O segundo Decanato de Leão refere-se aos graus que vão de 10 a 20 do signo, ou seja, os nascidos entre 31 de julho a 09 de agosto (aproximadamente). É regido pelo Sol por encontrar-se em analogia com o próprio signo de Leão, o segundo signo do Fogo

             Elementos constitutivos ou relacionados

Nome divino:	הויה HVYH
Arcanjo:	ורכיאל Verkiel
Anjo:	שרטיאל Sharatiel
Anjo regente da casa:	עואל Oel
Anjo do decanato:	זחעי Zachi
Gênios dos quinquídios:	27. 4->4 Yeratel e 28. 4->5 Seheiah
Nome hebraico – Signo:	Leão (Teth), Água/Água do Fogo הי
Força ativa do signo:	Hochmah
Força ativa do Decanato:	Geburah
Elementos concorrentes:	Água da Água do Fogo
Relação/mundos:	He do He de Yod ou sentimento do sentimento da Vontade ou Briah de Briah de Atziluth
Tribo:	Judah
Apóstolo:	Simão
Planeta regente do signo:	Sol
Planeta do decanato:	Sol
Posição zodiacal:	2º decanato de Leão
Velas:	1 vermelha e duas amarelas
Incenso:	[mirra, almíscar, estoraque, âmbar, e também aloe vera, cravo, louro, olíbano, etc.] e [sândalo, acácia, cipreste, absinto, balsamo e também a pimenta, a cebola, etc.]
Letras:	Zain – Zain -Resh
Gemátria:	7+7+200 = 214 = 2+1+4 = 5
Invocação por domicílio:	de 10 a 20° de Leão ou 2 a 12 de agosto
Invocação pelo ciclo diário:	08:40 às 09:20 h. a partir da saída do Sol.
Invocação por conjunção:	Quando o Sol se encontra no 2º decanato de Leão.
Forças em ação:	As forças do Sol se expressam pelo signo de Leão ou ainda Água da Água do Fogo; as forças de Hochmah se expressam pelas vias do Água da Água pelas configurações de Geburah-Escorpião.
Sendeiro:	Pelo signo: 6, de Tiphereth a Tiphereth; gênio 6->6: SEALIAH. Pela árvore: 15, de Tiphereth a Hochmah; gênio 6->2: HAHAHEL.

             Segundo decanato de Leão

O segundo Decanato de Leão refere-se aos graus que vão de 10 a 20 do signo, ou seja, os nascidos entre 31 de julho a 09 de agosto (aproximadamente). É regido pelo Sol por encontrar-se em analogia com o próprio signo de Leão, o segundo signo do Fogo; o segundo decanato de Leão é o He do He dos signos de Fogo e, no Taro, é o domicílio do cinco de Paus. Na ordem sephirótica Hochmah exerce privilégio sobre ele, por ser o segundo signo do elemento Fogo, e em segundo lugar, o Decanato, é regido por Geburah (quinta Séfira da Árvore Cabalística, que corresponde a Marte) por ser o quinto Decanato do elemento.

O Gênio do Decanato é זחעי Zachi que poderá ser invocado ou evocado para sanar tudo que seja de seu atributo neste interstício ou mesmo de interesse do nativo em sua senda evolutiva, quanto mais em seu período de manifestação. Trata-se de Decanato He do signo de Leão que é um signo He-Yod, Água do Fogo הי, de modo que dará lugar a trabalhos próprios deste signo. Corresponde ainda ao mundo Cabalístico das emanações.

Trata-se de um Decanato de ação no tempo presente, ou seja, não antecipa e nem recapitula nada. Cumpre aos Leoninos deste decanato ser a terra que se oferece às sementes da espiritualidade. Ocorre que em Leão a semente espiritual procedente de Áries se interioriza no indivíduo que se vê como o terreno fértil onde nasce a ideia divina para que o propósito espiritual possa florescer

E como estamos tratando do segundo signo do Fogo a presença de Hochmah pressupõe que este terreno fértil se refere as circunstâncias no mundo das relações sociais. Então estes Leoninos serão as próprias circunstâncias que conduzira os demais a descoberta da espiritualidade em seu interior, ou seja, pelo simples facto de existirem e encontrar-se ali, são o portal que conduz as sementes enterradas nas profundezas humana a exemplo de alguém que surge com uma nova obra, com novidades, segredos do mundo espiritual. Suas qualidades devem levá-lo a exercer esta função ao máximo de suas possibilidades, oferecendo sua casa, suas propriedades, para reuniões, encontros, convenções susceptíveis de despertar nos indivíduos seu afã pelo espiritual.

Quando se afirma que os Leonino do segundo Decanato são as locomotivas sem as que nenhum progresso humano poderia existir, eis que, devem inspirar nos demais o desejo de ir mais longe, trata-se de um “além” do ponto em que se encontram, que pode ser o degrau mais baixo da vida material, eis que, o espiritual, antes de se manifestar diretamente como uma apetência interior por metafísica, aparece, progressivamente, do individual para os interesse por assuntos públicos, pela vida social e coletiva, dessarte, estes Leoninos, se encontrarão em todos os níveis e sempre, através deles, se realizarão as suas funções e aqueles que vivem na sua área de influência serão impulsionados a progredir em seu itinerário humano e, poderão assim, descobrir essa zona ainda obscura onde as sementes da espiritualidade se manifestam como enterradas. Neste sentido podemos afirmar que as profissões mais adequadas à função essencial deste 2º Decanato serão as de professor, professor, advogado, magistrado, presidente, enfim, todas aquelas em que o indivíduo pode ser um fator de conscientização, eis que, serão autênticas colunas que sustentam a sociedade e purificam o ambiente com sua presença.

