CORPOS SUTIS (Espirituais)
CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
O homem, em sua totalidade, é constituído de sete corpos que são os veículos de manifestação da consciência. Cada corpo é formado por matéria específica de cada plano.
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Na nossa prática apométrica, percebemos que o alcance de nossa ajuda, tanto pela incorporação ou clarividência quanto pela energia, vai até o corpo mental inferior ou concreto. Por sermos espíritos endividados e imperfeitos, e pela densidade dos nossos corpos, não conseguimos alçar voos para os corpos que compõem o ternário superior (corpo mental superior, búdico e átmico). Lembrando que a vibração que envolve esses corpos é de maior perfeição e de amor incondicional.
(Norberto Peixoto, Apometria – Os Orixás e as Linhas de Umbanda, Editora Besourobox, Porto Alegre/RS – 2015, p. 19/20)
OS SETE CORPOS
(Homem Setenário)
Uns poucos ocidentais e a grande maioria das religiões orientais têm ensinado uma constituição mais complexa do Homem-Espírito: sete componentes interpenetrados, os mais diáfanos ocupando a mesma porção espacial dos mais densos, perfeitamente definidos mas vibrando em dimensões espaciais diferentes – onde as propriedades, funções e manifestações são distintas
Por sua vez, o Espiritismo considera o homem como uma trilogia: corpo somático ou físico, perispírito e Espírito.
Todos os pensadores da igreja primitiva faziam distinção, como Paulo de Tarso, entre espírito (filma), a alma intermediária (psique) e o corpo físico (soma).
De acordo com a concepção setenária o Homem-Espírito se compõe de dois estratos distintos:
TERNÁRIO SUPERIOR (o “Eu”/individualidade)
- Corpo Átmico (Centelha Divina)
- Corpo Búdico
- Corpo Mental Superior (ou mental abstrato)
QUATERNÁRIO INFERIOR (o “Ego”/personalidade)
- Corpo Mental Inferior (ou mental concreto)
- Corpo Astral
- Corpo Etérico (ou Duplo Etérico)
- Corpo Físico (ou Somático)
Nestes estratos, cada corpo tem denominação e características distintas, funções específicas e manifestação limitada ao campo ou dimensão a que está adstrito, pois cada um destes corpos vibra em universo dimensional distinto.
(Sergio Alberto Cunha Vencio, Manual Prático de Apometria, Educandário Social Lar de Frei Luiz, Rio de Janeiro/RJ, p. 27/28)
CORPO FÍSICO
(Somático)
O corpo físico é a carcaça carnosa em que vivemos, algo semelhante a um escafandro, pesado e quase incômodo, de que nos utilizamos para atuar no meio físico. É constituído de compostos químicos habilmente manipulados pelo fenômeno chamado vida.
Na verdade, há vida em cada elemento desses compostos químicos, e tudo é vida dentro de nós. Existimos com nossa Vida maior sediada num composto de miríades de vidas menores, organizando-o.
Porque constituído de matéria, nosso corpo opera no meio físico com facilidade, pois corpo e meio físico pertencem à mesma dimensão eletromagnética.
(José Lacerda de Azevedo, Espírito/Matéria: Novos Horizontes para a Medicina, 9ª ed., Editora Pallotti, Porto Alegre/RS – 2007, p. 59)
O nosso corpo físico é formado de matéria densa nos estados sólido, líquido e gasoso. É por meio desse veículo que o espírito age no plano físico denso. Todos os componentes químicos do corpo físico são necessários e úteis para o espírito entrar em contato com o ambiente e receber dele as informações necessárias à sua atuação no plano físico.
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Ele é formado, com base em estudo e planejamento da espiritualidade maior, para as diversas situações cármicas pelas quais a consciência precisará passar, e, após o término do aprendizado da encarnação, o corpo físico perderá toda a sua vitalidade, deixando livre o espírito, retornando o corpo, agora sem vida e deteriorado, ao plano que o criou – o plano físico ou material.
