segunda-feira, 2 de maio de 2022

PODEMOS DESENVOLVER A CLARIVIDÊNCIA?

 

PODEMOS DESENVOLVER A CLARIVIDÊNCIA?

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Clarividência (do latim: “clarus”: “claro”; “Videre”: “Ver”): É a capacidade supranormal, parapsíquica, de perceber imagens independentemente do concurso dos sentidos da visão normal (vidência). Essa capacidade é anímica e natural (lembrando que vários animais percebem auras e espíritos), não é mediúnica, pois reside na própria capacidade dos chacras frontal e coronário, que por sua vez, estão conectados as duas principais glândulas do sistema endócrino: pineal (epífise) e hipófise (pituitária). Seres extrafísicos podem ajudar uma pessoa a desenvolver a clarividência, incrementando energias no chacra frontal, contudo, independentemente deles, o potencial clarividente é da própria alma (faculdade anímica).
Para entendermos a clarividência, vamos ver como funciona a vidência (visão normal, percepção visual natural).
Para vermos alguma coisa, dependemos da reflexão da luz em cima de algo. Sem luz não conseguimos enxergar. É mais fácil explicar por exemplos:
– Se dispararmos um tiro de um revólver calibre 22 em cima de três alvos diferentes, veremos repercussões diferentes na trajetória do projétil:
Bala calibre 22 X Uma parede de granito: a bala ricocheteiará. Será refletida.
Bala calibre 22 X Um pudim de leite condensado: a bala atravessará o pobre do pudim (aliás, isso seria um crime hediondo, inafiançável, destruir pudim dá carma…)
Bala calibre 22 X Uma lista telefônica da cidade de São Paulo: a bala ficará presa dentro da lista, pois a mesma, sendo bem grossa, absorverá o impacto.
Usando esses exemplos como analogia, podemos dizer que a incidência dos fótons (partículas luminosas) nos objetos se comporta de maneira semelhante.
Por exemplo:
A luz incidindo sobre um objeto denso, como a parede, o corpo humano ou uma tela branca, será refletida. Havendo reflexão da luz, o objeto em questão será percebido pela visão normal.
A luz incidindo sobre algo transparente, como uma placa de vidro, a água ou partículas de água em suspensão na atmosfera (daí o surgimento das cores do arco-íris) será refratada, atravessará aquilo. Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas que moram em prédios com portas de vidro estão sempre batendo de frente nelas. Quando a luz atravessa um objeto fica difícil percebê-lo pela visão normal.
A luz incidindo sobre um vidro fumê será absorvida (por isso esse vidro é escuro).
Resumindo: a visão normal (vidência) depende da reflexão da luz em cima de algo. Vidente é quem vê! Se você está lendo essas linhas, então você é vidente (aquele que vê). Por uma questão de confusão semântica, muitas pessoas chamam o clarividente de vidente.
Por motivos óbvios, o cego não é vidente. Entretanto, pode ser clarividente.
Conheço um cego que percebe auras e espíritos facilmente. Ele só não consegue ver as pessoas e os objetos físicos. Inclusive, recentemente no meu programa da Rádio Mundial, uma ouvinte narrou no ar, que mesmo sendo cega de nascença, conseguia perceber os objetos em seu quarto nos momentos entre o sono e o despertar (estado alterado da consciência: hipnopompia) e também percebia seres espirituais. Isso também pode ocorrer nos momentos entre a vigília e o sono (estado alterado: hipnagogia).
Você que lê essas linhas é vidente e poderá ser um clarividente, caso ative as energias do seu chacra frontal. O cego não é vidente, mas poderá ser clarividente em alguns casos. Aliás, tudo isso é EVIDENTE!…
Se uma pessoa está vendo uma outra pessoa ou um objeto, isso é a sua vidência normal. Porém, se está vendo uma aura, algo à distância ou um ser espiritual, que não refletem a luz nessa dimensão densa, isso é clarividência.
Às vezes, uma pessoa percebe algo à distância e parece que sua percepção subdivide-se. Parece que metade dela está centrada no corpo e a outra parte está “in loco” observando alguma coisa, como se estivesse presente ali, mesmo estando distante daquele local. Essa não é uma clarividência comum. É uma percepção mais complexa denominada “clarividência viajora”. Esse fenômeno muitas vezes acompanha estados alterados de consciência, como o transe mediúnico e a projeção da consciência, experiência fora do corpo (Parapsicologia), viagem astral (Ocultismo), projeção astral (Teosofia), emancipação da alma, desprendimento espiritual ou desdobramento espiritual (Espiritismo), projeção da consciência (Projeciologia) ou projeção do corpo psíquico (Rosacruz).
A clarividência refere-se ao momento presente. Se as imagens percebidas pelas vias parapsíquicas referem- se às imagens do passado da própria pessoa, isso é chamado de “retrocognicão” (do latim: “retro”: “atrás”; “cognição”: “conhecimento”), popularmente chamada de “regressão de memória”. Isso pode ocorrer em relação ao passado dessa vida atual ou ao passado relativo a vidas anteriores.
Se as imagens referem-se ao futuro (suposto, presumível, relativo), o fenômeno é chamado de “pré-cognição” (chamado popularmente de premonição). Se as imagens percebidas referem-se ao passado alheio ou são relativas ao passado de algum objeto, ambiente ou situação, o fenômeno é chamado de “psicometria” (do grego: “psico”: “alma”; “metria” – oriundo de “metron”: “medida”).

Resumindo:
percepção de imagens no momento presente: fenômeno clarividente.
percepção de imagens passadas (da própria pessoa): fenômeno retrocognitivo.
percepção de imagens futuras: fenômeno pré-cognitivo.
percepção de imagens passadas pertencentes a alguém ou a ambiente e objetos: fenômeno psicométrico.
Há um fator que altera as energias de alguém e pode dar grande diferença na avaliação de sua aura: a presença de espíritos desencarnados ligados à pessoa. No caso de espíritos densos (energias intrusas perniciosas), a alteração energética é mais ostensiva. Já a ação de seres espirituais avançados é naturalmente mais sutil e mais difícil de ser percebida.
Qualquer clarividente razoável pode falar com propriedade da ação nefasta de espíritos desencarnados assediadores espirituais na aura de alguém. Isso não é científico, mas é real.

Por Wagner Borges