IEMANJÁ
Iemanjá é um orixá feminina das religiões candomblé e umbanda. Seu nome vem da língua iorubá “Yyé omo ejá ", que significa Mãe cujos filhos são como peixes.
IEMANJÁ
Iemanjá é um orixá feminina das religiões candomblé e umbanda. Seu nome vem da língua iorubá “Yyé omo ejá ", que significa Mãe cujos filhos são como peixes.
Iemanjá é um dos Orixás mais conhecidos, quem nunca ouviu falar da rainha dos mares? Sua falange consiste de sereias e princesas do mar.
Na umbanda é conhecida pelo seu canto que parece um choro quando chega à conga. Os filhos de Umbanda reverenciam Iemanjá ao por o pé nas águas grandes Sua imagem na umbanda é uma moça de cabelos pretos e longos e um longo vestido azul. O fato de Iemanjá ser a Criação, sua filha normalmente tem um tipo muito maternal. Aquela que transmite a todos a bondade, confiança, grande conselheira. A porta de sua casa sempre está aberta para todos, e gosta de tutelar pessoas.
O homem filho de Iemanjá carrega o mesmo temperamento: é o protetor. Cuida de seus tutelados com muito amor. Geralmente é calmo e tranquilo, exceto quando se sente ameaçado na perda de seus filhos, isto porque não divide isto com ninguém. É franco e não admite a mentira. Normalmente fica zangado quando ofendido e o que tem como ajuntó (o segundo santo masculino) o orixá Ogum, torna-se muito agressivo e radical. Diferente é quando o ajuntó é Oxóssi. Aí sim, é pessoa calma, tranquila, e sempre reage com muita tolerância.
O maior defeito do filho de Iemanjá é o ciúme. É extremamente ciumento com tudo que é seu, principalmente das coisas que estão sob sua guarda.
Características
• Cor: Azul e Branco.
• Guia: Contas de cristais azul ou azul e branca.
• Flores: Margaridas, Rosas
• Plantas: lágrima de N. Senhora, pata de vaca , chapéu de couro, trevo, picão
• Saudação: Odocia ou odoiá / Odo fé Yabá
• Dia: Sábado
• Número: 7,10 e 12...
• Símbolo: peixe e a estrela de cinco pontas
• Veste: Roupa azul ou vestido azul.
• Local: Mar e oceanos.
• Chacra atuante: frontal.
• Comida: vatapá ou manjar de milho branco
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Yemanjá - A Vida
A Guardiã do Ponto de força da Natureza, o Mar.
Yemanjá, nossa mãe, Rainha do Mar! Senhora da Coroa Estrelada, Orixá Maior doadora da Vida e dona do ponto de força da Natureza, o mar, onde tudo é levado para ser purificado e depois devolvido.
Se um dia ficar provado que a vida começou realmente nas águas, saberemos que foi Yemanjá quem nos possibilitou isso, pois, como todos os outros orixás guardiães dos pontos de força da Natureza, ela também é uma força atuante regida pelas leis imutáveis do Criador do Universo.
Ela não é uma deusa. É um princípio criativo, doador da vida, que só o Todo-Poderoso Criador conhece.
A Gênese Bíblica nos diz que Deus modelou o homem com terra, mas, para fazê-lo, certamente usou água em seu molde.
Yemanjá é isto, a Água que nos dá a Vida como uma força divina, força esta que já se manifesta na maternidade.
O nosso corpo é constituído em sua maior parte por líquidos. Sem água, não podemos viver. O planeta Terra é, na verdade, o planeta Água, porque se constitui de três quartos de água.
Como não ver esta maravilha?
Em verdade, não somos feitos só de pó, mas também de água. Mas, enfim, que cada um olhe o Princípio da Vida como quiser.
Isso nada muda! Somos regidos pelas águas. Quando não há água, não há vida, e sem vida nada existe.
Yemanjá é isto, O Princípio da Vida, as águas.
Tanto Nanã quanto Oxum são, por muitos estudiosos do assunto, consideradas como desdobramentos do mesmo princípio divino, o elemento Água.
Quando falamos em Luz queremos dizer Vida, pois a Luz Divina é vida ativa, e a Senhora da Luz da Vida é um dos princípios da Criação.
Yemanjá, a Guardiã do Ponto de Força da Natureza, o Mar, é o orixá que tem um dos maiores santuários. As pessoas que vivem onde há muita água são mais emotivas. O próprio princípio, que atua sobre elas com mais força, as torna assim. Os que vivem em regiões secas ou desérticas são menos emotivos e mais cáusticos.