Finalmente, percebemos a importância do corpo físico como um verdadeiro templo vivo – o qual deve ser protegido, cuidado e cultivado como patrimônio divino.
(Norberto Peixoto, Apometria – Os Orixás e as Linhas de Umbanda, Editora Besourobox, Porto Alegre/RS – 2015, p. 20/21)
CORPO ETÉRICO
(Duplo Etérico)
O duplo etérico funciona como um transformador das energias densas e sutis. Recebe do corpo astral para transferi-las ao corpo físico e deste as transfere ao corpo astral num processo de intercâmbio e de transmutação constante. As mais sutis descem do astral através do duplo etérico para vitalizarem o corpo físico e as deste, mais densas, retornam ao corpo astral filtradas pelo duplo etérico. É esse ciclo contínuo de fluxo e refluxo de energias, que mantém a estabilidade vital dos veículos de manifestação que o espírito utiliza, nos vários planos em que vibra, simultaneamente, sem se aperceber.
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A doença no duplo etérico surge, frequentemente, como uma resposta natural aos desajustes do corpo astral a que está subordinado.
Outras vezes, manifesta-se pela ausência ou pela excessiva concentração da energia ectoplásmica.
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Quando o desencarne é assistido por espíritos superiores, essas energias serão dispersas para que não sejam utilizadas para fins menos nobres, uma vez que não têm finalidade alguma para aquele que desencarna.
(João Pedro Farias Rodrigues, Introdução aos Fundamentos da Apometria, Gráfica Pallotti Artlaser, Porto Alegre/RS – 2017, p. 48, 42/43)
Enquanto o corpo somático é composto por sólidos, líquidos e gases que formam células, tecidos, órgãos e aparelhos, o corpo etérico é constituído pelos mesmos elementos e minerais, estruturados, porém, em estado tão tênue que escapa por inteiro ao crivo laboratorial (…).
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Embora pareça fantasma, o corpo etérico não é espiritual e dissolve-se com a morte, ao cabo de algumas horas. Às vezes, é visto nos cemitérios, em forma de nuvem leve que, aos poucos, se dissolve.
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E pode servir de alimento vital para espíritos humanos inferiores e à imensa variedade de seres habitantes do astral, principalmente os zoologicamente inferiores e os que costumam frequentar cemitérios.
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Por intermédio da estrutura etérica, todos os atos volitivos, os desejos, as emoções e quaisquer manifestações da consciência superior passam a atuar sobre o corpo físico ou, mais precisamente, sobre o cérebro carnal.
(José Lacerda de Azevedo, Espírito/Matéria: Novos Horizontes para a Medicina, 9ª ed., Editora Pallotti, Porto Alegre/RS – 2007, p. 61/62, 64)
Envolve o corpo físico, tem estrutura extremamente tênue, invisível ao olho humano, de natureza eletromagnética e comprimento de onda superior ao ultravioleta, razão por que é dissociado por esta.
Quando exsudado de sensitivos ou médiuns proporciona os fenômenos espirituais que envolvem manifestações de ordem física como “materializações”, teletransporte, dissolução de objetos e outros.
O material exsudado é conhecido por ectoplasma.
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O duplo etérico tem a função de estabelecer a saúde, automaticamente, sem a interferência da consciência. Funciona como mediador plástico entre o corpo astral e o corpo físico. Possui individualidade própria, mas não tem consciência. Promove a ação dos de atos volitivos, desejos, emoções, etc., nascidos na “Consciência Superior”, sobre o corpo físico ou cérebro carnal. A maioria das enfermidades o atinge primeiramente.
As chamadas cirurgias astrais, via de regra, são realizadas neste corpo que pode ser exteriorizado ou afastado do corpo físico através de passes magnéticos.
É facilmente visto por sensitivos treinados. Dissocia-se do corpo físico logo após a morte e, a seguir, dissolve-se em questão de horas.
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Tem a mesma estrutura do corpo físico e inclui todas as partes anatômicas e todos os órgãos.
