ELEMENTO AR
- Elementos constitutivos ou relacionados
Coro | 10 Iniciados | |
Grande Nome: | Elohim Tzabaoth (אלוהים צבאות) | |
Arcanjo: | Raphael (רפאל) | |
Anjo: | Chassan (חסן) | |
Regente: | Ariel (אריאל) | |
Símbolos/Armas mágicas: | Pena de alto voo, punhal. | |
Elemento zodiacal: | Ar | |
Relação/elementos: | Ar da Terra | |
Relação/mundos: | “Vô” do Mundo de Assiah. | |
Velas: | 3 Azuis | |
Incenso: | [violeta, rosas, almíscar, lavanda, dama da noite e também o açafrão] e [noz-moscada, o cravo, café] | |
Letras: | Peh – Resh – Lamed – Daleth – Aleph – He – Paralda פרלדאה | |
Gemátria: | 80+200+30+4+1+5 = 320 = 3+2+0 = 5 | |
Arco: | 181 a 270º graus da esfera zodiacal no hemisfério Sul. | |
Invocação por domicílio: | 22 e 23 setembro até 20 e 21 de dezembro no hemisfério Sul. | |
Invocação pelo ciclo diário: | das 18 às 24 h a partir da saída do Sol. | |
Invocação por conjunção: | Quando Mercúrio ou Júpiter encontram-se nos signos de Aquário, Gêmeos e Libra. | |
Atributo: | Deus movimento sem fim | |
Nome da essência: | MANANCIAL DE INTELIGENCIA. | |
Nome da Força: | Sopro imperecível de vida ou suspiro criador | |
Forças em ação: | As forças de Binah, Hod e Yesod. | |
Sendero: | 31, que une Hod a Malkut. | |
Características: | Quente e úmido, movimento | |
- Imagem figura
A representação deste Tatwa (Vaio) é a de um círculo azul que na realidade é uma esfera ao qual fornecemos ao fundo sua cor complementar ou oposta, um tom amarelo. Este símbolo nos lembra o céu azul de nosso planeta e o fato de ser redondo nos remete aos movimentos aéreos em formato circular onde os Silfos se movem a grande velocidade e mudam de forma. A cor azulada destes elementais acabam por dificultar de serem visualizados, estão geralmente em grupos sob o comando de um Deva aéreo que cria as condições de ventos, raios, chuvas, furacões, etc. Suas formas assemelham-se a de pássaros ablongados. As fadas também pertencem a este reino, mas sua missão está ligada as flores são muito coloridas e se assemelham as flores que trabalham.
Seu sentido, natureza é o de movimento, o círculo ou esfera nos fornecem as melhores possibilidades de movimento, o ar se movimenta sempre em círculos, aspiral e é naturalmente oposto ao Tatwa da Terra, Pritivi de estabilidade, eis que estes dois elementos também são considerados antagônicos. Outro símbolo bastante utilizado é o triângulo equilátero extraído da estrela de Davi, mas cortado na parte superior na mesma posição da estrela.
- Descrição Sephirótica:
O Ar é o terceiro elemento – o “Vô” – disposto na relação YHVH – יהוה – Yod-He-Vô-He e está disposta no mundo de Atziluth como a Ar do Fogo em Kether; em Briah como Ar da Água em Tiphereth; em Yetzirah como Ar do Fogo em Netzah, Ar da Água em Hod e Ar do Ar em Yesod. Em Assiah aparece como Ar da Terra. Na sequência YHVH – יהוה – Yod-He-Vô-He (Netzah, Hod, Yesod e Malkuth) corresponde a Sephirah Yesod também chamada de Fundamento e refere-se as operações da Lua.
De outro lado nos deparamos ainda com as forças de Hod já que faz alusões aos nomes sagrados de Elohim Tzabaoth (אלוהים צבאות) e Raphael (רפאל) tem, portanto, as suas relações com estas energias.
Nesta casa nos deparamos com a essência filosofal chamada MANANCIAL DE INTELIGÊNCIA, o conjunto de qualidades, propriedades e atributos que se refere a inteligência primordial, responsável pelas ideias primeiras de tudo que venha a tomar forma. Trata-se de uma força de Sopro imperecível de vida ou suspiro criador, que dá vida e inteligência propiciando a sua manifestação e daí seu movimento pelos mundos até a sua materialização, tanto em seu caminho quanto em seu fim (e mesmo após este), gerará outras ideias sucessivamente. Daí vem o atributo esta qualidade imbuída de poder denominada Deus movimento sem fim.
