MAGOS NEGROS E DRAGÕES DO ASTRAL
MAGOS NEGROS
Na verdade, os magos atuam no planeta desde épocas imemoriais.
Sua atuação foi mais intensa no momento histórico da Atlântida e da Lemúria, e muitos deles passaram a operar nos bastidores da história das civilizações humanas.
Considerando que não desejavam de modo algum que a mensagem do Cristo viesse ao encontro dos povos da Terra, tudo fizeram para impedir o desenvolvimento e a difusão da ideia cristã.
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A Atlântida e a Lemúria, continentes cuja história ainda não é reconhecida pelos intelectuais da Terra, mas estudada através dos registros mantidos no mundo espiritual, constituem o berço dos magos.
Esse território perdido recebeu os exilados de outros orbes, espíritos detentores de grande bagagem científica e notável domínio mental sobre as forças da natureza, os quais, em seu apogeu, portavam-se de acordo com determinado sistema ético e moral.
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Entre os magos, houve os que se distanciaram dos objetivos traçados pelo Conselho dos Bons – como era chamado o colegiado diretor dos ensinos iniciáticos – e se colocaram em desarmonia com os elevados propósitos da vida; por esse motivo, autodenominaram-se magos negros, em contraposição aos adeptos da magia branca ou superior.As atividades dos lemurianos e atlantes se concentravam sobre os fluidos naturais do planeta Terra, que, muito embora fossem primitivos, primários ou pouco elaborados, em virtude disso mesmo respondiam mais facilmente à ação do seu poder mental disciplinado.
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Era diminuta a população de encarnados, disposta em grupos esparsos pelo orbe, e não havia a fuligem mental de desencarnados, cujo contingente era bem menor e, acima de tudo, composto por almas predominantemente instintivas, ignorantes e ingênuas.
Sendo assim, é nesse ambiente “virgem”, que resguardava relativa simplicidade psíquica, que os magos negros encontraram o campo vibratório que favoreceu seu desenvolvimento e o consequente planejamento de suas operações e organizações.
Ignoravam, contudo, que eram manipulados por outros seres, ainda mais perigosos do que eles: os chefes de legião dos dragões.
Os magos queriam acreditar que eram os senhores absolutos das próprias ações, rejeitando qualquer apelo por parte de seus antigos mentores e mestres.
Mesmo hoje, a maioria dos magos, senão todos, não concebem que são dirigidos por espíritos ainda mais antigos e experientes na arte da sedução mental, como os dragões do mal.A proximidade dos tempos do exílio planetário, pois que haviam chegado recentemente à Terra, fazia com que os magos atlantes e lemurianos recordassem com razoável nitidez um sem-número de leis e métodos sobre como empregar a energia de seu pensamento para manipular tudo ao seu redor.
Como era de se esperar, essa lembrança foi progressivamente nublada, devido às sucessivas reencarnações e à necessidade de envolvimento na vida social mundana.
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Obviamente, com o transcorrer dos séculos e milênios, as grandes civilizações que aportaram no planeta foram perdendo o contato com o conhecimento primordial.
Na Antiguidade, restavam apenas fragmentos desse saber, e muitos dos antigos exilados já haviam retornado ao orbe de origem.
Por essa ocasião, ficaram para trás somente os retrógrados e seus aprendizes, que formaram os colégios de sábios e os templos iniciáticos.
Os magos remanescentes, então sem a lucidez de outrora e distanciados do conhecimento original, agruparam-se em grandes confrarias, de acordo com as afinidades de cada um, formando colegiados.Perdendo o conhecimento superior devido ao fato de ficarem naturalmente absorvidos nas questões de sobrevivência, os poucos iniciados retiraram-se para os templos antigos, isolando-se em colégios fechados.
Esse movimento se deu nos planos corpóreo e extracorpóreo; neste último, a conspiração de seres do astral formou diversas confrarias, cada qual sob o comando de algum mago que se mostrasse mais apto à condução dos demais.
A partir de então, em ambas as dimensões, tanto os magos brancos quanto aqueles que se identificavam com os elementos de discórdia, no plano astral, viram-se compelidos a associar o poder do pensamento às simbologias. Tal ferramenta foi a solução encontrada para que os novos iniciados compreendessem e empregassem os conceitos da magia.
(Robson Pinheiro/Pai João de Aruanda, Magos Negros, 1ª edição, 8ª reimpressão, Casa dos Espíritos, Contagem/MG – 2016, p. 203/212).
Segundo o Preto-Velho CLEMÊNCIO ao espírito ÂNGELO INÁCIO, por meio do médium Robson Pinheiro:
(…) Você ignora que todos utilizamos dos recursos da natureza, colocados à nossa disposição pela divina sabedoria, de acordo com a ética que nos é peculiar?
À manipulação desses recursos mentais, fluídicos, verbais ou energéticos é que denominamos magia.E, quando alguém se utiliza de maneira desequilibrada ou maldosa do depositário de forças sublimes, dizemos então que se concretiza a magia negra.
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Antigamente, como ainda hoje, em diversos lugares da Terra, alguns irmãos nossos se consorciavam com entidades perversas e se utilizavam de objetos, verdadeiros condensadores de energia, de baixa vibração, com o intuito de prejudicar as pessoas.
Mais tarde surgiram os magos negros, uilizando outros tipos de condensadores magnéticos, também vibrando a prejuízo do próximo.
Aqui e acolá, surgem, de época em época, aqueles irmãos nossos que se colocam em sintonia com as trevas e, desse modo, tornam-se instrumentos de inteligências vulgares para irradiar o mal em torno de si. São os chamados magos negros, encarnados e desencarnados, grandes médiuns das sombras.
(Robson Pinheiro/Ângelo Inácio, Aruanda, 2ª edição, 24ª reimpressão, Casa dos Espíritos, Contagem/MG – 2016, p. 80/81)