(Sergio Alberto Cunha Vencio, Manual Prático de Apometria, Educandário Social Lar de Frei Luiz, Rio de Janeiro/RJ, p. 29/30)
Também chamado de duplo etérico, interpenetra o corpo físico, possuindo o mesmo aspecto deste. Todos os órgãos do corpo físico têm sua contraparte etérica, são unidos ponto por ponto e ocupam o mesmo espaço dos órgãos físicos. O corpo etéreo é uma réplica do corpo físico.
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O duplo etérico é o responsável pela elaboração do ectoplasma, junto com a alimentação e o oxigênio absorvido e manipulado pelo corpo físico.
(Norberto Peixoto, Apometria – Os Orixás e as Linhas de Umbanda, Editora Besourobox, Porto Alegre/RS – 2015, p. 21/22)
Tem duas funções principais: a primeira é a de absorver o prana ou vitalidade e enviá-lo a todas as regiões do corpo físico; a segunda é de servir de intermediário ou de ponte entre o corpo físico e o corpo perispiritual transmitindo a este a consciência dos contatos sensoriais físicos e, outrossim, permitindo a descida ao cérebro físico e ao sistema nervoso, da consciência dos planos espirituais.
Prana, no plano físico, é a vitalidade, a energia construtora que coordena as moléculas físicas e as reúne em um organismo definido (…). O prana vitaliza o duplo etérico e, por meio dele, o corpo físico denso; a saúde das diversas regiões do corpo depende em grande parte da quantidade de prana distribuído.
(Edgard Armond – coord., Iniciação Espírita, 5ª edição, 7ª reimpressão, Editora Aliança, São Paulo/SP – 2017, p. 125)
CORPO ASTRAL
Dá-se o nome de corpo astral ao invólucro espiritual mais próximo à matéria, tanto que facilmente pode ser visto pelos clarividentes. Todos os espíritos que incorporam em médiuns possuem esta estrutura corpórea sutil. Ela é tão necessária para a manifestação do espírito, na dimensão em que se encontra (astral), como o corpo para os humanos.
É com este corpo que os espíritos vivem na dimensão astral; os que se comunicam habitualmente nas sessões espíritas possuem este veículo mais, ou menos denso, conforme o grau evolutivo do seu possuidor. Aqueles que já não o possuem, porque mais evoluídos, comunicam-se com os médiuns sem incorporação.
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Imaterial e de natureza magnética, não tem constituição fluídica como o duplo etérico; não se condensa e tampouco forma objetos materializados, pois de natureza completamente diversa da matéria.
No entanto, pode ser modelado pela ação da força mental, com relativa facilidade.
(José Lacerda de Azevedo, Espírito/Matéria: Novos Horizontes para a Medicina, 9ª ed., Editora Pallotti, Porto Alegre/RS – 2007, p. 66 e 71)
Tem a forma humana. Invólucro espiritual mais próximo da matéria, que pode ser visto pelos médiuns clarividentes. Esta estrutura corpórea sutil todos os espíritos as possuem.
Assim como o corpo para os humanos é tão necessário, para os espíritos é também necessária para a sua manifestação, na dimensão em que se encontram no Astral.
O corpo astral não possui a mesma densidade em todas as criaturas humanas.
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A sua forma pode ser modificada pela vontade ou pela ação de energias negativas autoinduzidas.
A maioria das manifestações mediúnicas, ditas de incorporação, processa-se através do corpo astral, o qual é dotado de emoções, sensações, desejos, etc., em maior ou menor grau, em função da evolução espiritual.
O corpo astral sofre moléstias e deformações decorrentes de viciações, sexo desregrado, prática persistente do mal e outras ações “pecaminosas”.
Separa-se facilmente, durante o sono natural ou induzido, pela ação de traumatismos ou fortes comoções, bem como pela vontade da mente.
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Todos os espíritos que incorporam em médiuns possuem esta estrutura corpórea sutil, necessária à sua manutenção no mundo astral. Já os espíritos que não possuem este corpo em virtude de sua evolução comunicam-se com médiuns via intuição mental.
