Marabô um ensinamento.
Sr. Marabô incorpora, cumprimenta a todos e diz:
“Pedi essa oportunidade de estar aqui para poder "trocar umas figurinhas", para aprender e ensinar!”
Marabô um ensinamento.
Sr. Marabô incorpora, cumprimenta a todos e diz:
“Pedi essa oportunidade de estar aqui para poder "trocar umas figurinhas", para aprender e ensinar!”
Marabô fala da importância em nos conhecermos, sabermos das forças que nos regem, ou seja, a força da nossa coroa.
Em uma questão a respeito, ele questionou como isso deveria ser feito e nos orienta:
“Observem as características que vocês vibram. Quais são as suas características?
Primeiro vocês vão estudar Teogonia de Umbanda (é o estudo dos Orixás).
É estudando, observando e analisando as características que vocês irão se reconhecer ... Peguem o caderno, leiam e identifiquem as características positivas e negativas que vocês possuem.
Vão escrevendo o que mais se mostra ... o que aparece de forma equilibrada ...
Desenhem um triângulo!
O que vocês têm de positivo e negativo, coloque no lado direito = Orixá de frente. O que mostra mais as características negativas, escrevam do lado esquerdo do triângulo = seu adjunto. E o que vocês realmente são, a sua natureza íntima, como você se vê, escrevam em cima do triângulo = Orixá Ancestral. Vão analisando e mudando esse triângulo até encontrarem o definitivo e assim identificarem a sua filiação. Desenhem um triângulo em cada folha. Hoje eu me vejo dessa forma e amanhã me vejo de outra ...”
Com essa orientação ele auxilia e nos dá a partir de uma forma didática, uma fórmula para praticarmos o autoconhecimento, para encontrarmos nossas características e identificarmos as forças que nos regem. Mais adiante ele deixa claro como isso pode ser importante para ajudar a nós mesmos e a todos a nossa volta.
Em uma próxima questão debatemos a respeito das “palavras-chave” de cada Orixá, ou seja, a essência vibracional de cada Divindade. Sr. Marabô fala que pode ser uma palavra só, ou não e questionou qual é a palavra de Oxalá todos responderam: CONFIANÇA. Ele perguntou qual é a palavra de Oyá Logunan, todos responderam: ESCOLHA. O Sr. Marabô perguntou qual é a palavra de Oxum, todos responderam: o PERDÃO e por último, ele questionou qual era a palavra de Oxumaré, todos responderam: OPORTUNIDADE.
Sr. Marabô diz: “Até agora foi apenas uma palavra, mas há casos em que será necessária uma frase para definir o Orixá. O importante é extrair a essência de vibração de cada Orixá. Eu defino como sendo o “pulo do gato”, a síntese daquele Orixá, ou o que ele proporciona para você. Mais importante do que saber a essência daquele Orixá é saber quando usá-la, como movimentar essa palavra, essa força, essa síntese do Orixá. Entenderam?”
A aula segue muito produtiva, com a participação de todos, e Marabô pergunta como usar essa força do Orixá no dia a dia, em nossa vida ...
Sr. Marabô diz: - “E então? Como é que usa? Querem ver um exemplo: Alguém que precisa perdoar, firmará e vibrará Oxum, mesmo não tendo Oxum em sua coroa. Vocês vão vibrar, se entregar e conversar com Oxum. Daqui um pouco vocês vão chorar e não saberão o porquê. Porque Oxum começou a atuar na sua vida e só transbordando a mágoa é que conseguimos liberar o coração para vibrar Amor de volta ... Isso é PERDÃO!
Se vocês conseguirem perdoar se perdoando, nada mais importa. O que o outro fez é um problema dele. Vocês não têm que perdoar o outro, mas a si mesmos!
Ninguém é vítima 100%, porque se ele te passar para trás é porque você permitiu. Quando vocês se colocam na posição de merecimento: “aconteceu porque eu mereci”, vocês ainda permanecem como vítimas 100% e ninguém faz nada para ninguém se o outro não deixar. Se eu te der um tapa na cara, consigo ou não, mas e se você segurar o meu braço?
