MARIA PADILHA
Nossa história começa em Sevilha, no ano de 1334, com o nascimento de uma mulher que mudaria completamente os destinos de uma corte europeia. De amante a rainha, Maria Padilla influenciou o rei Dom Pedro I de Castela (1334-1369)
MARIA PADILHA
Nossa história começa em Sevilha, no ano de 1334, com o nascimento de uma mulher que mudaria completamente os destinos de uma corte europeia. De amante a rainha, Maria Padilla influenciou o rei Dom Pedro I de Castela (1334-1369) nas mais importantes decisões, além de determinar o modo como governaria e auxiliar na negociação de seu casamento com Branca de Bourbon, visando uma aliança com a França.
Também conhecida como Maria de Padilla, a amante do rei de Castela teve com ele quatro filhos. Contam que estava prestes a dar à luz quando Branca de Bourbon chegou para selar o acordo de casamento. Três dias depois da cerimônia, o rei desfez a aliança com os franceses, abandonou a esposa e retornou para os braços de sua amada.
Dona Maria Padilla e Dom Pedro I de Castela seguiram juntos para Olmedo, onde se casaram secretamente. Viveram com certa tranquilidade até que os adversários políticos do rei descobriram que ele havia se casado e passaram a exercer grande pressão, obrigando-o a retomar a relação com sua primeira esposa. Dom Pedro, no entanto, preferiu manter Branca de Bourbon bem distante e a mandou para outras cidades. Por fim, a legítima esposa foi envenenada e morreu aos 25 anos.
Em 1361, a peste bubônica assola o reino e, para desespero de Dom Pedro I de Castela, faz de Maria Padilla uma de suas vítimas. A princípio, a amante do rei é sepultada em Astudillo, no convento que ela mesma fundou.
Dizem que o rei nunca se conformou com essa morte prematura e um ano depois declarou, diante de todos os nobres da corte de Sevilha, que sua única e verdadeira esposa era Maria Padilla. Tanto fez, que o Arcebispo de Toledo acabou considerando procedentes as razões que o levaram a abandonar Branca de Bourbon, principalmente pelo conflito com os franceses. A corte também aceitou as declarações do rei.
Foi assim que Maria Padilha sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta. Seu corpo foi transportado para a Capela dos Reis, na Catedral de Sevilha, e seu túmulo é ainda hoje local de peregrinação.
“Pombagiras são espíritos de mulheres, cada uma com sua biografia mítica: histórias de sexo, dor, desventura, infidelidade, transgressão social, crime”, afirma Prandi. Muitos terreiros de candomblé incluíram o culto às pombagiras por força de adeptos convertidos da umbanda. Mas na Bahia, onde a umbanda não tem muita expressão, as “Padilhas” também estão presentes.
Nos cultos afro-brasileiros de Pernambuco e de outros estados do Norte-Nordeste, pode-se notar a presença de “mestras” com o mesmo arquétipo das pombagiras. Nas macumbas cariocas, elas são ainda mais populares e dividem espaço com “malandras e malandros”, entidades muito próximas do contexto sociocultural dos morros e favelas.
A própria Maria Padilla teve seu amor de volta em três dias. Essa passagem serve pra expressar um dos motivos que tornaram as pombagiras tão populares: são elas que resolvem rapidamente todas as questões relacionadas ao amor.
Muitos nomes são usados para a falange de Maria Padilha sendo eles:
Maria Padilha das almas,
Maria Padilha do Cruzeiro,
Maria Padilha da Encruzilhada,
Maria Padilha das Sete Encruzilhadas,
Maria Padilha do Cabaré,
Maria Padilha da Estrada,
Rainha Maria Padilha,
Maria Padilha do Cruzeiro das Almas,
Maria Padilha Rainha das Sete Encruzilhadas,
Maria Padilha Rainha do Cruzeiro,
Maria Padilha do Cemitério,
Maria Padilha da Calunga,
Maria Padilha da Praia,
Maria padilha das Portas do Cabaré,
Maria Padilha das Sete Catacumbas,
Maria Padilha das Rosas,
Maria Padilha dos Sete Cruzeiros,
Maria Padilha dos Sete Cruzeiros da Calunga
Que Maria Padilha possa sempre estar em nossos caminhos, nos ajudando nas dificuldades de vida, trazendo caminhos abertos e nos livrando das pessoas mal intencionados!!!
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#laroyê