O Corpo Astral pode desencaixar (desdobrar) do Físico por anestesia, coma alcoólico, droga, choque emotivo ou desdobramento apométrico da mesma forma que o Duplo Etérico.
É com ele que, nos trabalhos com a técnica da Apometria, projeções astrais conscientes ou por sonho, viajamos e atuamos no tempo e no espaço.
(Sergio Alberto Cunha Vencio, Manual Prático de Apometria, Educandário Social Lar de Frei Luiz, Rio de Janeiro/RJ, p. 30/31)
O corpo astral é o veículo intermediário de manifestação e de evolução para os espíritos que estão desencarnados, sendo constituído com as energias do astro no qual habitam. Nos processos de reencarne, esse corpo é o modelador do corpo físico, o qual subordina ao seu campo de ação, através das linhas de força que irradia e que ainda não podem ser detectadas pelo instrumental tecnológico de que dispomos. É um veículo muito sensível à drenagem ou absorção das energias deletérias provenientes da ação da mente que o comanda. Está também sujeito à degradação e à deformação pela ação das forças do planeta no qual estagia. A sua organização molecular e a sua estabilidade funcional dependem do grau de evolução espiritual que já atingiu o seu habitante.
Assim, como pode se desorganizar facilmente, também pode se reorganizar mais rapidamente do que o corpo físico em função da sua baixa densidade. O nosso equilíbrio emocional, regido pelo padrão de sentimentos que alimentamos, é fator determinante no equilíbrio das forças desse corpo.
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A doença, no corpo astral, surge rapidamente sempre em decorrência dos desequilíbrios mentais e dos desajustes emocionais. A sua organização energética, muito sutil, torna-o extremamente sensível às ondas do pensamento do seu habitante e daqueles com quem se ajusta de forma consciente ou não.
No caso dos encarnados, as disfunções no corpo físico surgem após vencerem uma barreira energética formada pelo duplo etérico. Por esse motivo, nem sempre são acusadas pelo corpo físico, mesmo já sendo percebido intuitivamente pelo doente, o que vem a explicar porque, muitas vezes, queixamo-nos de dores que sinalizam o início de um processo desarmônico ainda não identificado por exames clínicos.
(João Pedro Farias Rodrigues, Introdução aos Fundamentos da Apometria, Gráfica Pallotti Artlaser, Porto Alegre/RS – 2017, p. 42/43)
O corpo Astral interpenetra os corpos físico e etéreo, ultrapassando o limite deles; seu formato lembra um ovo. A energia gerada pelos sentimentos de ódio, vingança, maledicência, egoísmo e outros mais grosseiros se instala na parte inferior desse corpo, afinando a parte de cima. Ao contrário, os sentimentos de amor, devoção, harmonia ou caridade, por exemplo, depositam-se na parte superior, deixando mais pontuda a parte de baixo. Por isso, quando os clarividentes veem o corpo Astral de uma pessoa com a parte de cima mais fina, sabe-se que são os sentimentos mais grosseiros que predominam.
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Durante o sono físico, o corpo Astral se desprende naturalmente do corpo físico e passa a funcionar como um veículo independente da consciência, embora ambos continuem ligados pelo chamado cordão de prata ou fio dourado – entramos no mundo dos sonhos, no qual fazemos nossa viagem astral.
Após a morte do corpo físico, a vida continua no corpo Astral e, como a natureza não dá saltos, vamos para este mundo levando na bagagem todas as nossas virtudes e nossos defeitos, vivenciando as emoções com mais intensidade, porque não temos o cérebro físico para amortecer as vibrações vindas do astral. Exemplo disso é uma pessoa que faleceu com determinado vício e no Plano Astral fica com os desejos mais intensos da substância que causou o vício.