Isso é na vida e em tudo! Só nos fazem aquilo que permitirmos, seja bom ou ruim. São exemplos para facilitar e elucidar as informações para vocês. Vamos a outra questão!”
A percepção de que a força dos Orixás está para tudo e para todos no Universo, e que para nos beneficiarmos dela bastava nos conectarmos, começava então, a ficar mais clara e Marabô colocou em aberta a próxima questão, mas que elucida a anterior. Ele perguntou: como podemos utilizar a força dos Orixás que estão em nossa coroa para beneficiarmos o outro necessitado? Marabô começou a explanar a respeito:
“Uma pessoa que nunca entrou numa cozinha e precisa fazer um jantar, consegue? Sim, basta querer, ir atrás e fazer acontecer. Não é assim? Mas e se ela tiver um chefe de cozinha ao lado dela? Aí é mais fácil, rápido e organizado.
Imaginem uma pessoa que não tem Oxum na coroa e precisa trabalhar o perdão. Vai conseguir? Sim, mas terá mais trabalho. Imaginem agora uma pessoa que tem Oxum na coroa irradiando por uma pessoa que não tem Oxum na coroa, para ajudá-la a perdoar. Será mais fácil a pessoa sair de uma situação complicada.
Como você pode usar a sua coroa para beneficiar o outro? Tendo vontade de irradiar e fazer algo. É se colocar em ação, sendo útil. Entenderam?
Não importa se o Orixá está no ancestre, juntó ou frente, o importante é se Orixá está na coroa. Essa força está mais favorável para você do que para o outro, cuja vibração está entrando de forma indireta. Se você tem um Orixá no ancestre todos os outros estão em sua volta. Não é assim? Mas estão entrando indiretamente. Se você tem o Orixá de frente ou no junto, todos os outros entram indiretamente. Se está entrando indiretamente, é o caso da pessoa que tem que fazer o jantar e nunca entrou na cozinha! Para resolver o problema terá que pesquisar, arrumar um livro, comprar os ingredientes, quebrar os ovos errados, misturar as panelas, queimar, errar e fazer novamente.
No caso do nosso exemplo, quem tem a irradiação direta é o chefe de cozinha. Deu para entender?
Como você pode usar a sua coroa para beneficiar o outro? Basta ter vontade, ação, fazer acontecer, conhecer a vibração que trás e irradiar. Voltando ao exemplo: se você não tem Oxum na coroa não adianta ajudar o outro a perdoar. Se não você será mais um que não sabe cozinhar para ajudar. Ficará um batendo no outro e o jantar não sairá. Agora se você é um chefe de cozinha, vai lá e se prontifica a fazer. Deu para entender?”
Sr. Marabô conclui nos interrogando: como podemos usar nossa coroa para beneficiar o outro? Todos responderam que bastava ter vontade. O Sr. Marabô, ainda diz:
“É necessário também se abrir para as vibrações e sentir o outro. Sentir e se abrir ... estar aberto e se colocar na vibração do outro ... não significa ser um “mata- borrão”, ou seja, absorver tudo de ruim do outro. Caridade tem que saber fazer. Primeiro é necessário que vocês se ajudem para depois ajudarem ao outro. Demonstrem sempre vontade, se coloquem a disposição e sintam. Às vezes a pessoa só precisa falar, nesse caso, deixem ela desabafar. Mas isso não dá o direito de vocês saírem por aí palpitando ... ela só precisa de um desabafo. Quando a pessoa precisa falar, muitas vezes ela já está desequilibrada. Se coloque para ouvir seu irmão e fecha a guarda por você e por ele. Vai irradiando de tal forma que vocês se tornem invisíveis para “o povo da rua debaixo”. Busquem a luz, se tiver na sua coroa a possibilidade de ajudar, irradiem direto. Se não estiver, liguem-se a um outro que pode fazê-lo, por ter esta vibração na coroa. Mas tudo é feito no mental. Você não precisa contar para o outro, o problema que ouviu do seu irmão. Por isso é importante se conhecerem e conhecerem seus irmãos. O conhecimento é importante para nos tornarmos uma cadeia de união e força!”