William? Nasceu numa família rica, teve tudo do bom e do melhor, aos 18 anos perdeu seus pais, viveu uma vida intensa de bebidas, mulheres e drogas, faliu a sua própria empresa, tomou golpes da mulher que achava que o amava, perdeu seu grande amor, em certo momento se viu no fundo do poço, descobriu que há vida após a morte.
A perda.
Em 1950 um casal que planejava há alguns anos terem um filho, conseguiram realizar o seu sonho. Há moça Cristina conseguiu realizar a sua gravidez de ter seu primeiro filho, no dia 21/12/1999, nasceu William para alegrar e trazer felicidades aquele casal, que apesar de ter terras, fazendas e outros bens, não tinham felicidade entre eles, pois não estavam contentes em apenas ter bens materiais.
Nove meses esperando para nascer, a emoção e ansiedade de ver o pequeno William, finalmente chegou, o tão esperado dia do nascimento.
O sorriso e a emoção de Cristina e Augusto ( Marido de Cristina ) era muito grande, eles não conseguiam segurar e não demonstrar a felicidade daquele casal.
Depois de três dias após o parto, Cristina e William ganharam alta para irem para casa, ao chegar em casa, Augusto havia feito algumas melhorias em sua casa. Para que Cristina se sentisse mais a vontade no lar.
Com o passar dos anos, William foi crescendo e o afeto dos pais e amor foi aumentando, a alegria de Augusto em presenciar vários momentos e situações de seu filho, como:
Os primeiros passos, as suas primeiras palavras que foi " mama " e " papa ".
- quando começou a engatinhar sorrindo por estar evoluindo como bebê.
* Augusto estava muito feliz com tudo que estava acontecendo em sua vida, só que no fundo ele sabia que aquela felicidade tinha um preço e prazo para acabar. Quando William completou 4 anos Augusto havia ido ao médico, marcar alguns exames para tirar suas dúvidas sobre sua saúde, mas Augusto fez tudo escondido, na sua ideologia de pensamento ele não queria ferir e nem magoar seus dois amores.
Era uma manhã de quarta-feira como uma qualquer, Augusto levantou deu comida para os porcos e o resto dos animais da fazenda.
Deu um beijo em Cristina e falou.
Augusto: Meu amor! Eu vou ir numa fazenda, na cidade de Canoas, pois um fazendeiro quer trocar comigo um cavalo de corrida dele por três bois meus.
Cristina: Augusto! Já começou com suas trocas, não te digo mais nada. Mas vai lá, só não vai fazer nenhuma burrada que vá se arrepender depois. Me dê um beijo aqui e no William, não demore por favor.
• Augusto deu um beijo em sua esposa e seu filho e saiu.
- No caminho enquanto dirigia sua picape surgiu vários pensamentos, muitas dúvidas, muitas perguntas sem resposta ou soluções.
" Se isso realmente for verdade por que justo eu? "
" MEU DEUS! Eu não posso partir eu tenho uma esposa e um filho que amo tanto! "
O motivo.
William 18 anos e um novo milionário na cidade, com terras e fazenda e uma grande herança em suas mãos, mas por trás de todo esse luxo duas perdas inexplicáveis. O pai que morreu com um tumor e a mãe que se suicidou logo após perder seu marido.
- Administrando toda sua herança com a ajuda de Lúcia, William tenta seguir em frente mas o peso que carrega em suas costas não o deixa viver.
Seis meses após sua mãe se suicidar William ainda carrega dúvidas e perguntas sobre o ocorrido.
Certo dia William pegou uma certa Cintia de dinheiro e saiu para uma festa na esperança de encher a cara e esquecer os seus problemas.
Chegou na festa e não sabia o que fazer, não sabia o que falar, não sabia agir naquele lugar, quando estava indo embora uma moça chegou e começou a falar com ele.
Júlia: Oi, tudo bem?
William: Ah? Oi?
Júlia: Prazer meu nome é Julia.
William: Prazer Júlia, o meu nome é William.
Júlia: Você nunca veio aqui né William?
William: Não, minha primeira vez, na verdade a primeira vez que saio.
As horas se passaram, William e Júlia ficaram conversando e bebendo, até que William viu que já havia passado da conta e não sabia como iria para casa. Até que Júlia convidou ele para ir até a casa dela, sem reação alguma com aquela situação, pois William só vivia em sua fazenda. Aceitou o convite de Júlia.
- Júlia pegou seu carro e foi em direção a sua casa.
Ao chegar na casa de Júlia, os dois sentaram no sofá e William começou a desabafar com Júlia, falar de suas perdas e de tudo que estava acontecendo.
Júlia: Eu entendo a sua dor, mas você não pode se culpar, você deu motivos para eles? Então curte a vida menino ( Risos ).
Enquanto os dois estavam sentados conversando, William só pensava naquele momento e sabia o que iria acontecer ali, só não sabia como agir naquela situação.
William: Vamos beber mais?
Júlia: Vamos ( Risos ) mas você não pode vomitar na casa ( Risos ).
William: Prometo que não vou.
Um copo de bebida aqui outro alí, até que William toma a iniciativa de colocar a mão já perna de Júlia e olha fixamente nos olhos dela, segurou os cabelos dela e começou a beija-la.
Júlia: Até que enfim! Achei que nunca iríamos chegar nesse momento.
Começaram a se beijar no sofá e logo com aquele calor do momento foram para o quarto, William jogou Júlia para a cama e começou a tirar peça por peça de suas roupas.
Júlia: Não faz barulho! Meus pais estão em casa.
Na hora do ato, William havia lembrado de quando Júlia e ele estavam conversando e ela havia falado que também tinha perdido seus pais também, na mente de William, Júlia era submissa e gostava de ser mandada e de apanhar na cama e a desculpa de seus pais estarem em casa era pra William usar e abusar dela.
O motivo ( PARTE 2 )
Três horas da manhã e William já tinha gastado cerca de 15 mil reais sem saber que estava fazendo papel de bobo para as pessoas, pois todos que estavam na festa tinham condições de se auto bancar mas aproveitavam do momento para sugar dinheiro de William.
William tentava mas não conseguia disfarçar que estava procurando Carla na festa, mas Júlia fingia que não sabia de nada, pois sabia como Carla havia tratado William no tempo de escola.
Júlia: Vamos para casa?
William: Ué? Por que?
Júlia: Já está tarde e estou cansada.
William: Tá bom, só vou no banheiro.
Júlia: Tá bom.
