sexta-feira, 29 de abril de 2022

Uma Elucidação Excepcional da Formação da Cabala e uma Advertência aos Nossos Irmãos de Fé, quanto a Separação e Origem dos Cultos a Deus. ( Parte 2º de 4 partes) Entre os Israelitas de 1.500 a 1.600 a.C. que se distinguiam nas 10 tribos judias, esta Cabala foi ensinada entre eles por Moisés

 Uma Elucidação Excepcional da Formação da Cabala e uma Advertência aos Nossos Irmãos de Fé, quanto a Separação e Origem dos Cultos a Deus.

( Parte 2º de 4 partes)
Entre os Israelitas de 1.500 a 1.600 a.C. que se distinguiam nas 10 tribos judias, esta Cabala foi ensinada entre eles por Moisés


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Uma Elucidação Excepcional da Formação da Cabala e uma Advertência aos Nossos Irmãos de Fé, quanto a Separação e Origem dos Cultos a Deus.
( Parte 2º de 4 partes)

Entre os Israelitas de 1.500 a 1.600 a.C. que se distinguiam nas 10 tribos judias, esta Cabala foi ensinada entre eles por Moisés, que aprendeu nos Templos de Yo-Ka-Bed ou Ísis, no Egito, depois com a dispersão dessas 10 tribos esse conhecimento acabou sendo misturado com os ensinamentos alterados da Ordem Yônica e acabaram se confundindo, depois, há uns 600 anos a.C., Daniel e Esdras tentaram recompor esta Cabala, mas já originária dos Caldeus, assim é que surgiu a chamada e reconhecida como a Qabalah Hebraica ou Judaica, dita mesmo como a Kabala, essa que veio para o Ocidente, muito alterada e mais confusa ainda, do que dela transparece nas denominadas de Clavículas de Salomão, também, conforme interpretaram e traduziram do que Moisés deixou escrito e formaram o seu Pentateuco, é preciso adivinhar ou analisá-lo com profunda visão esotérica.

Essa Primeira Síntese confirmava desde suas origens uma só Revelação, uma só Lei, uma só Regra, uma só Religião, num só conceito puro da Deidade, num só Sistema de Conhecimentos e suas aplicações nos ritos e seu relacionamento correto com as forças da natureza; porém, tudo isso sofreu profundas alterações depois do Cisma de Erxu, houve uma inversão de valores vibratórios sonométricos nos termos sagrados originais e daí por diante foi tudo cada vez mais se alterando e deturpando até nossos dias, o culpado por essa inversão de valores, na inversão teológica dos Termos Sagrados, foi Krishna.

Krishna ou melhor Kricna, o primeiro desse nome, cognominado, o Negro e também considerado na Filosofia Oriental como a Oitava Encarnação de Vishnu pontificava há 3.200 anos a.C. quando, pressionado pela política religiosa e imperante na dita Ordem Yônica, concordou nessa inversão e alterações de valores, foi ele, Krishna, o criador do Princípio Trinitário, com Brahma, Vishnu e Shiva, antes disso, não existia esse conceito trinitário, a regra era o princípio Binário, daí é que as religiões de quase todos os povos começaram a criar o seu princípio trinitário também, inclusive a do Pai, do Filho e do Espírito Santo, foi no ciclo de Rama e no Império de Krishna que se consolidou a classificação do povo indiano em quatro castas: os Brâmanes sacerdotes, os Kshátrias guerreiros, os Vaicias comerciantes e os Sudras servos; abaixo das castas, os Párias, esses, verdadeiros trapos humanos, evidentemente, Krishna estava entre os ancestrais dos Midianitas o povo de Midiã, a gente de Jetro, disso tudo, dessa Kabala ou Tradição do Saber, com o transcorrer dos séculos foram surgindo algumas revelações, certos conhecimentos e conceitos, certas verdades que passaram para o Ocidente isto é, voltaram com a denominação de Ciências Ocultas, porém bastante rotas ou esfarrapadas.

Essas tão citadas Ciências também foram ensinadas e praticadas pelos povos de raça negra, mas, de onde verdadeiramente vieram os negros?

Segundo inúmeros etnólogos, antropólogos e pesquisadores, o berço dos principais troncos raciais negros foi a Ásia, dali, houve vários desmembramentos raciais, que se dirigiram para o continente africano e se fixaram, de princípio, em certas regiões do Sul.

