Orixá Obá - Orixá do Conhecimento e suas outras formas de representação em culturas diversas
Orixá Obá - Orixá do Conhecimento e suas outras formas de representação em culturas diversas
Trono Feminino do Conhecimento
15px; text-align: justify;">Obá, Sarasvati, Deméter, Artêmis, Chloris, Bona Dea, Fauna, Ops, Cibele, Minerva, Tari Pennu, Ki, Nisaba, Uttu, Zamiaz, Armait, Nummu, Erce, Zamyaz, Mati Syra Zemlja, Kait, Ma Emma, Zeme, Xcanil, Shekinah, Zaramama, Selu, Akwin, Uke-Mochi-no-Kami, Pachamama, Comentários.
Obá — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino do Conhecimento, absorve o conhecimento em desequilíbrio de forma ativa reconduzindo o ser ao equilíbrio.
Cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções. Fator concentrador, ajuda aqueles que não têm um foco na vida tirando a dispersão ou a confusão mental. Tem como elemento a terra úmida e fértil que dá sustentação ao vegetal, chegando a formar um par terra vegetal com Oxóssi, enquanto ele é a expansão do conhecimento, ela é o que dá a concentração e a base.
Ajuda a manter firmes os objetivos, o raciocínio e a determinação. Sua cor é o magenta terroso ou a combinação do verde com o marrom.
Pedra: madeira fossilizada.
Sarasvati – Divindade hindu, consorte (esposa) de Brahma que é a primeira pessoa da trindade hindu (Brahma, Vishnu, Shiva). É a Divindade do conhecimento, da sabedoria, das artes e da música.
Deméter — Divindade grega, conhecida como Ceres entre os romanos, filha de Cronos e Reia, mãe de Perséfone, com seu irmão Zeus. Acredita-se que já era adorada como divindade principal em civilizações anteriores. Deusa das colheitas, lavoura e fertilidade do solo, ensinava a arar a terra e semear o trigo, criou a agricultura. É senhora dos ritos de mistérios em Elêusis.
15px; text-align: justify;">Artêmis — Divindade grega, conhecida como Diana entre os romanos. Filha de Zeus e Leto, irmã de Apolo. Divindade caçadora que com suas flechas prateadas evoca a natureza selvagem, vive na floresta e protege os animais.
Chloris — Divindade grega dos brotos e sementes, namorada de Zéfiro, Divindade do vento oeste.
Bona Dea — Divindade romana da terra e fertilidade. É a “Boa Deusa” que traz abundância em alimentos.
Fauna — Divindade romana dos bosques e campos, irmã de Fauno. Ops — Divindade romana dos grãos, semeadura, plantios e colheitas.
Cibele — Divindade romana da terra “Magna Mater”, “A Grande Mãe Terra”, senhora da vegetação e fertilidade. Aparece como uma mulher madura, seios fartos, coroada de flores e espigas de milho, vestida em uma túnica multicolorida. O templo de Cibele, em Roma, existia onde atualmente se localiza a Basílica de São Pedro.
Minerva — Divindade romana e etrusca, seu nome deriva de “mente”. Regia a inteligência, criatividade, sabedoria e as habilidades domésticas. Protegia todos os que trabalhavam com atividades manuais e guiados pela “mente”.
Tari Pennu — Divindade hindu da terra, trazia fertilidade e fartura nas colheitas. Ki — Deusa suméria da terra, mãe de Enlil, o deus dos ventos e do ar.
Nisaba — Divindade sumeriana das artes do escriba, consorte de Nabo; protetora das escolas, professores e estudantes. Seu símbolo é o cálamo, um tipo de junco duro, usado para escrever, colocado sobre o símbolo de altar. Ela também era considerada a deusa protetora da agricultura, da vegetação ordenada e da mágica.
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Uttu — Divindade sumeriana da terra e das plantas, filha de Enki e Ninkurra.
Zamiaz — Divindade persa da terra, “o gênio da terra”, dos grãos e da fertilidade.
Armait — Divindade persa no panteão do Zoroastrismo, deusa da sabedoria e Senhora da Terra ou Deusa da Terra.
Nummu — Divindade sumeriana das plantas, filha de Enki. Erce — Divindade eslava da terra, padroeira dos campos e plantações. Era oferendada despejando-se leite, mel, vinho e fubá nos campos e nos cantos da propriedade.
Zamyaz — Divindade persa da terra, chamada de “O Gênio da Terra”. Evocada para dar fertilidade e prosperidade.
Mati Syra Zemlja — Divindade “Mãe Terra” nos países eslavos. Ela que provinha tudo que chegava através da terra seu próprio ventre. Em nome dela eram feitos juramentos e promessas, pois a terra é a grande mãe de vida, força e poder.
Kait — Divindade hitita, guardiã das colheitas e padroeira da agricultura.
Ma Emma — Divindade estoniana, “Mãe Terra”, era oferendada com leite, manteiga e lã ao pé de árvores velhas ou sobre lages.
Zeme — Divindade lituânia, “Mãe Terra”, Mãe de Meza Mate, Mãe da Floresta e Veja Mate, Mãe do Vento.
Xcanil — Divindade da terra na Guatemala.
Shekinah — Divindade hebraica dos grãos e da colheita, que traz a fertilidade na terra.
Zaramama — Divindade peruana dos grãos, era oferendada e representada através das espigas de milho.
Selu — Divindade dos índios Seminole, na Flórida, senhora da agricultura. Ensinou seus filhos a fertilizarem a terra para que o milho pudesse crescer.
Akwin — Divindade da terra para os índios Mescalero Apache.
Uke-Mochi-no-Kami — Divindade japonesa da agricultura e alimentos. Mãe de Waka-Saname-noKame, divindade dos brotos de arroz. Juntas são as responsáveis pela fertilidade da terra e eram oferendadas com arroz e brotos.
Pachamama — Divindade inca da terra, “A Mãe Terra”, Senhora das montanhas rochas e planícies. Era a encarregada de propiciar a fertilidade nos campos.
Comentários: Trono Feminino do Conhecimento, Obá, Divindade da terra que dá sustentação ao vegetal, uma Mãe da Terra. São muitas as Divindades femininas da Terra, evitei classificar aqui a Mãe Geia e Reia, Divindades gregas, entendendo que mitologicamente se mostram mais velhas que Obá, talvez mais próximas a Nanã Boroquê e, no caso de Geia, o próprio princípio feminino do universo. Geia e Urano são praticamente uma versão ocidental do Yin e Yang, princípios feminino e masculino da criação representados no TAO Chinês. Na Umbanda, Obá tem sido vista como Santa Joana D’Arc, embora pela história da santa podemos facilmente relacioná-la com Iansã e Oyá-tempo, nos faz lembrar que Obá também é uma Divindade guerreira.
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos
Alexandre Cumino. Editora Madras
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