William foi caminhando até o banheiro calmo, pisando lentamente no chão,bebendo seu copo de whisky, olhando para um lado e para outro, não achou Carla e isso bateu um desespero nele.
Sem encontrar Carla, entrou no banheiro e caminhou até a porta para usar o vaso sanitário, entrou fez suas necessidades, ao sair viu que alguns caras estavam reunidos no fundo do banheiro, William poderia ter saído, mas sua curiosidade falou mais alto.
Se direcionou até o grupo, viu que eles estavam cheirando algo.
William: O que é isso? ( Disse com uma voz de curioso ).
Estranho: Cocaína.
William: Quanto é uma?
Estranho: Eu te conheço playboy!
William: Não, você deve estar me confundindo.
Estranho: Tu e filho do cara das fazendas, o que morreu! Tu é rico pra caralho muleque.
Vendedor: O deu de papo vocês aí, e aí playboy vai querer quantos?
William: Me vê só uma.
Vendedor: 300 reais.
William: Tudo isso? Não quero.
Ao falar que não William se viu numa situação de perigo, o vendedor de drogas viu que William tinha dinheiro e iria comprar um " pino " de 20$ reais por 300$ .
Parado sem reação e com medo da morte, William tomou uma decisão rápida.
William: Toma aqui, tem mil reais me vê quatro pinos.
Vendedor: Esse aí tá podendo ( Risos ).
O vendedor era um cara que trabalhava para algum traficante e ganhava cerca de trinta reais por malote vendido de drogas e com William sobre a pressão dele, faturou o que ganharia em várias noites em claro.
William ficou alguns minutos no banheiro, cheirando e bebendo com aquele grupo, passou mais alguns minutos e saiu do banheiro e para sua surpresa deu de cara com Júlia.
Júlia: Porra William! Quanto tempo cara.
William: Foi mal, eu estava com dor de barriga.
AMOR ♥️ E ÓDIO 💔
Os anos se passaram, muitas coisas mudaram e aconteceram na cidade, muitas pessoas se afastaram umas das outras, uma pandemia mundial ( Covid 19 ) estava imune, uma suposta "gripe" chinesa mais forte e terrível, que era capaz de matar uma pessoa.
Onde uma pessoa infectada tivesse contato poderia transmitir esse vírus a outra pessoa, pessoas com imunidade baixa ou que sofreram problemas de saúde, são pessoas a esse vírus.
Em meio a todo esse caos, William estava casado a cinco anos com Carla e tem uma filha de quatro anos de idade.
Seus negócios estavam indo muito bem, com a expansão que William fez, estava com uma renda em cima de tudo isso boa.
William controlava: nove quiosques na beira da praia de torres, restaurantes no centro de três cidades ( Porto alegre, Canoas e Gramado ) e alguns postos de gasolina.
Lúcia sua administradora estava investigando supostas fraudes nas empresas de William, durante esses anos o aumento de lucro foi grande só que a porcentagem de perdas também.
Levando uma vida tranquila e bem sucedida, William se tornou o homem que seu pai sempre sonhou, um homem de negócios e com uma família.
A relação de William e Carla não estava numa boa fase, pois antes de se casarem William tinha uma aventura com uma pessoa (Júlia), que só queria a companhia dele e Carla chegou e acabou com tudo isso, fez de tudo para William não ver mais essa pessoa e ficar ao lado dela.
O dia de William é baseado em cinco coisas:
• Visitar uma fazenda.
• Conferir as vendas das suas empresas ( conferência on line ).
• Visitar os restaurantes.
• Conversar com os gerentes de suas empresas.
• Sentar se em uma mesa com Lucia e conversar sobre tudo que acontece em suas lojas.
Quarta-feira, dez horas da manhã.
Lúcia: Alô, nascido dia William.
William: alô, bom dia, o que foi?
Lúcia: então William, o motivo da minha ligação é que preciso te mostrar algo, é sério e você vai ter que resolver.
Guilherme: Diga?
Lúcia: Nossa conversa vai ser longa, preciso que venha para empresa logo.
William: Estou indo.
William pegou o carro e foi rapidamente para a empresa, não gostou muito, estacionou seu carro e subiu rapidamente para a sala de Lúcia.
William: Bom Lúcia estou aqui o que é tão importante assim.
Lúcia: nestas folhas aqui, tem alguns catálogos de downloads, compras, transações e tudo que suas empresas fazem.
William: E o que eu tenho há ver com isso?
Lúcia: Olha as linhas vermelhas isso são suas perdas.
William: Toda empresa tem suas perdas não acha?
Lúcia: Sim, mas a sua está tendo de mais, alguém próximo de você está te roubando.
Amor ♥️ E Ódio 💔 ( Parte 2 ).
Ao dar a noticia a Carla, o olhar dela de felicidade e conteúdo, a troca de olhar e humor de Carla quando William faz o que ela quer ou o que ela peça, é diferente e ele não nota.
O olhar de alguém como se tudo que ele fez por ela, ele estaria fazendo pra ela, como se ela estivesse sem em vantagem acima dele.
Carla: Que bom que está dando tudo certo, fico feliz por nós.
Guilherme: Eu também! Vou tomar um banho e brincar um pouco com Ana (Filha).
Ao sair da sala e subir para o quarto, para pegar suas coisas e ir para o banho, Carla pegou o celular e ligou para Luiz.
Luiz: Alô?
Carla: Como está meu amor?
Luiz: Não fala assim, o William já foi para casa.
Carla: Ele está no banho.
Luiz: O que você quer?
Carla: Pode começar o plano "B".
Luiz: Está muito recente.
Carla: Aproveitando agora, que já tem as fraudes do William pra sustentar o bar e executar o plano, eu já consegui tirar duas do caminho, executar o plano B que eu vou fazer a minha parte.
Luiz: Tá bom querida.
Com um olhar de que tudo estava dando certo Carla começou a rir, risadas de alegria e de vingança, difícil de explicar o que se passou naquele momento.
William como tinha suas dúvidas e inseguranças, estava sentado na cama pensando e ouviu as risadas de sua esposa.
William: Qual o motivo das risadas? Lá do quarto dá pra escutar.
Antes de responder, corre para perto de William eo agarrar pelo pescoço como se fosse o matar esguelado.
Carla: Seu mentiroso! Como pode fazer isso comigo?
William: Me solte, do que está falando?
Carla: Mentiu sobre Júlia! Você estava sustentando o bar para ela.
William: Eu posso explicar.
