O Reino das Matas é um dos frutos produzidos pela alquimia da Quimbanda. Nesse reino estão os seres de antigos caçadores, guerreiros e feiticeiros Kimbandas, Ngangas e Xamãs.
O Reino das Matas é um dos frutos produzidos pela alquimia da Quimbanda. Nesse reino estão os seres de antigos caçadores, guerreiros e feiticeiros Kimbandas, Ngangas e Xamãs. Senhores do conhecimento dos reinos mineral, vegetal e animal, são silenciosos e vorazes como os predadores que habitam nas escuras matas.
A mata exerce um poder purificador e as armadilhas que existem em seus sombrios
vales e montes são cultuados na Quimbanda para que o adepto possa enfrentar a terra hostil que vive com fúria nos olhos e conhecimento na mente. A revolta dos antigos feiticeiros encaminha o guerreiro para a luz verdadeira e o fraco para o abismo inconsciente. Esse é o reflexo da obscuridade que existe no “ Reino das Matas”, assim como no “Reino da Calunga”.
A mata também é uma Calunga, afinal, a morte também repousa em suas terras. Existe uma relação estreita entre esses dois Reinos. Existem inúmeros cemitérios indígenas e animais nas matas.
O arquétipo desses Exus e Pombagiras conhecem poções, afoshés e encantamentos poderosos e não se corrompem por luxo algum. São verdadeiros lobos em pele de cordeiro, com uma natureza selvagens e assassinos quando necessário, perspicazes e ótimos conselheiros capazes de reconciliar os piores inimigos.
Conhecem sobre a arte da guerra e da morte, não se curvam pra ninguém e enfrentam todo tipo de feitiço com seriedade e força.
Muitas legiões, chamadas também como Povos compõem o Reino da Mata:
Povo das Árvores;
Povo dos Parques;
Povo da Mata da Praia;
Povo das Campinas;
Povo das Serras;
Povo das Minas;
Povo das Cobras;
Povo das Montanhas;
Povo das Panteras;
Povo das Flores;
Povo das Raízes.