segunda-feira, 30 de maio de 2022

CAHETEL é o oitavo e último da 1º ordem de anjos denominado como Coro dos Serafins, situa-se na morada filosofal de número 8, sub-sendeiro que une Kether a Hod em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco.

 CAHETEL é o oitavo e último da 1º ordem de anjos denominado como Coro dos Serafins, situa-se na morada filosofal de número 8, sub-sendeiro que une Kether a Hod em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco.


1.1        Elementos constitutivos ou relacionados

Coro1 – Serafins08 Cahethel
Príncipe:Metatron
Mundo do coro:1 – Atziluth, Mundo das Emanações, Arquétipo, espírito – elemento Fogo
Signo:Touro.
Elemento zodiacal:Terra.
Relação/elementos:Fogo do Fogo atuando sobre o Agua do Ar.
Relação/mundos:“Yod” do Mundo de Atziluth sobre o “He” do Mundo de Yetzirah.
Velas: Branca em cima e laranja em baixo.
Incenso:[Cravo, mirra, almíscar, estoraque, âmbar, louro, aloe vera] e [Canela, louro, jasmim, benjoim, casca de limão].
Letras:Kaph – Heh – Tav – Aleph – Lamed
Gemátria:20 + 5 + 400 + 1 + 30 = 456 = 4 + 5 + 6 = 15 = 1 + 5 = 6
Arco: 36º a 40º graus da esfera zodiacal.
Invocação por domicílio:5° a 10° de Touro ou 25 a 30 de Abril.
Invocação por rotação:de 6 a 7 de Aries: “Yod” ou 28 de Março;

de 19 a 20 de Gêmeos: “He” ou 10 de Junho;

de 1 a 2 de Virgem: “Vô” ou 25 de Agosto;

de 13 a 14 de Escorpião: 2º “He” ou 6 de Novembro;

de 25 a 26 de Capricórnio ou 16 de Janeiro: quintessência.

Invocação pelo ciclo diário:  das 2:20 a 2:40 h a partir da saída do Sol.
Invocação por conjunção: Quando o sol se encontra se encontra em um dos graus de Kether, ou seja, entre 0º a 1º, de 10º a 11º e de 20º a 21º de qualquer signo.
Atributo:Deus adorável.
Nome da essência:BENÇÃO DE DEUS.
Nome da Força:Vontade Propagadora ou Difusora.
Forças em ação:A força de Kether que manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Hod.
Sendero:Sub-sendeiro que une Kether a Hod em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco.

1.2         Palavras chaves:

Benção de Deus, NAMASTÊ, colheitas abundantes, CAÇA, amor ao trabalho.

(-) DESEJOS OBSESSIVOS, vaidade, homossexualismo, sortilégios de esterilidade, maus espíritos.

1.3         Movimentação Sephiroth: As na oitava posição.

Quando a força suprema de Kether se manifesta pelos fluxos da oitava posição o faz pelas vias de Hod, também conhecido como o construtor do templo, com as medidas fornecidas por Netzah, onde habitará a verdade interior. Neste centro de vida de substância “He” atuam conjuntamente Hochmah e Binah, onde o amor universal toma a forma e rigor intelectual na busca da perfeição, insurge um afã pela verdade, de busca pelo transcendente e, contrario sensu, o afastamento, a repulsa de tudo o que não caminhe nesta direção. Como consequência deste direcionamento de energias, esta alquimia, indicará uma derrubada de tudo o que não esteja de acordo com a meta proposta, que se coloque em oposição ao ordenamento cósmico que pode ocorrer de forma catastrófica já que sendo uma posição de exteriorização “He” da coluna da esquerda sofre fortes influências de Geburah.

1.4         Arcano – Mundo: Oito de paus no mundo de Atziluth.

Recebe o título de Senhor da Rapidez. Refere-se ao elemento Fogo e astrologicamente corresponde a posição de Mercúrio transitando pelo segundo decanato de Sagitário onde manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo e sob as pulsações do regente deste decanato que é Mercúrio.

Neste ponto, Kether o primeiro ponto de partida na Arvore e no zodíaco, o centro produtor de iniciativas, a essência divina, expressa-se por intermédio de Hod o centro por meio do qual o Real Ser expressa sua Vontade sob a forma de pensamentos, por onde transita a sua memória, cuida da elaboração do intelecto por onde percorrem os pensamentos, as ideias; se encarrega de escrever o roteiro e pesquisar os personagens com os quais haveremos de edificar a história de nossa vida como resultante das forças tratadas nas séfiras acima, suas superiores. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizara ainda pelo tom prismático de Tiphereth, o coordenador deste subciclo evolutivo.

