Almas que se recusam o caminho do esclarecimento, do conhecimento e da Luz, ficam presas nas trevas da escuridão.
A HISTÓRIA DAS QUATRO ALMAS
Almas que se recusam o caminho do esclarecimento, do conhecimento e da Luz, ficam presas nas trevas da escuridão.
A HISTÓRIA DAS QUATRO ALMAS
Era uma vez quatro almas que nasceram na matéria. A primeira delas era um pouco mais esclarecida, e por isso, Deus lhe deu a missão de conduzir as outras três almas pelos caminhos da luz.
Logo após o nascimento, durante sua existência corporal, a primeira alma, mais esclarecida, foi ao encontro da segunda alma. Assim que a encontrou, pegou em sua mão e, de mãos dadas, a foi conduzindo pela escuridão. Após um tempo, apontou para ela o caminho da luz e a deixou seguir sozinha. Logo depois, foi ao encontro da segunda alma e fez a mesma coisa: pegou em sua mão e, de mãos dadas, a primeira alma conduziu a terceira alma pela escuridão, mostrando depois o caminho a ser seguido para a luz.
Assim que deixou a terceira alma, a primeira alma foi ao encontro da quarta e última alma que ela deveria auxiliar na vida corpórea. Fez exatamente o mesmo das duas primeiras: pegou em sua mão e, de mãos dadas, ambas começaram a caminhar juntas. No entanto, a quarta alma deu dois passos e logo depois parou. A primeira alma disse: “Vamos. Eu te mostrarei o caminho”. Mas a quarta alma retrucou: “Não quero ir. Prefiro permanecer aqui mesmo”.
A primeira alma insistiu: “Procure entender que aqui só existe escuridão. Mas há um lugar melhor para todas nós, almas de Deus, que é um local todo iluminado”. A quarta alma permaneceu irredutível e reafirmou: “Não me importo. Quero ficar aqui.”
Nesse momento, de mãos dadas, enquanto a primeira alma fazia força para frente, a quarta alma fazia força para trás, e força de uma anulava a força da outra. Acreditando saber o que é melhor, a primeira alma, ainda de mãos dadas, tentou convence-la e fez ainda mais força para que ambas seguissem, mas a quarta alma insistiu que preferia ficar, e por isso, fez mais força ainda para ficar onde estava. [...]
Essa é uma lição que serve para todos nós. Aquele que pega na mão de uma pessoa e tenta leva-la ao melhor caminho, deve entender que o outro pode não querer ser ajudado e pode optar em permanecer estagnado onde está. Assim, quando damos a mão a alguém e essa pessoa não quer seguir em frente, o melhor é soltar sua mão e caminhar sem ela. Caso contrário, os dois ficarão estacionados, presos e o resultado será a perda de suas vidas.
Não jogue fora a sua vida tentando carregar os outros. Se a pessoa que você ama não quer se melhorar, solte sua mão e siga em frente. Não tente forçar a melhora do outro; não intente modificar alguém que não quer mudar; não imponha o desenvolvimento a ninguém. Respeite sua livre vontade de ficar onde está e não se melhorar. Se a pessoa não quiser caminhar, solte sua mão e caminhe você… Cada alma que vem a Terra é responsável apenas e tão somente pelo seu próprio destino. Ninguém pode forçar a caminhada daqueles que preferem ficar inertes e estacionados em seu próprio nível.
(Hugo Lapa).