Incorporação, Dificuldades e Práticas que ajudam.
Fases da incorporação.
Sempre importante saber como funciona o mecanismo de incorporação.
A mediunidade de incorporação é definida como a capacidade de deixar que as entidades controlem a mente e o corpo do médium para, assim, poderem realizar seus trabalhos de caridade na Terra. Desenvolver a mediunidade significa, antes de mais nada, aprender a não interferir no processo de incorporação.
O desenvolvimento mediúnico ocorre, basicamente, em três fases: irradiação, incorporação e firmeza.
IRRADIAÇÃO
É a fase inicial do processo e consiste, basicamente, no envolvimento energético da entidade para com o médium. É a fase em que a entidade se acostuma com a energia do médium e o médium com a da entidade.
Durante o desenvolvimento, é comum que o médium seja colocado para girar, (nem em todoas as casas, isso ocorre, muitas o processo é mais conciente, brando dando a capacidade de consciência do médium permitir e com isso não desenvolver gatilhos para incorporação que não sejam aqueles que a própria pessoa, o próprio médium desenvolve com sua entidade), a fim de que o mesmo perca o controle sobre seus pensamentos, deixando o processo fluir com naturalidade.
O médium nesta fase cambaleia, perde o equilíbrio, tem a visão embaçada, sente a energia da entidade percorrendo seu corpo, sente frio nas mãos, a pressão cai: todas essas sensações são comuns, naturais e esperadas, entre outras sensações.
Nesta fase, a entidade não está incorporada, embora esteja energeticamente ligada ao médium, portanto: não fala, não fuma, não bebe e não se locomove sozinha. (entendendo que isso não é uma regra imutável).
INCORPORAÇÃO
Decorridos alguns meses da irradiação, ocorre a incorporação que é, basicamente, o entrelaçamento energético dos chakras da entidade com os do médium.
A princípio, essa ligação é fraca e sutil. Com o passar do tempo, torna-se mais intensa, fortalecida, até que esteja completa.
Nesta fase, o médium já não cambaleia tanto, a entidade tem maior controle sobre o movimento corporal. É quando o caboclo emite o seu primeiro brado, o preto-velho se curva, o exu engrossa a voz, etc.
É nesta fase que a entidade começa a riscar o seu ponto (é normal que varie com o correr do tempo, já que se trata de um processo), é quando começa a firmar a vela e a pedir os seus primeiros elementos de trabalho.
É a fase em que o médium conhecerá a entidade, seu nome, sua personalidade, seu jeito de incorporar, seu ponto riscado, os elementos com os quais trabalha, etc.
Nesta fase, a entidade emite as primeiras palavras, embora não esteja apta a fazer consultas. Não se deve levar a ferro e fogo o que o médium diz neste processo, pois ele ainda está aprendendo a intermediar a entidade com segurança...
FIRMEZA
É a fase final do processo.
Nesta fase, a incorporação ocorre de forma rápida, pois tanto o médium quanto a entidade já se acostumaram com a energia um do outro.
Nesta fase o médium já sabe o nome da sua entidade, o ponto riscado já assumiu a sua característica definitiva e a incorporação é forte o suficiente para que a entidade consiga dominar totalmente a menre e o corpo do médium e consiga conversar mentalmente com ele.
Então, ela é direcionada para a firmeza, ou seja, ele fica em um canto, risca seu ponto, pede seus elementos e permanece em silêncio ou executando tarefas relacionadas ao trabalho que ele está ou vai executar na gira de atendimento ou firmeza dos trabalhos da casa, do terreiro.