OSUN AJAGURÁ
Uma linda guerreira. Tem um caráter violento, impetuoso.
OSUN AJAGURÁ
Uma linda guerreira. Tem um caráter violento, impetuoso.
É ligada à Ogum do qual foi presenteada com a Idá wurá, na nascente de um rio. Foi Ogum que a ensinou a guerrear.
Ela nasce dos rios de águas claras e corrente, regendo as águas revoltas, correntezas, corredeiras e os olhos d’agua que puxam as pessoas para o fundo.
Invariavelmente caminha com Aganju(seu marido) e Ogum e estes devem sempre ser propiciados junto à ela.
Também tem ligações com Ossaim, do qual aprendeu a arte da magia e o conhecimento das ervas e seus ofós. É uma Osun extremamente vingativa e feiticeira.
É uma franca e ardilosa rival de Oyá, que teria também sido casada com Aganju.
Senhora de todas as aves de penas coloridas e aves aquáticas e terrestres.
É a Yabá responsável direta pelo Ekodidé e pela hora da apresentação do Iyawô à sociedade.
Veste amarelo ouro e rosa bebê. Carrega abebé e alfange no peito dentro do pano da Costa e só o apresenta em atos especiais.
Seu adê é um dos "únicos que poderiam vir" carregado de Ekodidés.
Come todas as comidas rituais de Osum, mas lhe agrada muito a coelha.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE AJAGURÁ:
Os filhos dessa Osun são amorosos, meigos, detalhistas estáveis, emotivos, vaidosos, intelectuais e sedutores.
Quando amam, amam mesmo. Também são pirracentos, manipuladores, voluptuosos e fofoqueiros.
Possuem grande sabedoria para feitiços.
Uma sacerdotisa de nome Ajagurá, servia à Orinsalá e estava encarregada de zelar por seus paramentos e particularmente por sua coroa.
Alguns dias antes do festival anual, umas seguidoras de Orinsalá, invejosas da posição de Osum, decidiram roubar a coroa e jogá-la nas águas de um rio que corria próximo ao palácio.
Quando Osum descobriu o furto, ficou desesperada.
Uma menina que ela criava aconselhou-a à comprar no dia seguinte de manhã, o primeiro peixe que encontrasse no mercado.
No dia seguinte Osum não conseguiu encontrar nenhum peixe e foi somente na sua volta que ela encontrou um rapaz que trazia na cabeça um grande peixe, perguntou ao rapaz se ele o vendia? Prontamente ele à atendeu.
Ao chegar em casa Ajagurá fez de tudo para abrir o peixe sem conseguir, foi então que ela apanhou um "kamkubu" (faca feita da espinha dorsal de um peixe, afiadíssima como uma navalha) e conseguiu abrir a barriga do peixe, na qual em seu interior luzia a coroa de Osalá.
Chegando o dia da grande cerimônia, as invejosas sabendo que Osum havia miraculosamente encontrado a coroa, decidiram recorrer à trabalhos de feitiçaria para desprestigiar Osum, frente à Orinsalá.
Elas colocaram um preparado na cadeira em que Ajagurá se sentava, situada ao lado do trono de Orinsalá.
Todos estavam reunidos de pé, esperando à chegada do grande Obá(rei), que chegou e sentou-se e fez sentar à todos os presentes, em seguida pediu à Osum que lhe desse seus paramentos.
Ela tentou levantar mas não conseguiu, tentou várias vezes até conseguir.
Enfim, conseguiu levantar, mas o preço do grande esforço foi ter as partes baixas do seu corpo desgarradas e presas à cadeira.
Ela começou à sangrar copiosamente manchando tudo de vermelho.
Orinsalá, cujo tabu é o vermelho, levantou-se inquieto. Osun Ajagurá, envergonhada fugiu.
Segue-se uma grande o disséia, onde Osum foi bater na porta de todos os Orisás e nenhum deles quis recebê-la.
Enfim, ela foi implorar ajuda à Oshorongá, que à recebeu afetuosamente, transformando o corrimento de sangue em penas de Ekodidé, que
iam caindo dentro de uma cabaça, colocada ali justamente para receber as penas.
Diante desse mistério: A transformação do corrimento de sangue em penas de Ekodidé, todos regozijaram-se, começando os tambores à rufar e um correr de todas as partes para assistir ao acontecimento.
A festa se organizou todas as noites.
Osum abria as portas para receber os visitantes, que entrando apanhavam um Ekodidé e colocavam na cuia ao lado dos kauris (búzios).
Todos os Orisás vieram tomar parte do acontecimento.
Finalmente, aguçado pela curiosidade, o próprio Orinsalá foi atraído pelas festividades.
Apresentou-se na casa de Osum e como todos que vieram os outros convivas, saudou-a, apanhou um Ekodidé e o prendeu em seus cabelos.
Assim mesmo Orinsalá, um Orisá funfun (branco), fez uso da pena em respeito e submissão ao poder feminino.
Percebe-se neste itan que o Ekodidé está ligado ao poder feminino.
Portanto, ligado a Iyami Oshorongá.
