quinta-feira, 28 de abril de 2022

A Umbanda (Parte 8º de 13 partes) Umbanda Universal e Mater O caráter de “Conhecimento, Revelação e Tradição”, assegura à “Umbanda” sua “Universalidade” nos diversos matrizes da “Filosofia, Ciência e Religião”:

 A Umbanda

(Parte 8º de 13 partes)
Umbanda Universal e Mater
O caráter de “Conhecimento, Revelação e Tradição”, assegura à “Umbanda” sua “Universalidade” nos diversos matrizes da “Filosofia, Ciência e Religião”:


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A Umbanda
(Parte 8º de 13 partes)

Umbanda Universal e Mater
O caráter de “Conhecimento, Revelação e Tradição”, assegura à “Umbanda” sua “Universalidade” nos diversos matrizes da “Filosofia, Ciência e Religião”:
É o que se conclui, por dedução do que nos conta a sua origem.
É a “Mater Filosofia-Ciência-Religião” una em seu trino aspecto básico, fonte primitiva de “Quando o Mundo não era Mundo”, de onde brotam, através dos tempos, os atuais “Conceitos Universais”.

Umbanda no Brasil:
Embora a Umbanda seja universal, a sua exteriorização vária com o povo que a prática.
Já no tempo histórico, em nosso “Arabutã” (Brasil), existe uma forma de Umbanda que iniciou em “13 de Maio de 1500”, com a primeira missa rezada pelo Frei Henrique de Coimbra. Assim, reporto-me porque foi o ponto inicial, quem sabe, da assimilação litúrgica pelos nativos, por imitação e por mímica, sem conhecer o significado oculto do “Gesto” ante o altar e a cruz..
Habitava, por essa época, a nossa terra, o seu dono, por posse e assentamento, o “aborígine brasileiro”, os “brasis”. Chega o branco ao Continente Sul-Americano, ávido de riqueza e de retorno a sua Pátria, mas termina se fixando no novo “Habitat”, mesclando seu culto religioso com os do ameríndio.

Por escravidão, aportou às plagas brasileiras, o Negro, proveniente dos mais variados rincões africanos e, aqui, mistura seus ritos, que já não eram puros na origem (África), com os do “Índio brasileiro” e o homem importado.
Com três raças em contato, com três culturas se beirando, era fatal a troca, o sincretismo, e foi o que aconteceu lá pelos idos das primeiras colonizações pelas sucessivas levas de Negros.

Os vários cultos africanos se “amalgamaram” a princípio, entre si, e depois com as religiões brancas :
Catolicismo e espiritismo. (nota de Ocipalede: amalgaram-se também, com a do ameríndio-cabôclo). De modo que temos, em ordem crescente de sincretismo :
l) Jèje-Nagò (nota de Ocipalede: ambos de origem Sudanês).
2) Jèje-Nagò-Muçulmi ( nota de Ocipalede: Negro de cultura Árabe).
3) Jèje-Nagò-Bântu ( nota de Ocipalede : outro grupo lingüístico e pobre em rituais).
4) Jèje-Nagò-Muçulmi-Bântu;
5) Jèje-Nagò-Muçulmi-Bântu-Ameríndio;
6) Jèje-Nagò-Muçulmi-Bântu-Ameríndio-Espírita;
7) Jèje-Nagò-Muçulmi-Bântu-Ameríndio-Espírita-Católico.

O sincretismo continuou, estendendo-se por todo o País.

Outras correntes de pensamentos chegaram, como a Teosofia, o Protestantismo e o Rosacrucianismo, para enriquecer o manancial de conhecimento litúrgico da Umbanda Brasileira, por assim, chamar, pois de fato, a não ser didaticamente, não há distinção da Umbanda Universal, já que a “Umbanda e Una”, sendo, apenas polimórfica.

Não há dúvida de que “Ela é Sincrética; faceta brasileira, com “nada de seu”, porém, por sua origem “Universal e Mater”, “tudo” lhe pertence, como até o próprio nome, que de fato lhe é exclusivo.

