domingo, 31 de outubro de 2021

A AÇÃO PROTETIVA DOS MENTORES ESPIRITUAIS JUNTO AOS SEUS TUTELADOS

 

 A AÇÃO PROTETIVA DOS MENTORES ESPIRITUAIS JUNTO AOS SEUS TUTELADOS


Pode ser uma imagem de 1 pessoaRepetimos: A Terra é uma escola de educação espiritual, sob a visão amiga e benfeitora dos espíritos protetores. No entanto, os irmãos das sombras, desejosos de subverter a ordem de ascensão angélica e dominar o mundo material, procuram dificultar a ação dos guias e os obrigam a empregar todos os recursos possíveis para não deixarem os seus pupilos cair sob a “tentação” dos maus e os manter atentos às lições proveitosas da escola carnal.
Sem dúvida, o espírito deve colher no presente, pela Lei de Causa e Efeito, os efeitos bons ou maus correspondentes às causas que semeou no passado pelo uso do livre arbítrio. A Lei do Carma, então, que é Lei de retificação espiritual, de ordem e disciplina cósmica uma espécie de contabilidade que apura o “deve” e o “haver” do espírito no presente situa cada alma no cenário próprio ou nas condições que lhe correspondem exatamente em vista do bem ou do mal que haja praticado, mas deixa-lhe a liberdade de reajustar-se à nova situação ou piorá-la.
Aquele que abusou da fortuna, no passado, é evidente que há de nascer e viver pobre na vida futura, a fim de aprender a valorizar a situação de quem é pobre; no entanto, gozando do seu livre arbítrio, em vez de resignar-se à prova retificadora da pobreza, poderá tornar-se um mendigo solerte ou um indivíduo que viva de furtos vulgares, um estelionatário ou mesmo uma criatura desonestíssima e revoltada contra a sua situação cármica.
É evidente que a Lei do Carma, neste caso, apenas leva o indivíduo à pobreza, mas o livre arbítrio da criatura pode aumentar o efeito retificador e levá-la a práticas ainda mais perniciosas e gravosas para o seu futuro. Quantas vezes, e para o próprio bem da criatura, o seu guia espiritual intervém dificultando-lhe ainda mais a vida ou enfermando a constantemente, para evitar-lhe a materialização dos pensamentos perigosos de revolta ou descaso para com a vida espiritual! Muitas criaturas evitaram a agravação de suas situações cármicas na Terra, com prejuízos para esta e para as vidas futuras, porque seus protetores conseguiram algemá-las definitivamente a um leito de dor, ou privaram-nas dos meios econômicos que lhes permitiriam levar avante empreitadas perigosas para a sua integridade espiritual.

RAMATÍS - FISIOLOGIA DA ALMA
MÉDIUM: HERCÍLIO MAES

POR QUE EXU FAZ "PAR" COM OS ORIXÁS?

 

 POR QUE EXU FAZ "PAR" COM OS ORIXÁS?


Pode ser uma imagem de 1 pessoaPERGUNTA: - Por que exu faz "par" com os orixás? Podeis nos dar um exemplo planetário de espíritos que atuam na vibração de exu?

