segunda-feira, 30 de maio de 2022

O VÍCIO DE AMAR DEMAIS – MULHERES INTELIGENTES E ESCOLHAS INSENSATAS

 

O VÍCIO DE AMAR DEMAIS – MULHERES INTELIGENTES E ESCOLHAS INSENSATAS


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Um dos maiores desafios do "Sagrado Feminino" é resgatar a crença das mulheres sobre si mesmas e seus valores especialmente quando falamos sobre seus respectivos relacionamentos afetivos. O reconhecimento das emoções e da integridade de uma relação é um enigma para algumas mulheres e a causa de sofrimento para outras. Reconheço que o texto abaixo é longo, mas leiam em partes. Pensem, consultem o espelho da verdade e agarrem seu poder. Não se permitam ser humilhadas, feridas ou diminuídas.
Bruxa você é uma mulher que MERECE SER AMADA SIMPLESMENTE POR EXISTIR. Confie na sua magia primordial: o amor por si mesma!
1. Se Ele é tão Bom Porque Eu me Sinto Tão Mal?
Quando amar significa sofrer, estamos amando demais.
Quando grande parte de nossa conversa com amigas íntimas é sobre ele, os problemas, os pensamentos, os sentimentos dele e aproximadamente todas as nossas frases se iniciam com "ele...", estamos amando demais.
Quando desculpamos sua melancolia, o mau humor, indiferença ou desprezo como problemas devidos a uma infância infeliz, e quando tentamos nos tornar sua terapeuta, estamos amando demais. Quando lemos um livro de autoajuda e sublinhamos todas as passagens que pensamos que irão ajudá-lo, estamos amando demais. Quando não gostamos de muitas de suas características, valores e comportamentos básicos, mas toleramos pacientemente, achando que, se ao menos formos atraentes e amáveis o bastante, ele irá se modificar por nós, estamos amando demais.
Quando o relacionamento coloca em risco nosso bem-estar emocional, e talvez até nossa saúde e segurança física, estamos definitivamente amando demais. Apesar de toda a dor e insatisfação, amar demais é uma experiência tão comum para muitas mulheres, que quase acreditamos que é assim que os relacionamentos íntimos devem ser. A maioria de nós amou demais ao menos uma vez, e, para muitas, está sendo um tema repetido na vida. Algumas nos tornamos tão obcecadas por nosso parceiro e nosso relacionamento, que quase não somos capazes de agir.
Devemos ver o motivo, já que o relacionamento não satisfaz nossas necessidades, mas temos tanta dificuldade em acabar com ele. Veremos que amar se torna amar demais quando nosso parceiro é inadequado, desatencioso ou inacessível e, mesmo assim, não conseguimos abandoná-lo — de fato, nós o queremos, precisamos dele ainda mais.
2. Se não é amor o que seria?
Se você já ficou obcecada por um homem, você deve ter suspeitado que a essência da obsessão não era amor, e sim medo. Nós que amamos obsessivamente somos cheias de medo — medo de estarmos sozinhas, medo de não termos valor nem merecermos amor, medo de sermos ignoradas, abandonadas ou destruídas. Damos nosso amor na esperança de que o homem por quem estamos obcecadas cuide de nossos medos. Ao invés disso, os medos e nossas obsessões — aprofundam-se, até que dar amor para obtê-lo de volta torna-se uma força propulsora em nossas vidas. E porque nossa estratégia não surte efeito, esforçamo-nos e amamos ainda mais. Amamos demais.
É uma das ironias da vida o fato de nós, mulheres, conseguirmos reagir com complacência e compreensão à dor na vida das outras, enquanto permanecemos tão cegas à dor (e pela dor) em nossa própria vida.
Amar demasiado não significa amar muitos homens, ou apaixonar-se com muita frequência, ou mesmo ter um grande amor genuíno por alguém. Significa, na realidade, ficar obcecada por um homem e chamar isso de amor, permitindo que tal sentimento controle suas emoções e boa parte do seu comportamento, mesmo percebendo que exerce influência negativa sobre sua saúde e bem-estar, e ainda assim achando-se incapaz de opor-se a ele. Significa medir a intensidade do seu amor pela quantidade de sofrimento.
3. O que faz uma mulher se viciar num homem ou numa relação tóxica?
  1. Você vem de um lar desajustado em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas;
  2. Como não recebeu um mínimo de atenção, você tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se super atenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes;
  3. Como não pôde transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, você reage fortemente ao tipo de homem familiar mas inacessível, o qual você tenta, mais uma vez, transformar através de seu amor;
  4. Com medo de ser abandonada, você faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento;
  5. Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para "ajudar" o homem com quem está envolvida;
  6. Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, você está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais;
  7. Você está disposta a arcar com mais de 50 por cento da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento;
  8. Sua autoestima está criticamente baixa, e no fundo você não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar da vida;
  9. Como experimentou pouca segurança na infância, você tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Você mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se "prestativa";
  10. Você está muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser que com a realidade da situação;
  11. Você é uma pessoa dependente de homens e de sofrimento espiritual;
  12. Você tende psicologicamente e, com frequência, bioquimicamente a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces;
  13. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, você evita concentrar a responsabilidade em si própria;
  14. Você tende a ter momentos de depressão, e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável;
  15. Você não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados em você. Acha que esses homens "agradáveis" são enfadonhos.
4. Sinais Emocionais Sugerem a Necessidade de Liberdade Desse Padrão
  1. Obcecada por relacionamento nega o tamanho do problema;
  2. Mente para acobertar o que acontece no relacionamento;
  3. Evita pessoas para esconder problemas com o relacionamento;
  4. Tentativas contínuas de controlar o relacionamento;
  5. Oscilações inexplicadas de temperamento (raiva, depressão, culpa, ressentimento, atos irracionais, vidência, acidentes devido à preocupação auto -ódio, auto -justificação indisposição física relacionadas à inquietação.
O Caminho da Cura
Disposição para mudar de vida e procura ajuda;
Compreende que aquele sofrimento é uma consequência de um modo de estar na vida e assume sua responsabilidade nele;
Começa a virar o foco da vida para si mesma. Compreende que estar em paz é melhor que qualquer tipo de relacionamento instável;
Para de querer controlar e de fazer coisas para atrair a atenção dos homens;
Cultiva hábitos e necessidades de vida saudáveis;
Compreende e evita competir com outras mulheres pela atenção de um homem;
Começa a se tornar mais “espiritual”;
Se torna responsável pela própria satisfação e felicidade;
Sabe identificar quando surge um homem em sua vida que pode arruinar sua reforma íntima;
RESUMINDO: Se você se identifica, leia o livro e inicie o caminho da mudança. Conquiste seu espaço no mundo e tenha direito a felicidade. Passe de mulher que ama demais para mulher que SE ama muito.
REFERÊNCIA: Mulheres que Amam Demais – Robin Norwood