Estudo Sobre os Sete Corpos de Ascensão
( 1º O Corpo Físico)
O corpo Físico é o maravilhoso instrumento que nos faculta habitar o mundo das formas. é o instrumento pelo qual o ser humano atua em todos os aspectos da vida material:
Estudo Sobre os Sete Corpos de Ascensão( 1º O Corpo Físico)
O corpo Físico é o maravilhoso instrumento que nos faculta habitar o mundo das formas. é o instrumento pelo qual o ser humano atua em todos os aspectos da vida material: relaciona-se, interage, comunica-se, trabalha, serve, ama.
Todos os seres necessitam se expressar e se manifestam através de corpos materiais.
Durante o processo reencarnatório o espírito utiliza-se do corpo físico para realização do propósito para os quais desce ao plano físico, evoluir.
A consciência, ou espírito, se serve de veículos ou corpos para se expressar e se manifestar nas diversas dimensões em que existe. Esses corpos são as camadas ou subníveis do perispírito. O corpo físico é, de todos, o mais denso, pois se manifesta no nível material.
Cuidar do corpo físico, e da saúde dele é fundamental também para a vida espiritual, e faz parte dos deveres que todos temos.
O exagerado em cuidar do corpo, a todo custo, para se manter a aparência jovem e a vitalidade deve ser e evitada.
Pois isso expressa o materialismo, que é causa de sofrimentos à alma após a morte física, e acarreta ao espirito uma grande dificuldade de se desvincular do corpo físico após a morte.
Mas não podemos descuidar do corpo físico com a desculpa do cultivo espiritual, o descuido com o corpo físico, são características dos seres ainda imperfeitos. submeter o corpo a várias formas de subjugação, como forma de subjugá-lo inibindo seus instintos e impulsos que, de outro modo, ficariam descontrolados.
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Temos que ter o cuidado de nem suprimir o corpo Físico, nem cometer os exageros pois ele ao fim do ciclo evolutivo desta encarnação ele se desprendera do esprito.
Para se cumprir as tarefas evolutivas e aproveitar as experiências da reencarnação, é necessário que o corpo esteja tão saudável quanto possível, tomando-se os cuidados para preservá-lo e fazendo o melhor para que seja instrumento útil à evolução espiritual.
O corpo físico é concessão da Vida para que se realize a jornada evolutiva na matéria, motivo pelo qual deve ser valorizado e bem utilizado.
Tudo o que fizermos voluntariamente com o nosso corpo é de nossa inteira responsabilidade, pesando na contabilidade cármica em futuras experiências reencarnatórias.
O autoconhecimento, essencial ao despertar do espírito, passa, também, pelo conhecimento do próprio corpo, pois este, como expressão e materialização da consciência encarnada, “fala” na sua linguagem própria.
Necessidades, sensações, dores, desconfortos, doenças, são todas mensagens do corpo que podem ser decodificadas pelo psiquismo para que se compreenda o sentido de tais manifestações.
Assim, quando se percebe algo diferente no corpo e se consegue compreender o porquê do sintoma, promovendo as transformações necessárias, existe uma expansão da consciência e novas possibilidades de harmonia se apresentam para o caminho evolutivo.
As mensagens do corpo são sinais para a alma.
Quando, por exemplo, se reconhece no corpo a manifestação de um desejo inferior, percebe-se que o corpo foi condicionado pelos hábitos que lhe foram impostos, e, assim, apresenta exigências que, se não satisfeitas, geram mal-estar.
Com essa compreensão, desde que tomada a decisão de superar o hábito nocivo que se arraigou no nível físico, é necessário vencer a fase inicial de desconforto, a qual, logo que superada, cederá lugar ao bem estar e à liberdade.
O corpo físico, como precioso e abençoado instrumento do espírito, pode e deve ser educado, a fim de que se transforme em dócil e eficiente veículo de expressão da alma.
Sendo o espírito, ou a consciência, responsável por todas as ocorrências da vida, não cabe nenhuma responsabilidade ao corpo por quaisquer desvios a que seja submetido.
A vontade dirige o corpo, ou, quando o ser ainda se encontra algemado a vícios e impulsos inferiores, estes se manifestam de modo impulsivo ou compulsivo pelo corpo, o que reflete os desajustes do psiquismo em desarmonia.
Todos os grandes seres que vieram ao mundo se expressaram através do corpo, dignificando-o pela conduta elevada que manifestaram, demonstrando que o mesmo reflete a alma que nele habita, em quaisquer circunstâncias.
Santos, sábios e heróis se utilizaram do veículo corporal para concretizar os altos ideais que esposavam.
É importante que tenhamos uma relação amorosa com relação ao nosso corpo.
Podemos, sem qualquer apego ou ilusão vaidosa, ser cuidadosos e carinhosos com ele, aliviando-o de tensões prejudiciais e evitando desgastes desnecessários. Amar-nos zelando pelo bem-estar físico é respeitar o divino que habita em nós.
Sendo o corpo o templo do espírito, assim deve ser considerado: divino, sagrado e útil em todas as suas manifestações, como todos os outros dons da
Natureza. O corpo é uma dádiva particular, embora transitória, para o aperfeiçoamento individual e, ao mesmo tempo, para o serviço em prol do bem comum.
Quaisquer disfunções, patologias ou desarmonias orgânicas podem ser consideradas como reflexos do passado, desta ou de existências pretéritas.
Podem ser também processos purificadores, provações ou impulsos evolutivos, sempre com o objetivo maior do aprimoramento do ser a patamares de mais felicidade. Em qualquer desses casos, o corpo merece todos os cuidados preventivos para se manter são, ou curativos, para se recuperar adequadamente.
Devemos considerar o psiquismo como o gerador e mantenedor da estrutura orgânica. O ser que pensa, sente e deseja é o responsável, em geral, pelas condições em que se encontra seu corpo, cabendo-lhe preservá-lo da melhor maneira possível.
Nosso corpo na verdade não é nosso, mas sim empréstimo da Vida enquanto estagiamos no Planeta, até que o devolvamos à terra para ser reciclado e fornecer os elementos para novas formas de vida.
Os esclarecimentos espiritualistas em geral, e espíritas em particular, desde que praticados, muito contribuem para que se viva no corpo sem se escravizar a ele, para que, chegado o momento inevitável da desencarnação, o ser se liberte em paz e alce voo no rumo do Infinito.