Ao afirmarmos que o naipe de paus está relacionado ao elemento fogo o remetemos   Mundo das emanações. Aqui, liga-se a Netzah, “Yod” de “Vô”, por pertencer ao elemento fogo e por atuar no terceiro ciclo do mundo das emanações. Como nesta perspectiva Hod tem suas conecções espirituais com o corpo físico no campo intelectivo tudo se dará com extrema rapidez. Esta celeridade, brevidade, são atributos de Mercúrio, o planeta mais ligeiro que orbita nosso sistema solar e, aqui, está propulsionado com as forças de Kether. No mais, podemos constatar que os pensamentos possuem a velocidade de um instante, quanto mais se mirem em um ponto onde as frequências de vibração são tão altas nos quais figura-se o Fogo Ketheriano. Nesta relação de mundos as emanações espirituais se conectam ao cérebro físico, fazem com que o raio de “Yod” dinamize as funções de Hod em tempo relâmpago e concomitantemente permite que as emanações espirituais se conectem ao cérebro físico pelas vias do mental superior o que dá fluência a uma intuição intelectiva. Dessarte, a intuição estará atuando de forma intensa sobre o pensamento para sacar das influências de Netzah o que pode e o que não pode ser feito, anunciará o que se produzirá com clarividência e acerto. As decisões apresentadas serão rápidas e imediatas.

Contudo em um sentido negativo podem haver juízos precipitados, arbitrários, perniciosos, conquanto provenham do mental inferior.

Quando o oito de paus atue no mundo de Atziluth o fará na sede do seu elemento, o Fogo, no mundo das emanações de onde partem as forças primordiais, de um ponto muito alto que expressa mais de perto o que seria o mais próximo daquilo que chamaríamos de o pensamento do Real Ser. Contudo trata-se de um ponto tão culminante a mente não pode alcançar, assim, a Vontade suprema descende seus fluxos e, de uma forma prismática, manifesta uma refração em forma de pensamento e, quando o faz, acentua-se tanto este caráter intuitivo como o de força e rapidez.

1.5         Virtudes concedidas:

1º.- Bênçãos de Deus, expulsar os espíritos malignos.

2º.- Colheitas agrícolas abundantes.

3º.- Inspiração para descobrir Deus em nós mesmos e aos outros.

4º.- Amor pelo o trabalho.

5º.- Auxilio contra magias e encantamentos destinados a produzir a esterilidade dos campos.

1.6         Descrição Sephiroth:

CAHETEL é o oitavo e último da 1º ordem de anjos denominado como Coro dos Serafins, situa-se na morada filosofal de número 8, sub-sendeiro que une Kether a Hod em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco. Trata das forças de Kether o primeiro ponto de partida na Arvore e no zodíaco, o centro produtor de iniciativas, a essência divina e, neste ponto, manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Hod, centro relacionado a formação de nosso intelecto; “Yod” do Mundo de Atziluth sobre o “He” do Mundo de Yetzirah, Fogo do Fogo atuando sobre o Agua do Ar. Nesta casa nos deparamos com a essência filosofal chamada BENÇÃO DE DEUS, o conjunto de qualidades, propriedades e atributos que promove a prosperidade dos nossos empreendimento, inclusive a abundância material, por estar de acordo com as determinações maiores do universo.  Trata-se de uma força de Vontade Propagadora ou Difusora, que aproximam o indivíduo de sua tarefa essencial, ao seu objetivo de vida e como o dia de seu quinquídio refere-se ao fechamento dos 40 dias, número este símbolo da vontade, referenda a realização do desígnio supremo, impulsiona as oportunidades para que tudo esteja de acordo com a dinâmica do Real Ser, pelo crivo de Hod como fiscal da Lei, de modo que, pela adequação aos seus pressupostos, a veneração real, em ato, com o que está acima possamos a nos ver libertos das consequências inferiores. Daí vem o atributo, esta qualidade imbuída de poder denominada Deus adorável.

Temos aqui a junção dos mundos de Atziluth com Yetzirah. Vimos como Netzah sendo “Vô” está ligada a Hochmah, Binah e Tiphereth. Pois este arcabouço de energias e benesses passará agora pelo crivo de Hod que é o “Vô” de Binah, na coluna do rigor e pertence ao terceiro mundo (Yetzirah – triangulo mágico), que recebe as influências da séfira logo acima e passa agora a retificar estas energias para que tudo se realize de acordo com as normas antes de baixar.

Benção = palavra

Aqui cabe uma observação interessante. Hochmah sendo a expressão de Cristo no mundo de Atziluth afirma que: “Quem viu mim, viu ao Pai”. Oras em Hod observamos o espelhamento de Hochmah, mas apontando para Malkuth. Então podemos dizer que “Quem ver Hod, vera Malkuth”, no tempo futuro porque as energias são descendentes. Se pararmos para observar, perceberemos que qualquer atitude que se materialize, tudo passa pelo crivo do pensamento. Assim, antes que se faça por exemplo uma casa, um carro, uma mesa, enfim, alguém a projeta na mente é depois a executa em Malkuth, seja em uma folha de papel ou mesmo o construindo diretamente.

CAHETEL nos presenteia com a chamada BENÇÃO DE DEUS que se constitui nessa essência necessária para que nossos empreendimentos prosperem. Estas bênçãos vêm de muito alto, CAHETEL aqui faz a função de braço longo (longa manus) de Deus e como é o último Serafim cuida que estas energias cheguem aos confins de Yesod, que também é um “Vô”, intervindo nos afazeres humanos.

1.7        Das virtudes concedidas:

1.7.1    Bênçãos de Deus, expulsar os espíritos malignos.

Este gênio presta ajuda na obtenção da benção de Deus e na expulsão dos maus espíritos.