As principais funções do corpo Astral são: transformar as vibrações do plano físico em sensações; ser o corpo onde residem os sentimentos; ser a morada da consciência durante o sono físico; armazenar as experiências astrais e transmiti-las ao corpo causal.
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Ao se liberar do corpo físico, o corpo Astral pode alçar voos a subplanos superiores no Astral ou cair ladeira abaixo, parando nos subplanos inferiores – umbral, abismo etc. Por isso, a transformação interna quando estamos encarnados. Quando conseguimos dominar e controlar certas emoções ou sentimentos mesquinhos, exercitar o amor, a compaixão, a alegria e outras virtudes, estamos, na realidade, preenchendo o nosso corpo Astral de energias sublimes bem mais perto do Pai.
(Norberto Peixoto, Apometria – Os Orixás e as Linhas de Umbanda, Editora Besourobox, Porto Alegre/RS – 2015, p. 22/24)
CORPO MENTAL INFERIOR
(Mental Concreto)
É o campo do raciocínio elaborado e dele brotam os poderes da mente, os fenômenos da cognição, memória e de avaliação de nossos atos, pois que é sede da consciência ativa, manifestada.
Enquanto do corpo astral fluem as sensibilidades físicas e as emoções, o veículo mental pode ser considerado fonte da intelectualidade.
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É importante veículo de ligação e harmonização do binômio razão-emoção.
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É o corpo que engloba as percepções simples, através dos cinco sentidos comuns, avaliando o mundo através do peso, cheiro, cor, tamanho, gosto, som, etc.
É o repositório do cognitivo. É o primeiro grande banco de dados onde a mente física busca as informações que precisa, seu raciocínio é seletivo.
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Está mais relacionado com o Ego inferior ou Personalidade encarnada.
Este corpo, quando em desequilíbrio, gera sérias dificuldades comportamentais tais como comodismo, busca desenfreada de prazeres mundanos, vícios, etc.
Normalmente sua forma é ovalada, mas pode ocorrer em raros casos uma forma triangular ou retangular, tem cores variáveis, podendo desdobrar-se em sete subníveis com os mesmos atributos que lhe são inerentes.
(Sergio Alberto Cunha Vencio, Manual Prático de Apometria, Educandário Social Lar de Frei Luiz, Rio de Janeiro/RJ, p. 31/32)
Tem o formato de um ovoide e, quanto mais evoluído o homem, maior o seu corpo mental.
Assim como ocorre com o corpo astral, o corpo mental abriga pensamentos mais elevados na parte superior do corpo e, na parte inferior, os pensamentos mais grosseiros, como egoísmo e ódio, entre outros. Como todo sentimento é acompanhado por um pensamento, as vibrações astro-mentais dão ao corpo mental o mesmo aspecto de ovoide do corpo astral, sendo o corpo mental maior que o corpo astral.
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Pensamentos repetitivos de preocupações, ressentimentos e mortificações resultam em regiões estagnadas do corpo mental, formando áreas de verdadeiras feridas mentais e dificultando a circulação de energia. Pessoas dotadas de tais pensamentos ficam prisioneiras das próprias ruminações mentais, resultando em muitas doenças psicossomáticas, além de serem campos férteis para atrações de entidades astrais, culminando em processos obsessivos.
O pensamento tem força, podendo chegar a grandes distâncias ou criar uma atmosfera psíquica capaz de influir no corpo mental de pessoas suscetíveis e ambientes. Quanto mais nítido, forte e constante o pensamento, maior seu poder de transmissão, e quanto mais elevado, maiores a frequência e a distância atingida. Por isso, a grande responsabilidade pelo que pensamos, pois poderá acrescentar energias salutares ao nosso corpo mental e, pelo seu poder, influenciar beneficamente tanto o ambiente como as pessoas, ou, então, disseminar o ódio, rancor e destruição.
As principais funções do corpo mental inferior são: formar os pensamentos concretos; repassar as informações dos pensamentos concretos criados para o corpo físico através dos sistemas nervosos central e periférico; agregar forma às percepções provindas dos sentidos; sediar a memória e a imaginação; ser veículo da consciência no plano mental; ser um acumulador de experiências e responsável por transmiti-las ao corpo mental superior.