Tudo gira em torno da Natureza, e nós, como seus dependentes diretos, manifestamos suas influências em nossa maneira de ser.
Quem vive à beira-mar absorve uma irradiação marinha muito forte. Isso o torna mais saudável, menos suscetível a doenças do que quem vive distante do mar. A irradiação marinha, assim como a das matas, é purificadora do nosso organismo.
Tudo isso é Yemanjá, princípio criador da Vida e regenerador do nosso planeta.
No campo de atividade dos regentes da Natureza, existem os seres elementares que vivem no seu interior. A vida desses seres não pode ser muito bem explicada porque eles estão em outro campo vibratório, muito mais sutil que o campo dos espíritos, funcionando de modo muito mais etéreo. Irradiam-se mais, pois são concentrações puras de energia.
Sua reprodução aproxima-se à de células e de alguns microrganismos. São sempre iguais e não variam na aparência.
Atingem um estágio de desenvolvimento adulto após um tempo muito mais longo que o nosso.
Eles, assim como os espíritos que têm o seu ancestral místico no elemento Água, são regidos pelo princípio de vida atuante que nós chamamos de Yemanjá, a mãe da vida.
Os Orixás Menores, aqueles que plasmam uma forma para se aproximar de nós, trazem em si uma integração total com o ancestral místico.
De nada nos adianta negar essa realidade: ou nos integramos no decorrer dos milênios ao nosso dom ancestral místico ou teremos que viver sem um rumo definido, vagando, por milênios.
Negar que existe um plano muito mais sutil que o nosso não responde à indagação que todos fazemos: "De onde viemos, quem somos, e para onde estamos indo?".
Yemanjá é um princípio criador por excelência. Ela não é humana como entendemos tal definição, mas sim um princípio que é regido por leis que ainda desconhecemos. O máximo que podemos fazer é tentar entender algumas dessas leis e nos adaptarmos a elas.
Então, e só então, é que um mundo grandioso abrirá suas portas para nós. Aí, sim, começaremos a descobrir a grandeza de Deus.
Falamos que tudo é criação de Deus, e que nós estamos sujeitos às Suas leis. Mas isso não esclarece muito e nos deixa numa situação de meros espectadores da Grande Obra. Mas, quando começamos a conhecer as leis que regem a Criação e sustentam os Seus princípios, adquirimos uma Fé inquebrantável em Deus. Palavras vazias deixam de fazer sentido, não mais precisamos ficar a todo instante clamando por Ele, nem cometendo erros em Seu nome.
Quando conhecemos as leis e forças atuantes, já nos integramos ao ancestral místico, e começamos a vivê-Lo ainda na carne e, de todos os elementos, a Água é o mais rico em princípios e leis.
Do mar é que saem irradiações energéticas salinas que purificam o nosso planeta. Do mar também saem energias magnéticas que imantam o globo terrestre, ou o mantém imantado.
Esta é uma ação permanente. O homem não a pode alterar e ela não depende do homem para existir ou atuar. É um princípio divino e como tal age sobre tudo e todos.
À beira-mar, sobre o mar e dentro do mar, existe um plano etéreo da vida que é habitado por muito mais seres que na face da terra. A vida, ali, atinge a casa das dezenas de bilhões de seres regidos pelo "princípio" Yemanjá.
Todos estamos sujeitos a leis imutáveis.
Quando olhamos o estado de calamidade e miséria a que está reduzido o nosso planeta, ficamos espantados com tanta ignorância.
Tudo se deve ao desconhecimento das leis que regem a Natureza.
Nos reinos elementares aquáticos não existem esses problemas.
Neles a Lei não é desafiada a todo instante por quem quer que seja. Tudo é regido pelo princípio criador Yemanjá, a Rainha do Mar, Guardiã do Ponto de Força da Natureza Aquática.
Quando vemos a alegria das pessoas no contato com o mar podemos sentir a sua energia equilibradora.
Quão melhor não seria se todos conhecessem esse princípio criador como parte do Divino Criador da Vida e o respeitassem mais?
Não é preciso endeusá-lo, bastaria não o destruir com os males humanos, que não respeitam a Natureza que lhes dá a vida e os sustenta.
O ponto de força do mar, e sua guardiã, não querem ser vistos apenas como objetos para adoração mística. Querem não ser profanados por aqueles que trazem todos os vícios humanos em seu íntimo.
Essas pessoas maculam o mar com aquilo que têm de pior. Por isso o mar é tão fechado em seus mistérios maiores, revelando apenas seus mistérios menores, e assim mesmo parcialmente. É uma forma de defesa de seus princípios sagrados.