RAMATÍS: - São muitos os espíritos que trabalham nas vibrações de exu, nas várias dimensões cósmicas. No Universo, tudo é energia, e na umbanda não é diferente: tudo se transforma para o equilíbrio, gerando harmonia. Por isso, precisais entender as correspondências vibracionais dos quatro elementos planetários: ar, terra, fogo e água, relacionando-os com cada um dos orixás, regentes maiores das energias cósmicas, aprofundando a compreensão da magia específica de cada exu.
Eles atuam, segundo determinadas peculiaridades, nos sítios vibracionais da natureza, fazendo par com os orixás, pois o eletromagnetismo do orbe é dual: positivo e negativo.
O Uno, o Eterno, o Incriado, Zambi, Olurum (um mesmo nome que representa a Unidade Cósmica) é "energia" e precisa se rebaixar para chegar aos planos vibratórios mais densos, onde estais agora.
O Uno é dividido, tornando-se dual, tendo duas polaridades, onde existe a forma, o Universo manifestado na matéria, interpenetrado com o fluido cósmico universal. Um exemplo de exu entidade, que tem para os zelosos das doutrinas puras um nome polêmico, pode ser citado: os denominados exus do lodo. Energicamente, os espíritos comprometidos com o tipo de trabalho que chancela esse nome atuam entre dois elementos planetários: terra e água. Se misturardes um pouco de terra com água, tereis a lama, o lodo.
Essas entidades agem segundo o princípio universal de que semelhante "cura" semelhante: transmutam miasmas, vibriões etéricos, larvas astrais, formas-pensamento pegajosos, pútridos, viscosos e lamacentos, entre outras egrégoras "pesadas" de bruxarias e feitiçarias do baixo Astral que se formam nos campos psíquicos (auras) de cada consulente, em suas residências e seus locais de trabalho, desintegrando verdadeiros lodaçais energéticos, remetendo-os a locais da natureza do orbe que entrecruzam vibratoriamente a terra e a água: beira de rios e lagos, encostas de açudes, entre outros locais que têm lama e lodo. Nesses casos, entrecruzam-se nas demandas sob o comando de caboclos da falange de Ogum Iara. Podem também atuar próximo aos mares, à água salgada, agora sob o comando de caboclos da falange de Ogum Beira-Mar ou Ogum Sete Ondas. Por isso, o ato ritualístico em alguns terreiros de jogar um copo de água na terra (solo) para fixar a vibração magnética da entidade, no momento de sua manifestação mediúnica (elemento que serve de apoio para a imantação vibratória das energias peculiares à magia trabalhada).

RAMATÍS - A MISSÃO DA UMBANDA
NORBERTO PEIXOTO

"AS FORMAS PENSAMENTO CONSTRUÍDAS PELA POPULAÇÃO ENCARNADA E QUE SUSTENTAM AS CORRENTES MENTAIS DO PLANO ASTRAL INFERIOR"

 

 "AS FORMAS PENSAMENTO CONSTRUÍDAS PELA POPULAÇÃO ENCARNADA E QUE SUSTENTAM AS CORRENTES MENTAIS DO PLANO ASTRAL INFERIOR"


Nenhuma descrição de foto disponível.PERGUNTA - o que são as correntes astrais de pensamentos parasitas e como se dá a sintonia dos encarnados com essas emanações mentais?

RAMATÍS - As emanações mentais emitidas se aglutinam por similaridade. Quando várias mentes ressoam num mesmo diapasão, se constroem as formas-pensamentos grupais ou correntes mentais coletivas, muito usadas pelos magos de toda a história para interferirem intencionalmente nos planos etérico e astral.
A importância da disciplina mental, dos símbolos externos usados como pontos focais de apoio às visualizações grupais, para formarem essas imagens etéreo-astrais, são fundamentos indispensáveis dos iniciados no ocultismo e na magia. Podeis entender isso como uma manipulação energética, mas que não dispensa a forma para que a mente possa atuar, pois o universo sutil, abstrato, imponderável, não vos é acessível pela falta de capacidade perceptiva e de ideação sem o suporte no mundo concreto.
As formas-pensamentos construídas pela população encarnada e que sustentam as correntes mentais do plano astral inferior são espontâneas, desconexas, indisciplinadas e densas. Atraem-se por similaridade de frequência vibratória que as enfeixam numa mesma onda. Chegam ao ponto de adquirir vida própria, pela intensidade e amplitude gigantesca que atingem quando a coletividade encarnada de vossas metrópoles da crosta adormece embalada por interesses comuns de sexo, gula, dinheiro, vaidade e satisfações materialistas variadas. Atraem para o seu fluxo magnético, como se fosse correnteza de um rio tempestuoso que arrasta as toras de madeira, levas de semi-adormecidos anestesiados que se locupletarão no sensório em localidades do Umbral inferior que com eles sintonizam.
Muitos são"puxados"para os castelos medievais de prazer mantidos por organizações trevosas feudais que têm suas contrapartidas físicas nas casas noturnas, enfumaçadas boates e bares terrenos. Como se fossem bovinos em fileira adentrando o matadouro, aguardam o momento de serem "sacrificados" pelos capatazes - vassalos dos magos negros perdidos no passado.
Hipnotizados em espécie de transe, qual pássaro que não reage diante da serpente, são sugados em sua vitalidade que está potencializada pelo êxtase coletivo semiconsciente que alcançam nesses cenários lúgubres e concupiscentes. No entanto, como a sintonia se dá inicialmente pelo pensamento, que se manterá na densidade e "peso" específico do corpo astral, em faixa vibratória semelhante, podeis ir mudando gradativamente vossa casa mental, elevando vossa consciência e alterando vossos hábitos comportamentais, e consequentemente sutilizando vosso veículo astral.
A elevação não significa mudança de lugar no espaço como entendeis, mas transferência do foco de consciência, das coisas ligadas ao sensório do ego inferior, para as concepções espirituais dentro das leis de causalidade cósmica, que equilibram e harmonizam. É como se fôsseis vos tomando refratários às vibrações de uma ordem de baixos fenômenos ocultos que vos cercam, sintonizando as de categoria mais elevada.
É necessário que essa reforma se concretize em vosso universo íntimo, para explorardes com segurança o imponderável ao plano físico, mas que vos cerca como se fosse unha à carne.

