A Temperança = A Soberania e os resultados da Beleza pelas vias da fidelidade a um sentimento. O Sol atuando através de Escorpião sobre Vênus
1.1 Elementos constitutivos ou relacionados
Sephirah: | Geburah no segundo ciclo | |
Signo do sendeiro: | Escorpião | |
Elemento zodiacal: | Água | |
Trilogia elem. sephirótico: | Água da Água no segundo ciclo | |
Planeta do sendeiro: | Marte | |
Arcanjo do signo: | Barachiel (ברכיאל) | |
Velas: | 3 verdes escura | |
Incenso: | [Sândalo, acácia, cipreste, absinto, balsamo e também a pimenta, a cebola] | |
Letras: | Noun-Vav-Noun | |
Gemátria: | 50+6+50 = 106 = 1+0+6 = 7 | |
Valor numérico: | 50 | |
Armas mágicas: | A dor da obrigação (juramento). | |
Poder mágico ou oculto: | Vencer a necromancia. | |
Forças em ação: | A força de Tiphereth que manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Netzah pelas vias de Escorpião. | |
Sendero: | 24, que une Tiphereth a Netzah. | |
Texto yetzirático: | O 24º caminho é a Inteligência Imaginativa, assim denominada porque dá a semelhança das coisas realizadas segundo seus modelos”. | |
Cor em Atziluth: | Azul esverdeado | |
Cor em Briah: | Marrom opaco | |
Cor em Yetzirah: | Marrom muito escuro | |
Cor em Assiah: | Marrom azulado opaco (como um besouro) |
1.2 Caminho 24º
A Temperança = A Soberania e os resultados da Beleza pelas vias da fidelidade a um sentimento. O Sol atuando através de Escorpião sobre Vênus, ou então Osíris sob o poder destrutivo de Typhon, afligindo a Isis. Tiphereth, o depositário, a nível de consciência, das vibrações emanados do Real Ser as quais serão convertidos em força de vontade atuando através de Escorpião sobre Netzah responsável pelo gérmen do pensamento humano, pela vida dos sentidos aportando-lhes riqueza e exuberância; “Vô” do Mundo de Briah atuando através de Escorpião sobre o “Yod” do Mundo de Yetzirah, Ar da Água atuando através de Escorpião sobre o Fogo da Ar.
O 24º caminho é a Inteligência Imaginativa, assim denominada porque dá a semelhança das coisas realizadas segundo seus modelos”.
O sendeiro que une Netzah a Tiphereth é tido como o mais obscuro dos textos Yetziraticos. É composta pela madeira horizontal direita inferior da cruz deitada (X), formada pelos caminhos 20º, 22º, 24º e 26º[1]. Trata-se de uma inteligência produtora de imagens. Sabemos que Netzah é a esfera da Beleza no qual se manifestam em germes as virtudes de Hochmah e Binah; também sabemos que é a esfera da arte, especialmente a plástica e Tiphereth é o Sol emissor de Luz, Esplendor. Quando o pintor reproduz na tela um aspecto da natureza em toda sua Beleza, sua luz, vitalidade, Esplendor estarão trilhando por este caminho, onde encontra inspiração e traduz um mundo superior a um esquema inferior.
Então temos o Esplendor de Tiphereth unido a Beleza de Netzah que nos propicia traduzir em gestos cotidianos a harmonia artística deste sendeiro de modo que trabalhando com estas energias, que é de arte, conseguiremos que nossa vida se pareça com as harmonias superiores.
A nível humano estaremos trabalhando com este sendeiro quando nossa Vontade se adeque ao modelo de Tiphereth, se nos esforçarmos para expressar a Beleza de forma Esplendorosa.
Se, como o artista pintor, reproduzimos em nós a Harmonia e Beleza do céu, sua Luz, a paisagem o equilíbrio entre os seres, as forças conjuntas de Tiphereth e Netzah farão com que nosso modelo saia como o original, por isto precisamos nos esforçar para refletir a natureza em nossas vidas.
