domingo, 3 de abril de 2022

INFLUÊNCIA DO VELÓRIO SOBRE O ESPÍRITO (Extraído do livro A Vida Além da Sepultura pelos Espíritos Atanagildo e Ramatís pela mediunidade de Hercílio Maes)

 INFLUÊNCIA DO VELÓRIO SOBRE O ESPÍRITO
(Extraído do livro A Vida Além da Sepultura pelos Espíritos Atanagildo e Ramatís pela mediunidade de Hercílio Maes)


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(Extraído do livro A Vida Além da Sepultura pelos Espíritos Atanagildo e Ramatís pela mediunidade de Hercílio Maes)

Após minha desencarnação - o que já tive a ocasião de vos contar - mesmo depois de já haver alcançado o repouso espiritual na Metrópole do Grande Coração, ainda fui vítima das vibrações agressivas partida dos comentários insidiosos que Anastácio emitia a meu respeito. Imaginai, agora, o terrível efeito de vossas palestras junto a um espírito desencarnante que, geralmente, ainda se encontra ligado de certo modo, num estado de semi-consciêcia, mas em condição de afligir em conseqüência de vibrações psíquicas que o perturbam a todo momento!
Como ainda são raras as criaturas que desencarnam suficientemente fortalecidas para se imunizarem contras as ondas das maledicências e das vibrações a diversas, imaginai também o confrangimento que, durante o velório, podereis causar mesmo àqueles que vos foram tão caros no mundo físico, se não controlardes o vosso pensamento junto a eles.
Em face da proverbial maledicência humana, o velório terráqueo muito se assemelha à sala do anatomista, pois os mais contraditórios interesses, opiniões e sentimentos se transformam em ferramentas aguçados, com as quais se autópsia a moral do defunto! Evocam-se imprudência de sua vida, relembram-se várias aventuras amorosas em que se envolvera, embora nada ficasse provado; expõem-se as suas dificuldades financeiras ou então se discutem as possibilidades da partilha de seus bens entre a parentela do mundo!
Normalmente, faz-se um levantamento de todas as adversidades por que passou o falecido, e dos atos desairosos poucos conhecidos, por ele praticados. E isso é devido, quase sempre, à imprudência do amigo confidente, que lidera a conversa da noite do falecimento e resolve ser o ponto de atração dos presentes.
Há indisfarçável humor ao soe relembrarem os equívocos do irmão que se ausenta do mundo físico pois, assim como evocam as suas fraquezas e canduras,, também lembram de suas prováveis astúcias nos negócios materiais. Discutem-se os seus pontos de vista religiosos, mas também se anotam as suas contradições e preferências doutrinárias.
Junto ao cadáver quase sempre se reúne grupo de amigos compugidos que, a meia-voz, discretamente e sem demonstrar malícia ou curiosidade, exumam toda a vida intima do morto. Breve alusões ao defunto, fragmentos de palavras perguntas a esmo, sob o poder de estranha magia, vão se encadeando até degenerarem em inconveniente conversação para um momento como esse.