A benção refere-se e emissão do verbo com um desejo benigno. E mais uma vez somos remetidos ao início de João quando se fala sobre o poder do verbo.

“João 1:1-5: No princípio era o verbo, e o verbo estava com[junto de] Deus, e Deus era o verbo. [a palavra].

Este estava no princípio junto de Deus.

Todas as coisas foram feitas via [Gr. di’a: por meio de, para, ou por causa de] ele, e sem ele [Gr. choris autos: sem relação a ele] nada do que foi feito se fez. [sem relação a ele não se fez coisa nenhuma do que foi feito].”

O verbo é a palavra, de dá vida de morte, que cria e destrói, do qual somos portadores a imagem e semelhança de Deus. Com o verbo elevamos ou destruímos o próximo. Com um incentivo damos forças, com um sarcasmo destruímos uma pessoa começando pela sua imagem já que Yesod está mais próximo de Malkuth.

Mas o que se desconhece é que as palavra não ferem somente os ouvidos e daí o coração. Também é capaz de construir e destruir mundos. A vibração de uma voz pode fazer um cristal entoar por Lei de afinidade vibratória ou estourar.

Temos aprendido que tudo vem sendo construído de Kether a Malkuth, de cima para baixo. Os coros de anjos, os Elohim, uma classe superior de seres que superaram o estágio em que vivemos criam universos inteiros com suas vozes e instituíram suas Leis.

Afirmam os cientistas que nosso universo tem 20 BILHÕES de anos. Quantas civilizações evoluíram antes da nossa nesse espaço considerado sem fim em que apenas o nosso universo tem 100 BILHÕES de sois. E qual o motivo de terem optado por residir em outros planos?

O ser humano e produto de uma evolução terrestre correspondente a 4 BILHÕES de anos, segundo os cientistas. Hoje trabalhando somente no mundo de Malkuth, conseguem alterar a genética de plantas, animais, mudando suas leis; então fica a pergunta: O que estariam criando e em que mundos onde é possível atuar na semente da semente, nas próximas evoluções, que ferramentas estarão utilizando?

O verbo é utilizado para abençoar ou para amaldiçoar, curar ou adoecer; exalta a vontade ou o desanimo, nos enche de sentimentos sublimes ou nos precipita para o abismo da desesperança, expressa a verdade ou o erro. O mago sabe o poder do verbo.

As bênçãos de Deus vêm de planos elevados e sempre será algo de bom, pois o que está em cima não viola as regras, mas as edifica. Cristo já dizia:

Mateus 5:17 Não cuideis que vim ab-rogar [a desatar, ou destruir] a lei ou os profetas; não vim ab-rogar-los, [os desatar, ou destruir] mas cumpri-los.

Por cumprir a Lei a divindade só pode bendizer aquilo que atua conforme as dinâmicas da criação. Todos os que estão em contenda, sejam pessoas, instituições, nações pretende conseguir os favores dos Céus para que lhe concedam o verbo da vitória. Contudo somente são atendidas aquelas que estão de acordo com as Leis e cada um recebe o que merece. Porque a criação vem de cima para baixo e, as Leis, são criadas pelas forças de cima de onde tudo emana.

As bênçãos de Deus foram negadas a Caim, quando este realizou sua oferenda, segundo consta, porque não a fez bem.

”Gênesis 4:3   E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. …

…Gênesis 4:5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.

Gênesis 4:6    E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?

Gênesis 4:7    Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.”

Não se trata de pretensão de doutrinamento. A cabala visa interpretar os textos tradicionais para extrair de suas alegorias os arquétipos, as Leis que regem os mundos, com a finalidade que possamos acessara-los em nossa viagem evolutiva.

Assim a oferenda de Caim refere-se sempre a alguma coisa que foge às regras da criação e, portanto, será injusto.

“Hebreus 11:4 Por fé Abel ofereceu a Deus mais excelente[maior] sacrifício do que Caim: pela qual alcançou testemunho de que era justo; porquanto Deus deu testemunho de seus dons, [presentes] e defunto ainda fala por ela.

1ª João 3:12. Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão eram justas.”

Então aqueles que atuam fora das Leis universais, pela hipocrisia, não podem receber uma emanação limpa, mas pelo contrário recebem o seu oposto, do lado negativo, abismal eis que a morte de Abel representa também a morte da espiritualidade dentro de nós, a lado direito da arvore, as benesses; ao passo que Caim refere-se ao lado esquerdo, a imposição das Leis, o conhecimento adquirido pela dor; por isto em vez da benção recebeu a maldição.

“Gênesis 4:11 E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.”

CAHETEL nos auxilia a estarmos de acordo com a Lei, nos torna propicia a tornar-nos merecedores e sermos assim dignos de receber as Bênçãos de Deus que quando aparecem em nossa vida tem um efeito multiplicador pois faculta o recebimento das maravilhosas fontes originárias da coluna da direita.

Eminente, quando nos dias e horas de regência deste Gênio as coisas saem bem e se multiplicam, temos então o sinal de que o que estamos fazendo a coisa certa, que corresponde a vontade de nosso Real Ser.

Este Gênio serve ainda para afastar os maus espíritos. Segundo a cabala nossa psique sofre influências de uma categoria de seres que são muito mais antigos do que nós. Pertencentes a uma linhagem superior a humana o qual são chamados de luciferianos.

