RAMATÍS FALADOS 7 CHAKRAS PRINCIPAIS
(Extraido do livro Elucidações do Além pelo Espírito Ramatí, mediunidade de Hercílio Maes)
RAMATÍS FALADOS 7 CHAKRAS PRINCIPAIS
(Extraido do livro Elucidações do Além pelo Espírito Ramatí, mediunidade de Hercílio Maes)
Já dissemos que a palavra chacra, de origem sânscrita, quer dizer "pires", ou "roda", e que, em seus movimentos vorticosos formam uma depressão no centro, lembrando o movimento acelerado de uma hélice de avião em alta velocidade. É por isso que na essência a palavra chacra quer dizer: - disco giratório. Eles estão situados
na superfície do duplo etérico, de 5 a 6 milímetros da periferia do corpo físico e se constituem em turbilhões que ressaltam num movimento continuo e acelerado.
Trata-se de centros de forças que distribuem as energias necessárias à vida do duplo etérico e que proporciona o crescimento das faculdades psíquicas do homem, porque eles
estão em relação com o perispírito que transmite para o corpo físico as deliberações do Espírito. Nas pessoas rudimentares os chacras quase que só atendem às necessidades vitais do duplo etérico e do corpo físico, cujo funcionamento é relativamente lento; porém, nas pessoas bem desenvolvidas eles são brilhantes e formosos, despedindo os mais variados
tons de coloridos fascinantes, que lembram as cores pitorescas das bolhas de sabão ou pequeninos sóis de 15 até 20 centímetros de diâmetro.
1º) - Chacra básico ou fundamental: - Situa-se na base da espinha dorsal; é o condutor do famoso "fogo serpentino", ou mais conhecido pelos hindus como o "chacra
cundalíneo", centro etérico responsável pelo fluxo das energias poderosas que emanam do Sol e da intimidade da Terra, a energia "mãe do mundo", pois ela é realmente o principal fundamento da vida na matéria. Os clarividentes observam que esse fluxo energético, provindo do âmago da Terra em simbiose com as forças que descem do Sol, assemelha-se a uma torrente de fogo líquido a subir pela coluna vertebral do homem, a qual depois ativa as
energias instintivas ou inferiores, próprias do mundo animal! Segundo certo ensinamento hindu, o cundalíneo ou "fogo serpentino" proporciona a libertação do ser, quando
habilmente controlado pelo chacra básico, situado no extremo da coluna vertebral, desde que esse despertamento seja efetuado por espírito equilibrado, sem vícios e paixões
perigosas, despreocupado também dos tesouros e poderes das vaidades do mundo carnal. Assim os iogues tornam-se os "senhores do cundalíneo", mas os tolos, os ambiciosos e os
imorais, quando de posse de tal energia incomum, são escravos e joguetes de uma força que os massacra.
O discípulo que abrir o chacra cundalíneo prematuramente dá entrada a uma torrente de energia tão poderosa que lhe alimentará todas as paixões e todos os desmandos.
Os seus desejos serão satisfeitos quase que de imediato e terá poder sobre as demais criaturas, mas o orgulho poderá explodir e o recalque sensual dominá-lo de modo a realizar
os piores caprichos e ações sobre o próximo. (4)
(4 -) Rasputin, Simão o Mago, Hitler e outros homens imprudentes são provas disso, pois tendo desenvolvido o chacra cundalíneo em vidas anteriores, muito antes de lograrem o seu equilíbrio emocional e fixar objetivos espirituais benfeitores, tomaram-se instrumentos de perturbações alheias e findaram seus dias vítimas no vórtice das próprias forças que desencadearam prematuramente.
2°) - Chacra Umbilical: - Situado à altura do umbigo, no duplo etérico, em perfeita correspondência com o plexo solar, abrangendo o fígado, os intestinos, os rins e demais órgãos do abdômen, à exceção do baço, que se encontra sob o controle do chacra esplênico. Esse centro de forças etéricas, de natureza mais rudimentar, é responsável pela
assimilação e metabolismo dos alimentos ingeridos pelo homem. Alguns espiritualistas preferem chamá-lo de centro gástrico 6 e ele se apresenta na forma de um turbilhão etérico
com dez ondulações, raios ou pétalas, variando entre as cores vermelhas e os tons verde cor de ervilha, matizes que resultam da decomposição do Prana absorvido do meio ambiente e ali prismado.