De outro modo o Caminho da Inteligência Imaginativa, dá “a semelhança das coisas realizadas segundo seus modelos”, ou seja, trata-se de uma alocação de afinidades vibratórias às consciências do plano de Tiphereth (Ar da Água), o modelo do sacrifício que promove a subida das energias, impulsionadas por meio de Escorpião (Água da Água), que está ligado ao sexo e pela via dos sentidos emanados por Netzah (Fogo do Ar) elevando o impulso sexual a um patamar de maior evolução ao se projetar pelas vias da imaginação combinado com a Vontade de Tiphereth.
Ao que tudo indica tratar-se da Magia Sexual sem a perda das energias (sêmen), onde estas são conduzidas pela coluna vertebral, mediante a harmonia dos sentidos, pelos cordões Ida, Pingala e Sushuma, pelas vias da imaginação. Este caminho nos ensina que é preciso tocar a lira de Orfeu sem olhar para trás. Conta-se ainda que nos tempos antigos os iniciados recebiam das sacerdotisas (ou esposa sacerdotisa) as emanações sutis de sexualidade sob a égide da Deusa Afrodite satisfazendo-se assim as sutis exigências da alma, ou seja, a semente era transformada em pura energia anímica. Para esta prática é preciso, pois, harmonizar as emoções, os relacionamentos e os instintos.
Há três caminhos que unem Tiphereth ao Mundo da Forma ou Formação, são eles 24º, 25º e 26º e como esta Sephirah está relacionado ao sacrifício podemos concluir que alguma coisa deverá ser oferecida nestes caminhos (ao que está acima) a fim de receber algo mais evoluído e, como Tiphereth o filho compete fazer a Vontade do Pai, caberá descobrir do que se trata está Vontade seja um caminho a seguir ou a destruição de certos impulsos. O 24º caminho relaciona-se com a transmutação das energias (pelas vias da imaginação e da Vontade) e também da Mente Sensorial com a Intuitiva. O 25º sendeiro pretende transformar a Mente Reflexiva em Caridade, Fé e Esperança e, por fim o caminho 26º propõe a transformação da inteligência em Intuição.
Este sendeiro e ativado pelas Virtudes (Tiphereth) e pelos Principados (Netzah) conjuntamente. O caminho de ida pela árvore é regido pela Virtude o 46 6->7: ARIEL e o caminho de volta pelo Principado 53 7->6: NANAEL.
Os aspectos entre Sol e Vênus, tais como quadratura, conjunção ou oposição, no mapa natal são indícios de que o indivíduo está trabalhando neste sendeiro.
1.3 Letra-força נ
Noun é a decima quarta letra força – é uma letra simples. Na tabela das letras hebraicas o Noun (50) se situa a esquerda do He (5) que representa o amor universal ou ao saneamento dos erros se a vontade deste amor não for cumprida, ambos interiorizados neste segundo ciclo. Enquanto o He referia-se a um amor a todo o criado, o Noun em sua fase interiorizada refere-se ao amor pelas coisas que possui, pelo trabalho gerado, pelo espaço em que vive, há aqui um apego pelo que se tem.
O Noun é um “He” do nome impronunciável no quarto ciclo, assim como o Beth e a segunda letra do primeiro; como o Vô que é a segunda letra do segundo ciclo e como o Yod é o segundo do terceiro ciclo em sua dependência do zodíaco no ciclo zodiacal יהוה – “Yod-He-Vô-He” e, o Noun, por ser o quarto ciclo de “He” lhe confere uma fixação material que traduz-se em um desejo de permanecer onde está (em razão de seu caráter interno e conservador), um conformismo local de viver o céu na terra.
Indica a vitória de uma empresa material, mas também que algo chegou ao ponto culminante de seu desenvolvimento e que, portanto, a próxima fase segue seu declínio caso não seja dado um choque de oitava, já que passou pelas três fazes anteriores como “He” em Beth, Vô e Yod sendo o segundo “He” da sequência em Noun, o ponto mais distante do qual só resta o retorno ao próximo “Yod”. O que se dignifica aqui é um repouso como resultado de uma dura jornada de trabalho
A letra força Noun expressa hieroglificamente o fruto, seja o produto da mulher e também refere-se em geral a qualquer ser criado, o resultado de qualquer combinação como figura a estrela de Davi – a ação das forças ascendentes criadoras e a das descendentes destrutivas e, neste ponto, como já vimos expressa o quarto “He” do nome impronunciável no ciclo zodiacal יהוה – “Yod-He-Vô-He” que também significa fruto.
