O OLHO DE HÓRUS E A GLÂNDULA PINEAL
O OLHO DE HÓRUS E A GLÂNDULA PINEAL
A síntese q se segue está alicerçada nos estudos do Dr. Sérgio F. de Oliveira, psiquiatra e mestre em Ciências pela Universidade de SP, Diretor-clínico do Instituto Pineal Mind; o Dr. Marcius Vinicius Gonçalves Correia, médico Neurologista, dr. em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano USP; e tb nas obras Missionários da Luz e Evolução em Dois Mundos, de Chico Xavier/André Luiz.
Durante muito tempo os pesquisadores acreditaram que a glândula pineal fosse um órgão vestigial, ou seja, q não possuía nenhum tipo de função especial no corpo humano. Passado algum tempo, associaram-na com a regulação dos ciclos vitais do organismo, como o sono e a sexualidade.
Mas o tempo nos proporcionou novos conhecimentos, e por incrível q pareça, resgatado de nosso passado milenar, só q agora mais clarificados.
É interessante lembrar q o “olho de Hórus” (em egípcio, udyat ou wediat), sua oleografia nos murais egípcios, guarda extraordinária similaridade com a morfologia da glândula pineal. Essa glândula era conhecida pelos sacerdotes das escolas de mistérios do antigo Egito, transformando-se em arquétipo universal q se projetou no tempo.
Seu significado para aos antigos egípcios: força, poder, clarividência, consciência sempre desperta. No século 18, o filósofo René Descartes defendia que a glândula pineal seria a “morada da alma” no corpo.
Sob essa perspectiva transcendente, de sua faculdade de nos possibilitar (facilitar) a conexão com realidades extrafísicas e capacidades anímicas, é ela q, por exemplo, viabiliza e potencializa faculdades tais como: as visões, intuições, inspirações, clarividências, canalizações, psicografias, enfim, todos os fenômenos metafísicos (anímicos ou espirituais se assim quisermos chamar).
Para os iniciados egípcios e grandes sacerdotes, tudo isso não era novidade alguma, pois eles a praticavam; eles conheciam largamente o magnetismo, o sonambulismo, usavam a clarividência com fins terapêuticos e eram célebres pelas práticas de curas hipnóticas. Tudo isso, por conhecimento e desenvolvimento da pineal (olho de Hórus).
Missionários da Luz
A pineal de um médium qdo em transe mediúnico: “A glândula minúscula transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes... Sobre o núcleo, semelhante agora a flor resplandecente, caía luzes suaves, de Mais Alto, reconhecendo eu que ali se encontravam em jogo vibrações delicadíssimas, imperceptíveis para mim.
... No exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise (pineal) desempenha o papel mais importante. Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à nossa esfera. É nela, na epífise, que reside o sentido novo dos homens; entretanto, na grande maioria deles, a potência divina dorme embrionária.” (André Luiz, em Missionários da Luz)
Evolução em Dois Mundos
"... é aí que a epífise começa a consolidar-se por fulcro energético de sensações sutis para a tradução e seleção dos estados mentais diversos, nos mecanismos da reflexão e do pensamento, da meditação e do discernimento, prenunciando as operações da mediunidade, consciente ou inconsciente, pelas quais Espíritos encarnados e desencarnados se consorciam uns com os outros...“ (André Luiz, em Evolução em Dois Mundos)
Enfim, poderíamos dizer q todos nós navegamos pelas rotas da eternidade; o que distingue o iniciado, um alquimista da alma, do não-iniciado é o seu nível consciencial.
Podemos ser apenas um tripulante a render-se ao trajeto de qualquer timoneiro, q poderá nos levar a mares revoltosos; ou sermos o próprio timoneiro a direcionar a nau de nossa vida nas águas plácidas do verdadeiro Conhecimento.