RAMATÍS - JARDIM DOS ORIXÁS
MÉDIUM: NORBERTO PEIXOTO

OS MÉDIUNS DE CURA E OS CURANDEIROS ANÍMICOS

 

 OS MÉDIUNS DE CURA E OS CURANDEIROS ANÍMICOS


Nenhuma descrição de foto disponível.PERGUNTA: E que dizeis do curandeirismo que infesta o interior do país, onde pontificam criaturas completamente ignorantes dos preceitos mais elementares de medicina e de higiene e que, no entanto, conseguem promover curas impressionantes?

RAMATÍS: Não condenamos a preta velha, benzedeira, a mulher do "responso", o homem das "simpatias" ou o caboclo analfabeto que, no meio do sertão, produzem benefícios receitando infusões de ervas, xaropes de raízes, emplastros ou pomadas "cura-tudo". Eles também podem ser médiuns autênticos, embora servindo noutras faixas vibratórias mais primitivas; e, pela vontade do Alto, socorrer as criaturas menos felizes, moradoras em lugares ermos, sem qualquer assistência médica. Seria absurdo exigirem-se desses curandeiros inocentes conhecimentos acadêmicos ou profilaxia rigorosa no seu modo de socorrer o próximo, pois é evidente que eles já fazem o melhor que podem dentro do pouco que sabem.
No entanto, os médiuns autênticos e ligados à seara da Codificação Espírita superam os aventureiros ou curandeiros anímicos, porque estes não possuem a faculdade mediúnica, enquanto os primeiros progridem no exercício positivo e incomum, impondo-se ao respeito público pelo desinteresse de proventos materiais. Alguns pseudomédiuns exploram o curandeirismo lucrativo à guisa de magnetismo, mas não tardam a trair-se no seu mistifório censurável, pela falta de assistência benfeitora, que não pactua com a venalidade. de socorrer o próximo, pois é evidente que eles já fazem o melhor que podem dentro do pouco que sabem.

Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

OS PRINCIPAIS "ADUBOS" PARA A MAGIA NEGRA

 

 OS PRINCIPAIS "ADUBOS" PARA A MAGIA NEGRA


Nenhuma descrição de foto disponível.Os principais "adubos" para a magia negra e as obsessões estão no sexo, nos vícios e na vaidade. As perversões de um modo geral estão relacionadas com ressonâncias de vidas passadas, em que os atos selvagens, obscenos e violentos criaram vínculos entre as criaturas envolvidas, que vão requerer várias encarnações para se desfazer.
A troca sexual sem amor inflige ao sistema nervoso um desperdício de energia que não é compensado pelo retorno, do parceiro, de uma "porção" proporcional à doada. Ocorrendo um bloqueio à união das auras, e não havendo a integração entre os chacras e os corpos superiores, inexiste o fluxo energético positivo, gerado pelo sentimento amoroso, a esses veículos sutis. Fluem pelos corpos etéricos fluidos animados pelas sensações inferiores, animalizadas, estéreis, causando um êxtase anestésico sensório, mas rapidamente se instalará a vontade de novo conluio entre homem e mulher, sempre fugaz, diante do carrasco do apelo carnal nunca realizado. Ademais, as energias concentradas no duplo etérico, decorrentes do ato mecânico, do gozo animalesco desprovido de sentimentos elevados, não se dissolvem facilmente, obliterando esse mediador vibratório, que liga os corpos físico e astral, para o envio de expressões mais sensíveis do psiquismo à consciência em vigília, como a intuição e a lembrança das saídas do corpo físico. Aliado a esse fato, o sexólatra é torturado continuamente pelo seu próprio potencial anímico desequilibrado, num quadro mórbido persistente de auto-obsessão, com pensamentos parasitas recorrentes.
Os encontros sensuais são precedidos de grande ansiedade e acompanhados de fantasias, criando formas de pensamento densas e pegajosas que podem vir a ser aproveitadas pelas potências maléficas invisíveis do Espaço que as manipulam, dirigindo-as, fortificadas, para as finalidades mais vis. São os artificiais do sexo, que servem para os que entram em contato com eles terem sua sensualidade aumentada repentinamente. Tal situação se instala pelos laços de sintonia do passado que estão no inconsciente, abrindo a brecha necessária para se fixar as obsessões e os trabalhos de magia negra no amplo campo das energias do sexo humano.