Carla: Mentiu sobre outras coisas? Somos um casal, você me esconde muita coisa e eu estou cansada disso, William eu não quero mais eu cansei de tudo isso.
William: Você não está falando sério?
Carla: Estou, estou bem decidida! Vou pegar umas coisas minhas e da Ana, amanhã peço para alguém mandar o resto.
William: Não precisa ser assim.
Carla: Mais é, vai dar tchau para Ana.
Ao largar Ana no banco de trás do carro, William ficou na volta da porta da frente do carro onde estava sentado, William ficou pedindo desculpas e implorando para ela não fazer isso, pedia pra ela ficar mas ela estava muito decidida e não queria voltar atrás .
Carla: Tchau William, foi nascido o que a gente viveu.
Guilherme: Por favor Carla (Choro).
Carla: Adeus!
Então ela se foi, Inconformado se corre de ódio dentro de casa e começou a gritar e quebrar as coisas da casa, jogar quadros no chão, louças e etc.
Entre lucros e decepções
Seis meses se passaram e a vida de William voltou a ser como antes, beber, ir em festas, usar drogas, fazer tudo o que não devia.
Carla e " Luiz " se casaram e foram embora de Porto alegre se mudando para Espanha e levando a pequena Ana para longe de William, sem poder ver ou ter notícia de " Sua filha ".
Sem uma solução concreta William simplesmente está vivendo, vive do jeito que pode.
Era uma manhã de sexta-feira, o sol já havia nascido e o clima na cidade de Porto-alegre estava favorável, nem muito quente e nem muito frio, era por volta das dez horas da manhã, o celular começa a despertar, não demorou muito William abre os olhos e se levanta para começar o dia.
" Enfim sexta feira, acordei vida."
Levanta-se, separa um terno para se apresentar na empresa, direcionasse até o banheiro.
William: Meu deus! Olha minha cara estou acabado, preciso fazer essa barba.
Barbea-se, toma seu banho relaxada mente, desce para o quarto, se arruma, se perfuma.
Após estar pronto foi até a cozinha e fez seu café com leite que é seu favorito, torrada com presunto e queijo, após 20 minutos tomando seu café, foi até o carro para ir a empresa.
Trinta minutos de trajeto, após 6 meses sem se apresentar na empresa.
O tempo no trajeto fazia-o pensar e repensar em muitas coisas, passado, futuro, alegrias e tristezas.
Alguns quarteirões antes de chegar na empresa, parado no sinal, esperando para poder seguir seu caminho, uma mulher bem arrumada, elegante passa pela faixa de pedestres.
Poderia ser qualquer pessoa, William iria olhar, convidar para sair e depois disso não procurava mais, mas não era qualquer mulher era Júlia, de volta a cidade.
Rapidamente William buzina e sai do carro.
William: Júlia? Por que não me disse que estava de volta a cidade?
Júlia: Ah? Talvez por que eu não te devo satisfação William.
William: Não precisa ser grosseira! Era só uma pergunta.
Júlia: Estou aqui por negócios, faz alguns dias já.
Em meio a conversa dos dois o sinal fica verde e o carro de William era o primeiro, os outros motoristas começaram a buzinar e xingamentos a ele.
Júlia: Acho melhor você se apressar se não vai acabar arrumando uma confusão.
William: Vamos sair a qualquer dia desses? Toma meu cartão, tem meu número, me ligue se mudar de ideia, vamos marcar algo.
Júlia: Tá bom, vou pensar no seu caso. ( Sorriso no rosto ).
Com um sorriso no rosto Júlia segue seu caminho e William entra no carro com o coração feliz, a emoção que não sentia a tempos estava sentindo novamente, aquela batida no coração mais forte ocorreu outra vez.
Entre lucros e decepções ( Parte 2 )
Ao chegar em casa, William estava perdido não sabia o que fazer, entrou dentro de casa e começou o seu tormento, pensamentos vinham e o faziam mal, subiu até seu quarto e deitou-se na cama, começou a chorar, lembranças de sua filha Ana vinham e a falta que ela fazia a ele o destruía, lembranças de seus pais começavam a se passar e lembrar de seus concelhos a ele, mas lembrou de um conselho que seu pai lhe deu: " Meu filho, quando se sentir fraco busque uma saída para ser forte, mesmo que o mundo esteja contra você, lute e enfrente ele com toda sua força. "
Aquela lembrança lhe deu uma luz, estava deitado na cama chorando quando o celular toca, pensou em não atender mais algo dentro dele fez com que atendesse.
William: Alô? Quem é?
Júlia: Oi William, sou a Júlia! Está tudo bem?
William: Queria falar que sim.
Júlia: A Lúcia me contou o que houve.
William: É! Tá foda de encarar tudo isso.
Júlia: Quer sair a noite? Para fazer as pazes e esquecer um pouco os problemas?
William: Pode ser, quer que eu te pegue que horas?
Júlia: Me pegar pode ser toda hora ( Risos ), agora me buscar não sei, tô brincando ( Risos ).
William: ( Risos ) sem engraçadinha.
Júlia: Podemos fazer assim, eu me arrumo aqui, daqui uma hora mais ou menos se encontramos, vamos para sua casa beber algo ou podemos ir ao bar, você que sabe?
William: Pode ser aqui em casa não estou com muito ânimo para sair.
Júlia: Tá bom, até daqui a pouco e William? Engole esse choro, você é uma pessoa incrível e merece o mundo, não se desanime você não tem culpa com o que fizeram com você.
William: Obrigado, até daqui a pouco.
Depois de receber um convite inesperado de Júlia, William ficou até mais animado, o seu olhar mudou aquele brilho de apaixonado que estava apagado a anos, tinha acabado de ascender com uma simples ligação.
Animado, subiu para o banheiro tomou um banho rapidamente para estar com uma aparência de quem está melhor, para Júlia não perceber que William estava se ajoelhando para os problemas
Sentado no sofá olhando TV quando o celular toca.
William: Alô?
Júlia: Oi, tô perto da sua casa.
Entre lucros e decepções pt3
Passaram-se alguns minutos e Júlia colocou a mão por dentro da calça de William segurando seu pau.
William: Tira agora!
Júlia: Não te resiste?
William: Você sabe que não.
Mesmo não querendo olhar pra cara dela, os dois começam a se beijar e a se tocarem um ao outro, aquela química começa a bater e o tesão e prazer em ambos, química e tesão eram duas palavras que não tinham explicação nesse momento.