Quando o chacra umbilical é muito desenvolvido, o homem aumenta a sua
percepção das sensações alheias, pois adquire uma espécie de tato instintivo ou
sensibilidade astral incomum, que o faz aperceber-se das emanações hostis existentes no
ambiente onde atua e também das vibrações afetivas que pairam no ar.
3°) - Chacra Esplênico: - Situa-se à altura do baço físico, é de cor radiante e de excessivo magnetismo, sendo o principal centro energético vitalizador do corpo físico,
funcionando ainda como o auxiliar do metabolismo da purificação sanguínea. Sabe-se que extirpando o baço, que é o órgão físico purificador do sangue, a medula óssea redobra em sua atividade hematológica, a fim de compensar a deficiência dessa função. Nesse caso o chacra esplênico também entra em maior intimidade com o duplo etérico e passa a dirigir o metabolismo vitalizador sanguíneo, quase à altura do esterno, base do pulmão, centralizando-se, diretamente, na coluna vertebral e no sistema nervoso central. O dito chacra possui sete raios ou pétalas, e a sua função energética, e muito intensa, torna-o um pequeno sol rodopiante a emitir revérberos cintilantes na absorção do Prana impregnado das forças ativas solarianas. Inúmeros casos de leucemia são devidos à insuficiência do chacra esplênico sobre o baço físico, pois reduz-se a absorção dos glóbulos de vitalidade naturais da atmosfera comum, necessários à revitalização sanguínea. Já temos observado
algumas curas de enfermos leucêmicos devido, justamente, a maior ativamento do chacra esplênico, que favorece o aumento de glóbulos vermelhos. Isso se dá pela maior penetração de glóbulos vitalizantes do Sol e demais forças magnéticas do orbe planetário.
Depois que o centro esplênico atrai e incorpora as energias do meio ambiente, como a eletricidade, o magnetismo, os raios cósmicos, as emanações telúricas e energias projetadas do Sol, ele as desintegra e as distribui na forma de átomos saturados de Prana, anexando-os às diversas partes do corpo físico, conforme as funções vitais de cada órgão ou sistema orgânico. Mas no processo dessa purificação sanguínea, que é função do baço físico, o chacra esplênico acrescenta outras energias que fluem através dos chacras frontal e coronário, situados na cabeça. Deste modo, o conteúdo do sangue se impregna do tom espiritual da alma imortal. O chacra esplênico também regula a entrada do Prana no duplo etérico do homem.
Ele revela sete matizes de cores na sua absorção prânica, que são o roxo, o azul, o verde, o amarelo, o alaranjado, o vermelho-forte e o róseo, que constituem os sete tons
fundamentais da síntese branca do Prana. Cada matiz ou colorido, em separado, é uma ondulação energética que atende determinada função orgânica vital no corpo humano; ao casar-se ou fundir-se com as outras energias sutis descidas do Alto, forma novos tons, podendo purificar-se até sublimar-se sob o toque angélico, fortalecendo mais vivamente as relações entre o mundo divino e o plano humano.
Embora cada chacra do duplo etérico possa apresentar diversos matizes de cores, ao mesmo tempo que diferem entre si pelos tons mais belos, mais límpidos ou mais feios e
sujos, há sempre uma tonalidade de cor predominante sobre as demais, que revela o tipo vibratório ou energia útil que ativa este ou aquele sistema ou órgão do corpo físico. O
Prana que penetra pelo chacra esplênico tem por função principal irrigar e vitalizar o duplo etérico em toda sua contextura, porque este é realmente o corpo vital intermediário e energético entre o perispírito e a carne. Assim, a cor predominante sobre os outros matizes coloridos do chacra esplênico é o vermelho quase róseo, pois este é o alimento principal do sistema nervoso. É uma nuança destacada do Prana, cuja finalidade é ajustar o homem ao
meio onde habita. Quando a cota desse Prana róseo não é proporcional às necessidades e exigências do sistema nervoso do homem, tornando-se insuficiente para o seu metabolismo, então, os nervos da criatura tornam-se irritáveis e aguçados, deixando o homem tão hipersensível, que ele se aflige e se incomoda por qualquer coisa ou ruído.
Se os médiuns e passistas espíritas pudessem desenvolver com proficiência o chacra Esplênico (7), eles se tornariam excelentes terapeutas a produzir curas miraculosas, ante a
abundância de fluidos róseo-prânicos, que eles podem absorver por esse centro de forças situado à altura do baço e um dos mais eficientes restauradores dos plexos nervosos.
