LEMBRANÇA DE VIDAS PASSADAS PELO ENCONTRO COM UMA PESSOA
LEMBRANÇA DE VIDAS PASSADAS PELO ENCONTRO COM UMA PESSOA
O encontro com determinadas pessoas que convivemos em vidas passadas pode ser igualmente um fator desencadeante para a emergência de muitas recordações de vidas passadas. Esse encontro é, na realidade, um reencontro, que pode ter ocorrido não apenas em uma, mas em muitas vidas passadas.
Quando duas almas passaram várias encarnações juntas, elas podem trazer uma bagagem positiva e negativa de lembranças. Quando ocorre esse encontro, uma torrente forte de emoções, sensações e pensamentos frequentemente vem à tona, causando impressões bem intensas.
Algumas vezes esse reencontro pode gerar até certa confusão e angústia nas pessoas, além de algumas somatizações físicas. Por outro lado, o famoso “amor à primeira vista” é, sem dúvida, um reconhecimento de alguém de amamos muito em vidas passadas. O amor não surgiu ali, naquele momento, ele é reaceso após o reencontro de dois espíritos que já se amavam mesmo antes do contato físico.
Assim que nosso olhar bate com a outra pessoa, a familiaridade e as afinidades são fortemente sentidas. No momento em que a pessoa começa a enxergar além da aparência imediata, há um encontro de almas que se conhecem desde milênios passados.
Além do amor à primeira vista, há também a chamada “antipatia gratuita”. Pessoas que mal se conhecem e já sentem uma forte repulsa uma pela outra. Os sentimentos mais densos podem irromper. Pessoas que tiveram rixas, disputas e conflitos no passado podem se reencontrar e isso gerar uma ebulição de toda a carga de várias experiências passadas. Esse contato pode trazer à consciência memórias claras ou mesmo memórias obscuras, apenas como sensações não identificadas.
Uma pessoa pode conhecer a outra e, por exemplo, sentir um medo inexplicável; um sentimento de reverência; uma angústia ou aversão inexplicadas. Pode existir uma impressão considerável de que já conhecemos aquela pessoa há muito tempo; há muitos milênios ou mesmo há muitas eras.
Autor: Hugo Lapa