Toda gravidez é planejada na Espiritualidade?
Nenhum de nós nasceu do acaso. Ninguém vem a este mundo sem um objetivo. Todos os que nele nascem, queridos ou não por seus pais, são por causas concretas….
“O princípio da reencarnação é uma consequência necessária da lei do progresso” A Gênese-Allan Kardec
“Deus impõe aos Espíritos a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar à perfeição.” Livro dos Espíritos-Allan Kardec
“Ó espíritas! Compreendei hoje o grande papel da Humanidade; compreendei que quando produzis um corpo, a alma que nele se encarna vem do espaço para progredir; sabei vossos deveres e colocai todo o vosso amor em aproximar essa alma de Deus:” (O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. XIV.9)
MECANISMO DA REENCARNAÇÃO
FASE PREPARATÓRIA: O reencarnante planejado – O processo de planejamento consiste em definir e organizar como será sua estada na terra: a convivência junto a outros, o corpo que lhe servir[á de instrumento e seu ambiente.
Escolha dos futuros pais e familiares
Estabelecimento do programa
Prévia escolha – determinação do sexo (depende da prova ou expiação que se deve passar)
Definição do tipo de reencarnação (compulsória ou livre escolha, provacional, expiatória, sacrificial ou missionária)
Execução do plano (inclui os futuros pais, gestantes e demais familiares)
OS ENSINAMENTOS DOS ESPÍRITOS:
A ligação do Espírito ao novo corpo (Livro dos Espíritos )
344 -Em que momento a alma se une ao corpo?
A união começa na concepção, mas não se completa senão no momento do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para habitar tal corpo, a ele se liga por um laço fluídico que vai se apertando, cada vez mais, até a criança nasça.
351 – No intervalo que vai da concepção ao nascimento, o espírito desfruta de todas as suas faculdades?
Mais ou menos, conforme a época, porque ainda não está encarnado, mas apenas ligado. A partir do instante da concepção, o Espírito começa a ser tomado de perturbação, que o adverte de que chegou o momento de começar nova existência; essa perturbação vai crescendo até o nascimento. Nesse intervalo, seu estado é mais ou menos o de um Espírito encarnado durante o sono do corpo. À media que a hora do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como a lembrança do passado, de que não tem mais consciência, como homem, logo que entra na vida. Mas essa lembrança lhe volta pouco a pouco à memória, no seu estado de Espírito.
O ESPÍRITO REENCARNANTE:
O espírito reencarnante como que se albergará nas malhas das energias perispirituais maternas, sofrendo a sua influência e também influenciando, em parte, a matriz. Conforme essa influência, teremos reflexos benignos quando a mãe grávida sente-se alegre, feliz e carregando uma intraduzível harmonia; também certos sintomas negativos e desarmonizados que muitas mães apresentam estarão ligados às influencias do reencarnante, quando sempre pouco evoluído a esparzir as vibrações negativas de sua própria faixa.
Muitas dessas influencias estão ligadas ao espírito reencarnante, mas, muitas outras estarão ligadas à própria organização corpórea, às mudanças metabólicas e outras reações comuns do período gravídico.
Existem certos casos ligados ao espírito reencarnante que transfundem na mãe que o albergou imensa felicidade. Muitas mães que se encontram nesta faixa, entram em verdadeiros êxtases quando o filho começou a ser gerado em seu interior. As irradiações desses espíritos são tão benéficas que elas ficam paradas, com o olhar perdido no infinito e dizendo: o que está acontecendo comigo? Quando o esposo pergunta – lhe o que está acontecendo, nada sabem dizer; é como se dissessem: não mexa com os meus sonhos. Se o esposo insiste para que diga algo, logo replicam: não posso nem dizer o que há. Existem sensações que são indizíveis… Qualquer que seja a qualidade do espírito reencarnante, haverá sempre com a mãe correlações de causas, onde ambos lucrarão sempre, no sentido evolutivo, quer os mecanismos se exteriorizem nas faixas do amor ou do ódio, com as suas imensas variações.