Diz Herbert Wendt, Tudo começou em Babel.
De onde vêm os negros?

A resposta não poderá ser encontrada nos maiores e melhores livros antropológicos e etnográficos; quando muito poderão ser encontradas hipóteses, suposições, indícios discutíveis, já sabemos que povos de pele preta existem na Ásia Meridional e na Oceania, caveiras com características negras já foram encontradas em muitos lugares do espaço indo-leste-asiático, os tasmanianos, raça negra primitiva, atingiram a Austrália do Sul, todos os indícios apontam a Ásia como berço da raça negra, é possível que um ramo da humanidade sul-asiática, que possui pele escura, tenha desenvolvido características que hoje chamamos de negroides, uma forma humana, portanto, que talvez tivesse tido o aspecto da infeliz sobrevivente da raça tasmaniana, Lala Rookh, enquanto viveram na Ásia, os povos de pele escura desenvolveram civilizações semelhantes às dos povos de pele clara, etc. etc. etc...

Então, de certa forma, a raça negra já dominou o mundo, dominava desde quando atingiu seu apogeu e estendia seu poderio até certas regiões da Europa, a qual vivia incursionando pelo Mediterrâneo, fazendo prisioneiros de raça branca, como seus escravos.

Esses povos de raça negra se tornaram tão perigosos e cruéis nestas ditas incursões que já de 8.600 anos a.C., um pouco antes mesmo, houve uma aliança entre dois grandes chefes guerreiros e Altos Sacerdotes Celtas para repeli-los, e o fizeram, eles foram o mesmo Rama e outro do nome Thor.

Mas, em quais regiões da Ásia a raça negra foi mais forte e sua cultura tinha atingido níveis mais elevados?

Ela ocupava construções ciclópicas no Alto Egito dominava esse povo egípcio e ali tinha até estabelecido suas colônias, essa raça já tinha um sacerdócio altamente qualificado que vivia nos seus Templos às margens do Alto Nilo, muitos historiadores dizem que a raça negra era possuidora de uma ciência esotérica, a qual denominaram Sabeísmo.

Entretanto, quando Rama e Thor os repeliram da Europa, logo após Rama encetou sua marcha de conquista pelo continente africano, dominando ramos da raça negra já ali estabelecidos e impondo suas leis, tanto é que ficou conhecido como Gian-Cid ou Djem-Cid.

Após esse evento, Rama se dirigiu para as terras da Índia Oriental onde tornou a atacá-los e dominá-los.

Patriarcas da raça negra ainda tinham guardados Mistérios dessa antiga ciência dos Magos, pelo menos até o ano de 1.500 a.C. quando Jetro, Jethro ou Rouel, sábio Sacerdote da Raça Negra de Mediã, os medianitas ou madianitas da época, recebeu Moisés para iniciá-lo nestes mistérios, se tornando até seu sogro, tendo lhe dado sua filha Séfora, como esposa.

Espero ter evidenciado para vocês, com este estudo, que altos Sacerdotes da Raça Negra também foram possuidores da Síntese Primitiva, quer se denominassem Babalawôs, Babalorisás, Ojés, Tatas etc., e que dessem a esses conhecimentos os termos próprios de sua língua, a dos Yorubanos ou Nagô, no caso, os que estamos particularizando para entrarmos com essa advertência fraterna.

E, ainda, mais a título de comprovação de origens, façamos nossas as palavras do pesquisador e escritor Sr. Cavalcante Bandeira, “O Que é a Umbanda”, “Historicamente é sabido que os bantos, dos quais os angolanos descendem, derivam de negros que se deslocaram do Egito no Alto Nilo, os quais, em séculos de invasões, ocuparam as regiões do centro e sul africanos, dominando as tribos locais”.

E assim, vamos para o ponto nevrálgico dessa advertência fraterna, na certeza de que causará reações, impactos e até o ranger de dentes, Mas Cuidado! Estamos sendo mandado, a ordem veio de Cima.

No profundo conceito filosófico, metafísico e místico da Iniciação Nagô, o Babalawô admitia e ensinava que os mistérios da vida de uma pessoa estavam condicionados em 2 níveis ou 2 planos, o primeiro era o Orun, o mesmo que o Além, o Espaço Infinito e, dentro dele existia o Mundo Astral Superior do nosso Universo, onde Divindades podiam habitar.