1.4 Imagem, figura
O Arcano solar verte de um cântaro de ouro a outro de prata as essências fluídicas da vida, sem perder uma gota sequer, transmitindo a ideia da combinação dos fluidos.
Esta carta equilibra a Força (11) com sua corrente vital e a Estrela (17) que se configura na expansão desta corrente. Trata-se dos fluidos que circulam na natureza, mas também os corpos energéticos do homem e sua capacidade de sintetizar estas energias sem desperdício. Dois elixires o vermelho (cântaro dourado (Sol) – homem) e o branco (cântaro de prata (Lua) – mulher) que ao serem misturados resultam no elixir da longa vida pela Transmutação. E mais uma vez o taro nos remete ao Sahaja Maithuna como a porta da imortalidade e, aqui temos um dos postulados de Einstein: “a Massa transforma-se em Energia” e “a Energia transforma-se em Massa” (E=mc2).
No taro egípcio a carta recebe o nome de A Temperança. Nas águas da vida, vislumbramos três flores e uma serpente que ascende entre elas, representação de Atma, Bodhi e Manas ou Hesed, Geburah e Tiphereth. Também representam o Fogo Sagrado, a Matéria Prima e a Mescla dos dois que está referendada pela mistura das poções dos cântaros.
Temos ainda o Sol com 14 raios sento 7 visíveis que representam os planetas e 7 invisíveis que se referem aos chacras planetários, mas que, no ser humano, precisam ser despertos. Temos ainda os sete chacras do homem com os 7 da mulher que ao se unirem resulta no arcano 14.
1.5 Arcano menor: Rainha de Copas
Localização na Arvore da vida: Geburah (He)
No zodíaco o domicílio da Rainha de Copas é Escorpião.
Arcanos que governa: Quatro de Copas, Cinco de Copas e Seis de Copas
A Rainha de Copas possui os atributos de Geburah na qualidade de He do mundo das criações (Briah) e sua aparição no nosso jogo significa que devemos estar dispostos a liquidar uma antiga dívida de amor, cuja fatura será agora apresentada. Para um homem significa o encontro com uma mulher que haverá de ligar-se e comprometer-se de bom ou mau agrado: é o amor justo, embora talvez não o desejado, mas o que resultou de nossos méritos em virtude de nossas ações no passado.
A Rainha de Copas pode ser um portador de dias felizes para nós, embora a felicidade que pode trazer Geburah consiste principalmente de nos purificar de nosso Karma e restituir-nos a dignidade perdida, de modo que a taça que a Rainha de Copas nos oferece tende a ser o cálice da amargura, que devemos estar dispostos a apurar até a última gota. Para que decidamos a bebe-la a rainha pode engalanar-se com belas roupas, apresentar-se com belas promessas, mas poderá esconder os espinhos que haverão de nos ferir nas dobras do seu manto.
Nos dez Sephiroth e no capitulo Aspectos astrológicos e os caminhos estudamos os aspectos astrológicos onde aprendemos que existe um aspecto de ida e outro de retorno que são aplicados na tiragem astrológica aplicados pelo uso das 36 cartas (veja o capítulo Tiragem pelo método das 36 cartas no zodíaco), uma para cada decanato no círculo zodiacal.
Neste sentido, se a Rainha de Copas estiver situada em posição de retorno, isto significa que uma dívida de amor deverá ser liquidada. Se estiver em posição de ida, significará que os poderes que em uma vida passada a Rainha de Copas obteve de nós, de nossa natureza emotiva, agora nos afundará no abismo de uma paixão; que uma mulher, antiga conhecida nossa, encarnará.
Se a consulente for uma mulher, a aparição da Rainha de Copas significa um encontro com uma pessoa do seu próprio sexo, cuja interpretação seguirá de acordo com as chaves.
Palavras chaves: Q♥, Rainha de Copas, Divida de amor, compromisso amoroso.
(Reta) Mulher virtuosa, jovem, sedutora, amorosa, trabalhadeira, conselheira.
(Invertida) Mulher viciosa, desonesta, corrupta, depravada, perdição.
