sexta-feira, 1 de abril de 2022

TERRA: HABITAÇÃO DE ESPÍRITOS AINDA EM EDUCAÇÃO PRIMÁRIA. (texto extraído do livro O Evangelho à Luz do Cosme pelo Espírito Ramatís, pelo médium Hercílio Mães)

 TERRA: HABITAÇÃO DE ESPÍRITOS AINDA EM EDUCAÇÃO PRIMÁRIA.
(texto extraído do livro O Evangelho à Luz do Cosme pelo Espírito Ramatís, pelo médium Hercílio Mães)


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(texto extraído do livro O Evangelho à Luz do Cosme pelo Espírito Ramatís, pelo médium Hercílio Mães)

Sem dúvida um planeta primário, cuja estruturas geológica instável oferece pouco conforto no seu ambiente físico, só pode servir de palco ou moradia educativa, para espíritos de características psíquicas primárias ou deficientes, ainda necessitados de corretivas redentores, como as intempéries, as mudanças climáticas e os cataclismos geológicos.
Os alunos ignorantes, rebeldes, instintivos, daninhos e briguentos, que frequentam as escolas primárias de alfabetização do mundo, são naturalmente desordeiros e irresponsáveis, pois destroem sanitários, entopem tinteiros quebram torneiras, sujam assoalhos, aniquilam jardins, desmontam janelas, riscam portas e carteiras, retalham bancos, rasgam livros, escrevem obscenidades nas paredes, zombam dos professores, gazeiam as aulas, vivem aos pontapés e socos malcriados e deslocados para com os próprios colegas.
Comparativamente, quais são os tipos de espíritos, que anualmente habitam a Terra e foram atraídos pelas mesmas afinidades primária, para encetar o aperfeiçoamento espiritual sob a rudeza de um mundo agressivo e inferior? Os terrícolas, mais semelhantes às crianças analfabetas e ignorantes que frequentam as escolas primárias do mundo também são daninhas, irresponsáveis, orgulhosos, avarentos, e destruidores. A guisa de alunos perversos, vândalos e brutos arrasam cidades com bombas atômicas, destroem bibliotecas, igrejas, templos, escolas, teatros, hospitais, institutos de cultura, centro de saúde e estância de recuperação física. Lançam bombas incendiárias e queimam campos, florestas, pomares e jardins, aniquilando as reservas de alimentos da própria humanidade. São tipos de almas primárias tão insensatas, que se embriagam de álcool até a morte líquidá-los nas valetas ou nos hospitais psiquiátricos; loucos e desajustados, atiram seus veículos contra postes, muros, casas, animais e pedestres, ou despenham-se colinas abaixo em abismo insondáveis, onde parecem tragados por trágicas fogueiras.
Malgrado serem criaturas adultas e com pretensos foros de civilização, eles sugam o fumo fétido e carbonizado de cigarros, charutos ou cachimbos em ridícula competição com os bugres infantis. Noutro sentido, apesar da fartura de legumes e cereais, que Deus derramou pela Terra, os terrícolas devoram rins, nervos, miolos, fígados, estômagos, tripas e chouriços manufaturados com o sangue de animais inocentes, massacrados nos frigoríficos e matadouros, construídos sob os mais avançados recursos da técnica e da ciência terrena. Ainda são tão cruéis, que prostituem as próprias "colegas" do educandario terrícola e deixam-se apodrecer nos catres dos hospitais de indigentes, à guisa de lixo humano, ou exaurem-na junto a tina de lavar roupas para sustentarem os filhos frutos de amores ilícitos, ou de irresponsabilidade espiritual.
Os homens mais imprudentes viciam-se em entorpecentes e degrada o corpo sensível sob a ação de alucinógenos dos psicodislépticos; os mais destinados matam-se em batalhas sangrentas por defender retalhos de panos coloridos que simbolizam as pátrias situadas entre limites de terras pertencentes exclusivamente ao Criador. Os mais fanáticos massacram-se sobre o rótulo de católicos, protestantes, hindus, budistas, muçulmanos ou judeus e ensanguentam o solo do orbe em defesa de "seu" Deus. Outros promovem as cruzadas piedosas e homicidas, fogueira de inquisição e atos de fé, onde esturricam os irmãos componentes da mesma família humana planetária. Os seres mais astutos enganam os colegas e vendem-lhes bens inexistentes ou joias falsas, carros furtados ou emitem cheques sem garantia. Os mais hábeis e eloquentes iludem os seus eleitores em campanhas políticas interesseiras e mistificadoras; os academizados defendem o direito fazendo chicanas alguns constroem edifícios que desmoronam ante a má-fé edificativas e a ambição de lucros fáceis; outros industrializam a "dor humana", mutilado órgãos sadios de pacientes histéricos, a fim de liquidarem as prestações de luxuosos veículos da moda e manter as aventuras silenciosas. Finalmente, há beócios que deixam suas fortunas para o gozo epicurista de cães gatos e aves numa sub-repticia vingança contra a humanidade, sob o máximo carinho e prodigalidade, enquanto os vizinhos fornecem na miséria. Os mais duros de coração ainda são capazes de vestir trages caríssimos completamente indiferentes aos maltrapilhos sem sorte mas deslumbrados pelas pedrarias e penduricalhos caríssimos sobre o corpo perecível, e não poucas vezes já minados pelo karma cancerígeno.
Os mais severos, a guisa de sensores gratuitos, reclamam contra a alta do preço do leite, pão e dos cereais, mas, silenciam diante do aumento do uísque, da cachaça e do cigarro, que lhes satisfazem o vício escravizante. E a Terra, em serviço educativo às almas entorpecidas, irresponsáveis e ambiciosas, ainda tingem-se de sangue nos matadouros das batalhas fratricidas, o de seus alunos matam-se entre si, somente pela diferença de doutrinas políticas, diversidades de cor, da vestimenta carnal, e porque uns são brancos ou pretos, outros amarelos ou vermelhos, alguns por manter o imperialismo econômico, outros pelo espírito de anarquia às instituições disciplinadoras do mundo.