A essas Divindades denominaram Orixás, os Genitores Divinos dos Espíritos, de vez que presidiam seus destinos, quer na condição de encarnados, quer na condição de desencarnados, já nos seus duplos, ou seja, um corpo-astral, os chamados perispíritos kardecistas.

Os Orisás, Orixás, naturalmente, eram os donos da cabeça, Ori, no sentido espiritual, cármico ou de seu Destino e que também comandavam Forças Cósmicas elementais, formativas dos organismos astrais ou etéricos e físicos, dos planetas, Orisignifica cabeça, luz, e Sá ou Xá, significa Senhor, Dono, então termos, Senhor da luz ou Dono da Cabeça, para designar o Espaço, o Cosmos que englobava tudo que tem existência natural e sobrenatural, diziam como o Ará-Orun.

E para esses Orisás Genitores dos Espíritos não se podia sacrificar animais de espécie alguma e muito menos a oferta de sangue, nada de matéria, era vedado, era Lei, só podiam ser venerados pela Oração, pela Louvação, pelos Cânticos Sagrados, pela Dança e pelo toque dos atabaques ritualísticos e pelas vestimentas, também rituais, a fim de caracterizar para os de fora, para o público crente aquele Orisá a quem o iniciado tinha se devotado, quer fosse um Babalawô, um Babalorisá, quer fosse um Ojé, quer fosse uma Yalorixá, Yaôs etc, enfim, a Divindade a quem um iniciado estava submisso.

No segundo Nível ou Plano do Mistério da Vida, estava o Ayé, que é o mundo físico, incluindo o humano, de estreita ligação com o Orun inferior, ou do Astral mais direto, esse em que nos movemos, respiramos etc., extensivo aos mares, aos rios, às cachoeiras, às matas, às pedras e à terra, por isso é denominado também Ará-Ayé, essa designação genérica de Ará-Orun, é pela crença de que nele também se encontram os Orisás Ancestres ou Ancestrais de alta categoria ou luz espiritual.

Deram também aos Orisás o nome de Irunmalés, obedecendo a duas distinções, os lrunmalés, Orisás Divinos, e os lrunmalés Ancestres ou Ancestrais, aqueles que foram Eguns, porque passaram pela vida terrena, da carne, Pertenciam a categorias diferentes, os Orixás estão especialmente associados à estrutura da Natureza do Cosmos; os Ancestres, à estrutura da Sociedade.

Veja o trabalho da Dra. Juana Elbein dos Santos. Uma tese que apresentou na Soborne, achei nesse livro, “Os Nagôs e a Morte”, de confronto com outros autores estrangeiros, um sentido mais puro e até entrando em partes internas da iniciação Nagô, especialmente no que pôde assimilar no Ilê Opon Afonjá, de Senhora, da Bahia.

Aos lrunmalés, Orixás, também dividiram em duas grandes categorias, a dos Orixás-Funfun ou Imalés, como sendo os da direita, isto é, da linha do eterno masculino e designavam como os 400 da direita e mais I, que era o Orisá Exu, ao Orixá dessa linha a quem se estava submisso ou devotado, chamavam de Babá-mi, meu pai o ancestral divino, E aos lrunmalés da esquerda denominavam os ebora, que representavam o Eterno Feminino, em número de 200, a esse lrunmalé Orixá da esquerda, ao qual o iniciado estava submisso, pelo seu Ori cabeça, chamavam de Iyá-Mi minha mãe, o ancestral divino.

O Culto aos Orixás Divinos era completamente separado dos outros Cultos e só podiam cultuá-los no terreiro Elesé-Orisá.
O Culto aos Orixás Ancestrais era feito em local separado, nos terreiros e tem a denominação de Lesé-Egun, e ainda a separação entre os eguns masculinos e femininos era tão severa, que até para os Altos sacerdotes e para as Altas Sacerdotisas, falecidos, havia rigorosa separação, e com assentos especiais e distintos.

E para não entrarmos num sem-número de detalhes, dada a complexidade dos ritos e dos conceitos, acrescentaremos que Olorun ou Olodunmaré, é a Entidade Suprema, Dono de todo o Cosmos; porém outorga Poderes a Obatalá ou Orinxalá, para criar os Seres e comandar o lado dos Orixás que particularizam o poder genitor masculino, e Oduduwá ou Odua, é quem detém o poder genitor feminino, do lado esquerdo. Odua também pode delegar poderes a Yemanjá para tudo.