William: Faz o que você sabe fazer de melhor!
Júlia: que é o que?
William: Ser uma putinha na cama.
Júlia começa a beijar a barriga de William e vai descendo, em seguida tirou um pouco da cueca dele e começou a chupar ( Alguns gemidos e olhos revirados ) sinal que ambos estavam gostando do ato.
Enquanto Júlia chupava William, ela subiu em cima dele e começou a chupalo e esfregar a bunda e a bucetinha na boca dele e ambos começaram a se chupar ao mesmo tempo ( 69 ).
A intensidade que os dois estavam era grande, não demorou muito para William atirar Júlia deitada na cama e subir em cima dela e começar a socar ela com força, segurava suas duas mãos e deixava ela imóvel e começa a socar ela, os gritos de Júlia diziam muito mais que mil palavras que ela estava gostando.
Não demorou muito para Júlia ficar de quatro na cama e falar " Agora mete aqui com força " sem pensar duas vezes William se posiciona e coloca seu pau dentro da bucetinha de Júlia, ao fazer a penetração começa a colocar e tirar bem devagar e depois com força, com uma mão puxando o cabelo de Júlia e a outra mão dava tapas na raba dela,os gemidos de Júlia era tão gostoso de ouvir, era um gemido que provocava ainda mais e fazia William ter mais vontade de fuder ela, Júlia falava algumas palavras que o deixava descontrolado, não conseguia se controlar, transava com ela como se não houvesse o amanhã.
Júlia: Deixa eu subir em cima.
William: Sim.
Júlia sobe em cima de William e começa a cavalgar nele, quando olha para William com uma cara de safada e os olhos revirados para cima.
Júlia: Isso gostoso, vou gozar no seu pau ( Gemidos ).
Com altos gemidos e com uma cara de quem estava satisfeita, Júlia morde os lábios e simplesmente fala " Tô gozando " Wiliam começa a colocar com mais força, antes de William gozar Júlia falou pra ele parar e ficar de em pé na cama, William ficou sem entender nada mas fez, quando ele ficou de em pé Júlia se ajoelhou e começou a bater punheta para ele e chupar ao mesmo tempo.
Júlia: Quero leitinho na boca tá?
Júlia chupando muito e engolindo o pau dele até a guela, só ouvia os gemidos dele de prazer.
William: Vou gozar ahhh!
Júlia: goza nessa boquinha então!
Chupando e lambendo a cabeça do pau dele, Júlia começa a sentir uma pulsação mais forte em sua boca e sente o gozo vindo e coloca o pau todo na boca e deixa o gozo escorrer em sua boca, depois de cair tudo ela da uma sugada e olha para William com a boca cheia de gozo dele e engole tudo.
Júlia: O melhor leite que já tomei.
William: Ah ( Gemido ) que coisa gostosa, meu deus.
Júlia: Uffa ( Voz de satisfeita ), vamos dormir agora?
Tentando entender a vida ( Parte 1 )
5 Anos se passaram e muita coisa mudou naquela pequena cidade de Porto alegre, muitas mudanças e coisas diferentes aconteceram.
Júlia? Júlia após conseguir o controle das empresas, mudou o sistema de trabalho, além de ter restaurantes, postos de gasolinas e quiosques, ela aperficou um modo de trabalho, agora também ela é uma empresa transportadora, transporta matérias para outras empresas e para outros países e também contratou uma equipe nova, assim conseguindo um alcance maior de clientes e novos lucros, conseguindo se tornar uma das peincipais empresas de transportação do país.
Lúcia? Lúcia tem o cargo de gerente geral na empresa, também se casou com um empresário ( Alberto ) que conheceu em um dos eventos que teve de negócios, os dois começaram a se relacionar a três anos atrás e faz um mês que se casaram.
Com tantas alegrias e uma série de coisas boas que estão acontecendo na cidade, em uma fazenda um pouco longe da cidade mora um ex-milionario, com algumas plantações, uma adega só de bebidas e whisky, alguns animais ( Cavalo, porcos, ovelhas e etc ).
Nesta fazenda está vivendo alguém com um sentimento de cilpavd que mais uma vez perdeu tudo e para se consolar o álcool é sua saída para esse tormento.
É não foi como ele planejou mas é como ele queria, há cinco anos William está trancado na fazenda sem contato com seus amigos, Júlia não sabe notícias dele, ela já tentou o procurar mas não consegue contato.
A realidade da solidão de William é que com a perda de tudo, ele simplesmente quis viver sozinho, longe de negócios e da cidade, só ele e a fazenda.
Aos finais de semana William sai em um " Bar " que tem perto da fazenda, não é um bar " Chique " como ele estava acostumado, é um bar bem simples, com pessoas ali daquela região, ele se diverte, bebê suas bebidas que gosta e depois volta para a fazenda, é essa é a rotina de William.
Tentando entender a vida ( Parte 2 )
William: Essas duas idades ( Pensativo ) foi a idade que meu pai descobriu o câncer e a outra quando ele faleceu.
( Lágrima cai de seus olhos ).
Carlos: Não chore, mas sim foi essas duas datas sim.
William: Engraçado que eu não lembro de você.
Carlos: Faz muito tempo.
William: E qual o motivo da sua visita?
Carlos: Vim ver como você está e conversar com você, ver como está, se toda essa situação você está conseguindo encarar.
William: Como você sabe?
Carlos: Sabe ( Pensativo ) quando seu pai foi no hospital eu estava lá e eu dei muitos concelhos a ele e ao decorrer dos tempos você viveu com ele, cresceu ao lado dele, estava com ele sem saber o fim correto?
William: Sim, pois achava que ele iria viver mais e que não tinha nenhum doença.
Carlos: Desde que ele morreu o que você fez da sua vida?
William: Tudo que ele falou pra não fazer, tudo que ele me ensinou de melhor eu simplesmente joguei fora, deixei me levar pela ilusão e ambição do dinheiro, hoje estou aqui sem ninguém e sozinho.
Carlos: É, você precisa concertar o seu passado e o mais importante se perdoar, pois a sua mágoa acaba te culpando e te machucando.
William: Para o senhor falar é fácil, o difícil é estar no meu lugar e " Concertar " tudo.
Carlos: Eu sei que é difícil, é por isso que estou aqui para tornar tudo mais fácil. William seu pai era um homem incrível, uma das pessoas mais pura que já vi nessa vida e você também é, eu sei que você é, se você me mentir ou negar eu vou saber, estou aqui para te ajudar como ajudei seu pai.