(7) - Nota do Médium: Ramatís, em comunicação mais íntima, deu-nos instruções de como desenvolver ou despertar os chacras, fazendo-os alcançar um metabolismo pleno de vitalidade e auxiliando-nos ao despertamento das forças ocultas no contato com a matéria. Pudemos vislumbrar, em vigília, os movimentos rodopiantes do chacra frontal, a despedir revérberos de um amarelo-ouro transparente e ativando o campo perispiritual da glândula pineal. Nos poucos
segundos que pudemos identificar o moto vorticoso desse chacra brilhante situado à altura dos supercílios, entre os olhos, também vislumbramos um lance espetacular da vida oculta e sentimos extraordinário poder psíquico à nossa disposição. Mas não estamos autorizados a revelar tal
processo.
4° - Chacra Cardíaco: - Este chacra está situado exatamente à altura docoração físico, pois é o centro de forças responsável pelo equilíbrio e pelo intercâmbio das
emoções e dos sentimentos do homem. Quando ele é bem desenvolvido favorece a consciência ou a percepção instantânea das emoções e intenções alheias. É um centro
turbilhonante, cor de ouro, emitindo fulgores iridescentes e se hipersensibiliza pela contínua auscultação psíquica no ser. Na sua função de centro cordial situado à altura da
região cardíaca, correspondendo à velha tradição de que o sentimento e a emoção geram-se no coração,' o chacra cardíaco também recebe eficiente contribuição vital do chacra
esplênico, cujo prana róseo, ao atingi-lo, assume um tom do chamado "raio amarelo". Esse raio amarelo penetra no sangue pela via cordial e o vitaliza especialmente para que atenda à função cerebral; e, em seguida, eleva-se até atingir o chacra coronário, no alto do crânio, do que então resulta a consciência dos sentimentos ou das emoções, que costumam estimular as cogitações filosóficas de natureza elevada.
O homem cujo cérebro é fortemente vitalizado pelos fluidos prânicos do chacra esplênico, depois combinados com os do chacra cardíaco, em verdade, suas emoções e
sentimentos são mais propriamente resultantes das elucubrações metafísicas. Enfim, o chacra cardíaco, quando bem desenvolvido, confere ao seu portador o dom de auscultar ou sentir os fatos do mundo astral, isto é, o dom do pressentimento, em que sentimos
instintivamente os acontecimentos futuros. O chacra cardíaco nas pessoas sinceras, humildes e meigas, de sentimentos nobres e ternos, mostra-se na plenitude de um Sol que
despende fulgores dourados, sem analogia nas escalas cromáticas do mundo. É um centro cordial, que as faz compreender e sentir os sentimentos e as ansiedades do próximo.
5° - Chacra Laríngeo: - Situado à altura da garganta física, conhecido pelos hindus que o chamam de "Vishuddha", está próximo do plexo nervoso e na perpendicular do chacra frontal, do qual também recebe certa cooperação. Auxilia o desenvolvimento do ser e a audição astral e etéreo-física. Sua mais importante função é sustentar e controlar as atividades vocais, o funcionamento das glândulas timo-tireóide e paratireóides, estabilizando definitivamente a voz depois da época da puberdade, em que a menina se
transforma em mulher e o menino se faz adulto. É um centro de forças etéricas responsável pela saúde da garganta e das cordas vocais. Ele carreia a vitalidade que deve suprir o
mecanismo vocal e o dispêndio energético no falar. É um órgão muito ativo e brilhante nos grandes cantores, poetas célebres, oradores sacros e homens que revelam o dom incomum da palavra, o magnetismo, a voz hipnótica. Ajuda também a percepção dos sons provindos do mundo etéreo-físico, da superfície da crosta terráquea e a auscultação dos sons do mundo oculto astralino.
A sua cor predominante é de um azul-claro, matizado de suave lilás ou tom violeta, brando, mas o seu aspecto geral, quando em boa disposição funcional, lembra a tonalidade
de formoso raio de luar pousado sobre o mar tranqüilo. Tanto se acentua como se reduz em sua cor azul-claro fundamental, assim como varia em tamanho e luminosidade,
influenciando-se conforme o potencial e a qualidade verbal da criatura. É um dos chacras que também influi muitíssimo nos demais centros de forças e nos plexos nervosos do
organismo humano, porque o ato da materialização das idéias através da fonação é fenômeno que concentra todas as forças etéreo-magnéticas do perispírito, atuando em
vigorosa sinfonia com os demais centros etéricos reguladores das funções orgânicas. A sua função e o seu aspecto colorido modificam-se rapidamente e de acordo com a sonoridade,
agudeza ou intensidade com que sejam pronunciadas as palavras pelo homem.
