CARÊNCIA AFETIVA (Parte 1)
Quem nunca sentiu aquela carência? Aquela vontade de ganhar colo? De ganhar aquele cafuné? Aquele abraço gostoso e demorado? Quem nunca sentiu?
CARÊNCIA AFETIVA (Parte 1)
Quem nunca sentiu aquela carência? Aquela vontade de ganhar colo? De ganhar aquele cafuné? Aquele abraço gostoso e demorado? Quem nunca sentiu?
Bom, esse tipo de carência tudo bem, que mal tem né? Todo mundo necessita de uma atenção especial em certos momentos da vida. Já nascemos dependendo de alguém, portanto, esse tipo de carência, de dependência é inerente ao ser humano, é algo natural.
O problema meus irmãos, é quando a coisa começa a ultrapassar os limites. É quando, sem percebermos, estamos totalmente dependentes afetivamente de outra pessoa. É aí que as coisas começam a complicar de verdade.
Umas das maiores causas do "desequilíbrio emocional" é a "carência afetiva". Porque lidar com as nossas emoções e necessidades, na maioria das vezes, é muito difícil. Ainda somos seres muito emocionados e instintivos, não conseguimos lidar e muito menos dominar as nossas emoções como deveria.
É onde mora o perigo. Porque ao nos tornarmos dependentes da afeição de outras pessoas, nos sujeitamos a diversas situações muito complicadas e até humilhantes. E também onde se inicia um processo de obsessão .
Sim, uma obsessão. Nos enganamos muito quando pensamos que só os desencarnados nos obsediam, encarnado também obsedia encarnado e também desencarnado, e também existe o processo de auto-obsessão, e por aí vai...
E se tratando de carência afetiva, os sentimentos são tão descontrolados que acabamos por obsediar o nosso alvo, seja um relacionamento amoroso, amigos, pais, etc...
Quantas vezes vamos as casas umbandistas, centros espíritas e outros a procura de ajuda? Pedimos coisas absurdas as entidades. E elas sempre com muito amor, carinho e respeito tentam abrir os nossos olhos para o que realmente está acontecendo.
Mas de tão cegos na nossa carência afetiva, na nossa dependência do outro, no nosso egoísmo e vaidade não conseguimos compreender o que esses abnegados trabalhadores do bem nos dizem.
O nosso equilíbrio emocional é muito importante meus irmãos. Por que tudo que ultrapassa os limites da razão, tudo em excesso nos faz muito mal. E só através do equilíbrio é que conseguiremos agir com razão, tomar decisões certas e coerentes, enxergar a vida num contexto mais maduro.
E para conseguirmos conquistar o equilíbrio emocional, temos primeiro que cuidar de tudo aquilo que nos faz mal, que nos prejudica, que, as vezes, nos leva ao ridículo, enfim, que nos desequilibra, e a carência afetiva é um desses males.
Portanto, vamos observar mais as nossas atitudes, nossa postura diante das pessoas, da vida em si. Vamos fazer uma autoanálise e se constatarmos que existe uma carência afetiva em demasia, vamos pedir ajuda e deixar que nos ajudem, pois, eles sabem muito bem o que dizem e o que fazem.
Axé meus irmãos!
Texto: Danúbia Damasceno.