Malandras e Malandrinhas
As malandras surgiram a partir dos anos 50, com o surgimentos de uma
entidade, que ninguém conhecia, chamada Maria Navalha.
Dona Navalha surgiu num terreiro de Umbanda Omolocô (Umbanda traçada
com Candomblé – Independente da Nação sendo ela, Ketu, Djeje Mahin, Angola)
e como até hoje, os Malandros infelizmente são tratados como Exus , ela foi
e ainda é em alguns lugares considerada ou tratada como Pombagira, pois
muitos terreiros, não fazem gira de Exu separada da de Malandros.
Ela incorporou numa jovem que estava a pouco tempo na religião, tinha características de malandro, ainda que com feminilidade, mais era encantadora,
uma entidade diferente, e que atraiu a curiosidade das pessoas da religião na
época.
Desde então alguns anos se passaram, e ela continua a brilhar nos terreiros de Umbanda, com todo seu charme e beleza exótica, depois conforme os anos foram passando surgiram outras Malandras, todas ligadas aos seus campos de atuação (trabalho).
Normalmente as Malandras fazem par com os Malandros de seus Médiuns, exemplo: Malandra do Morro e Malandro do Morro. Mas isso não é necessariamente uma regra, pode acontecer de serem de diferentes locais, isso depende da evolução do médium, da afinidade do mesmo com as entidades de luz e de como irão trabalhar, para evolução de si mesmos e do próprio médium.