quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

A lição do terço de vovó Maria! Certaz vez vovó Maria antes de "desincorporar" em seu médium deixou o recado com o cambono

 A lição do terço de vovó Maria!
Certaz vez vovó Maria antes de "desincorporar" em seu médium deixou o recado com o cambono


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A lição do terço de vovó Maria!

Certaz vez vovó Maria antes de "desincorporar" em seu médium deixou o recado com o cambono que ela iria precisar de um terço feito de lágrimas de nossa senhora. Um terço simples que seria um instrumento de trabalho.

Ao final da gira o combono deixa o recado com o médium falando que vovó Maria tinha solicitado um terço de lágrimas de nossa senhora. Algo Muito simples e que deveria ser feito pelo médium.

O tempo se passou e novamente chegou o dia da gira de preto velho. Vovó Maria chega em terra e olha para o terço que o seu médium trouxe. Um terço totalmente diferente do que ela tinha solicitado.

Cego pela vaidade o médium comprou um terço banhado a Ouro. Pois ele acho o terço de lágrimas de nossa senhora que vovó Maria solicitou muito simples e nem se deu o trabalho de fazer ignorou totalmente o pedido de vovó Maria.

O cambono pega o terço e diz: aqui vovó o terço que o seu médium fez.

Vovó Maria sorri agradece e fala:

Fióooo não foi isso que pedi. Meu Médium nem se deu o trabalho de fazer o simples terço que pedi?

Ele achou melhor comprar disse o Cambono.

Vovó Maria dispara: comprou algo para a vaidade dele não um instrumento de trabalho como eu havia solicitado afirmou vovó Maria.

Tá vendo aquela senhora alí na assistência o terço de lágrimas de nossa senhora era pra ela.

Pois a mesma tá com problemas de saúde e queria algo simples para oferecer ela a se conectar com a sua fé.

Ah fiooo o meu menino caiu nas armadilhas da vaidade.

Fioooo Você disse a ele como eu queria o terço? perguntou a preta velha o cambono.

Sim vovó eu falei como a senhora solicitou respondeu o cambono.

Após isso vovó pega o terço olha para a porta que estava aberta e fala pro cambono:

Fioooo pega esse terço e a primeira pessoa que passar lá na rua você vai entregar. Assim o Cambono fez.

Esperou alguém passar e fez exatamente o que a vovó Maria falou.

No fim da gira o médium desesperado pergunta a todos aonde estava o terço banhado a Ouro carrissímo que ele havia comprado para vovó Maria.

O cambono dispara:

Vovó Maria solicitou que eu desse o terço para a primeira pessoa que passasse na rua. E assim eu fiz. O médium parecia não acreditar naquilo. Ele muito revoltado dispara:

Ela deixou algum recado cambono???

O Cambono diz ao médium:

Ela falou que não trabalha sob a vaidade que lhe pediu algo simples como instrumento de trabalho para uma pessoa que estava precisando. Que ela não queria aquilo pois não era o que tinha lhe pedido.

Ela queria um terço feito pelas suas mãos. Com lágrimas de nossa senhora que são sementes natural da terra.

Antes de subir ela avisou que irá ficar sem vir um tempo para você entender que a vaidade só afasta a verdadeira espiritualidade.

Que com o silêncio é a ausência dela você iria entender tudo isso. Que a vaidade só a afasta a verdadeira espiritualidade.

Que você não pode se achar melhor que os demais por ter condições financeiras. Que você não pode achar que as entidades que carrega são melhores que as demais. Que os elementos não podem falar mais alto que a caridade, amor, fé e humildade.

Mandou lhe dizer que: VAIDADE E UMBANDA NÃO CAMINHAM JUNTAS !!!

Vovó Maria.

