segunda-feira, 16 de maio de 2022

Rosa era dona de um Cabaré No interior da Bahia Em uma pequena cidade. Muito rica, Ela liderava muitas moças.

 Rosa era dona de um Cabaré No interior da Bahia Em uma pequena cidade. Muito rica, Ela liderava muitas moças.


Pode ser uma imagem de 1 pessoaRosa era dona de um Cabaré
No interior da Bahia
Em uma pequena cidade.
Muiti rica,
Ela liderava muitas moças.
Toda vez que o salão abria
A casa lotava de gente
E muitos homens queriam Rosa
Que era a dona da casa,
Mas a dona da casa não estava a venda.
Mesmo assim todos a queriam
Pois ela era a mais linda,
Nenhuma jovenzinha
Podia competir com ela.
Toda noite ela recebia convites
E presentes dos homens da cidade
Mas não estava nem ai.
Porém uma noite ela foi
Cortejada por um rapaz belíssimo
Tão lindo que mais parecia um anjo.
Ela se apaixonou por ele
E ele era louco por ela.
Não demorou e ele a pediu em casamento.
Ela aceitou e então marcaram
A data do casório.
Porém, o noivo era de família rica
E desde muito jovem havia sido
Prometido em casamento para
Outra moça de família nobre.
Essa outra quando soube que ele
Havia desmanchado o compromisso
E trocado ela por uma "rameira"
Ficou possessa, o ódio subiu a cabeça
E ela jurou se vingar da desfeita.
O noivo mandou aprontar
Uma festa tão grande que parou a cidade
Todos mundo foi ver.
Rosa se casou vestida de vermelho!
Eles se casaram no papel
E a festa foi dentro do bordel
Madaram fechar a rua
E o rega-bofe era farto.
A festa foi interrompida com
A entrada de uma penetra,
Era a megera da ex do noivo
Que entrou cambaleando de bebada
Com uma garrafa na mão
E uma garrucha na outra.
Assim que avisou Rosa ela gritou:
"Vou lhe matar! Vou lhe findar nessa bala!
Ela mirou em Rosa e sentou o dedo
No gatilho
PA!
O som do tiro foi ouvido por todos.
Rosa caiu no chão
E então passou a procurar onde
A bala tinha pego.
A bala não pegou em lugar nenhum,
Rosa não foi baleada.
Ela caiu no chão com um empurrão
Que seu noivo lhe deu,
Pois ele vendo o perigo
Se pos na mira na arma
Para salvar sua amada.
Ele caiu morto, a bala rasgou
O coração do coitado.
Rosa quando viu aquilo se encheu de ódio!
Ela nunca tinha amado nem sido amada
E agora que havia encontrado o amor
Perdeu assim em um segundo?
Não!
Rosa não ia aceitar isso
E não aceitou.
Ela correu até a mulher que matou
O homem e apertou o pescoço dela
Com as duas mãos,
Enquanto a esforcava ela rezava
Uma reza antiga que aprendeu
Com as negras da Bahia
Mas Rosa rezava ao contrário
Do avesso
Fazendo uma magia negra muito
Poderosa.
O vestido de rosa que era vermelho
Foi se tornando negro como carvão
E o cabelo dela castanho ficou
Preto como a noite.
A alma de Rosa ficou negra.
O povo correu assim que alguém gritou:
"ROSA NEGRA!"
A mulher que Rosa enforcava morreu
E Rosa sambou em cima do cadáver,
E passou a girar e girar
E labaredas de fogo saiam de baixo
De sua saia.
O povo desesperado fugiu
Todos viram aquela manifestação de bruxaria.
O fogo pegou no Cabaré
Um enorme incêndio se deu
Levando tudo a cinzas.
Quando foram revirar os destroços
Acharam os corpos carbonizados
De noivo e da assassina
Mas nada de Rosa foi encontrado.
Se ela morreu ninguém sabe,
Nunca teve lápide.
As vezes ela aparece por ai
Quando escolhe alguem pra
"Rodar na cabeça"
Em uns raros terreiros ela vem
Sempre se manifesta em gente
Que é como ela
Gente que em alguma vida passada
Provou da dor da perda de um amor.
Ela vem nestes
E ajuda a eles nos momento de dor.

Salve Rosa Negra!

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