Ocorre que uma parte de nossa humanidade é composta por almas tidas como virgens, ou seja, que nunca alcançaram as dimensões superiores e uma outra parte que chegaram a altos cumes e por alguma questão como ambição, desejo de poder, conhecimento, fraqueza, desceram a estes planos indo até mais abaixo. São almas com milhares, milhões de anos que perderam a consciência e tornaram-se os chamados anjos caídos.

Muitas estão em nosso meio, trabalhando seu retorno para casa; outras pairam pelos mundos da quinta dimensão inferior, chafurdando no abismo e, até mantém contato com pessoas encarnadas, atuando por meio de corpos físicos.

Lúcifer é um fazedor de luz, que nos instrui lançando trevas, tropeços em nosso caminho, um treinador psicológico que luta para nos derrotar, mas que adora ser vencido. Está dentro de nós faz parte de um verdadeiro exército que temos em nossa psique. É um desdobramento de Cristo, o nosso Sol íntimo que projeta sua sombra de Luz, e por isto é tido como um portador de Luz

A maior fonte de Luz que possuímos vem da energia criadora, criar, dar vida, está em nossas gônadas. Quando iniciamos um processo de criação no ato sexual estamos atuando como Deuses. Esta energia, quando não é desperdiçada, sobe pela coluna vertebral em direção ao cálice (cabeça – santo graal) que recolhe o sêmen que se tornou sangue e que se tornou Luz; produz-se assim o elixir da longa vida que nos converte em anjos, em deuses.

Lúcifer é o instinto que diz a Eva para comer a maçã; fruta que a religião tem relacionado com o sexo de forma instintiva. Comer a maçã significa perder as energias e quando isto ocorre estas energias que deveriam subir pela coluna para o alto da cabeça então se precipita, formando a cauda de satã, que pode ser verificado pelos videntes, por aqueles que viajam pelos mundos e se deparam com estas entidades, tenham elas ou não um corpo físico. Vencer a Lúcifer equivale a torna-lo luminoso novamente.

Como foi dito recebemos alentos em nossa psique de entidades que povoam a quinta dimensão inferior, onde situa-se nossa mente e nossos sentimentos, nossos desejos.

CAHETEL se ocupa de afastar estas influências, objeções, nos dando o força e conhecimento já que atua com a vontade de Kether e o entendimento das Leis de Binah, deixando espaços vazios para serem preenchidos por forças positivas emanadas das entidades superiores. Contudo para que sejam definitivamente afastadas estas influências devem-se renuncia-las a fim de cortar qualquer contato, qualquer elo que de margem a ocupação destes espaços e ocupa-los com coisas superiores, mudança de vida já que espaços vazios tendem a ser ocupados. Cabe ainda expressar neste ponto que a confluência da Vontade com a razão exerce um grande poder no controle dos desejos obsessivos.

1.7.2    Colheitas agrícolas abundantes

Esse gênio exerce domínio sobre todas as produções agrícolas, principalmente as que são necessárias à existência dos homens e dos animais.

Já sabemos que são quatro os elementos que compões a natureza segundo a ordem de Jehovah: Terra, Agua, Fogo e Ar que representam a evolução do mineral, para o vegetal para o animal, humano e, pela revolução interna, adentramos ao Divino.

A terra refere-se a Malkuth e a agua a Yesod e representam a terceira e quarta dimensão sendo a terra considerada a agua endurecida e, a agua refere-se a terra em estado mais sutil.

Prosseguindo temos o reino vegetal que corresponde a Hod-Caim na coluna da esquerda e o reino animal na coluna da direita representado por Netzah-Abel.

No meio em evolução direta a Kether encontramos o reino humano em direção ao divino.

Se observarmos a posição deste Gênio na mandala dos anjos e dos signos, perceberemos que está domiciliado de 5° a 10° de Touro, um signo ligado ao elemento terra.

Vale lembrar que Caim era agricultor, trabalhava com a terra e que as criações feitas no mundo da mente estão a desaguar em Malkuth, dessarte, sendo nossa oferenda aceita, teremos colheitas abundantes, êxitos nos trabalhos dos campos e seremos para todos os que nos rodeiam um manancial de fecundidade e progresso – recordemos ainda que o exterior é o reflexo do interior, que o fruto de amanhã será o resultado da semente plantada hoje.

CAHETEL atua como um equilibrador de vontade, as forças de Kether são controladas com o direcionamento de Hod antes de adentrar o mundo físico. Neste escopo, Hod é a última séfira ligada aos Serafins que carrega as energias de Kether antes da materialização.

Senão vejamos: Para que haja uma boa produção agrícola é necessário sol, agua e uma terra equilibrada. Contudo uma vontade demasiadamente forte é como um sol excessivamente rigoroso que seca a planta. De outro lado muita agua apodrece até a raiz.

As vezes as coisas falham, não sai como desejamos, a divindade não nos auxilia como desejamos porque colocamos excessiva pressão querendo algo a todo custo, trata-se de uma obsessão que nos impede de ver com circunspecção então devemos calar a nossa mente, os nossos desejos e observar a nossa volta.

