SAMBA NO MAR, MARINHEIRO!
Tal como um barco a alto mar, a nossa vida balança de acordo com o inconstante ritmo de suas ondas.
SAMBA NO MAR, MARINHEIRO!O mundo exige o movimento. Além de apenas sobreviver os dias, um após o outro, encontremos razões para festejar com nossos pares. A realidade é, de fato, dura. Porém, a alegria, o sorriso, o bom humor, a amizade, o amor, o bem estar, o prazer também estão presentes. Não podemos reduzir tudo a trabalho e sofrimento.
O balancear faz parte de nossa estrada pessoal. A impermanência perpassa todo o mundo material. Nada se mantém o mesmo no curso do tempo. Por este motivo, o apego às formas transitórias leva ao tombo existencial. Somente no movimento, no contínuo caminhar, podemos criar o contentamento que o samba representa.
Não façamos de nossos dias uma fórmula de matemática, nem um jogo de xadrez: a racionalidade excessiva seca o fluir natural de nossa vida. As emoções também estão em campo. E quando se tenta ignorá-las, o resultado é destrutivo, como uma barragem estourada. Entre uma onda e outra, há espaço para o lazer e o lúdico.
Algumas vezes, o cambaleado é necessário. Quando a mente se fixa em uma direção, corre-se o risco de ter escolhido o destino incorreto. Os sinais são mandados constantemente, a flexibilidade é importante. O rugir dos ventos pode ser uma benção: uma forma de lhe ser dito qual é o seu verdadeiro caminho.
Os balanço do mar somente pode te derrubar se você assim o permitir. O desespero não é a melhor resposta para os obstáculos à sua frente. Seja como marinheiro: faça samba ao som das águas sagradas de mamãe Yemanjá. Sempre que se defrontar com uma dificuldade, apenas deixe que ela se resolva no momento certo.
Saravá a todos!
( Fonte- Umbanda com Simplicidade )