Acoplado à mãe que o recebeu, o espírito reencarnante estará influenciando, com as suas vibrações, o processo da fecundação e, com isso, a escolha do espermatozoide que penetrará o óvulo.
Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. Á medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen, o perispírito , que possui certas propriedades da matéria , se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio de seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra.
Primeiro Mês
Desde que este o Espírito é apanhado no laço fluídico que o prende ao gérmen, entra em estado de perturbação, que aumenta, à medida que o laço se aperta, perdendo o Espírito, nos últimos momentos, toda a consciência de si próprio, de sorte que jamais presencia o seu nascimento.
Segundo Mês
Ainda com consciência o Espírito procura um contato com seus futuros pais, tenta participar de sonhos durante a noite, tenta um contato, tem vontade de se revelar e pedir a seus pais que o aceitem, sente ansiedade, sua espiritualidade esta ligada a da mãe, quando a mãe está nervosa ou cansada, o feto mesmo com dois meses já tem uma pré visualização do caráter e dos sentimentos de sua futura mãe.
Terceiro Mês
“O Espírito tem consciência de sua ligação a um feto, ou seja a um corpo em formação. Tem condições de captar, por algum processo ainda obscuro, os sentimentos de sua futura mãe, de seu pai e demais pessoas, com relação a ele, o Espírito renasce”.
Quarto Mês
Com o desenvolvimento da gravidez, à medida que o embrião vai se estruturando, conforme o molde energético dado pelas matrizes perispirituais da entidade reencarnante, vão se intensificando as trocas fluídicas ou energéticas, entre o perispírito da mãe e o espírito reencarnante.
Quinto Mês
Durante a gestação, é importante envolvermos o feto com carinho, conversando com ele e demonstrando amor. Ele precisa ser amado e respeitado para crescer com o psiquismo saudável.
Sexto Mês
A educação da segurança, da tranquilidade e da confiança que os pais, desde já, poderão passar ao seu filho. Elementos fundamentais para o Espírito que renascerá num mundo de tantas dificuldades.
Sétimo Mês
O Espírito realiza a reencarnação conscientemente, inclusive traçando o seu próprio plano geral para a existência material que está se iniciando.
Oitavo Mês
O estado mental dos pais exerce grande influência no processo reencarnatório.
Nono Mês
Ao receber nossos filhos lembremos que a tarefa de educador nos foi confiada.
Cabe aos pais criarem condições favoráveis para que este Espírito renasça para a vida física numa psicosfera saudável, de amor e harmonia, onde os bons Espíritos estejam presentes.
O ambiente familiar no qual o Espírito que reencarna será recepcionado, exercerá influência que pode se tornar decisiva para o êxito ou não da missão.
O Consolador Entrevista com Divaldo Franco– Para haver gravidez, independentemente do desejo dos pais e do reencarnante, existe necessidade de autorização das autoridades espirituais?
Certamente que sim, porquanto no mapa da reencarnação dos futuros pais já se encontram delineados os filhos que devem, que podem ou que queiram ter. Graças a isso, ocorrem as facilidades na concepção ou os grandes impedimentos que vêm sendo vencidos pela ciência, através dos tempos, facultando a ocorrência, sempre sob supervisão espiritual.
O papel da mãe é fundamental no processo reencarnatório?
Sim. Segundo palavras de Clarêncio, o seio maternal é, nesse sentido, um vaso anímico de elevado poder magnético ou um molde vivo destinado à fundição e refundição das formas, ao sopro criador da Bondade Divina. “Esse vaso – diz Clarêncio – atrai a alma sequiosa de renascimento e que lhe é afim, reproduzindo lhe o corpo denso, no tempo e no espaço, como a terra engole a semente para doar-lhe nova germinação, consoante os princípios que encerra.” (Entre a Terra e o Céu, cap. XXVIII, págs. 176 e 177.)