Mediante as influências de CAHETEL as colheitas serão abundantes já que são portadoras das Bênçãos de Deus esta força propulsora que vem do ponto mais alto, oriunda do impulso de Kether sobre “He”, a qual faz o gérmen romper o invólucro da semente, projetar-se além da terra e com isto exterioriza o seu efeito multiplicador. Domina, portanto as produções agrícolas, concede abundantes colheitas a princípio em nossa natureza interna, tão necessárias ao alimento de nossa alma e posteriormente passam ao exterior para saciar as necessidades corporais.

1.7.3    Inspiração para descobrir Deus em nós mesmos e aos outros.

Inspira o homem a elevar-se em direção a Deus, para agradecer-lhe por todos os bens enviados à terra.

Como CAHETEL trabalha com as forças de Kether e Hod, isto faz com que capacidade cognitiva de Hod reconheça as bênçãos enviadas por Kether permitindo que um sentimento de gratidão por todos os bens recebidos eleve o homem à Deus.

Em nossa viagem pela terra perseguimos objetivos pessoais, como a glória, o poder, o amor, o respeito e quando alcançamos nossos objetivos nos orgulhamos, vem o sentimento de satisfação interior, de vitória. Contudo em nosso processo evolutivo, um dia nos damos conta que todas aquelas obras são meros pretextos para que nosso Real Ser, nossa mônada interna, a chispa do absoluto que carregamos dentro de nós tenha suas experiências neste plano em que vivemos em que nos manifestamos por meio de um corpo de carne e osso. Quando compreendemos isto, que somos a parte física em manifestação de uma vontade superior que é nós mesmos em um outro nível de manifestação mais elevado, nossa vista se eleva para o alto e acatamos seus desígnios que no final das contas são os nossos.

Segundo consta, Aleister Crowley foi um mago, tido inicialmente como branco, e que posteriormente migrou para o lado negro, nos tempos da segunda guerra. Participou inicialmente de uma Ordem portadora de grandes conhecimentos chamada Golden Dawn (Aurora Dourada) e posteriormente fundou a O.T.O. (considerada de práticas duvidosa), afirmava ter recebido instruções de outros mundos e colocou-as em um documento chamado Livro da Lei em que pregava a premissa:

“Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei…

… Amor é a lei, amor sob vontade. ”

Tratou ainda de uma palavra, considerada sagrada para os Magos, intitulada “Thelema” que veio antes pela Golden Dawn e secularmente por outras entidades depositárias do conhecimento secreto.

Para não cair em erro e ter o entendimento preciso do que vem a ser tudo isto inicialmente temos que diferenciar o “ego animal” do “Real Ser”.

O ego animal é o resultado do conglomerado de energias em nossa psíquica em razão de desejos intensos e que acabam formando nos planos superiores, especificamente na quinta dimensão, fantasmas com aqueles desejos e com parte da inteligência de seus criadores, já que vieram deles. No mundo físico nos tornam escravos químicos dos desejos já que em muitos casos nos tornamos dependentes do que criamos. Estes fantasmas recebem o nome de ira, luxuria, preguiça, inveja, cobiça, orgulho e nos outros planos tornam-se verdadeiros demônios.

Lembro de uma vez em que participava de uma entidade e as pessoas estavam com o ego tão aflorado que não conseguiam ver a razão para seguir o caminho. Estavam irritadas, outros tentavam manipular os demais, etc. A noite, consciente fora do corpo, por algum motivo vi o duplo energético daquela reunião no plano astral. As pessoas assumiram a figura de vários animais, alguns bastante raivosos e prontos a atacar, outros pareciam lobos, etc.

O ego é chamado de animal porque provem de nossa parte animal e se alimenta das energias que se coagulam em nossa psique que lhe fornecemos quando nos domina.

A ciência já constatou que conforme manifestem-se os sentimentos, certas partes do cérebro entram em mais atividade do que as outras. Estas regiões cerebrais quando em atividade entram em contato com os diversos planos nos mundos acima, conforme seja sua frequência de vibração por intermédio da glândula pineal, as energias se coagulam e tomam forma nestes planos.

O “Real Ser” por outro lado é a nossa verdadeira identidade, a chispa do absoluto, é possui a omnipotência, omnisciência, omnipresença, contudo é como se o seu vasto conhecimento é como se fosse uma teoria é, assim, precisa da prática.

O RECEBIMENTO DO NOME DO SER

Um dia estava com uma grande inquietude espiritual e decidi dormir na laje de minha casa e me concentrar para descobrir o que estava acontecendo. Então vieram a mim dois anjos e colocaram uma coroa em minha cabeça, pronunciaram e me fizeram pronunciar: “Hakash Ba Hakash”.

“Hakash Ba Hakash” é o nome de meu Real Ser, senta-se na terceira cadeira do lado esquerdo de Anúbis, o Jerarca da Lei, e julga os crimes de corrupção. Faz parte de um grupo de Juízes que julga a humanidade de forma extrínseca, após passarem pelos três julgamentos intrínsecos.

“Hakash Ba Hakash” é um Serafim da Lei e em seu alto plano estava emanando muita bondade em seus julgamentos. Então alguns Juízes sugeriram que talvez necessitasse de experiências concretas para compreender que o excesso de bondade estava sendo prejudicial.