William: Engraçado que ele nunca falou de você.
Carlos: Eu sei, mas se ele falasse de mim, você e sua mãe iriam descobrir que ele tinha câncer.
William: ( Lágrimas caindo ) E como pretende me ajudar?
Carlos: Não, eu vou te auxiliar e você vai se ajudar.
William: Resumindo: Vou ficar sozinho e conviver com meu fardo.
Carlos: Não, você vai tirar esse fardo, sabia? Deus dá pra cada filho seu um fardo para carregar, a diferença é que uns consegue viver com esse fardo e sabem lidar com a situação e outros não conseguem carrega-lo e acabam se perdendo, mas você! Vai aprender a viver e retirar esse fardo.
William: Como?
Carlos: Você vai aprender com o tempo, quero ir com você lá para o campo, sentir o vento e relaxar para continuar a nossa conversa.
Eu e Carlos, levantamos do sofá e fomos caminhando até o campo da fazenda, chegando lá Carlos pediu para mim parar e fechar os olhos, respirar fundo e sentir a energia e vibrações do ar.
Carlos: Tá sentindo?
William: Sim, de alguma forma isso me acalma, mas ao mesmo tempo tudo que é de ruim vem na minha cabeça, meu coração fica feliz e ao mesmo tempo aflito.
Tentando entender a vida ( Parte 3 )
entrei na empresa e fui até a recepcionista.
William: Bom dia! Meu nome é William eu vim falar com a gerente Lúcia.
Recepcionista: Bom dia Sr. William, ela está esperando você em sua sala, é só pegar o elevador e subir até o décimo quarto andar sala cinquenta.
Eu saí da recepção e fui até o elevador, apertei no botão o andar que eu iria subir, esperei cerca de oito minutos dentro do elevador, quando chegou no décimo andar meu coração começou a acelerar e uma ansiedade dentro do meu peito, mil e um pensamentos no que poderia ser a tal urgência de Lúcia.
- Plim décimo quarto andar, fala o interfone do elevador.
- Vamos lá, desci do elevador e fui até a sala de Lúcia, bati na porta e esperei, ela me atendeu.
Lúcia: Bom dia William, entre pode ficar a vontade.
- Passos até a mesa da sala.
William: Bom dia Lúcia, confesso que estou surpreso depois de cinco anos o que séria?
Lúcia: Olhe esses gráficos por gentileza.
Lúcia: Esses gráficos mostra a empresa quando era sua e depois que você perdeu. Nos últimos 2 anos ( 2020/2021 ) de empresa você estava num abismo, com dividas e fraudes, com uma série de problemas e gastos extraordinários, depois que a compradora ( Júlia ) assumiu algumas coisas pendentes ficaram para trás, isso nós deixou preocupados, durante 4 anos essas cobranças continuaram.
William: Tá! E onde eu entro nessas história ou tenho alguma participação?
Lúcia: É quero chegar, Carla quando foi embora fez contratos que você sustentaria as empresas dela por alguns anos, só que esses anos já se passaram. Nos últimos dois anos, nossos livros subiram só que as empresas delas automaticamente são sua, hoje você teria duas saída, pode nos vender e estamos de acordo a pagar um preço justo ou ficar como proprietário, pode usar a adiministracai daqui e eu só repassaria a sua parte por transferência bancária.
William: Por que vocês estão tão dispostos a me ajudar?
Lúcia: Você não entenderia ( Expressão de preocupada ), por consideração também a todos anos que trabalhei ao seu lado.
William: Claro que eu entenderia, os contratos foram assinado quando eu ainda era dono, as empresas de Carla não são uma ou duas, os lucros sei que são altos por que eu tinha acesso pelo meu computador, o medo de vocês é que podem perder essa empresa para mim, por que essa é a única prova da minha falência, por que minha falência é consequência de um golpe, com os lucros eu poderia pagar o dinheiro que eu vendi e recuperar a empresa que perdi.
Lúcia: Burro você não é! Então, o que vai querer fazer?
William: Eu não vou fazer isso, até por que meu pai não me criou um mal caráter, eu vou querer ficar com minha parte e voltar para a empresa, mas com uma condição.
Lúcia: E qual seria sua condição?
Wiliam: Você vai ter que fazer algum contrato de compra e venda para mim, passando essas empresas totalmente para mim, para não ter mais nenhum tipo de vínculo com essa adiministração não ter mais participação em meus negócios, eu mesmo me adiministro.
A volta de Carlos.
No começo eu achei engraçado o que havia acontecido, mas quando vi realmente a gravidade daquela situação comecei a levar a sério.
Dia vinte um de julho de dois mil e vinte seis, na madrugada de quarta feira eu sofri um acidente ao sair de um bar com Vanessa e Brenda.
Não me lembro o que realmente aconteceu depois do acidente, só lembro que eu estava dirigindo em alta velocidade e o copo que eu estava fazendo minha bebida caiu, quando me abaixei para pegar o copo, perdi o controle do meu carro e acabei invadindo a pista contrária e colidindo com um carro na contramão.
Devido a batida eu não me lembro como fui para o hospital, só ouço boatos das pessoas falando que eu fui o cara que mais gastou naquela noite com bebidas, champanhe e bebidas.
Desde aquela madrugada já se passou alguns dias, agora faço parte de uma clínica de reabilitação com Carlos, ele me trouxe aqui para eu me tornar uma pessoa melhor e também é um modo de reflexão sobre tudo que eu vivi e fiz, para eu esquecer os problemas do passado, meus erros e pecados.
Mas eu me sinto bem comigo hoje sabe? Um alívio, parece que aqui rodiado de pessoas que querem mudar seu jeito de vida, eu me sinto em " paz ", aqui não tem drogas, bebidas, festas e os perigos noturnos que a vida oferece lá fora.
Aqui na clínica nós temos um jardim, nós arrumamos e enfeitamos ele, final das tardes nós nos reunimos de baixo de uma árvore e todos fizemos um " piquenique " para nós, contamos piadas, conversamos como foi o dia de cada um, cantamos louvores, falamos de jesus e as maravilhas que ele fez, lemos a Bíblia sagrada.
Mas até isso acontecer eu vou aprendendo a cada dia coisas novas e me perdoar por tudo que fiz.
( Seis meses depois )
* Notícia de Jornal *
Tv: Após seis meses em coma milionário acorda! "
Repórter Carla: Eu sou a repórter Carla, estou aqui na frente do hospital Cristo Redentor, para dar a notícia que o milionário William acaba de dar seus primeiros sinais que podera resultar no resultado dele acordar do coma.