Quando os espíritos desencarnadores seccionam o chacra laríngeo no agonizante, este, então, desarticula imediatamente sua voz, embora ainda continue consciente de sua permanência na matéria. Em tal momento, o moribundo aflige-se, com desespero, ante a impossibilidade de transmitir em palavras, para o mundo exterior, os pensamentos que
ainda vibram em sua consciência.
6° - Chacra Frontal: - É o sexto centro etérico situado entre os supercílios ou olhos, apresentando-se com 96 raios; nele predomina a cor róseo-amarela, matizada com
um pouco de azul-violáceo, pois esse chacra também se nutre do raio róseo-amarelo
vitalizante do chacra esplênico e combina-se com algo do raio azul do centro laríngeo. Quando esse centro de forças é bem desenvolvido, dinâmico e rutilante, confere ao homem
o dom ou a faculdade da clarividência dos objetos e das coisas do mundo astral, das paisagens distantes e das massas coloridas do mundo astral, assinalando, também, os
poderes mediúnicos da psicometria.
O chacra frontal do duplo etérico encontra-se intimamente ligado com igual centro de forças astrais situado em mesmo plano no perispírito. Quando é abundante de Prana e
permanece em boa atividade com os outros chacras, ele confere ao homem encarnado ou desencarnado a faculdade de aumentar ou diminuir o seu poder visual, podendo penetrar e observar com êxito a própria vida microbiana impossível à visão comum. (11)
(11) - Nota do Revisor: Há um relato na obra "Missionários da Luz", páginas 231 a 232, do capítulo "Reencarnação", ditada por André Luiz a Chico Xavier, que comprova perfeitamente os dizeres de Ramatís, quando, sob o auxílio magnético do mentor Alexandre, o autor espiritual explica que sentiu aumentar o seu poder de visão astral, pois conseguiu acompanhar, dali por diante, todo o fenômeno da fecundação, quando através dos condutos naturais femininos, corriam
os elementos masculinos em busca do óvulo numa prova eliminatória e num avanço de três milímetros por minuto.
7° - Chacra Coronário: - Situado no alto da cabeça, muito conhecido entre os hindus por"lótus de mil pétalas", possui 960 raios principais e um centro menor em
turbilhão colorido, apresentando doze ondulações ou raios. Este chacra é o centro de forças mais importante do ser humano, de maior potencial e radiações, constituindo-se na
magnífica ponte ou elo de união entre a mente perispiritual e o cérebro físico. É, enfim, o centro responsável pela sede da consciência do espírito. (12) O chacra Coronário é o mais
brilhante de todos os centros de forças etéricas situados no duplo etérico: é o regente orquestral dos demais centros de forças, aos quais ele se liga interiormente, ajustando-os e
afinando-os para um metabolismo harmônico. Preside-lhes as diversas funções sob uma regência ou comando de inspiração emanada diretamente do Alto. O centro coronário pode assumir as colorações mais exóticas e fascinantes; gira no seu todo com inconcebível rapidez, enquanto o seu centro de diâmetro menor, apresenta-se numa cor branca, lirial e
deslumbrante, emitindo fulgores dourados cada vez mais belos. À medida que o homem desenvolve os seus princípios espirituais superiores, ele também se transforma num Sol
rutilante de beleza inigualável, irradiando matizes de cores impossíveis de serem definidas pela retina física. É o elo da consciência angélica com o mundo material, enquanto os
demais centros de forças recebem-lhe o influxo superior e sensibilizam-se em suas funções de intercâmbio entre o mundo físico e o mundo oculto.
12 - Nota do Revisor: André Luiz, na obra "Entre a Terra e o Céu", página 126, menciona o chacra coronário como participante de fisiologia do perispírito, mas não se refere ao mesmo centro do duplo etérico. Cremos que o nobre autor espiritual não quis saturar a mente dos espíritas com
esse conhecimento mais complexo, pois são poucos os que se devotam realmente aos estudos ocultistas do "homem invisível".