O QUE É O AMOR?
Certa vez alguém perguntou a um casal que já vivia junto há mais de 60 anos sobre O QUE É O AMOR?
O QUE É O AMOR?
Certa vez alguém perguntou a um casal que já vivia junto há mais de 60 anos sobre O QUE É O AMOR?A mulher havia perdido a memória, então o marido respondeu:
O amor é como a construção de um edifício é preciso criar uma base sólida e forte, para isso é necessário usar sempre o cimento da sabedoria, constituído do diálogo, da amizade, do respeito e da consideração mútua;
É preciso misturar todos esses ingredientes a areia que dá liga ao amor;
Muitas pedras ao longo da construção devem ser quebradas e acomodadas para que o alicerce se torne forte e consistente;
Feito o alicerce, constituído desses elementos preciosos é necessário assentar dia após dia um tijolo para a construção do edifício. Em alguns momentos os braços estarão cansados, as pernas bambas, mas para a boa edificação é preciso ter uma fé absoluta no Arquiteto Supremo que programou o edifício para acolher seus habitantes;
Haverá dias e o cansaço e os inúmeros desarranjos da obra vão instigar ao casal desistir da construção, mas quando o amor é verdadeiro e fundamentado no que existe de mais sagrado, deitam a cabeça no travesseiro e para refletir os sobre os muitos tijolos que já foram assentados, sobre alegria constituída ao longo da trajetória em dias ensolarados e de chuva e assim prosseguirem a jornada;
O amor não habita no supérfluo, mas na força que emana dAquele que a todos criou;
Muitas vezes é preciso que o casal contemple a beleza do jardim da sua vida e repare nas muitas flores existentes que apesar dos espinhos a rosa possi um raro esplendor e desprende um doce perfume. Quando o amor é verdadeiro, ao invés de fixar o olhar no espinho que fere a carne e a faz sangrar, o casal opta por alimentar o espírito com a beleza da flor e o seu doce perfume;
O amor está na alma, no coração e no espírito e quando entendido tudo dessa forma, mesmo que hoje minha companheira já não esteja ouvindo estas palavras e muito menos ad entendendo, sei que o amor que nos uniu nunca vai morrer, por que se morrer é porque ele nunca existiu, assim, continuamos nos amando como desde a primeira hora, na certeza de que aquilo que é unido por Deus nada pode separar.
Na medida que aquele Senhor de pele fina e enrugada falava as lágrimas corriam pelos olhos daquele que fez a pergunta o levando a questionar:
Quantas vezes eu deixei de falar para minha amada aquilo que sinto?
Quantas vezes eu deixei de escutar tudo aquilo que ela tinha para me dizer?
Quantas vezes eu deixei de entender que o diálogo é a forma de crescer juntos, de juntos construírem uma boa vida, saudável e bem estruturada?
Quantas vezes a ilusão afastou meus olhos do seu coração, colocando-os a divagar em outros jardins e outras tantas ilusões?
Quantas vezes eu deixei de entender o presente que Deus havia me dado?
Quantas vezes eu me perdi na solidão dos meus pensamentos, ao invés de dividir com minha amada minhas dores, sofrimentos e incertezas?
Quantas vezes a prepotência e a arrogância falaram mais alto do que a sensatez e o equilíbrio?
Lágrimas...
Assim o interlocutor partiu a meditar deixando aquele velho senhor sorrindo com os olhos e os lábios para sua amada.
Boa reflexão a todos os que acreditam no AMOR.
Dom Albino Neves
52º Grão-Mestre
OSMTH Magnum Magisterium