COLABORAÇÃO: LUCIENE BRUNNO

SENHOR BOIADEIRO (A Partida) Temos muitos amigos deste e do outro lado da vida, cremos até, termos mais amigos do lado de "lá" do que deste

 SENHOR BOIADEIRO
(A Partida)


Temos muitos amigos deste e do outro lado da vida, cremos até, termos mais amigos do lado de "lá" do que deste

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SENHOR BOIADEIRO

(A Partida)

Temos muitos amigos deste e do outro lado da vida, cremos até, termos mais amigos do lado de "lá" do que deste.
Um desses fiéis companheiros pertence à linhagem dos Boiadeiros, entidades normalmente com a missão específica de buscar almas desgarradas, que por um motivo ou outro estão perdidos no baixo astral ou mesmo espíritos renitentes, que, costumam "grudar" em algo ou alguém aqui no mundo material e com isso não querem ir embora seguir com suas vidas após a vida terrena!

Para essas Entidades essas tarefas não são tão complicadas, já que em vida desbravavam os sertões recolhendo animais que fugiam do rebanho ou simplesmente se perdiam nas caatingas nos cafundós dos sertões brasileiros.
Com laço firme chicote e braço forte, o boiadeiro quase sempre muito sério e austero cumpre com seu papel de resgatar almas perdidas no baixo astral.de si mesmas

Pois bem, vamos contar um caso que aconteceu conosco envolvendo a Entidade do Senhor Boiadeiro (não temos permissão para dizer seu nome) e nesse caso vamos chama-lo apenas de Senhor Boiadeiro.
Essa entidade já era muito íntima nossa por que o médium que o recebia tinha um espaço nos fundos da casa, onde em certo dia da semana atendia pessoas que por um motivo ou outro precisasse de orientação e ajuda espiritual.
Vez ou outra lá estávamos nós a prosear com ele e quase sempre colhendo informações do mundo espiritual para posteriormente trazer para essas páginas.
O caso que vamos contar aconteceu há muitos anos atrás.

Lembramo-nos da noite em que chegamos e ele já estava em terra (incorporado no médium)
Como fazia algum tempo que não falávamos com ele exclamamos alegres parecendo crianças:
- Nossa Senhor Boiadeiro! - estávamos com saudades!
Ele sorriu, com certeza achando engraçada nossa "infantilidade", levou o charuto a boca deu uma tragada e disse sorrindo:
- Eu não posso dizer que estou com saudades por que estou sempre ao lado "doceis" - "Oceis" não me vê, mas eu vejo "oceis".
Com isso demos boas e sonoras gargalhadas e ficamos emocionados (e mais seguros) por saber que uma entidade tão séria cuidava da gente e de certa forma até nos protegia.

Um irmão carnal nosso tinha muita intimidade com esse Boiadeiro e embora ele fosse uma pessoa totalmente desregrada, caíra nas graças dessa Entidade que, por sua vez tinha por ele muito apreço e o tratava (embora energicamente) com um carinho especial.

Pois bem, esse nosso irmão vitimado por uma enfermidade grave, veio a falecer no leito de um hospital, sem que os médicos pudessem fazer nada para salva-lo ou ao menos aliviar sua dor.
Algum tempo depois tivemos a oportunidade de conversar com o Senhor Boiadeiro novamente. Estávamos na casa desse médium amigo nosso batendo papo e relembrando a partida triste do nosso irmão, quando a irmã(médium também) com o dom da vidência, anunciou a chegada do cavaleiro;
- Ele chegou - disse ela - entrou no quintal montado em um enorme cavalo e está na porta pedindo permissão para entrar e falar com vocês.
Antes que o médium pudesse ter qualquer reação, já estava incorporado.
Nos cumprimentamos naquele jeito típico dos boiadeiros e sem mais palavras ele foi direto e reto para o motivo daquela visita:
- Vim falar do irmão "doceis", ele está bem!
Passou pelo que tinha que passar, está separado num lugar neutro porque não se mistura gado doente com gado são, mas logo ele vai se recuperar e poderá receber visitas da Mãe de "oceis" e dos outros irmãos que já passaram prô lado de lá antes dele.

