terça-feira, 17 de maio de 2022

ROSA DOS VENTOS Essa Pombagira pertence a duas falanges, tanto a das Rosas quanto a das Pombagiras Ciganas.

 ROSA DOS VENTOS


Essa Pombagira pertence a duas falanges, tanto a das Rosas quanto a das Pombagiras Ciganas.


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Essa Pombagira pertence a duas falanges, tanto a das Rosas quanto a das Pombagiras Ciganas.
De carater forte, ela é inflexível, não aceita não como resposta e sempre teve coragem de enfrentar tudo para ver suas vontades se tornarem realidade. Tem sempre boas palavras e sabe cativar as pessoas como ninguém.

A história:

Há muito tempo atrás
Havia um clã de Ciganos
Chamados MOR
Onde Rosa nasceu.
Este clã vivía a rodar
Entre o centro e o sul do Brasil
Montando acampamento
Em diferentes regiões.
Rosa era uma moça cigana
Que deveria se comportar
Como todas as outras.
As ciganas são submissas
A seus maridos e respeitadoras
Da hierarquia de suas famílias.
Mas Rosa não era assim.
Rosa era apimentada!
Por toda sua infância foi
Inúmeras vezes castigada
Por sua rebeldía.
Mas nem as surras lhe botavam medo
Ela era de alma voluntáriosa.
Sendo por demasiado maliciosa
Ela gostava muito de dinheiro.
Era sempre do contra,
No clã Mor as ciganas não podiam fumar
Mas Rosa roubava os cigarros do pai
E fumava escondida.
No clã as ciganas não podiam
Sair sozinhas sem permissão,
Mas quando o pai de Rosa dava
Por falta dela era sinal que
Ela já havia escapado e estava
De bandoleio por ai.
Chegando a idade de quatorze anos
Seus pais começaram
A selecionar um pretendente
Para se casar com ela,
Era tradição e além disso
Eles pensaram ser a solução
Para por ela na linha.
Rosa então foi prometida
Para seu primo, um ciganinho
A qual ela não tinha interesse algum.
Rosa não queria ficar ali
E ser mais uma cigana
Ser somente uma igual a todas.
Ela fugiu,
Foi embora do acampamento
No meio da madrugada
Levando o Tarô e seus vestidos.
Mas como ela viveria?
Não deu outra
Caiu na vida, na promiscuidade
Passou a beber, fumar livremente
E até em cabaré ela trabalhou.
Por onde passava deixava saudades,
O jeito faceiro fazia todos
Criarem grande carinho por ela.
Ela sempre gostou muito de dinheiro
"Plata!"
E por isso ela jogava seu tarô
E lia as mãos das pessoas,
As vezes falando a verdade
As vezes dizendo o que as pessoas
Queriam ouvir.
Ela não era mais uma cigana mas
Ainda tinha os habitos de andarilha
Por isso era chamada de
Cigana Rosa dos Ventos.
Rosa dos Ventos é uma estrela
Desenhada nos mapas
Indicando os pontos cardeais
Como um compasso para os viajantes.
E Rosa era como uma Rosa dos Ventos
Pois andava pelos quatro cantos
Do mundo.
Ela não esquentava chão
Um dia pousava em um lugar
Outro dia ja estava longe.
Ela conhece de um tudo.
Uma Rosa dos Ventos é também
Uma encruzilhada de quatro pontas
Mas nao uma encruza de terra
E sim uma encruzilhada nos céus.
Por ser assim tão diferente
Ela não vem junto com
Os Ciganos do Oriente.
O comportamento de Rosa
Não se casa com o das entidades Ciganas
Por isso ela depois depois de morta
Se tornou Pombagira
Da falange das Rosas.
As Pombagiras Ciganas
E as Pombagiras das Rosas
Sempre estão em volta de Rosa dos Ventos.
Graciosa mulher que é excelente
Em trazer alegria!

Saravá Rosa dos Ventos!

Espero que tenham gostado, a próxima da série será a Pombagira Cigana da Estrada!

Quem quiser encomendar telas ou desenhos digitais pode me chamar no whatsapp 11944833724
Obrigado!
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