RAMATÍS - "VOZES DE ARUANDA"
MÉDIUM: NORBERTO PEIXOTO

QUEM ÉS, OH ELEGBARA!?

 

 QUEM ÉS, OH ELEGBARA!?


Pode ser uma imagem de 1 pessoaQue com teu falo em riste deixava estupefatos os zelosos sacerdotes do clero católico.
Só pode ser o demônio infiltrado nestas tribos primitivas que habitam o solo árido da África, gritavam os inquisidores zelosos.
Negros sem alma, que só pensam em se reproduzir, em ofertar para a fertilidade da lavoura, levem-nos para o Brasil e vendam-nos como escravos que lá aprenderão as verdades dos "céus".
Cá chegando, quem és, Exu, "orixá" amaldiçoado pela dualidade judaico-católica, que não pôde ser sincretizado com os "santos" santificados pelos papas infalíveis...
Quem és, Exu, que os homens da Terra determinam que não é santo e por isto é venerado escondido no escuro das senzalas e seus assentamentos ficam enterrados em locais secretos?
Quem és, Exu, que o vento da liberdade que aboliu a escravidão "enxotou" para as periferias da capital de antanho?
Quem és, Exu, que o inconsciente do imaginário popular vestiu com capa vermelha, tridente, pé de bode, sorridente entre labaredas, que por alguns vinténs, farofa, galo preto, charuto e cachaça, atende os pedidos dos fidalgos da zona central que vêm até o morro em busca dos milagres que os santos não conseguem realizar?
Quem és, Exu, que continua sendo "despachado" para não incomodar o culto aos "orixás"?
Exu, é entidade? Então não entra dizem os ortodoxos que preconizam a pureza das nações.
"Aqui não tem lugar para egum...espírito de morto..."
Exu, fique na tronqueira. Médiuns umbandistas pensem nos caboclos e pretos velhos, não recebem estes Exus, admoestam certos iniciados chefes de terreiro. Eles são perigosos para os iniciantes.
Sim, estes iniciantes e iniciados que pelo desdobramento natural do espírito durante o sono físico vão direto para os braços do seu
quiumba – obsessor- de fé, e saem de mãos dadas para os antros de sexo, drogas, jogatinas e outras coisitas prazeirosas do umbral mais
inferior. Noutro dia, sonolentos e cansados do festim sensório, imputam a ressaca ao temível Exu.
Oh! Quantas ilusões!!!!!!
Afinal, que és tu, Exu?
Por que sois tão controverso?
Eu mesmo vos respondo*...
Iah, ah, ah, ah....
Não sou a Luz...
Pois a Luz cristalina, refulgente, só a de Zambi, Olorum, Incriado, Deus, seja lá que nome vocês dão...
Não sou a luz...Mas sou centelha que refulge. Logo sou espírito em evolução. Esta não é uma
peculiaridade nossa, só dos Exus, mas de todos os espíritos no infinito cosmo espiritual. Afirmo que não existe espírito evoluído,
como se fosse um produto acabado. Todos os espíritos, independente da forma, estão em eterna evolução, partindo do pressuposto que só existe um ser plenamente perfeito, um modelo de absoluta perfeição, o próprio Absoluto, Deus.
Assim, perante os "olhos" de Olurum, sou igual aos pretos velhos, caboclos, baianos, boiadeiros, ciganos, orientais...
As distinções preconceituosas ficam por conta de vocês.
Não sou a luz, mas tenho minha própria luminosidade, qual labareda de uma chama maior, assim como todos vós. Basta tirar as nódoas escuras do candeeiro que vos nublam o discernimento que podereis enxergá-la, lá dentro de vós, o que chameis de espírito.
