Quando o amor chegar…
Quando o amor definitivamente chegar…
Haverá silêncios de voz e eloquência de atos…
As ações falarão sozinhas…
Quando o amor chegar…
Quando o amor definitivamente chegar…
Haverá silêncios de voz e eloquência de atos…
As ações falarão sozinhas…
Não será permitido falar mal do outro…
Não se permitirá a menor crítica ou censura…
Não haverá compartilhamento, mesmo com razão, das falhas do outro…
Tudo será conversado internamente com consentimento e compaixão...
Porque somente no amor sabemos que as falhas pessoais são pequenas dores da alma.
E, enxergando a dor do outro, não permitimos que isso seja banalizado…
Quando o amor finalmente chegar…
Então não precisará esforço em se fazer feliz…
Bastará não gerar dor…
A dor do afastamento e da indiferença…
A dor das palavras impensadas que agridem milimetricamente a Alma…
A dor da incompreensão e da ruptura dos laços de carinho…
A dor da falta do beijo e do abraço…
A dor de entender que, apesar da raiva momentânea, ainda estamos aqui, juntos...
Quando o amor realmente chegar…
Haverá um olhar cúmplice…
Haverá um olhar apaixonado e terno…
Haverá um silencioso sorriso e um balançar de cabeça como quem diz: "você é incrível!"
Haverá um entendimento único e, nesse momento, uma admiração codificada no coração.
Os olhos passarão a falar mais que a boca…
Se contemplará o sono do outro como quem zela um bem precioso...
E haverá muito prazer no cuidar...
Então… É quando o amor chega…
Que não há dúvidas…
Que a mãos entrelaçadas se ajustam mais para que, mesmo na escuridão, ninguém se perca...
Que as certezas e os porquês simplesmente se resolvem no interno, no transcendente, no eterno…
Que a cura acontece…
Que o passado (e todos que estiveram nele) já não é problema…
E que o presente é um privilégio a ser compartilhado.
O AMOR chega, a cada instante, na estação da nossa ALMA!
(André Oliveira)