Como a Magia Negra Atua no Sexo
Como um dos mais perigosos casos e mais difíceis que conheço, com respeito à magia negra, narrarei o caso abaixo.
Vingança da Ex-Noiva Desencarnada, e pode ser incluído entre as obsessões causadas por vingança de inimigos desencarnados.
Como a Magia Negra Atua no Sexo
Como um dos mais perigosos casos e mais difíceis que conheço, com respeito à magia negra, narrarei o caso abaixo.
Vingança da Ex-Noiva Desencarnada, e pode ser incluído entre as obsessões causadas por vingança de inimigos desencarnados.
"Um jovem de nome Raul, ainda vivo e que era funcionário de um dos nossos mais conceituados estabelecimentos bancários do antigo Estado da Guanabara, era noivo. Adorava a noiva e, ao que tudo indicava, era também adorado por ela.
Já tinha comprado, o nosso jovem, tudo o que seria necessário e indispensável mesmo para o casamento. Até a casa já havia sido alugada. Tudo ia muito bem, de vento em popa, como se costuma dizer.
Nas vésperas do dia em que deveria ser realizado o enlace, ia Raul para o seu serviço, fora do seu horário habitual. Ia de trem.
Mudando de um para outro vagão do trem em que viajava, teve a maior e mais desagradável das surpresas: sua noiva, quase sua esposa, estava com um outro homem e na mais desabusada das situações, beijando-o e abraçando-o, fazendo veementes juras de amor.
Diante do que viu o nosso Raul, logicamente desmanchou o noivado, desfazendo-se de tudo o que havia comprado e se propôs a não mais procurar nem mesmo falar com a traidora.
O tempo passou. A ex-noiva de Raul adoeceu, tendo sido afetada de tuberculose, doença essa que acabou matando-a.
Apesar da moça ter mandado diversos recados a Raul, pedindo-lhe os mais sinceros perdões e que a visitasse no hospital em que se encontrava, Raul não a perdoou e menos ainda a visitou, nem mesmo se preocupando com o seu desencarne.
O tempo continuou passando e, certa noite, quando se encontrava em seu quarto, pouco antes de dormir, apavorou-se porque, à sua frente, estava a ex-noiva que, como num extertor, lhe dizia: " não te pertenci em vida e tu me desprezaste! Agora morri! Entreguei-me à Exu e sou um Pomba Gira.
Não o fizemos quando eu vivia e agora, depois de morta, vou ser tua mulher, queiras tu ou não!".
E dessa forma, durante mais de ano, todas as noites a ex-noiva aparecia no quarto de Raul, deitavase na cama ao lado dele e mantinha relações com ele, totalmente materializada.
Pouco a pouco ia Raul definhando, perdendo a saúde e, embora tivesse recorrido a diversos terreiros para se curar, só o conseguiu no Centro Espírita Caminheiros da Verdade, no Engenho de Dentro, tendo os trabalhos a direção e responsabilidade do saudoso João Carneiro de Almeida, ex-presidente daquele Centro.
Quimbanda
Todo homem sabe discernir entre o bem e o mal e o espiritualista tem o dever de afastar-se de tudo o que é errado, sendo que se não o faz, é porque não o quer, pois que deve buscar a aquisição de conhecimentos por meio dos mestres de sua religião, seja ela qual for.
A Quimbanda tem como ponto de apoio o mal, e muitos médiuns militam no seu meio, distribuindo o malefício em grandes proporções.
A Quimbanda existe a partir do momento em que o homem se organizou em sociedades.
Através dos milênios, ela chegou até nós despida de sua imponente pompa litúrgica, mas mantendo por toda a parte a quase totalidade do seu poder terrível de outrora.
Como a Umbanda lhe é adversa, a Quimbanda para a execução de seus objetivos, opera com as forças da natureza, utilizando-se da fauna e da flora do mar, dos rios, dos corpos minerais, de vegetais, de vísceras e órgãos completos ou incompletos de animais, com elementos do organismo humano, pertences de uso das pessoas e com os meios só existentes nos planos do sub-mundo.
Os espíritos que realizam esses trabalhos possuem astuta e sinistra sabedoria, tendo uma infinidade de recursos e energia fluídica aterradoras.
Esses espíritos para mostrarem às pessoas a força de que dispõem, costumam exibir-se de várias formas tais como incorporando em seus médiuns, triturando cacos de vidro ou gilete com os dentes, sem se cortarem; caminham com os pés descalços sobre tapetes de fundos de garrafas, com aguçadas lâminas pontiagudas para o seu passeio; bebem dúzias de garrafas de cachaça sem que fiquem embriagados; caminham sobre o fogo sem que se queimem, etc.