Há algo que me distingue dos demais espíritos. É o fato de eu não estar na luz. Meu habitat é a escuridão. Os locais trevosos onde há sofrimento, escravidão, dominação coletiva, magismo negativo, castelos de poder alimentados pelo mediunismo na Terra que busca a satisfação imediata dos homens, doa a quem doer.
O que eu faço lá?
Eu, um Exu, entre tantos outros, levo a luz às trevas, qual cavaleiro com candeeiro em punho.
Dentro da lei universal de equilíbrio, eu abro e fecho, subo e desço, atuo na horizontal e na vertical, no leste o no oeste, atrás
e na frente, encima e embaixo, impondo sempre o equilíbrio às criaturas humanizadas neste planeta, encarnados e desencarnados aos milhões.
O Cosmo é movimento, nada está parado, nada é estático.
Eu sou movimento. Não sou as ondas do mar, mas eu as faço movimentar-se...Não sou as estrelas na abóbada celeste, mas meu movimento faz a sua luz chegar até as retinas humanas...Não sou o ar que perpassa as folhas, mas as suas moléculas e partículas atômicas são mantidas em coesão e movimentadas pela minha força....
Iah, ah, ah...
Este equilíbrio não se prende as vontades humanas e aos vossos julgamentos de pecado, certo ou errado, moral ou imoral. Eu atuo no contínuo temporal do espírito e naquilo que é necessário para a evolução, retificando o carma quando justo. Se tiverdes programado nesta encarnação serdes ricos, o será com axé de Exu. Se for o contrário, se em vida passada abusou da riqueza, explorou mão de obra, matou mineiros e estivadores de canaviais, estuprou escravas, é para o equilíbrio de vosso espírito serdes mendigo infértil. Nascerás em favela sentindo nas entranhas o efeito de retorno, com axé de vosso Exu que vos ama, assim como um elástico que é puxado esticando e depois volta à posição de repouso inicial, estarei atuando para que seja cumprida a Lei de Harmonia Universal, mesmo que "julgueis" isto uma crueldade.
Eu, Exu, vos compreendo.
Vós ainda não me compreendeis.
Eu sou livre, livre e feliz.
Vós sois preso, preso e infeliz no ciclo das reencarnações sucessivas.
Eu dou risada.
Iah, ah, ah, ah !!!!
Sabe por quê?
Porque eu sei que no dia que o Sol não mais existir, vosso planeta for mais um amontoado de rocha inerte vagando no cosmo, estaremos vivos, vivos, muito vivos, evoluindo, evoluindo, sempre evoluindo.
Assim como vim para a Terra como caravaneiro da Divina Luz há milhares de anos atrás, assim iremos todos para outro orbe quando este planeta "morrer".
Quando este dia chegar, vós estareis um pouco menos iludidos com as pueris verdades emanadas dos homens e seus frágeis julgamentos religiosos.
Eu, Exu, vou trabalhar arduamente para quando este dia chegar, vós estejais menos iludidos e quem sabe livre da prisão do escafandro de carne, assim como eu sou livre, livre, livre e feliz.
Iah, ah, ah, ah, ah.
*Exu Tiriri Rei da Encruzilhada

FONTE: http://www.triangulodafraternidade.com/search

PERGUNTA: Que dizeis sobre a lepra que, além de causar um sofrimento tão acerbo, ainda deforma suas vítimas?

 

 PERGUNTA: Que dizeis sobre a lepra que, além de causar um sofrimento tão acerbo, ainda deforma suas vítimas?


