CASOS DE ZOANTROPIA NA LITERATURA ESPÍRITA.
CONCEITO DE ZOANTROPIA
A palavra Zoantropia tem origem do latim (zoo= animal e anthropos= homem) e é o fenômeno em que espíritos desencarnados devotados ao mal se tornam visíveis aos homens sob formas de animais
CONCEITO DE ZOANTROPIA
A palavra Zoantropia tem origem do latim (zoo= animal e anthropos= homem) e é o fenômeno em que espíritos desencarnados devotados ao mal se tornam visíveis aos homens sob formas de animais, demonstrando assim sua degradação tanto moral, quanto espiritual. Esse processo de transformação também pode se dá através de uma metamorfose perispirítica, processada através de uma indução hipnótica, em que o desencarnado inferiorizado em suas culpas, ganha a forma animalesca. Uma das espécies de Zoantropia é a Licantropia (semelhante ao lobo) e a Cinantropia (semelhante ao cachorro).
a) Libertação – André Luiz
No livro Libertação, pelo Espírito André Luiz, no capítulo 5 “Operações seletivas” narra a visita de André Luiz e Gúbio a um edifício onde ocorria julgamentos no qual a função dos juízes era a “de selecionar delinquentes, a fim de que as penas lavradas pela vontade de cada um sejam devidamente aplicadas em lugar e tempo justos”. Um deles foi de uma mulher que, diante dos juízes, confessou que matou quatro filhinhos inocentes e tenros e combinou o assassinato do próprio marido, entregando-se depois às “bebidas de prazer”, mas nunca pôde fugir da própria consciência. O juiz então fixou sobre ela as irradiações que lhe emanavam do temível olhar, e disse que a sentença foi lavrada por ela mesma e que ela não passava de uma loba. A medida que a afirmação era repetida, a mulher, profundamente influenciável, passou a se modificar, chegando ao resultado final da licantropia. André Luiz constatou, naquela exibição de poder, o efeito do hipnotismo sobre o corpo perispirítico. Segundo explicações espirituais, ela não passaria por essa humilhação se não a merecesse. No entanto, a renovação mental depende única e exclusivamente dela. Deus mantém a senda redentora sempre aberta a seus filhos.
b) Nos Domínios da Mediunidade
No capítulo 23, Fascinação, do livro Nos Domínios da Mediunidade, pelo espírito de André Luiz, há um caso de fascinação onde uma senhora é dominada por um obsessor com o qual teve uma ligação antiga em uma outra vida onde ela o induziu ao mal e por ela não corresponder ao seu devotamento, ele passou a persegui-lá. No fato presenciado por André Luiz, o obsessor hipnotiza a mulher, que influenciada, cai e coleia pelo chão, como se fosse uma irracional, quase uivando como uma loba ferida. Diante da situação, foram transmitidos passes e palavras de conforto para o restabelecimento da vítima.
c) Diálogo com as sombras – Hermínio C. Miranda
No livro Diálogo com as sombras de Hermínio C. Miranda, há o caso de um médium que se apresentou incorporado de um Espírito que não conseguia dizer nenhuma palavra e como estava totalmente animalizado, somente sabia rosnar e queria morder o Orientador. Mantinha as mãos fechadas como se fossem patas. O grupo conversou com ele tentando convencê-lo de que ele era um ser humano e não um animal. Após muitas preces comovidas e passes, ele começou a ficar mais calmo e pareceu ter readquirido sua forma humana, pois passou a “conferir” seus braços, pés, mãos, etc.
Fonte: - Estudando a Mediunidade - Martins Peralva; 26ª Ed., FEB.
- Nos Domínios da Mediunidade – Francisco Cândido Xavier; 23ª Ed., FEB.
- Libertação - Francisco Cândido Xavier; 31ª Ed., FEB.
- Diálogo com as Sombras – Hermínio C. Miranda; 13ª Ed., FEB.
- Revista Cristã de Espiritismo, n° 35 – Zoantropia.
- Revista Cristã do Espiritismo, n°, Psicopatologia do Perispírito.
- Revista Cristã de Espiritismo, n° 25 – Artigo Corpo Astral.