sexta-feira, 29 de abril de 2022

Uma Elucidação Excepcional da Formação da Cabala e uma Advertência aos Nossos Irmãos de Fé, quanto a Separação e Origem dos Cultos a Deus. ( Parte 3º de 4 partes) Agora vamos entrar diretamente no âmago da questão a que nos propomos.

 Uma Elucidação Excepcional da Formação da Cabala e uma Advertência aos Nossos Irmãos de Fé, quanto a Separação e Origem dos Cultos a Deus.

( Parte 3º de 4 partes)
Agora vamos entrar diretamente no âmago da questão a que nos propomos.

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Uma Elucidação Excepcional da Formação da Cabala e uma Advertência aos Nossos Irmãos de Fé, quanto a Separação e Origem dos Cultos a Deus.
( Parte 3º de 4 partes)

Agora vamos entrar diretamente no âmago da questão a que nos propomos.

O Terreiro propriamente dito, por extensão, contém três espaços distintos:

1º: um espaço externo, público; todas as pessoas podem penetrar.

2º: um espaço semiprivado, que pode ser frequentado por todos os iniciados de qualquer grau, onde, em uma determinada parte, existem o Trono e os assentos dos Eguns-Agbá, que são os eguns de alta categoria, os lrunmalés ancestrais etc.

3º: um espaço privadíssimo, onde somente podem entrar e praticar, os Babalawôs, os Babalorisás, os Ojés de alto grau, nesse recinto, casa dos mistérios, entre outros assentos especiais, os asés ou axés, se encontra um fundamental, de força coletiva, dito como o Opá-Kóko, constando materialmente de um grosso tronco de uma árvore sagrada denominada akôko.

Nesse recinto, nessa Casa dos Mistérios, privadíssima, de fato e de direito, domínio do Babalawô, era onde, realmente, se fazia a identificação do Ori de um filho-de-santo para a iniciação maior, quer de sua relação afim com a Divindade que viria a ser seu Orisá de Ori o pai divino, quer com o do seu relacionamento especial com as forças e os elementos da natureza, que seriam levantados e particularizados para seus axés.

O axé, num sentido amplo, são forças sutis e elementais, revitalizadoras, transmissivas e receptivas, que podem ter fixações, quer numa pessoa, quer através de um objeto, preparado, imantado, nos ritos secretos do obôri, pela magia, essa identificação do Ori, para o Orixá afim, obedecia a certos conhecimentos específicos, tendo como base o verdadeiro Jogo do Ifá, com seu tabuleiro de sinais sagrados o Opon-Ifá e seus 16 coquinhos, que tomavam formas naturais e especiais, ah! o mistério da preparação desses coquinhos! os quais, na caída, definiam o Odu, ou a configuração de Odus do destino e daí era estudada e interpretada a sua linha de destinação na terra, quer espiritual, quer afetiva, quer material; enfim, as suas injunções cármicas etc., esse jogo, essa fala de Ifá por intermédio de Exu, nessa caída dava uma configuração, a qual pelos sinais secretos do tabuleiro dava sua correlação direta, com a Divindade que presidia essa linha de injunções cármicas, saber qual o principal dentro dela, seriam, no alto esoterismo oriental, os Lipikas, Senhores do Carma, para saber contorná-Ias, suportá-Ias ou superá-Ias, esses sinais sulcados no Opon-Ifá o tabuleiro sagrado, teriam vindo originários da Cabala dos Patriarcas e faziam parte da Coroa da Palavra.

Feito isso, ainda havia um levantamento pelo dia do nascimento, para confirmar o signo, e o planeta de sua influência, porque os Orixás são potências que presidem, também, a influências vibratórias dos planetas.

Aí parava a identificação para o Pai Ancestral Divino, o lrunmalé Orixá, o dito como pai de cabeça em todos os Candomblés do Brasil, até aqui, nada de sacrifícios rituais, nada de oferendas materiais e, sobretudo, nada de sangue! É incrível se conceber que um Orixá Divino possa aceitar um tipo de veneração ou cultuação, através do sacrifício de animais diversos, pêlo e pena, está Errado tudo que se fizer ou venha a fazer para Eles, dessa maneira ritualística, perderam o segredo do Deká, e o sentido correto dos Ritos Secretos do Obôri, bôri, essa é que é a verdade nua e crua, há uma indústria montada nesse tipo de especulação de fé, de ingenuidade, de ignorância, mas voltemos ao fio da meada.

Agora, retomemos o fio. O Mago, quer tenha sido ou possa ser um Babalaô, quer seja da Umbanda Esotérica, sabe que a força cósmica que realmente preside a toda gestação humana, e de todas as espécies de animais, até o nascimento, é a influência ou os fluidos vibratórios das 4 fases da Lua, Minguante, Nova, Crescente e Cheia, por isso o Babalaô sabia identificar sob qual fase o iniciando tinha nascido, isso era e é de suma importância, porque, só por essa parte se pode entrar nos ritos secretos do obôri ou bôri-inu, dar de comer à cabeça, isto é, no sentido de captar, assentar, revitalizar o seu corpo astral e por ligação à sua Aura, pelo seu Axé, seu axé de correlações, aqui é que pode entrar o uso do sangue vermelho animal a iniciação nagô aplica 3 tipos de sangue, ditos vermelho, branco e preto, ligados a animais, vegetais e minerais, no sentido correto de sua aplicação. Não para obter o beneplácito dos Orixás divinos; Não para atrair Divindades para proteções especiais; Não para abrir cabeça para a mediunidade de ninguém, Usar nos ritos do Bôri o sangue sobre partes específicas de uma criatura iniciando e que se relacionam com linhas de forças vitais de seu corpo astral, não era ou é, e nem serve, absolutamente, para requisitar favores de seu Orixá Ancestre Divino, ele está acima e por fora disso.