Nenhuma descrição de foto disponível.RAMATIS: A lepra provém quase sempre de uma grande drenação de venenos que baixam do perispírito. Isso tanto pode acontecer aos espíritos que tomaram a decisão espontânea de concentrar o mais possível os fluidos nocivos do seu perispírito, acelerando o expurgo violentamente para a carne, assim como também àqueles que, sendo portadores de toxinas psíquicas demasiadamente virulentas, quando as despejam para a matéria, embora o façam na menor dose possível, também produzem a estagnação fluídica apropriada para nutrir os bacilos de Hansen, que são os germes causadores da lepra.
O leproso, cuja situação pungente ainda mais se agrava pelo imperativo de isolar-se da família, é obrigado a uma vida de grande introspecção e dolorosas reflexões, tendo de reconhecer que nada mais lhe resta de esperança no trato com o mundo exterior. Então sublimase pela concentração de energias espirituais e pela catarse psíquica, que o ajuda a desagregar mais breve o veneno fluídico incrustado no perispírito, à semelhança da lente que conduz os raios solares para um mesmo ponto de convergência. O seu corpo torna-se um dos mais vigorosos condensadores vivos, absorvente das emanações deletérias do perispírito; é como um vasto mata-borrão que, depois de completamente embebido das toxinas do psiquismo doente, deve despejá-las no seio da terra, num admirável processo de enxugamento da alma contaminada.
Muitos leprosos pressentem subjetivamente que da sua situação trágica há de resultar excelente compensação para o espírito atribulado, motivo pelo qual são resignados e corajosos, embora sob um destino tão cruel. Os mais otimistas organizam movimentos sociais, recreativos e até desportivos; fundam jornais; cultivam seus pendores artísticos e culturais dos quais se viram privados no mundo exterior. E que no silêncio de suas almas a voz amiga e confortadora dos seus guias espirituais assiste-os continuamente, inspirando-os para cumprirem até o final a operação drenadora do conteúdo tóxico do tecido perispiritual, conforme lhes foi estabelecido no Espaço antes de encarnarem.

RAMATÍS - FISIOLOGIA DA ALMA
MÉDIUM: HERCÍLIO MAES
EDITORA DO CONHECIMENTO

sábado, 30 de outubro de 2021

O AMBIENTE MORAL DAS CIDADES INFERIORES.

 

 O AMBIENTE MORAL DAS CIDADES INFERIORES.


Nenhuma descrição de foto disponível.PERGUNTA: Poderíeis descrever-nos o ambiente moral das cidades que estiveram sob o domínio da Besta, como Babilônia, Sodoma, Gomorra e outras?

RAMATÍS: Essas e outras cidades destruídas pelo fogo vulcânico, pelos terremotos, ou purificadas de outro modo em seus ambientes contaminados, foram miniaturas bestiais do que serão os próximos acontecimentos gerais a se desenrolarem na Terra. Suas populações já haviam perdido o mínimo senso possível de moral; pairava sobre elas, continuamente, um convite para o sensualismo e o gosto pervertido. A inquietação sexual era constante, e raros eram os que podiam controlar a imaginação superexcitada e dominar as forças inferiores do instinto do animal em cio! Só aqueles que viviam consagrados ao intercâmbio com os valores espirituais do Alto é que podiam escapar ao rompimento dos laços morais da época.

As criaturas adivinhavam-se na busca das orgias demoníacas e perdiam o gosto pela vida laboriosa e honesta; as artes descambavam terrivelmente para o obsceno, e os seres repeliam todo e qualquer convite do sentimento de respeito, entregando-se completamente à promiscuidade sexual! Reproduziam psiquicamente, a figura tenebrosa da Besta que, qual um espírito-grupo, atuava em corpos sem donos, assumia o seu comando neuro-psíquico e instilava neles o veneno da perversão, quebrando os últimos elos de contato com o Alto! Milhares de criaturas se atrofiavam como que num só corpo instintivo, retardando a sua ascensão espiritual, para se deixarem conduzir docilmente pelo "centro psíquico bestial" que, sediado no astral inferior, impunha a todos uma só vontade desregrada. Nos anais do Espaço ainda se encontram as matrizes etéricas das configurações bestiais que o psiquismo desgovernado imprimiu na atmosfera astral dessas cidades extintas pelos terremotos ou sob o fogo purificador dos vulcões, que dissolveu a substância deletéria, evitando o perigo da aglutinação mórbida definitiva, no mecanismo etéreo e vital humano!

DO LIVRO: “MENSAGENS DO ASTAL” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.