Se todo o poder da magia do mar fosse revelado, os homens o perderiam por ignorância e maldade. Isso já foi tentado uma vez, num passado muito distante.
Desse período nada restou, senão algumas lendas que não explicam por que o mar tragou tudo. Usaram sua energia para o mal, e o preço foi a destruição da maioria dos povos daquele tempo. Os mistérios maiores foram encobertos pelo véu do silêncio. Alguns
conseguem penetrar nos seus mistérios menores, e quando isso acontece, são vigiados para que não façam mau uso do seu poder.
Aqueles que usam o seu poder para o mal, logo são envolvidos pelas suas forças e lentamente vão afundando, sem perceberem. Mas aqueles que vão até o mar para descobrir os seus mistérios e utiliza-los em benefício dos seus semelhantes por amor ao Criador, são amados pelo mar e dele recebem a força necessária para continuar sua caminhada.
Quem tem origem no elemento Água e é regido pelo Princípio Yemanjá, quando erra no uso do poder mágico do mar, deve ser purificado no sal vivo da Lei.
As entidades que atuam no mar ficam revoltadas quando alguém que conhece os princípios da magia vai até ele para usar a força do seu lado negativo e fazer o mal. Mal este que a pessoa já traz em si, mas que não o demonstra. Então é marcada com o estigma do desprezo, pois o mar é doador da Vida, e não da morte ou de maldades.
Muitos, ao verem as festas rituais à beira-mar, tacham-nas como manifestações de atraso cultural ou paganismo. Terão uma bela surpresa após o desencarne e posterior despertar em espírito.
Até quando o mar tragou para o seu fundo impenetrável os mistérios maiores e deixou apenas os menores à disposição dos homens, suas forças eram adoradas como parte do Todo, com muito respeito e profunda reverência.
As colônias que se formavam à beira-mar tinham um respeito místico por esse ponto de força da Natureza, e reverenciavam a sua guardiã como uma deusa: a Deusa do Mar.
Estavam bastante próximos do Princípio Yemanjá, mas, por desconhecerem seus mistérios maiores, muitos erraram. Ainda hoje muitos erram no uso de seu poder.
As falanges de espíritos benfeitores da humanidade, aqueles que já não reencarnam, sabem como usar a irradiação do mar, sabem como tirar suas essências e fazer "remédios" eficazes contra muitas doenças da matéria e do espírito, Mas, por ignorância dos homens, esses remédios não são revelados. Do mar o homem pode tirar quase tudo o de que precisa para viver!
A quantidade de água dentro do planeta não aumenta nem diminui.
Essa quantidade foi estabelecida pelo Criador e colocada à disposição da sua criação, Por ser um dos elementos que compõem a Terra como um planeta, sua quantidade é inalterável.
Façam o que quiserem com a água, e não conseguirão alterar sua quantidade, assim como não conseguirão alterar a quantidade da parte sólida, a terra, Esse é um mistério que rege nosso planeta. Se todos conhecessem ao menos alguns dos mistérios menores e os respeitassem, este seria um planeta feliz, e o Criador iria nos dar muito mais.
Tolos são aqueles que se apegam às abstrações materialistas, e com isso tentam dominar seus semelhantes. A eles o Mundo Maior fecha seus portais do Saber, e nada revela, Deixa que vivam na ignorância a respeito da natureza do Criador. Em Sua generosidade para conosco, Ele se revela apenas pela Fé; Sua natureza é ocultada.
Muitos vivem se questionando sobre se estão certos ou errados ante as Leis Sagradas, Pensam na religião de forma obsessiva, Apresentam Deus como um ser intocável, e não veem que Ele está à vista, basta olhar à volta e O encontrarão nos próprios semelhantes.
Às vezes por só conhecerem parte de um mistério menor, cometem as maiores afrontas ao Criador, crentes que O estão servindo, Olhem para o mar e verão Deus. Olhem para os rios e verão artérias conduzindo a essência da vida. Olhem para o mar e começarão a descobrir os mistérios da Natureza. Olhem-no, e conhecerão os seus encantos e magia.
Descobrindo o seu encanto e magia, irão conhecer o outro lado da vida. O mar é alimentador da vida, e para lá se dirigem milhares de espíritos após o desencarne, à procura de paz. Lá encontram um campo vasto para viver em paz.
Tudo isso é Yemanjá, a Rainha do Mar, Guardiã do Ponto de Força da Natureza, o Mar.
O, Mas é muito mais! É também a manifestação do principio da vida se derramando sobre todos nós, como uma mãe sempre disposta a ouvir os lamentos dos seus filhos.
Yemanjá é um orixá na Umbanda.