Assim “Hakash Ba Hakash” decidiu enviar que sua contraparte humana para que tomasse corpo físico; então um ser superior que estava no ponto mais alto projetou deu Avatar aos planos inferiores, que cometeu o equívoco dos Deuses que comem a maçã e torou-se, assim, um anjo caído, perdeu sua consciência e passou a viver no mundo de Malkuth para que compreendesse pela experiência direta os limites da misericórdia – estamos neste plano desde os tempos Romanos e não fomos informados quanto tempo ainda permaneceremos aqui – vivendo as mesmas condições e dificuldades dos povos desta terra por maiores que sejam nossos méritos hierárquicos espirituais – tudo para compreendermos a resultante da excessiva misericórdia.

“Thelema” refere-se à vontade, mas a vontade de nosso Real Ser, fazer a vontade do Pai e não do ego animal, esta é a Lei.

CAHETEL nos inspira a compreendermos a Vontade, a qual devemos seguir. Quando compreendemos a qual vontade devemos atender e, sabendo que aquilo que ocorre em nossas vidas depende deste ânimo que se encontra no mais profundo de nosso interior, ficamos gratos pelo ocorrido, já que é nosso desejo realizado e procuramos compreender a fundo nossas vontades. Então o agradecimento torna-se um estado de submissão e uma necessidade de autoconhecimento para servir melhor.

Quando o agradecimento para com o Eterno se produz as tensões desaparecem e nos damos conta que somos Senhores e não meros subalternos.

CAHETEL nos induz a descobrir o Deus que há dentro de cada pessoa. Hod aqui tem a grande missão de repassar os conhecimentos acerca de Kether. Então compreendemos que somos parte de algo maior, que o ser humano é destinado a evoluir e tornar-se Um com Deus é que desde já carrega sua chispa divina sem a qual não existiria. Sabendo que é assim consigo, agora compreende que também o é com os demais e, que ao tratar com seu próximo, estará tratando também com os seres omnipotentes, omniscientes e omnipresentes que há dentro de cada um, que todos os Reais Seres são estrelas e tem sua função no universo as quais vão se descobrindo à medida que retornemos ao seio do Pai, uns serão Devas da natureza, dos elementos, das florestas, dos mares, outros regentes de planetas, sois, estrelas, constelações, universos etc.

As sementes de Abraão são tão numerosas quantos as estrelas dos céus (Gênesis 15:5).

Podemos agora compreender a saudação Indiana, Budista intitulada Namastê:

” O Deus que habita em mim,

saúda o Deus que habita em tí.

Minha alma honra sua alma.

Eu honro o lugar em Você, onde o universo inteiro reside.

Há honra, há luz, amor, verdade beleza e paz dentro de você porque também há dentro de mim.

Ao compartilhar estas coisas somos unidos, somos iguais.

Nós somos um…”

1.7.4    Amor pelo o trabalho, agricultura, caça.

Afirmam a cabala que os influenciados por CAHETEL, amarão ao trabalho, a agricultura, a caça, o campo é terá muita atividade nos negócios, tratando-se de uma pessoa ativa.

Hod é uma séfira que tem enorme afinidade com os negócios e Kether o propulsor da atividade, o patrão que está sempre com o látego[1] para pôr seus trabalhadores em marcha. Pode ocorrer que quando chegamos em uma idade mais avançada nos venha pensamentos questionando até onde devemos continuar. Então nosso Patrão nos diz que estamos trabalhando para que um dia cheguemos a categoria de deuses criadores e ter a responsabilidade de um universo, desta forma compreendemos que estamos em um permanente começo e que necessitamos da experiência para que não haja erros.

O apreço pela caça refere-se ao afã de caçar os animais que se encontram em nosso interior e destruí-los, expulsá-los de nossos espaços internos.

É interessante notar como a arte muitas vezes expressa o conhecimento oculto. No filme Jumanji o protagonista Alan Parrish se vê perseguido por um caçador que sai de sua selva interna junto com outros animais e somente se liberta destes quando resolve suas questões intrínsecas. Faz-se necessário ao nosso progresso espiritual que nos tornemos caçadores de nós mesmos, espreitando os animais internos e preparando-se para o momento final de seu abate a fim de que não venham manifestar-se no mundo exterior utilizando nosso veículo, o que poderá causar dano a nós mesmos, aos demais, ao meio que temos domínio.

A medida que alimentamos o ego animal o fazemos crescer, mas enquanto isto ele pode passar despercebido, até o momento que o dano seja tanto que não há mais como esconder-se. A tradição afirma que este Gênio produz alimento para os animais. Horas a séfira Hod é um emanador de conhecimentos. Então este alimento que proporcionamos ao ego serve para que com o seu crescimento tomemos a consciência dos erros cometidos, sacar o ego de seu esconderijo, e uma vez consciente seja desalojado de nossos espaços internos e exterminado.

Outros gênios que tratam da agricultura:

  1. 1->8 CAHETEL: A força do Gérmen que rompe a semente em um efeito multiplicador.
  2. 4->7 LECABEL: Fornece conhecimento técnico avançado;
  3. 9->5 HABUHIAH: Promove a caça interior, concede espaço livre, planta a semente fecunda.