OS EXILADOS DE SIRIUS

 

 OS EXILADOS DE SIRIUS


Nenhuma descrição de foto disponível.Não foram apenas capelinos os exilados que aportaram na Terra e atuaram intensamente no seu processo evolutivo. Sabemos hoje que houve migrações de outros orbes para cá.
Ramatís esclarece, a respeito:

“Estavam instaladas no orbe terrícola as condições básicas para a vinda, de outras constelações, de espíritos mais evoluídos, que trariam conhecimentos e acompanhariam emigrados exilados, que não tinham condições morais de permanecer naquelas instâncias mais evoluídas.
Chega, então, enorme agrupamento de espíritos emigrados, que se estabelecem e formam colônias no Astral da antiga Lemúria e da Atlântida.

EXILADOS DE CAPELA E DE SÍRIUS

Os lemurianos e os atlantes de pele vermelha não foram procedentes do satélite de Capela, da constelação do Cocheiro; vieram de um outro orbe, do sistema estelar de Sirius, em que o Sol é uma estrela de intenso amarelo-ouro, inigualável em sua beleza, num mesmo movimento espiritual de transmigração que trouxe os capelinos. Adoradores do Sol, irrepreensíveis magos e alquimistas, transmutavam os metais grosseiros em ouro.
Os capelinos, de cútis branca, tinham um estrela distante, de minguados raios solares como claridade das manhãs invernais, a iluminá-los. Não por acaso, semelhantes em evolução e em conhecimentos iniciáticos aos de pele vermelha. Esses migrados, impostos à força coercitiva animal de corpos rudes e primitivos, teriam que adaptar-se à vida selvagem, de condições climáticas inóspitas e perigosas da Terra de então.
Latentes, em sua memória astral, todos os conhecimentos e realizações adquiridos anteriormente, contribuiriam para a evolução dos espíritos hominais terrícolas. Por intercessão de espíritos superiores e amorosos, que os acompanharam nessa migração (1), e por deliberação dos engenheiros siderais, permitiu-se a formação dessa raça vermelha em vosso orbe.

(1) Sendo um deles o próprio Ramatís.

ORIGENS RACIAIS

Da amálgama dessas duas raças provenientes de outras paragens do Cosmo, enxotadas do Éden remoto, após os cataclismas que afundaram as civilizações lemuriana e atlante, obrigando-as à migração, constitui-se em solo brasileiro o tronco indígena Tupi, mais avermelhado, e de outro lado do oceano o tronco dos Árias, um misto dessas duas raças-mãe, cujos descendentes foram os celtas, os latinos e os gregos.
A sua pele avermelhada, que originalmente fazia parte da configuração perispiritual dos emigrados, se fez presente quando da reencarnação daqueles exilados. Desventuradamente, deixaram-se levar pela ambição desmesurada e pela magia negra, quando utilizaram todos os conhecimentos iniciáticos milenares gananciosamente, em proveito próprio e para o mal. Muitos espíritos daqueles antigos lemurianos e atlantes da raça vermelha, que eram exímios curadores, e que em vidas passadas foram alquimistas a serviço das organizações trevosas e dos magos negros e que muito manipularam os elementais da natureza, estão reecarnados e comprometidos com o desiderativo curativo dos semelhantes dos dois lados da vida”.

Ramatís/ Norberto Peixoto
Livro: "Chama Crística

OXALÁ É O ORIXÁ QUE COMANDA O POVO DO ORIENTE.

 

 OXALÁ É O ORIXÁ QUE COMANDA O POVO DO ORIENTE.


Pode ser uma imagem de 5 pessoasPERGUNTA: - O chamado povo do Oriente ou agrupamento do Oriente é comandado por qual orixá, e quais os seus propósitos?