Como Orixá, tem sob sua direção milhares de falanges de espíritos que trabalham incessantemente pelo equilíbrio da humanidade.
Quanto àqueles que trabalham no Reino das Águas, tanto no seu lado positivo como no negativo, atuam sempre procurando manter o equilíbrio no astral.
Dificilmente encontraremos entidades do seu lado negativo atuando para desequilibrar alguém. Não que não possam ou que não o façam, pois o campo é livre tanto para a direita quanto para a esquerda. Mas, devido à consideração que todos têm para com Yemanjá, a mãe acolhedora, geralmente não utilizam os seus aspectos negativos. Se ela é uma mãe ciumenta dos seus filhos, também é uma mãe que não perdoa o erro daqueles que vão até seu ponto de força na natureza, os mares, para fazer o mal.
Que todos os que se interessam pelo Mar comecem a olhá-lo com o respeito merecido, e logo verão como é bom ser bem recebido pelos que lá vivem, ainda que num plano invisível para nós, embora nós não o sejamos para "eles".
Que a amorosa mãe Yemanjá derrame seus fluidos de paz sobre todos os que forem até seu ponto de força, e que possam conhecê-La melhor, para que, assim, possam começar a conhecer melhor o próprio Criador de Tudo e de Todos!
Oração para Iemanjá proteger e ajudar
Oh! Iemanjá, sereia do mar. Canto doce, acalanto dos aflitos. Mãe do undo, tenha piedade de nós. Benditas são as bençãos que vêm do teu Reino. Meu coração e minha alma se abrem para receber as bênçãos de Iemanjá.
Mãezinha querida, leve toda impureza, toda negatividade, todo feitiço, todo quebranto, toda magia ruim (peça para Iemanjá retirar tudo de mal) de minha aura para as profundezas do mar sagrado, de onde não terão mais poder sobre mim.
Mãe que protege, que sustenta, que leva embora toda dor. Mãe dos Orixás, mãe que cuida e zela pelos seus filhos, e os filhos de seus filhos. Iemanjá, tua luz norteia meus pensamentos.
Que tuas águas lavem minha cabeça, derramai sobre mim a vossa proteção, incutindo em meu coração o respeito e a veneração devida a força da natureza que simbolizas.
Permiti que vossas falanges me protejam e amparem, assim o fazendo com toda a humanidade, nossa irmã.
Faça isso por nós, minha querida mãezinha.
Salve Iemanjá!
Banho para ter a proteção de Iemanjá:
Banhe-se com água de arroz e pétalas de uma rosa branca. Vista-se de branco e coloque sobre a mesa de sua casa um vaso com 9 rosas brancas. No terceiro dia, despache as rosas em um gramado.
Iemanjá se sacrifica para salvar seus filhos
Olofin é um dos nomes de Deus.
Olofin estava descontente com os moradores da terra, porque eles se esqueceram dele. ...
Olofin proibiu o céu de chover, e então a chuva não mais caiu.
A água da terra evaporava e não voltava, então a terra secou.
Com a seca prolongada os animais morreram, as plantações queimaram e quase não havia água para beber.
Olofin estava aborrecido com os humanos.
Os Orixá foram criados por para Olofin para cuidar do cuidado do
mundo, e eles então se reuniram e decidiram enviar ou Xangó ou Iemanjá para ver e Olofin ele pedir o seu perdão.
Iemanjá era Orixá, ela tinha água para si, mas abandonou seu conforto para buscar água para todos.
Iemanjá então se pôs a subir para o palácio de Olofin.
Ela passou caminho estreito e árduo e teve de caminhar muitos dias pela montanha sem comer ou beber nada.
Quando Iemanjá chegou ela estava com tanta sede e fome que ao chegar nos jardins, não pode resistir mais e se ajoelhou para beber água em uma poça de água barrenta que lá encontrou.
Enquanto isso Olofin, que tinha ido para a sua caminhada matinal e viu de longe que alguém que se atreveu a perturbar sua tranquilidade.
Ao se aproximar ele ficou perplexo ao ver a Rainha Iemanjá bebendo água suja de uma poça entre as flores.
Olofin disse para ela se levantar, e então percebeu que o amor de Iemanjá era muito grande e que pelo sacrifício dela os homens estavam perdoados e que ele enviaria a chuva novamente. O grande sacrifício de Iemanjá não foi despercebido, ela salvou seus filhos e os filhos de todos os Orixá.
O amor de Iemanjá é muito grande.
Aranauam, Motumbá, Mucuiú, Kolofé, Axé, Salve, Saravá!
Odociaba!
Odoia minha mãe!