Repórter Luiza: É isso mesmo, depois de seis meses em coma, no terrível acidente que teve na avenida Assis Brasil, onde William estava saindo de um bar com duas meninas e acabou colidindo em um carro na pista contrária que resultou no coma de William, estamos aguardando mais notícias dos médicos e resultados, a informação que chegou até nós é que ele teria Mexido a mão e tentado falar algo, os sinais dele é de uma pessoa que estaria em suas condições normais.
Vida pós morte.
Depois do coma, minha vida ficou confusa, não sabia mais o que era a vida, não sabia o verdadeiro significado de eu estar vivo ainda, como tudo pode acontecer assim num piscar de olhos?
Em um momento eu estava tendo uma vida normal, depois eu volto a ser rico novamente e derrepente sofro um acidente, agora? Não sei se tenho dinheiro, como anda as empresas, difícil de entender mas isso realmente está acontecendo.
Eu não sei por onde concertar, será que errei na infância? Será que fui um péssimo filho? O por que de tudo isso acontecer comigo, o mundo tem muitas pessoas, me pergunto todos os dias " Por que eu? ", Por que tenho que sofrer? Por que? Por que?
Eu não tenho mais forças para viver aqui, a minha vida é baseada em perdas e ganhos, em ser eu mesmo ou fingir ser um milionário feliz.
A pessoa que eu mais tive uma conexão, que eu senti amor verdadeiro, vai se casar e eu? Eu não posso fazer nada por que deixei ela ir embora, troquei ela por uma pessoa mais bonita, que no final do me usou e me roubou.
Não sei o por que mais me culpo até hoje pelo suicídio da minha mãe, se ao menos eu fosse um filho melhor, ela teria confiança em mim e não teria se matado.
* Alguns dias depois.
Estava sentado na sala em uma cadeira, me levantei fui até a cozinha, peguei algumas coisas para comer e vi que no armário havia alguns venenos da fazenda para matar pragas no campo.
Sentei na mesa, comi minha refeição normal coloquei veneno no copo de água e tomei.
Repórter 2: Segundo informações, um vizinho foi dar as boas vindas a William e encontrou ele no chão da cozinha no chão, não temos muitas informações sobre o caso, o que sabemos são só relatos, a perícia está trabalhando para solucionar o caso.
Vida pós morte ( Parte 2 )
Jesus: Estamos todos aqui reunidos para a sentença de vida e alma do réu William, que comece o purgatório.
Réu algo a dizer.
William: Eu só queria pedir perdão...
Lúcifer ( Satanás ): Sem perdão é hora de falar o que realmente ocasionou você a fazer tudo isso.
Jesus: Lúcifer, coloque se em seu lugar. Réu você terá seu momento de falas de perdão, agora o anjo da guarda terá seu momento de fala e explicação sobre você.
Carlos: Bom, a condução do réu não é uma das melhores, em vida cometeu pecados como todo ser humano, acho que o seu suicídio foi provocado por problemas, não vejo motivos de pegar uma sentença longa ou ir para o buraco ( Inferno ) com lúcifer.
Jesus: E por que o réu não iria para o buraco?
Carlos: O réu tem pai e mãe que não foram, acho que pelo perdão divino ele poderia ficar no paraíso ( Céu ) com os pais.
Jesus: Réu o que fala em sua defesa?
William: Eu sei que errei, tenho muitos pecados, mas eu tentei ser uma pessoa melhor e não aguentei no último momento ver minha vida desmoronar, eu me suicidei em vida, mas se jesus me der uma chance de ser melhor ou de fazer o bem eu gostaria muito de ficar ao lado de meus pais.
Lúcifer: Eu protesto, o réu cometeu pecados, usou drogas, pecou com adultério de mulheres, traiu sua esposa e cometeu um dos piores pecados o suicídio.
Sr Juares ( Tatá caveira ): Como um da linha da minha falange e o mais antigo, eu quero dizer em nome da Kimbanda que o réu pode ser perdoado, mas não a motivos de ir para o buraco, mas também não tem motivos de ir para o paraíso
Jesus: E onde o senhor sugeria que o réu fosse senhor Juares?
Sr. Juares: Eu sugiro que ele vá para a linha das almas, receber o fundamento e se tornar uma entidade.
Lúcifer: Protesto! Ele não pode.
Jesus: Sr. Juares a sua atitude é valida, mas não podemos esquecer que não temos só nos três aqui, então temos um certo " empate " aqui pela alma do réu.
William: Como assim? Estão brigando pela minha alma.
Jesus: Silêncio réu!
Carlos: William, Acalme-se eles vão fazer uma votação para ver onde você vai ( Sussurra Carlos ).
Jesus: Réu, vamos fazer uma votação, para ver onde sua alma vai ser direcionada.
( Alguns minutos depois )
Carlos: Chegou a hora.
Jesus: O purgatório de sentença e julgamento está encerrado e adverte, devido a votação dos membros do paraíso até o buraco, e com toda a ficha do réu, a melhor opção para alma desse ser, é ser encaminhado para a falange dos caveiras, o réu será direcionado a linha das almas e aprendera a origem da linha caveira, e completando todo o ciclo irá para a terra como espírito ou seja como Exu caveira, onde irá trabalhar lado a lado de um ser em vida ( Humano ) e passará concelho a esse ser, ao desenvolver o controle desse ser ou seja a incorporação, irá dar concelhos a outros seres sobre a vida e ajudar a não cometer erros e pecados.
William: Como assim? Me explique isso.
Carlos: William, não se exaute isso é melhor que ir para o buraco.
Sr. Juares: Jovem, me escute você não tem saída, aproveite o dia com seus pais e amanhã irei lhe buscar para levá-lo até o caminho das almas e lembre se, hoje eu te salvei, por que se fosse para o buraco você iria sofrer.
Carlos: Desculpe Sr. Ele não está muito bem ainda, não entende nada aqui.
Tudo que eu vivi na terra foi um aprendizado, a perda dos meus pais, o coma, a minha morte, o suicídio não é uma saída de vida, só nos mostra que estamos sem força para enfrentar a vida, mas não era pra mim desistir, era para eu seguir em e ser forte, passar por cima de tudo aquilo.