(Norberto Peixoto, Apometria – Os Orixás e as Linhas de Umbanda, Editora Besourobox, Porto Alegre/RS – 2015, p. 24/25)
CORPO MENTAL SUPERIOR
(Mental Abstrato / Corpo Causal)
Representa a memória criativa e pode ser percebido pela vidência.
Este corpo é o segundo banco de dados de que dispõe o ser.
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Por ser o equipo do raciocínio criativo, é nele que acontece a elaboração do processo responsável pelo avanço científico e tecnológico, além de todo nosso embasamento filosófico. É o corpo que faz avaliações, formula teorias, relaciona símbolos e leis. E também conhecido como corpo causal. Elabora princípios e ideias abstratas, realiza análise, sínteses e conclusões. É sede das virtudes e de graves defeitos.
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A força da mente é poderosa e pode fazer o bem ou o mal, consoante à intenção com que é provocada. Alguém já disse que todo pensamento bom é uma oração e todo o pensamento mau é um feitiço. Por outro lado quem vibra em amor, constrói ao redor de si um campo energético protetor contra a ação de mentes negativas (mau olhado, feitiço, magia negra, etc.).
(Sergio Alberto Cunha Vencio, Manual Prático de Apometria, Educandário Social Lar de Frei Luiz, Rio de Janeiro/RJ, p. 33/34)
CORPO BÚDICO
(Buddhi)
Quase nada se pode dizer sobre a estrutura vibratória (ou campo, corpo, ou dimensão) mais próxima do espírito.
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É possível dizer que Buddhi é o perispírito na acepção etimológica do termo: constitui a primeira estrutura vibratória que, envolvendo o espírito, manifesta-o de modo ativo. Sendo, este corpo, atemporal (como também o corpo mental superior), usando a técnica de atingir essa dimensão superior das criaturas para, de lá, vasculhar seu passado.
(José Lacerda de Azevedo, Espírito/Matéria: Novos Horizontes para a Medicina, 9ª ed., Editora Pallotti, Porto Alegre/RS – 2007, p. 80/81)
Pouco se sabe sobre a forma e estrutura vibratória deste corpo que está mais próximo do espírito. Tão distante está dos nossos padrões e dos nossos meios de expressão que não há como descrevê-lo. Trata-se de um corpo atemporal.
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Tem como atributo principal o grande núcleo de potenciação da consciência. Lá as experiências e acontecimentos ligados ao ser estão armazenadas e é de lá que partem as ordens do reciclar permanente das experiências mal resolvidas.
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É nele que se gravam as ações do espírito e dele partem as notas de harmonia ou desarmonia ali impressas, ou seja, as experiências mal resolvidas são remetidas de volta à personalidade encarnada para novas e melhores significações.
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Observados pela visão psíquica (vidência), o Buddhi e o Átmico formam maravilhoso e indescritível conjunto de cristal e luz girando e flutuando no espaço.
(Sergio Alberto Cunha Vencio, Manual Prático de Apometria, Educandário Social Lar de Frei Luiz, Rio de Janeiro/RJ, p. 34/35)
CORPO ÁTMICO
(Centelha Divina / Espírito-Essência)
Qualquer tentativa de descrever o que designamos por “Espírito” resultará deficiente, porque, para isso, a ineficácia das palavras tem sido comprovada ao longo de milênios e sucessivas civilizações.
Clássicos, contudo, e milenares, os conceitos da filosofia védica continuam os mais esclarecedores, por sua transparência.
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O Absoluto, o Universal, manifesta-se em cada um dos seres individualizados, por menores que sejam; mas exatamente por ser Absoluto, e, assim, escapar a todo entendimento humano, transcende a tudo que tem existência.
A esse onipresente Absoluto, manifestado e manifestando cada indivíduo, dá-se o nome de Atman ou Espírito. O “corpo” átmico ou “Espírito” puro, esse Eu Cósmico constitui a Essência Divina em cada ser criado.