VOVÓ MARIA CONGA: - Oxalá. São entidades que têm o firme propósito de cura, agindo em delicadas cirurgias astrais e nos corpos sutis dos consulentes encarnados e desencarnados estiolados pelos sofrimentos, após a sepultura. Assumem roupagens fluídicas relacionadas com encarnações no antigo Oriente: persas, chineses, hindus, egípcios, gregos, etíopes...
Realizam valiosa colaboração em situações que envolvem fortes cristalizações mentais de ocorrências pretéritas traumáticas, marcantes no inconsciente dos atendidos, que hoje afluem no psiquismo periférico ou consciente, causando mal-estar, disposições mórbidas e toda a sorte de somatizações deletérias nos encarnados e desencarnados.
A grosso modo, imaginem uma extensa exposição de quadros que representam uma existência milenar. Esses guias e mentores entram nessa galeria e vão até o quadro exposto em que está registrado o acontecimento fatídico desequilibrante. Permanece intocável a moldura e o número de quadros em exposição, mas em um, especificamente, trocam a tela em questão, alterando-lhe o cenário desventurado e doentio para um venturoso e saudável. Não é "pintada" uma nova experiência sem ela ter sido vivenciada. Quando há merecimento, vão até uma situação outrora vivida pelo espírito imortal, já que a memória é única num contínuo tempo, e a registram na galeria exposta para "ecoar" na vida presente do assistido, aliviando-o dos tormentos desequilibrantes do passado. Como dito por Ramatís anteriormente, "sendo a memória única no contínuo tempo da individualidade espiritual imortal, apagar estímulos de memória não significa destruir o quadro rememorativo da vivência pretérita, que continuará integrando a memória perene; somente não haverá rememoração na atual vida do encarnado, cessando as ressonâncias desequilibrantes".
Trata-se de um erro de interpretação que tem gerado muita controvérsia, ao que tentaremos dar maiores luzes, bem como ao trabalho dos pretos velhos e as ressonâncias de vidas passadas como fatores perturbadores na encarnação presente, no próximo capítulo.
Afirmamos que a maioria das entidades que atuam no agrupamento do Oriente também se apresenta como caboclos e pretos velhos nas demais atividades do mediunismo umbandista.

"EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL"
RAMATÍS e VOVÓ MARIA CONGA
NORBERTO PEIXOTO 

O EXÍLIO

 

 O EXÍLIO


Nenhuma descrição de foto disponível.PERGUNTA: Como poderão os terrícolas retificar-se no planeta inferior, se estarão no comando de corpos ainda mais primitivos e, conseqüentemente, viveiros de paixões brutais? É crível que, depois de fracassarem em organismos mais evoluídos, os espíritos terrícolas consigam a sua alforria espiritual em organismos inferiores? A convivência selvagem não há de despertá-los psiquicamente para os antigos desequilíbrios e desregramentos?

RAMATÍS: Realmente, a natureza passional do organismo do homem das cavernas há de predominar com mais vigor do que nos antigos corpos terrestres; o espírito do exilado há de sofrer maior assédio inferior, sob os estímulos hereditários e irrefreados do psiquismo passional do homem do sílex; no entanto, assim o determina a sabedoria da Lei e da Técnica Sideral, que bem sabe do êxito a ser conseguido, pois que apenas se repetem os mesmos acontecimentos, que em milhares ou bilhões de ocasiões têm sido empregados como recursos de retificação à rebeldia espiritual, nos mundos materiais e no astral junto à crosta. O exilado terrícola recebe o corpo na conformidade apenas de sua psicologia espiritual, e que corresponde à sua estultícia, desregramento e indiferença pelos bens superiores. Lembra o irresponsável e desastrado condutor de veículo, que se torna indigno da confiança do seu chefe ou patrão, e só merece ser colocado na direção de viaturas tão imperfeitas e desconfortáveis quanto a sua própria índole daninha no dirigir! A alma que arruína, deforma ou destrói o seu organismo físico no fogo das paixões violentas e destruidoras deve receber, pela lei de compensação, um corpo desconfortável e primitivo, em correspondência com a rudeza do seu péssimo comando. Deus seria imprudente ou pouco sábio se prodigalizasse organismos mais sadios e mais perfeitos às almas que só admitem a orgia destrutiva dos sentidos animais! Os espíritos que abusam da bênção reencarnatória em um corpo físico sadio e evoluído não só criam prejuízos para si, como afetam desde o trabalho dos técnicos responsáveis pela configuração etéreo-astral do molde da carne, até àqueles que intercedem pela reencarnação. E esses prejuízos ainda se estendem aos próprios pais, que se sentem subestimados no esforço de criar e educar o descendente que malbarata o vaso físico. O mau uso do corpo sacrifica laboriosa equipe de trabalhadores, que operam para o bom êxito da reencarnação, seja qual for a retificação cármica, assim como o malfeitor espiritual, que zomba do privilégio abençoado no "direito de nascer", sobre outros milhares de espíritos preteridos na descida.

DO LIVRO: “MENSAGENS DO ASTRAL” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.