1.7.5    Auxilio contra magias e encantamentos destinados a produzir a esterilidade dos campos.

O lado negativo da força

O gênio negativo produz tudo o que é nocivo aos produtos da terra e leva o homem a blasfemar contra Deus.

Os textos tradicionais tratam da blasfêmia contra o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A blasfémia contra Deus relaciona-se ao verbo, a palavra, a Vontade que tudo cria por meio das vibrações; a blasfémia contra o filho refere-se a verdade, ao amor e contra o Espirito Santo trata de todo que tenha referência as energias criadoras, ao sexo, a produção, castração, sementes que não germinam, etc.

Profere-se ainda a blasfémia contra Deus quando a palavra ataca tudo o que seja sua representação na terra, como o Estado, uma empresa, etc., já que estas representam o que de mais elevado existe no campo da organização social, laboral, etc.

Enquanto as influências de Hod sob Kether pressupõe uma razão no controle da energia primordial, o Gênio contrário insufla uma enxurrada de energias sem controle ocasionando um excesso de sentimentalismo, um temperamento rigoroso que se traduzirá por ondas de calor, chuvas torrenciais, uma irrigação de sentimentos poluídos que infesta as chuvas de granizo, origina pragas, sentimentos inflados que provocam incêndios e outros males do tipo.

Os sentimentos impetuosos levam o homem a blasfemar contra Deus e temos visto que o sol tórrido e a humidade excessiva são prejudiciais a terra, a agricultura, que produzem aguas poluídas, pragas, depredadores.

Blasfemar contra Deus significa também atuar contra as Leis cósmicas que se submete todo o universo e que organizou a criação do próprio homem.

A cabala entende que a masturbação é uma manifestação que vem de baixo, não de cima, mas não transgrede nenhuma Lei cósmica. Neste sentido há certas práticas de Yoga que em exercícios de excitação e respiração procuram mandar as energias para cima, prática esta utilizada principalmente por solteiros enquanto não encontram sua consorte para o Sahaja Maithuna , contudo há grande perigo em terminar em masturbação com perdas de energia.

De outro lado o homossexualismo é execrado por ser uma violação flagrante das Leis cósmicas, adultera o fluxo ordinário das energias e, assim, produz pulsações desarmónicas, movimentos contrários a criação, de desagregação.

Já vimos que em nossos corpos espirituais há centros de energia e que algumas classes de videntes ou quem possa sair do corpo conscientemente podem verificar. Hoje já é utilizado uma fotografia chamada Kirlian que capita a luminosidade de energia mais epidérmica da matéria.

Os chacras quando saudáveis trabalham em um ciclo de movimentos que atuam de acordo com todo o magnetismo universal, com os centros energéticos primordiais.

Contudo no caso do homossexualismo estas energias entram em disfunção até que se liguem cada vez mais com o sistema de pulsação abismal.

As consequências mais visíveis são o descontrole sexual, emocional, explosões de energia que se agravam à medida que os chacras entram se sobrecarregam e entram em disfunção.

Como temos uma inversão de polaridade energética a tendência é que as coisas em uma escala crescente saiam ao contrário. Então faz-se algo, mas o resultado é outro. A disfunção de órgãos também pode ocorrer. E o desequilíbrio pode passar de uma existência a outra.

Tal fato pode ocorrer em razão de uma mudança de sexo de uma existência a outra, pela necessidade daquela experiência, por ter havido uma iniciação neste tipo de sexualidade em algum momento da existência.

A cabala não prega a discriminação; afinal se formos analisar a questão a luz da própria cabala o homossexual precisa de muita ajuda, se possível, pois nem sempre a mudança é desejável.

A recomendação aos homossexuais é que vivam sua vida dentro da máxima normalidade que possam conseguir, sem escandalizar.

A homofobia na maioria das vezes refere-se a uma intuição dos horrores daquela energia em si mesmos. Todos somos um pouco intuitivos e, a intuição refere-se ao sentir a energia do outro dentro de nós mesmos e, aquela diferença energética, pulsação, pode causar algum incomodo; talvez até como ensina a psicologia por vermos aquilo dentro de nós.

Se a sociedade não deve oprimir o homossexual, tem, contudo, o dever de proteger as crianças já que, como podemos perceber, como resultado de nossos estudos, a formação da vontade inicia-se nos primeiros anos de vida; como no descenso, que temos visto, das energias da vontade dos Serafins em direção a Malkuth.

Ha pouco constatamos que uma das formas de se tornar um homossexual é pela iniciação desta prática por meio de outra pessoa. Na idade infantil, adolescência, em que ainda não está formada à vontade são os momentos de grande perigo mesmo para quem não tenha vindo de outra existência com esta disposição.

Cabe aqui ainda esclarecer que todas as atividades sexuais estão diretamente relacionadas com o terceiro Logos. O primeiro é o Pai, o segundo o Filho e o terceiro o Espírito Santo. Para os que vem nos acompanhando basta lembrar que a criação tem início em Binah.