Esses espíritos têm necessidade de exibirem tais poderes a fim de estimular as pessoas identificadas com energias negativas, incitando o povo a pedir as coisas mais absurdas: ouro, dinheiro, carros, bens materiais, etc.
Esses tipos de pedintes tornam-se escravos de tais energias, incluindo os médiuns que delas se utilizam.
Entidades deste tipo são muito irritadiços e vingativos, embora não meçam esforços para agradar um amigo da Terra quando o desejam.
Suas lutas no espaço por questões do planeta Terra, têm a amplitude terrível de batalhas e tragédias.
Essas forças negativas exercem diariamente a sua influência perturbadora sobre pessoas de todas as camadas sociais - pobres e ricos, grandes e pequenos - que por motivos pequenos de amor carnal, ódio ou interesses mesquinhos, recorrem aos trabalhos da Quimbanda.
Há aqueles que, por não cuidarem de si mesmos, chegam às vezes as raias da zombaria ignorante e estúpida, com consequências que só poderão ser contrastadas pelos trabalhos de Umbanda, onde se concentram todas as correntes do astral superior, numa lida sem trégua contra essas forças negativas.
O Porque da Quimbanda
Tudo tem dois polos, negativo e positivo; tudo tem o seu par, o homem e a mulher, o macho e a fêmea; o bem e o mal; tudo é par na sábia natureza.
Se existem o bem e o mal, é claro que há quem trabalhe para o bem e quem o faça para o mal.
Também na Umbanda, existe a parte boa e a má, esta que se denomina Quimbanda.
Jamais conheceríamos a grandiosidade do bem, se não vivenciássemos os perniciosos efeitos dos mal.
Há que haver o bem e o mal, para que haja um equilíbrio de forças.
Os espíritos classificam-se em: a) Missionários do bem b) Missionários do mal
Dentre os missionários do bem, encontram-se:
1 - Espíritos puros - anjos, arcanjos, querubins e serafins
2 - Espíritos bons - superiores em sabedoria e bondade
Dentre os missionários do mal, encontram-se:
Espíritos levianos, pseudo-sábios, neutros, batedores e perturbadores.
Quanto aos espíritos puros, são eles que tendo atingido o máximo em perfeição, isto é, completado o ciclo total evolutivo (involução e evolução), gozam da bem-aventurança eterna, e como o ócio é, antes de tudo um crime, eles trabalham como auxiliares diretos do Criador, e incumbem-se da regência de todo o universo.
Dado a seu alto e inigualável grau de evolução ou perfeição, são como poderosos focos de luz que, colocados no mais alto do infinito, espalham sua luz sobre si mesmo e tudo.
Não são subordinados à lei cármica ou da reencarnação.
No tocante aos espíritos bons, são todos evoluídos, mas ainda não atingiram o mesmo grau de perfeição dos chamados puros.
Os missionários do mal são os menos evoluídos de todos.
Encarnados ou desencarnados, são os que por faltas pretéritas, pelas quais são os únicos responsáveis, muito têm ainda a reparar ou resgatar, e por isso aceitam e mesmo escolhem voluntária e espontaneamente, a difícil missão de, praticando o mal e sofrendo suas lógicas e imediatas consequências, fazer indiretamente o bem.
Ao reencarnarem, fazem-no, submetendo-se às mais duras provas, isto é, apresentam-se como verdadeiros endemoninhados, criminosos sem classificação, capazes dos piores violações.
Perseguidos e injustiçados como terão de ser, logicamente redimem-se assim de suas faltas.
Um espírito considerado obsessor e trabalhador da magia negra, provocou num rapaz uma enorme ferida em sua perna, não havendo médico que a curasse.
Sendo levado a um terreiro de Umbanda, manifestou-se ali um espírito denominando-se "ganga sete chifres". O responsável pelo terreiro interpelou-o, chamando de mau por ter provocado a doença no rapaz.
O espírito retrucou, dizendo estar muito bem, visto que se não houvesse provocado tal enfermidade, o rapaz não teria ido ao terreiro em busca de sua cura, e que não teria proporcionado ao dirigente daquele terreiro, a oportunidade de aconselhar ao jovem encarnado à mudança de pensamentos, buscando uma vida melhor.
"O que fiz, foi para seu próprio benefício, à minha moda", disse o espírito.
Resumo: Se há a Quimbanda, é tão somente para que através da Umbanda, do bem, sejam os efeitos da primeira compensados pelos da segunda.
Conhecendo e sofrendo o mal, a criatura humana ou os espíritos de um modo geral, cumprem a Lei de Deus.