1.6 Elemento, ciclo zodiacal, planeta
Na ordem dos elementos, Lamed (14 = 1+4 = 5) corresponde Água da Água no segundo ciclo da quinta Sephirah: a Geburah interiorizado, já que Noun é o He na fase “He” do nome יהוה – “Yod-He-Vô-He”.
Na trilogia dos elementos: Geburah está relacionado com o signo de Escorpião.
No ciclo zodiacal יהוה – “Yod-He-Vô-He”, corresponde ao signo de Touro, segundo signo da Terra e regido por Netzah-Vênus que rege o signo e representa o herdeiro da beleza material e mantenedor das coisas para que fiquem como estão, em sua beleza e bem-estar.
No ciclo Sepher Yetzirah corresponde ao signo de Escorpião.
Nome divino (Atziluth): | VHHY וההי | |
Arcanjo (Briah): | Barkiel ברכיאל | |
Coro Angélico (Yetzirah): | Saitziel םאיציאל | |
Anjo regente da casa correspondente (Assiah): | Susul םוםול | |
Planeta regente: | Marte | |
Elem. Signo/Sephirótico: | Água/Água da Água הה | |
Apóstolo: | Judas Alfeu | |
Tribo: | Dan | |
Cartas do Tarô: | Rainha de Copas הה que rege Quatro, Cinco e Seis de copa. | |
Hora planetária e astrol.: | 14 às 16 horas da saída do Sol; de 211º a 240º no zodíaco. | |
Região do corpo: | Órgãos sexuais |
Escorpião é o segundo signo aquático (Água da Água), fiel, apegado a um sentimento, a um amor, um passado sentimental. Escorpião é o He do ciclo da Água e dos signos fixos, pertence ao mundo cabalístico das criações (Briah). No processo criativo cabalístico é regido por Geburah e no zodíaco constituído por Marte, expressão material desta Séfira. No corpo rege o sexo.
Escorpião é o segundo signo de água, signo chamado de fixo e, assim, expressa em relação à água, o que Leão representa em relação ao elemento fogo. Se o ponto chave de Leão era a fidelidade no princípio, o ponto chave de Escorpião será a fidelidade a um amor, a uns sentimentos. Este é o dramático do zodíaco, pois em Leão essa fidelidade era do tipo inconsciente e atava o indivíduo a um princípio moral ao passo que em Escorpião a pessoa encontra-se atada aos seus sentimentos. Ocorre que em Escorpião (segundo elemento aquoso) há um passado sentimental, o de Câncer (primeiro elemento aquoso). Um passado magnificado pela lembrança de uma época em que os sentimentos, emoções, os amores, não se encontravam limitados pela razão, pelos compromissos, uma vez que estavam em estado de emanações do mundo de Atziluth. Eram amores ideais, platônicos, fugazes, em que o potencial dos desejos não punha limite. Voltar ao passado será para Escorpião uma tentação constante já que se vê amarrado a este sonho. Esse passado pode ser o de vidas anteriores, ou o simples pretérito convencional: voltar a mãe, a cidade de natal, o bairro de a infância, a primeira noiva, os costumes de outrora. Contudo há também em Escorpião um impulso que leva ao indivíduo mais além, para a sublimação dos sentimentos, para a sua superação. Se seguir estes impulsos, sempre parecerá que trai o seu passado e a renúncia será dolorosa. Por outro lado, as qualidades do ciclo anterior (ciclo do fogo: Áries, Leão e Sagitário) se encontram interiorizadas no signo de água, de modo que há fogo em Escorpião, como o há em Câncer, mas enquanto neste signo atuava como uma emanação, dando ardor a imaginação, em Escorpião escaldeia as emoções internas dando lugar a todo o tipo de Estados passionais. Fisicamente, Escorpião rege o sexo e, emocionalmente o arma para o combate. Aqui temos a água e o fogo, dois elementos indispensáveis para a fecundidade que produzem a vida.
Os maus aspectos planetários, sobre Escorpião vinculam o indivíduo, sentimentalmente, a más situações, circunstâncias. O colocam frente a frente com dívidas Kármicas obrigatórias: assimilação de substâncias sentimentais venenosas. Quando há um excessivo número de planetas no signo, a natureza é apaixonada e a atividade sexual se multiplica em todas as direções.
Palavras chaves:
(+) Sexo, sentimentos, lembranças sentimentais, voltar ao passado, sublimação dos sentimentos.