Agora que vou para linha das almas, vou aprender a ser uma entidade e aprender a ser uma pessoa boa, a pessoa em vida que eu não fui, corrigir os meus erros e se algum dia eu concluir meu ciclo e conseguir me tornar uma entidade, irei sim ajudar as pessoas a mudar de vida e não cometer os mesmos pecados que cometi.
Caminho das almas.
Ao ser julgado por Jesus e ter me livrado de ir para o buraco com lúcifer, fiquei um dia no paraíso e me despedi de meus pais e Carlos.
No dia seguinte fui para o caminho das almas com Sr. Juares.
Quando cheguei no " caminho das almas " pensei logo que era um lugar onde havia só gente condenada e tudo mais, só que o caminho das almas é uma escola para as almas que vão passar por um ciclo até se tornarem entidades, quase um reformatório para nós aprender.
Na falange que me deram, meu professor era o Senhor umErnesto, além de ser professor na falange ele era um dos braços direito do seu Tatá caveira, o Exu mais sábio da falange e mais respeitado, passei um ciclo de trinta anos para aprender.
Na escola das almas aprendi:
Um Exu tem que ser reverente a vida.
Não podemos fazer maldade a pessoas em vida, pois essa não é nossa missão como entidades, quem faz maldades e bruxarias são os " Eguns ".
Eguns: Espíritos condenados que de algum modo não foram condenados ou era para pagar seus pecados no inferno, mas de algum modo conseguiu fugir ou sumir dos olhos de Jesus e ficou vagando na terra.
Aprendi muita coisa, aprendi até amar, falando em amor, não posso esquecer de explicar o fato de eu estar no purgatório mas mesmo eu sendo espírito eu me apaixonei aqui.
( HISTÓRIA DE WILLIAM E CLARA ).
Estava na " Escola " quando nossa turma de almas foi estudar com a falange das Marias ( Maria Padilha, Maria Quitéria e Maria mulambo ) eu estava sentado quando vi uma mulher de pele morena, cabelos ondulado e um sorriso lindo, porém a cara fechada e um olhar de guerreira, ela se sentou perto de mim e eu sem perceber fiquei olhando fixamente a ela.
Clara: E aí cara, perdeu alguma coisa?
William: Perdão moça, desculpas.
Clara: Moça? Pra você é senhora, mais respeito que você está falando com uma dama não com uma mulher qualquer.
William: Desculpa senhora.
Clara: Relaxa, você vai aprender mais lembre se, Marias, rainhas, ciganas e todas pomba giras você tem que ter respeito ao máximo, um olhar, uma palavra mal interpretada você pode se auto condenar aqui.
William: Eu não sabia disso.
Clara: Fique atento, tem mulheres aqui que por mais que estão aqui para aprender, elas não são perfeitas, tem alguns abitos lá da terra ainda, e o pior desses abitos é a mentira.
William: Obrigado senhora, vou guardar esse concelho.
Clara: Você tem cara de ser bem legal.
William: Você acha?
Clara: Eu te falei, uma palavra ou olhar mal interpretado pode ser sua auto condenação.
William: Como assim?
Clara: Professor esse senhor me faltou com respeito.
Professor caminho até onde nós estávamos.
Professor: Como é?
Clara: Ele faltou com respeito comigo.
William: Mentira.
Professor: Não aprendeu que se deve tratar as senhoras daqui com educação, detenção para você.
Clara: Por favor, ele é novo ainda, não sabe das coisas, da só um dia de detenção a ele?
Professor: Acho que um dia é suficiente para ele aprender a tratar com respeito uma dama.
Saí daquela sala de aula e fui caminhando com o professor até a sala de detenção de almas, cheguei lá vi pessoas que nunca imaginei que estariam ali, pois não poderia julgar todos merecemos uma nova chance, naquela sala havia policiais que mataram inocentes, ladrões, estrupadores, traficantes, prostitutas, muitas pessoas que estavam ali na detenção por não respeitar as pessoas e as regras da linha das almas.
Um dia se passou ali, fui para meu " Quarto " deitei, dormir e segui para mais um dia de aula, estava passando por um corredor e vi uma porta preta e fiquei pensando o que será que tem naquela porta.
Clara: Ali é os condenados, ali estão os Eguns.
William: Sua maldita, você me jogou naquela sala com todos aquelas almas que não respeitam nem os professores.
Clara: Vai me agradecer senhor, por que você tem que ver como é o castigo de quem não respeita as leis.
William: Eu não sei se te agradeço ou te desrespeito.
Clara: Vamos dar uma volta, vou te mostrar alguns lugares aqui.
Saímos caminhando pela escola das almas, Clara me mostrou o campo, me mostrou as almas que estavam ali e foram condenadas a morte no inferno, me mostrou tudo que havia de bom e de ruim na escola, mas no meio de tudo isso, conheci uma entidade que me ajudou sem eu saber.
João Pedro: William? O milionário?
William: Era, hoje só sou uma alma.
João Pedro: Você sabe que eu te conheço?
William: Sério?
João Pedro: Um dia você vai lembrar, mas eu estava do seu lado no coma, eu sou omulum e cuidei da sua saúde no coma, mas como você estava alucinando não pode me ver ou sentir.
William: E por que está aqui ainda?
João Pedro: Eu não terminei meu ciclo ainda, eu só fui até a terra para te cuidar e depois retornar, poderia ter fugido ou prolongado seu coma para eu ficar na terra, mas uma coisa eu aprendi aqui " Quem não obedece a lei, acaba se tornando um dele ".
William: Um deles?
João Pedro: Os Eguns.
Vou me indo, que hoje tenho aulas de como ensinar os humanos a usar chá e os poderes das plantas naturais.
William: Muito obrigado seu João Pedro, bom ciclo.
Segui caminhando e fiquei maravilhado, ao saber que alguém dali havia me cuidado.
Os dias foram se passando, eu e Carla fomos nos conhecendo mais, mas nunca rolou nada de mais, era só conversa, mas o amor que eu sentia por ela aumentava, não falava nada a ela por respeito, pois poderia tomar um castigo
meu ciclo se fechou e fui para a terra para trabalhar como Exu ( entidade ), já havia completado minhas aulas, meus fundamentos e tudo que precisava para aprender a trabalhar cuidando de um humano.
Não pude me despedir de Carla e nem dos meus pais.
Sr. Juares: É meu filho, chegou sua hora.
William: Já?
Sr. Juares: Sim, agora você vai para o caixão das almas até seu " cavalo " ( Pessoa que William irá cuidar ) estar pronto para te receber.