Felizes, mas extremamente curiosos perguntamos como fora a passagem do nosso irmão para o plano espiritual.
-. Quando cheguei à casa dos “capa brancas" (médicos) - "ocê" já estava ao lado dele, junto com uma das cria (filha) dele.
Realmente naquela tarde fomos com uma filha dele que viera do interior para visitar o pai já moribundo. Na verdade percebemos que ele dificilmente sairia dali com vida, dado ao estágio avançado da doença.
Conversávamos com ele, mas percebíamos que ele, embora de olhos abertos, enxergava além de nós. Saímos de lá com a certeza de que não voltaríamos a vê-lo mesmo.
O Senhor Boiadeiro continuou:
- O irmão “doceis” estava muito assustado na hora de partir.
- Fiquei do lado dele para leva-lo em segurança, mas ele não me via.
- Apareci pra ele e ele, já quase fora do corpo se assustou mais ainda com minha presença.
- Grudou na matéria (corpo físico) como uma criança assustada.
- Tive que mudar minha estratégia;
- Mostrei-me a ele com o rosto do meu médium porque sabia que eles eram muito chegados.
- Ele deu um grande sorriso, me estendeu a mão e eu o tirei da matéria e o levei comigo em meu cavalo.
- Ele adormeceu com um sorriso no rosto!
- Cavalgamos em direção ao sol, eu e ele, ele e eu.
- Vosso irmão - continuou ele - ficará em tratamento por um bom tempo, mas esse boiadeiro cuidou dele nesta e na outra vida!
Emocionados agradecemos!

SALVE TODOS OS BOIADEIROS!

SAUDAÇÃO DE BOIADEIRO:
*Xetruá, Xetu, Marumbaxetu, Xetua* Boiadeiro ou ô Boi! – Usada para Boiadeiros. Salve, aquele que tem braço forte, pulso forte. (já temos visto esta mesma saudação com outras grafias {maneira de escrever} como Getruá! – Jetruá!, dependendo talvez dos cultos que as diversificam, dentro dos Templos, Centros ou Casas aonde a “Linha de Boiadeiros” é praticada. 

*EXÚ MORCEGO* Em um castelo, inteiramente de pedra, mal cuidado e isolado no meio de uma floresta, típico daqueles pertencentes ao feudo europeu

 *EXÚ MORCEGO*
Em um castelo, inteiramente de pedra, mal cuidado e isolado no meio de uma floresta, típico daqueles pertencentes ao feudo europeu

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*EXÚ MORCEGO*

Em um castelo, inteiramente de pedra, mal cuidado e isolado no meio de uma floresta, típico daqueles pertencentes ao feudo europeu, vivia um homem branco e corpulento, trajando uma surrada roupa, provavelmente antes pertencente a um guarda-roupa fino. Percebia-se o desgaste causado pelo passar do tempo, pois ainda carregava uma grossa e rica corrente de ouro de bom quilate, com um enorme crucifixo do mesmo cobiçado material. Parecia viver na solidão, muito embora no castelo vivessem vários serviçais. Na torre do castelo, as janelas foram fechadas com pedra, e só pequenas frestas foram feitas no alto das paredes.
A luz não podia entrar. A torre não tinha paredes internas, formando uma enorme sala, com pesada mesa de madeira tosca, tendo como iluminação dois castiçais de uma só vela cada. Ao lado da tênue luz das velas, livros se espalhavam sobre a mesa, mostrando ser aquele homem um estudioso e que algo buscava na literatura. De braços abertos, com um capuz preto cobrindo sua cabeça, emitia estranhos e finos sons, tentando descobrir o segredo da levitação. Pelas frestas da torre, entravam e saiam voando vários morcegos com os quais ele procurava inspiração e força para atingir sua conquista. Por quê? Não sabemos. A ideia e as razões eram só da estranha figura. Parecia um homem de fino trato, transfigurado na fixação de atingir um poder que não lhe pertencia. Seu nome? Também não sabemos. Só o conhecemos incorporado nos terreiros como o querido, mas temido, Exu Morcego.