 

“Mateus 12:31 Portanto, eu vos digo: todo pecado e blasfêmia se perdoará aos homens, mas a blasfêmia contra o espírito não será perdoada aos homens. ”

 

As energias sexuais são as mais difíceis de serem controladas por receberem o fluxo das três colunas, senão vejamos:

  1. Pela coluna da esquerda Hod é o “Vô” de onde desagua Binah;
  2. na coluna da direita Netzah do mesmo modo recebe as energias de Binah e de Hochmah;
  3. pela coluna do meio Lua-Yesod recebe as energias de Binah, que passa por Tiphereth que também é um Vo” e embora seja o “Vô” da coluna do meio as energias que vem de Kether chegam por espelhamento já que somente em Binah atua de forma direta e,
  4. Lua-Yesod que em nosso corpo humano é o centro sexual recebe as energias “Vô” do Espírito Santo que vem de Hod, de Netzah e de Tiphereth.

Há erros que se cometem dentro da ordem universal e os que atentam contra a ordem, para estes últimos não há redenção, há que se pagar na própria carne.

Este Gênio auxilia contra os ataques de sortilégios de esterilidade já que sua dinâmica pretende manter as energias em equilíbrio e em fluxo correto em razão do fluxo de Kether receber um toque de revisão final de Hod, o fiscal da Lei, por onde se expressa esta vibração, que examina e corrige qualquer distorção que possa ter havido no caminho desta corrente antes da chegada a Malkuth.

Outros Gênios trabalham pela cura da fecundidade ou curando a esterilidade:

  1. 1->8 CAHETEL: Esterilidade nos campos fruto de encantamentos;
  2. 3->4 LEUVIAH: Fecundidade fruto da inteligência;
  3. 3->8 MELAHEL: Fecundidade nos campos, precipitação das chuvas;
  4. 4->7 OMAEL: Fecundidade aos casais, acasalamentos;
  5. 4->8 LECABEL: Fecundidade agrícola, fornece conhecimento técnico avançado;
  6. 6->9 MIHAEL: Esterilidade nas relações sexual;
  7. 7->8 MEBAHIAH: Fecundidade intelectual – ideias;
  8. 8->4 HARAHEL: Esterilidade nas mulheres motivo kármico;
  9. 9->4 EYAEL: Vida longa e fecunda com acontecimentos variáveis, múltiplas experiências;
  10. 9->5 HABUHIAH: Auxilia que os trabalhos sejam fecundos, que dê seus frutos.

Outros Gênios trabalham com o homossexualismo:

  1. 1->8 CAHETEL Saneamento pelo controle dos sentimentos impetuosos, força de Vontade-mente;
  2. 2->6 IEZALEL: Saneamento pela unidade e fidelidade a Cristo as Leis cósmicas;
  3. 8->5 MITZRAEL: Cura do homossexualismo pela atuação da Vontade na retificação dos desejos;
  4. 8->6 UMABEL: Ajuda a vencer as tendências advindas do passado quando se tinha sexo oposto.

 

 

1.8       Escrituras08 Cahethel

“S 95:6 Venite adoremus et curvemur flectamus genua ante faciem Domini factoris nostri.

Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Eterno, nosso criador. ”

1.9        Oração

CAHETEL: Recebi de ti, Senhor, infinitos dons.

Meus lábios expressam com facilidade

o mundo que Tu tens criado

e minhas mãos modelam em graciosas formas Tua matéria primordial.

Me tens permitido triunfar, Oh CAHETEL!:

Tens situado ao meu redor uma corte de aduladores

que tem posto entre Tu e mim,

valas, certas, jardins, terras, propriedades,

obstáculos que me afastam de Tua divina presença.

Porém, me hás posto também Senhor CAHETEL o ardor para supera-los.

Permite-me, Senhor, que este ardor seja

o que há de mais forte, mais intenso em mim

para que possa dar graças a isto e, assim,

venha a saltar valas, burlar cercos, arrancar-me das belezas dos jardins da terra,

vencer as adulações, os triunfos, a fama e correr para tua fonte de vida.

Livra-me, Senhor, da vaidade,

e eu me libertarei das servidões da abundância”.

 

1.10    Exortação

Tenho lhe concedido terras e potestades sobre elas.

Tenho lhe dado nobreza, prestígio e fama.

Tenho lhe concedido poderes para expressar-se e ser convincente.

O que me dás em troca?

É natural que espere muito de Ti,

em razão do muito que lhe tenho dado.

De Tua potestade, espero Minha justiça.

De tua fama, espero Meu renome.

De tua eloquência espero o testemunho de Minha obra.

Tenho posto Luz em ti para possas descobrir-me e encontrar-me,

para que não venhas a dizer que estavas rodeado de trevas.

Seja, peregrino, o paladino de minha Lei e de Minha Justiça.

Não te peço renúncias, nem sequer humildade,

mas apenas que desde Teu posto de mando

sejas o que com teu exemplo dignifique todas as coisas,

fazendo com que o belo seja iniludivelmente o justo,

que o útil não seja mais do que o necessário

e o necessário estritamente aquilo que há de dar-te a ti e a teus irmãos

a mais alta consciência do universo.

Este é o trabalho que lhe tenho designado.

Que sejas Tu, peregrino, um fiel cumpridor.

 

Oração e exortação de Kabaleb.

 

[1] Látego no esoterismo é um símbolo da vontade.

 

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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH

Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO III

Schemhammephorasch  שם הםףורש