ERI YEYÊ!
#Filhadasaguas
Uma linda guerreira. Tem um caráter violento, impetuoso.
É ligada à Ogum do qual foi presenteada com a Idá wurá, na nascente de um rio. Foi Ogum que a ensinou a guerrear.
Ela nasce dos rios de águas claras e corrente, regendo as águas revoltas, correntezas, corredeiras e os olhos d’agua que puxam as pessoas para o fundo.
Invariavelmente caminha com Aganju(seu marido) e Ogum e estes devem sempre ser propiciados junto à ela.
Também tem ligações com Ossaim, do qual aprendeu a arte da magia e o conhecimento das ervas e seus ofós. É uma Osun extremamente vingativa e feiticeira.
É uma franca e ardilosa rival de Oyá, que teria também sido casada com Aganju.
Senhora de todas as aves de penas coloridas e aves aquáticas e terrestres.
É a Yabá responsável direta pelo Ekodidé e pela hora da apresentação do Iyawô à sociedade.
Veste amarelo ouro e rosa bebê. Carrega abebé e alfange no peito dentro do pano da Costa e só o apresenta em atos especiais.
Seu adê é um dos "únicos que poderiam vir" carregado de Ekodidés.
Come todas as comidas rituais de Osum, mas lhe agrada muito a coelha.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE AJAGURÁ:
Os filhos dessa Osun são amorosos, meigos, detalhistas estáveis, emotivos, vaidosos, intelectuais e sedutores.
Quando amam, amam mesmo. Também são pirracentos, manipuladores, voluptuosos e fofoqueiros.
Possuem grande sabedoria para feitiços.
Uma sacerdotisa de nome Ajagurá, servia à Orinsalá e estava encarregada de zelar por seus paramentos e particularmente por sua coroa.
Alguns dias antes do festival anual, umas seguidoras de Orinsalá, invejosas da posição de Osum, decidiram roubar a coroa e jogá-la nas águas de um rio que corria próximo ao palácio.
Quando Osum descobriu o furto, ficou desesperada.
Uma menina que ela criava aconselhou-a à comprar no dia seguinte de manhã, o primeiro peixe que encontrasse no mercado.
No dia seguinte Osum não conseguiu encontrar nenhum peixe e foi somente na sua volta que ela encontrou um rapaz que trazia na cabeça um grande peixe, perguntou ao rapaz se ele o vendia? Prontamente ele à atendeu.
Ao chegar em casa Ajagurá fez de tudo para abrir o peixe sem conseguir, foi então que ela apanhou um "kamkubu" (faca feita da espinha dorsal de um peixe, afiadíssima como uma navalha) e conseguiu abrir a barriga do peixe, na qual em seu interior luzia a coroa de Osalá.
Chegando o dia da grande cerimônia, as invejosas sabendo que Osum havia miraculosamente encontrado a coroa, decidiram recorrer à trabalhos de feitiçaria para desprestigiar Osum, frente à Orinsalá.
Elas colocaram um preparado na cadeira em que Ajagurá se sentava, situada ao lado do trono de Orinsalá.
Todos estavam reunidos de pé, esperando à chegada do grande Obá(rei), que chegou e sentou-se e fez sentar à todos os presentes, em seguida pediu à Osum que lhe desse seus paramentos.
Ela tentou levantar mas não conseguiu, tentou várias vezes até conseguir.
Enfim, conseguiu levantar, mas o preço do grande esforço foi ter as partes baixas do seu corpo desgarradas e presas à cadeira.
Ela começou à sangrar copiosamente manchando tudo de vermelho.
Orinsalá, cujo tabu é o vermelho, levantou-se inquieto. Osun Ajagurá, envergonhada fugiu.
Segue-se uma grande o disséia, onde Osum foi bater na porta de todos os Orisás e nenhum deles quis recebê-la.
Enfim, ela foi implorar ajuda à Oshorongá, que à recebeu afetuosamente, transformando o corrimento de sangue em penas de Ekodidé, que
iam caindo dentro de uma cabaça, colocada ali justamente para receber as penas.
Diante desse mistério: A transformação do corrimento de sangue em penas de Ekodidé, todos regozijaram-se, começando os tambores à rufar e um correr de todas as partes para assistir ao acontecimento.
A festa se organizou todas as noites.
Osum abria as portas para receber os visitantes, que entrando apanhavam um Ekodidé e colocavam na cuia ao lado dos kauris (búzios).
Todos os Orisás vieram tomar parte do acontecimento.
Finalmente, aguçado pela curiosidade, o próprio Orinsalá foi atraído pelas festividades.
Apresentou-se na casa de Osum e como todos que vieram os outros convivas, saudou-a, apanhou um Ekodidé e o prendeu em seus cabelos.
Assim mesmo Orinsalá, um Orisá funfun (branco), fez uso da pena em respeito e submissão ao poder feminino.
Percebe-se neste itan que o Ekodidé está ligado ao poder feminino.
Portanto, ligado a Iyami Oshorongá.
ERI YEYÊ!
#Filhadasaguas