O Exu Morcego é um senhor da magia, um verdadeiro bruxo que é muito importante nos trabalhos de desobsessão. Todos os Exus que receberam a missão de trabalhar nas esferas mais baixas das trevas da ignorância humana são grandes iniciados conhecedores da arte de manipular a magia, mas se encaminharam para caminhos mais tortuosos quando usaram seu conhecimento.É uma entidade séria que conhece os segredos da evolução, da vida, da transição, das trevas e da Luz.Encaminha estas formas que vampirizam a energia vital da pessoa, os parasitas astrais, vampiros energéticos, espíritos familiares de alguém que atuam sugando e atraindo as mesmas doenças que tinha em vida para os seus parentes encarnados.

É ordenado por Omulú e subordinado ao Exu Calunga e também é conhecido como é Exu da Morte.Têm o poder de transmitir ou curar, à distância, qualquer espécie de moléstia.Apresenta-se como um homem forte com uma grande Capa Preta.Quando ele vem em trabalhos em terreiros para combater demandas ele faz uma forma de dança como se tivesse pegando seus inimigos com suas garras.

CARACTERÍSTICAS

Bebida: Vinho, absinto, conhaque.
Comida:Farofa com vodka misturada à 9 dentes de alho roxo sobre folhas de mamona.
Fuma: Charutos e cigarros.
Ferramenta: Morcego em metal, pemba, quartzo azul escuro, mamona.
Atuação:Calunga pequena (cemitério), Matas, cavernas, pântanos, encruzilhadas (de acordo com a própria entidade).
Vela: Preta ou preta e vermelha.

Guia: Preta e vermelha, com firma em ferro de tridente ou morcego.

Exu Morcego trabalha para qual Orixá?
Para quem já conhece Omolu, deve saber que esse é o Orixá que rege as doenças, as mais letais de todas, que poderiam dizimar a população em questão de dias.

Justamente por isso, ele é considerado também como o orixá da morte, ele busca todos aqueles no momento do desencarne.

Não se espante ao descobrir que Exu Morcego é regido por Omolu, eles tem as suas semelhanças e juntos fazem um excelente trabalho!

Ponto de Exu Morcego
Os pontos de cada Exu são muito importantes em momentos de comunhão nos terreiros, comunicação por via de médiuns e até mesmo oferendas. Quem sabe o ponto de um Exu está na frente de quem não sabe.

O ponto de Morcego é o seguinte:

“Na casa que tem morcego
Todo mundo tem respeito (bis)
Meia noite eu vi morcego
Tenha fé não tenha medo
Quem carrega Exu morcego
Sempre quer andar direito! “

Pode ser feito falado ou cantado, depende de quem faz.

Oferenda para limpeza de ambiente e desobsessão
Nada melhor para parar um obsessor do que uma oferenda forte para este Exu. Ele simplesmente irá limpar de uma vez por todas o ambiente, expulsará o mal sem pedir por permissão.

Para essa oferenda, reúna uma vela preta e uma vela vermelha, um maço de cigarros, um pouco de farofa e uma tigela de barro.

Assente na tigela a farofa, de modo que isso fique bem acomodado, depois fixe as velas, uma de cada lado e coloque o cigarro no meio. A meia-noite, leve isso a uma encruzilhada ou a um cemitério, fale ou cante o ponto e vá embora sem olhar para trás.

Se você tem passado por momentos perturbadores dentro de sua casa, saiba que essa oferenda poderá operar verdadeiros milagres na harmonia de sua família.

Nem sempre conseguimos entender ao certo o trabalho dos Exus antes de conhecê-los na prática. Faça a oferenda e aguarde pela providência.

Também pode int

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