quarta-feira, 18 de maio de 2022

QUANDO O MÉDIUM DEIXA DE CUMPRIR SUA MISSÃO, UM LONGO INVESTIMENTO SE PERDE

 QUANDO O MÉDIUM DEIXA DE CUMPRIR SUA MISSÃO, UM LONGO INVESTIMENTO SE PERDE


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A Umbanda se constitui numa ampla organização, onde se articulam encarnados e desencarnados.
Ela está firmada no Astral, mas possui uma profunda atuação no plano material. E os médiuns, membros fundamentais deste trabalho coordenado, são a ponta final desta intrincada cadeia de atividades.

Para que seja possível o exercício mediúnico, longa preparação é realizada. Com frequência, a ligação entre o médium e seus guias é estabelecida ao decorrer de sucessivas encarnações em conjunto. Experiências específicas foram necessárias para que seu corpo espiritual se tornasse sensível às diferentes vibrações.

Muitos foram recrutado entre as fileiras dos obsessores e kiumbas. Outros foram resgatados de densas zonas do Umbral. Passaram pela conversão, tratamento, evangelização. Alguns até mesmo frequentaram escolas espirituais. E quando estiveram prontos, receberam a permissão de reencarnar.

A mediunidade é um compromisso firmado antes de sua encarnação. Você a aceitou. E para que a praticasse, foram realizadas as devidas preparações. O seu programa de vida foi desenhado para que seus caminhos te levassem a conhecê-la e vivenciá-la. É nela que você encontra as respostas para aspirações que há tanto tempo sonda sua alma.

O médium é um espírito em aprendizado, o qual aspira por redenção. Raro são os missionários; a maior parcela encontra neste dom um caminho para se acertar com o passado. A mediunidade, para tanto, se apresenta como uma face da graça divina, que o permitiu retornar à carne para continuar seu progresso.

Por esta razão, se ele recusa esta missão que lhe é oferecida, abre mão de muitas bênçãos que lhe foram planejadas. Fique claro, não digo que a mediunidade é que uma condição para que sua vida seja próspera e feliz. Possuímos nosso livre arbítrio, e existem outros caminhos tão maravilhosos quanto ela. Ainda que exista um programa de vida, nosso destino não está determinado. Nossas escolhas podem alterá-lo.

No entanto, é importante que ele desenvolva o espiritual de alguma forma e pratique a caridade. Não foi por acaso que ele nasceu médium. E mesmo que siga por outras searas, continuará possuindo as características que acompanham seu dom. Ele é portador de uma sensibilidade maior do que o das outras pessoas. Deve, portanto, sempre cuidar de sua energia.

A mediunidade é um presente da espiritualidade. Sejamos gratos por ela. Aquele se permite ser um canal de luz, consolo e orientação se torna um elo na grande obra de Deus. Isto é razão suficiente para nos alegrarmos e nos encantarmos pelo o que recebemos. É certo que nem tudo são flores; seus espinhos, resultados de nossas imperfeições, exigem muito de nós. Entretanto, a vida espiritual é capaz de dar sentido a todas as lágrimas e sorrisos.

( Fonte - Umbanda com Simplicidade )