A Umbanda, atualmente, já superou a fase de “recolhimento”, isto é, superou a fase sincrética, a fase involutiva, com retorno à processos, por vezes arcaicos, calcados em rituais bárbaros, sem fundamento “Esotérico”que se perdeu no “Tempo”. O fato geral: “perde-se o “ensinamento e fica-se com o ritual”. ( Hoje, em pleno século XXI, vejo como grande inimigo da Umbanda, a essa coisa que estão criando, como, um novo culto em substituição da Umbanda, que é para Entidade Èsú, outorgando-lhe poderes indevidos, como sendo, superior, igual aos demais, Caboclos Òrìsàs.).
Despontando a aurora do conhecimento esotérico no meio umbandista, a “alfa da evolução”, nos indicando a senda do ecletismo, requer, ao trilha-la, por eliminação, por expurgo e por substituição, as formas menos espiritualizadas pela “estabilidade”espiralada da evolução que é a “própria Umbanda” no ecletismo da revelação e da seleção, na aquisição de conhecimentos filosóficos e científicos. Eis, pois, a meta da Umbanda no Brasil : “O ecletismo universal evolutivo”.

Fundamentos da Umbanda ( A Lei)
Introdução:
A mediunidade e a filantropia são atributos individuais, intrínsecos do “Homem” e independentes das correntes de pensamentos a que pertença.
As vestes brancas, em reuniões espirituais, são usadas através dos tempos.
Frequentar reuniões umbandistas, qualquer pessoa poderá fazer, levada por inúmeros motivos, tais como, a curiosidade ou a necessidade de bálsamo para sofrimentos físicos ou Morais, etc...

Alguns fazem como certos prosélitos de outros cultos, e a exemplo, citamos Católicos que dizem: “sou Católico mas não aceito a confissão nem comunhão”. Estes, certamente não são Católicos. O Católico é aquele que segue os mandamentos de Moisés, chamados “Mandamentos de Deus e os Mandamentos da Igreja Católica Apostólica Romana”.

Exercer, portanto, a mediunidade e a caridade, frequentar reuniões umbandistas, usar vestes brancas e ter restrições aos “Fundamentos da Umbanda”, não é ser “umbandista”. E sim, quem poderia afirmar, simpatizante. Porque, umbandista consciente, é aquele que aceita os “Fundamentos” emanados dos básicos aspectos:

“Filosófico, Científico e Religioso da Umbanda”.

Só assim têm sentido a frase:

“Sou Umbandista”, “Sou da Lei”.

A Umbanda fundamenta-se:

“Una, trina e Septenariamente”.
“Fundamento Uno” – A Umbanda possui um único fundamento, que é a sua Lex, aquela Causa é o Próprio Efeito, Deus-Olorun, Aei de Deus, A Lei da Umbanda.
“Fundamento Trino” – É o seu fundamento básico, a Lei do Uno, desdobra-se em três complementares, que em linguagem hermética são:

'Arquetipo-Macrocosmo-Microcosmo". “

Obs.: Para serdes um “iniciado”, tendes de conhecer a Deus, a Natureza e o Homem”.
De Deus são os “Principios”.
Da Natureza são os “Fatos”.
Do Homem são as “Leis”.

Conseqüentemente, a Umbanda fundamenta-se trinamente:

Em Deus, o “Arquétipo”.
Na Natureza, o “Macrocosmo”.
No Homem, o “Microcosmo”.

“Fundamento Septenário”- O septenário é o número universal por encerrar os demais. Sete são os Fundamentos da Umbanda. Sete é a soma do Ternário com Quaternário. E isto, quer significar: a soma dos Princípios, dos Fatos e das Leis: Assim a Umbanda se fundamenta:
1) Na existência de Deus;
2) Na pluralidade dos Mundos;
3) Na pluralidade dos corpos do homem e a existência do espírito;
4) Na pluralidade das Entidades Espirituais;
5) Nas linhas de Umbanda;
6) Na evolução da forma e do Espírito:
7) Na ética entre os entes.