(José Lacerda de Azevedo, Espírito/Matéria: Novos Horizontes para a Medicina, 9ª ed., Editora Pallotti, Porto Alegre/RS – 2007, p. 81/82)
Alguns o chamam de “Eu Crístico”, Eu Cósmico, ou Eu Divino, e constitui a Essência Divina presente em cada criatura. A linguagem humana é incapaz de descrever objetivamente o espírito.
(Sergio Alberto Cunha Vencio, Manual Prático de Apometria, Educandário Social Lar de Frei Luiz, Rio de Janeiro/RJ, p. 35/36)
PERSONALIDADES DISSONANTES
O espírito, a individualidade, carrega todo acervo de conhecimentos adquirido através das múltiplas personalidades que vestiu. Essas personalidades não são corpos, são registros arquivados na memória integral do espírito imortal.
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As experiências adquiridas e sucessivamente gravadas na memória cumulativa do espírito são continuamente adicionadas por uma superposição de vivências que não se misturam.
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Poderá haver alguma ressonância entre as frequências de algumas personalidades, quando as experiências encarnatórias se assemelham, ou quando não houve suficiente despolarização durante o processo de renascimento.
Quando, numa determinada faixa etária, surge um evento que se assemelha ou que repete uma situação vivida no passado, isso poderá nos levar a entrar em ressonância com essa experiência. Se isso acontecer, teremos a percepção, no presente, de que já tínhamos vivido uma situação semelhante.
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Essa ressonância, entre a bagagem do passado com a do presente, poderá provocar uma mudança comportamental sem que se perceba uma causa ou que se determine uma origem. Assim, poderemos observar, em alguns casos, atitudes inexplicáveis e incompatíveis com a personalidade atual, que revela elementos até então desconhecidos e oriundos da personalidade que foi parcialmente acordada.
Uma personalidade, emergindo do subconsciente, poderá ganhar vida momentânea e autônoma, mesclando-se e influenciando as atitudes da personalidade presente. A que se revela, nada sabe da personalidade do presente, entretanto, tudo o que se manifesta em sentimentos, emoções e conhecimento lhe pertence.
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Porém, quando ressurgem conteúdos em desacordo com o processo evolutivo, nada acrescentam à personalidade presente, que se perturba, sem saber a origem dos desconfortos emocionais e sentimentais que registra. Essa situação poderá desgoverná-la e até desviá-la da sua rota evolutiva. Por isso, muito cuidado se deve tomar com as buscas indevidas e com as revelações desnecessárias sobre o passado de quem quer que seja.
(João Pedro Farias Rodrigues, Introdução aos Fundamentos da Apometria, Gráfica Pallotti Artlaser, Porto Alegre/RS – 2017, p. 34/36)
ECTOPLASMA
Sabe-se, hoje, que esse corpo é constituído de material a que Richet deu o nome de ectoplasma. Trata-se, com efeito, de substância semelhante a um plasma, fluido fino que tem a propriedade de se condensar logo que exsudado do corpo do doador.
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O ectoplasma exsudado, uma vez exposto à luz, sofre imediata dispersão; isso acontece porque a energia radiante da luz é mais intensa do que a energia de coesão molecular do ectoplasma, principalmente a energia luminosa mais intensa – de comprimento de onda mais curto – espectros violeta e ultravioleta.
(José Lacerda de Azevedo, Espírito/Matéria: Novos Horizontes para a Medicina, 9ª ed., Editora Pallotti, Porto Alegre/RS – 2007, p. 60/61)
O duplo etérico é o responsável pela elaboração do ectoplasma, junto com a alimentação e o oxigênio absorvido e manipulado pelo corpo físico.
Para os espíritos desencarnados, o ectoplasma trata-se de substância delicadíssima, que se produz entre os corpos etéreo e físico, e que serve de alavanca para interligar os planos físico e espiritual.