Os Leoninos do segundo Decanato tornam-se os porta-vozes de seu Real Ser, do mesmo modo que Cristo era o porta-voz do seu Pai interno. Trata-se um Decanato eminentemente Crístico, e, em pequena ou em grande escala, estes nativos agem como fez o Mestre. Jesus curava, às vezes, só com a sua presença, ou solucionava problemas só por pronunciar uma frase. Deste modo, também estes Leoninos trazem soluções apenas aparecendo, força circunstancial de Hochmah, tal é sua força moral que se desprende deles.

Como estamos tratando do segundo Decanato do segundo signo do Fogo, este é o que corresponde inteiramente aos trabalhos do signo e refere-se aqueles que – em outras existências -, assimilaram perfeitamente o fato de que há em nós há uma natureza superior e que devemos executar seus mandatos pondo à sua disposição as nossas forças emotivas e intelectuais, refere-se, pois, aos que trabalharam a fundo e com proveito sob o signo de Áries.

Neste sentido, o Leonino do segundo Decanato deve ir onde a força das coisas lhe empurra e comportar-se com naturalidade, sem repreender ninguém, sem fazer discursos morais, porque sua natureza já falará por si e fá-lo-á agir sem sequer saber, deve forçar a reflexão, à abordagem de incógnitas a nível de consciência e promover o desejo de ir além dos limites anímicos em que se movem as pessoas ao seu redor. Se fizer tudo isto, já estará realizando a função cósmica que lhe foi designada. Se não o fizer, estará violando seu trabalho humano e em uma próxima existência será obrigado a repetir a lição.

Astrologicamente falando, os bons aspectos sobre este sector farão contribuição para que a pessoa encontre sem entraves a sua função. Todas as circunstancias e sincronicidades se mostrarão claramente favoráveis para que o indivíduo se torne o que deve ser, para que veja claramente qual é a sua vocação e disponha de meios para realizá-la. Os maus aspectos, pelo contrário, não permitirão enxergar a sua vocação e só chegará à sua meta depois de infinitas dificuldades, contudo os obstáculos devem abrir-lhe os olhos e colocá-lo no caminho.

             Carta do Tarô: Cinco de paus

Recebe o título de Senhor do conflito pelo poder. Refere-se ao elemento Fogo e astrologicamente corresponde a posição de Marte transitando pelo segundo decanato de Leão onde Geburah manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo regido por Tiphereth-Sol que o influencia e sob as pulsações do regente deste decanato que é Marte.

Neste ponto, Kether o primeiro ponto de partida na Arvore e no zodíaco, o centro produtor de iniciativas, a essência divina, expressa-se por intermédio de Geburah que trata dos reajustes, da Justiça, da correção dos erros. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizará ainda pelo tom prismático de Tiphereth, o coordenador deste subciclo evolutivo.

O Cinco de Paus é o Yod (יהוה “Yod-He-Vô-He”) do quaternário dos cincos, deste modo, possui uma relação com Kether o iniciador supremo, o primeiro, que está acima de todas as coisas e refere-se à influência de Geburah no plano espiritual (Geburah em Yod).

Aqui as forças de Geburah mesclam-se com as forças Hesed, por intermédio desta força ígnea, já que esta Sephirah é o “Yod” do segundo ciclo e em razão da união com Kether que também é “Yod” (Paus), mas no primeiro ciclo. E como Geburah é o “He” de seu ciclo, funde-se ainda com Hesed como o “Yod” do segundo ciclo – ciclo este em que é o “He” de Hochmah e o segundo “He” do triângulo logoico.

Assim, o rigor de Geburah se unirá a bondade de Hesed fazendo com que o bem e o mal trabalhem juntos impulsionados pela vontade de obrar que, como resultado, tenderá a abrir caminhos. Temos, então, o fogo e a Água trabalhando unidos, contudo, ainda não há grande harmonia já que estes dois elementos estão se conhecendo em fase de aprendizado e por isto promoverão vitórias e derrotas medianas. Refere-se a um período de grandes lutas, pelo poder e domínio, já que os dois elementos são antagônicos, com golpes baixos na busca dos objetivos. Nesta carta Hesed é mais ativo do que Geburah e inibe o afã de pureza desta energia. O resultado desta disputa é equilibrado, não vai nem para direita e nem para a esquerda, mas anda sobre o fio da navalha, produz, portanto, uma confusão de valores sem que as duas Sephiroth se complementem. No modo externo, a nível de macrocosmos haverá uma luta contínua contra o concorrente; mas o nível interno será marcado pelo descontentamento qualquer que seja o resultado da disputa exterior.

Palavras chaves: 5♣ Senhor do Conflito pelo poder – Bem e mal juntos (Hesed e Geburah), lutas, golpes baixos com vistas a altos objetivos.

(Reta) Processo, disputas, contrariedades, luta contra instituições, fio da navalha;

(Invertida) Remorso, infidelidade, injustiça, triunfo aborrecido, sabotagem.

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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH

Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO II

A ODISSEIA ZODIACAL

Autor: Inácio Vacchiano