Fui para o caixão das almas, me deitei e fechei os olhos, foi como um sono, mas quando acordei estava na terra, mas eu era um espírito vi meu " Cavalo " numa roda de pessoas numa casa de religião, eu sabia que quando " Riscassem " meu ponto eu iria me desenvolver nele, tentar incorporar e ver como ele iria me receber, e começar o processo de ser o Exu caveira.
Vida de um Exu.
Quando falam a palavra " Exu " todos pensam, coisa do diabo, só vem na terra para fumar e beber, eu pensava isso também, quando falavam de religião só pensava numa coisa, bebem e fumam e tiram dinheiro das pessoas.
Motivos:
Exu fumar: Atravéz da fumaça do meu charuto eu queimo as negatividades das pessoas e do ambiente, também atravéz da fumaça eu tenho o poder de defumação e limpeza nas pessoas.
Bebidas: Eu não vou negar, eu sempre gostei de beber e quando incorporo é meu momento de beber, mas não pensem não que eu incorporo e bebo, eu faço por merecer a minha bebida, mas a cada trago eu consigo engolir maldade, demandas e inveja contra as pessoas.
Minha missão na terra é cuidar do meu cavalo e passar visão e concelhos aos seres humanos.
Quando fui condenado a me tornar uma entidade, achei que era fácil só vir beber e fumar, depois ir embora, não e bem isso, tenho meus a fazeres, minhas atividades e vigiar meu cavalo.
Vida pós morte não é fácil, isso é uma faculdade para mim, tive que estudar um monte para chegar aqui.
Eu vou vivendo minha vida, trabalhando pela encruzilhadas dessas ruas, fazendo o bem e recebendo meu whisky e meu charuto, até minha missão ser concluída e não se esqueça
" A falange dos caveiras é grande "
Eu sou um espírito que foi designado a cuidar de um ser, eu ando por encruzilhadas, cemitérios, minha missão e orientar e proteger, ajudar o próximo, passar lições de moral a outros seres, ser reverente a terra, eu estudei, eu apanhei, eu vivi, eu sou WILLIAM! Poucos vão saber da minha história quando eu era vivo, mas muitos vão saber da minha falange, EU SOU JOÃO CAVEIRA.
Quando passar em cemitério, não fique com medo, pois eu estarei lá, o cemitério é minha praça, eu brinco, dou risadas, bebo lá, mas eu protejo as pessoas, até mesmos aqueles que não merecem mas me pedem ajuda, eu sempre estou vagando nas madrugadas, pois eu me acostumei a estar em festas, as vezes eu passo nos lugares e vejo as pessoas fazendo mal uso do corpo, bebendo de mais, usando drogas, fumando maconha, eu sei O QUÃO BOM É, mas também sei as consequências, eu tento dar AVISOS, SINAIS, SOPROS, mas não entendem, eu falo no OLHO POR OLHO, quando vejo alguém que faz mal uso, explico o quão errado é, agora vai da pessoa acreditar em mim, pois acham que eu sou LOUCO OU EMVIADO DO CAPETA, Mas mal sabe eles, que o DIABO nem é tão ruim ASSIM.
Lado a lado com Samuel.*Capítulo Final*
Tem muita coisa sobre mim, que ninguém vai saber, as pessoas da cidade onde eu morei só sabem que eu era WILLIAM, por que eu era "Rico", tem muita coisa que só eu sei, minha história de vida foi bem longa desde o meu nascimento até minha morte, mas quando eu era vivo eu questionava muito minha vida, questionava por que existia muita coisa na terra, por que das doenças? Por que disso? Ou por que aquilo?Passei a minha vida toda confusa, me culpando por tudo, me auto destruindo com drogas em meu corpo, mas todos na terra temos um propósito e nosso fardo para carregar, eu descobri meu propósito, mesmo eu fazendo coisas erradas e pecados (isso não justifica os erros dos seres humanos ), ao me suicidar eu cheguei no céu e conheci jesus, mas eu não fiquei lá e nem fui condenado ao inferno, como castigo e "LEI DO RETORNO"
O meu tempo de estudo na linha das almas se encerrou e eu desci para a terra.
Ao descer eu vi uma criança nascer e eu estava lá, lado a lado de uma mãe vendo uma criança nascer.
Essa criança é Samuel, e eu sou o guardião dele.
Minha missão? Proteger e cuidar de Samuel, estar 24 horas por dia ao lado monitorando ele, até por que eu tenho que conhecer ele, entender ele.
Eu cuidei do Samuel por 17 anos sem me prontificar ou me apresentar, então comecei a dar sinais a ele, fiz ele enxergar vultos no quarto, quando estava dormindo dava gargalhadas em seu ouvido, tocava nele quando estava despercebido, até que certo dia, Samuel Leonardo, um pai de santo da região de Canoas, os dois conversaram e Leonardo sugeriu que Samuel jogasse BÚZIOS, Para saber o que estava sentindo, Samuel aceitou e eu me prontifiquei, ao Leonardo jogar o búzios eu estava conduzindo as conchas do búzios e fiz elas cair nas respostas, onde Samuel iria entender que precisava se desenvolver para eu poder incorporar nele.
Leonardo: Samuel, o búzios está me dizendo que você tem entidades para trabalhar e essas coisas que estão transitórias é ela se prontificando.
Samuel: IMPOSSÍVEL! Mentira isso?
Leonardo: Por que não acredita?
Samuel: Não sei, é diferente para mim.
Leonardo: Tem uma sessão amanhã, você não quer vir?
Samuel: Não sei não.
Leonardo: Vem para conhecer?
Samuel: Tá bom, vou vir para conhecer então.
Samuel saiu dali e foi para sua casa que era na mesma quadra, chegou em casa tomou seu banho, comeu e como eu já estava " encostado " nele, ele estava tendo energias minhas por estar ao lado dele, então ele começou a sentir " COISAS ", Tais como: - Coração acelerado, sua visão parecia que era uma luz piscando, algumas dores de cabeça, mas não era nada de ruim, era apenas eu "testando" Seu CORPO, Para conhecer-lo melhor, para a incorporação eu não morrer- lo mal, só que a minha presença encostada nele deu um certo " CHOQUE DE ENERGIA CORPORAL " Ocorreu por eu como entidade estar perto e causando um certo mal estar nele, comecei a falar com os espíritos e anjos da guarda naquele momento para me ajudar a tranquilizá-lo para não ficar mal, ele acabou dormindo devido a uma situação.