(-) más situações, circunstâncias, dividas Kármicas, substâncias sentimentais venenosas, atividade sexual múltipla.
CASA VII: A Casa VIII expressa na Terra as potencialidades de Escorpião. Em Escorpião se concentram os sentimentos que se convertem em poderes interiores. A Casa VIII é, pois, o setor que nos informa sobre as tendências sexuais do indivíduo e sobre sua personalidade erótica.
A partir da Casa VII, os sucessivos setores manifestarão uma polaridade contrária da Casa situada em frente, a seis posições anteriores. Assim, se as Casas I e VII, representam o Eu e os outros, as Casas, II e VIII manifestarão o meu dinheiro e o dinheiro do outro. Ou seja, se a Casa VII é a do cônjuge, o parceiro, o aliado, o outro, na Casa VIII veremos o dinheiro do cônjuge, do parceiro, etc. Nela encontraremos o dinheiro de os outros, do que poderemos dispor ou não de acordo com a relação que nos une a eles. Daí decorrem todas as ideias de dinheiro ganho sem esforço, heranças, doações, rentabilidade do capital, dos títulos, já que esse capital também é “trabalhado” pelos outros, pelas sociedades que os administram.
No zodíaco instituído, tal como se nos apresenta em 360 graus, a maior separação possível entre dois pontos é de 180 graus. Isso significa que, a partir do ponto de 180 ocorre um retorno ao princípio. Partindo de Áries, a separação máxima é Libra de modo que com Escorpião na Casa VIII inicia-se o retorno ao primordial. Esse retorno, em termos de existência, equivale à morte, já que com a morte física, a alma eleva-se aos mundos superiores. Assim, a Casa VIII será também o que nos informa sobre a morte do indivíduo, de que forma ocorrerá, se violenta ou suavemente, se na cama ou em uma estrada. De igual forma nos revelara a sensibilidade de uma pessoa a respeito mais do mais além, indicando-nos as suas possibilidades de progresso no domínio da espiritualidade.
Os maus aspectos planetários sobre este sector indicam se o estado de fortuna de nosso cônjuge ou parceiros é difícil, precário. Que será difícil que seu dinheiro chegue até nós, e se seu estado de fortuna é bom, terão dificuldade em herdar. O excessivo número de planetas sobre este setor será indicação de dependência de uma fortuna dos demais e de estar amarrado a interesses capitais, provavelmente económicos.
Palavras chaves:
(+) Tendências sexuais, personalidade erótica, dinheiro do outro, heranças, morte.
(-) Fortuna do outro difícil, dependência financeira.
Na ordem planetário representa a Marte em razão deste planeta ser o regente de Escorpião o governador do 24º caminho e, assim, impõe um retorno a Lei quando esta é violada.
Na ordem de fenômenos naturais o Noun significa os rios, lagos (inclusive os poluídos) – Águas do meio – reflexão estagnada, espiritualizada das imagens. Estabiliza a água. A água dos rios, vindo das águas doces de He, caídas em forma de chuva. É a água que rega a terra e que permite que tudo cresça com exuberância, tanto as boas como as ervas daninhas e, a nível individual, tanto os bons como os maus sentimentos.
1.7 Discípulo: Judas Alfeu ou Judas Tomás (nos apócrifos)
Os irmãos gêmeos Santiago e João elegeram os discípulos nove e dez conhecidos como Santiago e Judas Alfeu, estes eram representantes de Geburah-Marte e embora não compreendessem com profundidade os ensinamentos eram fieis ao Mestre. A ele Jesus orientava que bastava guardar suas palavras:
João 14:22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, donde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo?
João 14:23 Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, [os meus ditos] e meu pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
1.8 Tribo: Dan
Gênesis 49:17 Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás.
Dan foi um dos doze filhos de Jacó com sua concubina Bila, e o nome de uma das tribos de Israel. Dan é derivado do hebraico e significa “ele julgou”. Uns afirmam que seu símbolo era uma serpente, o que a diferencia das outras tribos de Israel.
