UMBANDA:
O QUE É UM EBÓ?
UMBANDA:O QUE É UM EBÓ?
(Extraído do livro Reza Forte a Umbanda com Jesus pelos Espíritos Ramatís e Pai Tomé, psicografia de Noberto Peixoto)
Ebó é um ato de fazer oferenda a uma "divindade" oi entidade espiritual. É um ato mágico-religioso que se últiliza das forças naturais existentes nos animais, vegetais minerais, nas comidas e nas bebidas encontrando assim o fornecimento de fluidos para serem direcionados a um determinado fim. Pode ser realizado para agradecimento, apaziguamento de contendas e limpezas energéticas. Infelizmente os Ebós, na atualidade, são ritos degenerados feitos com animais sacrificados, e não dispensam o sangue.
Meu amado filho, devemos entender isso de forma ampla e não somente o que requer sangue. Na teogonia dos antigos africanos, as liturgias e rituais com ebó tinham por finalidade reordenar e corrigir o estado de desequilíbrio do ser. Todo o conflito, na cosmogonia yorubá, poderia ser resolvido eventualmente por meio de uma oferenda. O ato sacrificial com fé - tornar a religar com o sagrado - seria responsável pela própria manutenção do equilíbrio das criaturas e lhes daria a tranquilidade para viver e serem felizes em suas atribulações diárias nas tribos primevas da velha África. No mais das vezes, era um verdadeiro sacrifício a adoção de uma ave ou um animal caçado para agradar os "deuses", o que poderia significar menos comida no estômago por um razoável número de dias. Ocorre que houve uma degeneração desses ritos, pois hoje é impossível desde o advento de Jesus, ainda se oferecer um animal aos "deuses" para que o ser humano não sofra. As oferendas não livram o espírito encarnado de suas provações karmicas e se o contrário fosse verdadeiro, sacerdotes que fazem ebó mão morreriam de câncer ou doenças congênitas. Bastaria que sacrificassem um animal aos "deuses" conforme orientação do oráculo no jogo divinatório, assim como aconteciam com os fariseus à época do Meigo Rabi. Tao feito é uma falácia à luz do tratado cósmico que é o Evangelho de Jesus.
Não por acaso, os líderes sacerdotais que mataram animais durante as suas vidas sofrem de depressão e têm muito medo de morrer, pois no fundo de suas almas infectas de sangue a sineta da consciência reeverbera, antecipando-lhes as distorções que realizaram e das quais terão de prestar contas, pois não podem alegar frete aos Tribunais Divinos desconhecimento dessas Leis Universais, pelos seus atos degenerados.
Em certo tipo de ebó degenerado, o animal a ser sacrificado é colocado no chão em pé, à frente dos assentamentos vibratórios da "divindade" cultuada. O pescoço é cortado com uma faca afiada que só é últilizada para isso. Há casos em que o animal é amarrado pelas patas e pelo pescoço, sendo esticado ao máximo. O sacerdote que é responsável pelo corte ritual se coloca com um facão em mãos e de um único golpe separa a cabeça do animal de seu corpo. O sangue jorra nos assentamentos "sagrados" e cai espargidos em golfadas quentes pelo chão. O sacerdote pisa no chão vermelho molhado e morno, dançando ao redor do animal, ao som de tambores, entre ladainhas, rezas e invocações que são segredos aos não iniciados. Importa aos participantes a alegria pela cabeça do cabrito ter sido separada por um único certeiro golpe, sinal de que a "divindade" aceitou a oferenda, e todos ficam felizes. Lamentavelmente, está breve descrição não é uma narrativa ficçional e ocorre diariamente no solo verde-amarelo de vossa pátria, que se torna vermelho.
Espírito Pai Tomé.