(Norberto Peixoto, Apometria – Os Orixás e as Linhas de Umbanda, Editora Besourobox, Porto Alegre/RS – 2015, p. 21/22)
É a substância mais utilizada pelos caboclos e pretos velhos nas curas e nos desmachos.
O ectoplasma se torna vital, já que os espíritos não o têm, por se tratar de um fluido animalizado que se materializa no plano físico-etéreo.
Nas curas, é utilizado na recomposição de tecidos e regeneração celular. Nos trabalhos de desmanchos das magias negras, potencializamos o ectoplasma, direiconando-o aos lugares onde se encontra a origem da feitiçaria, que geralmente são objetos vibratoriamente magnetizados e que continuam a vibrar no Plano Astral muito tempo, mesmo após a decomposição física dos materiais utilizados nesses feitiços.
(…) Por sua densidade quase física, permite a mudança e a desmobilização de bases dos magos negros.”
(Norberto Peixoto, Evolução no Planeta Azul, 2ª edição, Editora do Conhecimento, Limeira/SP – 2005, p. 141/142)
RELAÇÃO DOS CHAKRAS COM OS SETE CORPOS
Existem dois tipos de chacras: os do perispírito e os do duplo etérico. Praticamente em toda a literatura que trata do assunto, nos deparamos com as seguintes terminologias: Chacras para os vórtices que se encontram no duplo etérico e Centros de força para os vórtices que se encontram no perispírito. Os centros de força do perispírito captam as vibrações do espírito e as transferem aos chacras do duplo etérico, que as filtram e as remetem para as regiões dos plexos correspondentes na matéria física.
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Os chacras do duplo etérico são temporários, existindo enquanto este existir. Os centros de força do perispírito são permanentes, mas, sutilizam-se conforme o perispírito.
O centro coronário do perispírito, por exemplo, é um fabuloso órgão sem analogia entre nós, sede das mais avançadas decisões do Espírito Imortal, ao passo que o mesmo chacra coronário do duplo etérico é tão somente um elo de conexão, uma ponte viva sensibilíssima, mas sem autonomia, unindo o mundo divino perispiritual com o mundo humano da criatura em desenvolvimento.
(Edvaldo Kulcheski, Saúde Integral: Os Chacras e a Bioenergia, Editora Escala, São Paulo/SP, p. 49/50)
O chakra esplênico (…) é também responsável pela vitalização do duplo etérico enquanto o chakra básico está mais relacionado ao corpo físico.
(Sergio Alberto Cunha Vencio, Manual Prático de Apometria, Educandário Social Lar de Frei Luiz, Rio de Janeiro/RJ, p. 125)
MOLÉSTIAS PSICOSSOMÁTICAS
Por intermédio do duplo etérico é que os Espíritos desencarnados interferem sobre os encarnados, agindo rapidamente sobre o seu equilíbrio orgânico nessas operações de curas espirituais que nos deixam estarrecidos pela sua rapidez e perfeição.
Funcionando sinergicamente, tudo o que melhorar as condições do duplo etérico “ipso facto” melhorará a saúde do corpo físico, e tudo o que modificar a constituição do corpo físico (denso) modificará também a constituição do corpo etérico.
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Reações de natureza inferior (ódio, tristeza, intemperança, medo, aflições, sensualismo, desânimo, impaciência, inconstância etc.) sendo forças depressoras e dispersivas, abaixam ou exaltam demais os níveis vibratórios das células constitutivas do duplo etérico e do corpo denso, originando doenças e disfunções, da mesma forma porque reações no sentido inverso (serenidade, confiança, fé, coragem, paciência, ânimo forte, alegria, temperança etc.) serão capazes de restabelecer a saúde ou o equilíbrio orgânico. Isso do ponto de vista psíquico, como reação do espírito sobre o corpo material.
(Edgard Armond – coord., Iniciação Espírita, 5ª edição, 7ª reimpressão, Editora Aliança, São Paulo/SP – 2017, p. 126)