1.9 2º Trabalho de Hercules: Matar a Hidra de Lerna
O segundo trabalho de Hercules está associado ao signo de Escorpião e refere-se a uma enorme serpente com nove cabeças onde cada cabeça representa um defeito que deve ser destruído (e alcançar a virtude correspondente), mas que se regeneravam quando destruídas, e onde uma delas era imortal, constante na cidade de Lerna. Hércules decepou oito cabeças e Yolao, seu sobrinho (cujo notável papel é muito similar ao de Sri Krishna em sua relação com Arjuna – o Cântico do Senhor), que queimou as feridas para elas não nascerem mais. Yolao está relacionado a meditação e compreensão dos defeitos. A cabeça imortal foi enterrada num buraco fundo. Ao molhar suas flechas no sangue da Hidra, o herói as tornou venenosas.
Trata-se de eliminar as cabeças (defeitos psicológicos) da hidra de Lerna, mediante a eletricidade sexual transcendente, durante o Sahaja Maithuna na forja dos Cíclopes, são as sementes dos defeitos que continuam existindo mesmo depois de eliminados e só podem ser extintos pelo fogo. E necessário a ajuda de nossa contraparte interna a Divina Mãe para a realização deste trabalho pois em Binah e onde tudo se cria e onde tudo termina em sua forma.
1.10 Descrição Sephirótica:
Noun (14 = 1+4 = 5) relaciona-se com a Sephirah Geburah em seu segundo ciclo, assim, podemos constatar também uma presença de Geburah em Noun por ser a quinta letra do segundo ciclo que vai de 10 a 18. Geburah é representado na Árvore pelo signo de Escorpião e, aqui, coincide com o signo do caminho 24º o que denota a presença da energia reprodutora e da fertilidade que marcam a sexualidade do signo citado. E se foi pelo sexo que Adão se separou do paraíso é pelo mesmo caminho que deverá se purificar e, dessarte, retornar ao Éden.
Noun indica ainda um período de fortalecimento das conquistas materiais, de germinação das sementes na terra, um fortalecimento material Trata-se de um desfrute da edificação material efetuado em Men (13) que possibilita a vivencia da individualidade.
Observemos que o substantivo que aparece nesta carta do Taro refere-se à Transmutação indicando que a essência destas energias passa pela modificação de realidades fantásticas, pela alquimia das substâncias sejam elas materiais ou espirituais, mas significa também a castidade que surge depois da morte do ego e que não permite a perda de nem uma gota das energias criadoras.
Axioma transcendente:” não sejas como a palha ante o vento, nem como o vento ante a palha”.
Horário: 5ª hora de Apolónio “as águas superiores do céu, (durante este período, discípulo, aprende a ser puro e casto porque compreende o valor do seu líquido seminal)”.
Na segunda hora o neófito aprendeu acerca das Forças Universais que atuam em seu organismo em um estado anterior a sua manifestação, aqui compreende o valor das energias por sua expressão.
1.11 Significado no jogo
Refere-se a um período de gozos sem precedentes, fruto de trabalhos efetuados no passado, e qualquer que seja a situação as coisas devem melhorar brevemente, não obstante esta carta estará sempre ligada a transmutação, a temperança, sobriedade, moderação, equilíbrio, parcimônia seja de que tipo for.
Traduz ainda que algo chegou ao seu ponto culminante e que a próxima fase é o seu declínio.
Palavras chaves:
1.12 Manifestação Yod.
Vontade de transmutar, prudência, temperança.
1.12.1 Manifestação He.
Transmutação dos sentimentos, harmonia, equilíbrio.
1.12.2 Manifestação Vo.
Influencias celestes sob os pensamentos, teorias, flexibilidade ante as transformações, reflexão, equilíbrio, gozos sem precedentes, repouso depois de jornada dura.
1.12.3 Manifestação He.
Combinações químicas e de interesses, mistura, a transmutação dos elementos e a alquimia, renovação, flexibilidade para adaptar-se às circunstâncias, conciliação nos negócios, cura, conquistas materiais, castidade, ponto culminante.
1.12.4 O lado negativo da força.
Temperamento descuidado, remédios equivocados, desequilíbrio, exaustão, esterilidade, impaciência.
[1] Veja o 8º caminho.
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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH
Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO I
ÀRVORE DA VIDA – OTZ CHIIM
ELEMENTOS, PLANETAS, SIGNO, TARO
Autor: Inácio Vacchiano