Está associado ao Tatwa Vaio, i.e., o éter sonido, de som, audição, portanto, durante as práticas convém observar as alterações do ambiente como estampidos, estrondos, sons de animais e objetos, surgimento de penas ou fragmentos de seres ligados a este elemento, convém ainda observar os sonhos, numerações repetidas, etc.
Trata-se de um espírito vital que penetra a todos os seres, assim, permite que vivam e subsistam, movendo e preenchendo a tudo. Trata-se do elemento que está mais próximo ao espaço e, portanto, recebe em primeira mão todas as influências dos corpos celestes, quanto mais dos planetas e zodíacos. Então ele recebe e, como um espelho divino, depois projeta estas influências a todas as coisas e aos homens e acaba por fornecer os sonhos, os augúrios, os presságios. Esta capacidade de transporte é a responsável pelos miasmas (exalação que emana de animais em decomposição e a sensação de terror ao se passar pelo lugar onde alguém foi morto ou está enterrado). Este elemento é responsável ainda por muitas outras impressões causadas na alma.
Caso:
Certa vez estivemos em uma velha igreja onde havia um cemitério em frente a porta de entrada e ao tocarmos uma das paredes laterais, ao lado da dita entrada, nos veio a imagem de alguém sendo enforcado no dormente que estava logo acima. Ou seja, o local estava impregnado com a tragédia ocorrida ainda que não houvesse qualquer registro sobre o caso.
Percebemos então que o Ar é a causa dos sonhos e de muitas outras impressões da alma por afinidade vibratória. O mesmo se dá com as palavras que passam pelo Ar até chegarem aos sentidos e daí à imaginação e pôr fim à alma do sensitivo. Mas primeiramente é recebido pela pele (os tímpanos também são uma espécie de pele) receptiva, já preparada para receber de acordo com a evolução do indivíduo, com a disposição que chegam a sua imaginação. É pelo Ar que se dá a telepatia pelos mesmos argumentos.
Podemos perceber ainda como o Ar se condensa em massas de nuvem e montam diversas formas que nada mais são do que um espelho de nossa psique, da coletividade, do mundo e assim formam imagens que transmitem o inconsciente. Ao viajarmos podemos observar as formas dominantes do lugar onde estamos passando. Por exemplo: se estamos perto do mar a forma de peixes, crustáceos; se estamos no interior do continente as formas são dos animais, plantas, montanhas, etc., do lugar.
O Ar foi o terceiro elemento a aparecer no processo de criação ocorrendo após o dilúvio no processo Yod-He-Vô-He. Deste modo, sendo o ar um elemento posterior e mais inferior energeticamente no plano da criação acaba por submeter-se ao elemento água que é mais antigo. Basta perceber que o sentimento foi gerado por Hochmah enquanto o pensamento por Binah, ou seja, sendo o sentimento de natureza mais elevada está acima do pensamento e tende a submete-lo. Desta forma, o pensamento deve se unir ao sentimento, mesclar-se, a fim da arranca-lo do império das paixões e, dessarte, regenera-lo.
Arriscar-se envolve o sentimento (Água) de ousadia que predispõe a ir. A reflexão (Ar), que relativiza aquela determinação, afirma que é melhor ficar.
Na natureza, da união da água com o ar surge a tromba d’água, isto que faz com que em nosso interior as águas dos sentimentos alcancem as alturas do pensamento – o Ar puxa a Água para si, então originam-se as fortes emoções (Água) que causam as vertigens em nossa mente (Ar). No momento de união a adrenalina e a objetividade trabalham em compasso único em meio ao furacão
A primavera que é quente e úmida refere-se ao o elemento Ar onde dominará o comportamento sanguíneo – aquele que possui um espirito jovial, alegre, otimista, apaixonado, sociável, mas em seu aspecto negativo da aso a reações frívolas e caprichosas.
A nível psíquico rege o cognocismo da imaginação, deslocada frente a análise da realidade, a lógica frente a fantasia.
É pelo elemento Ar que são efetuadas as fumigações, a queima dos incensos ao passo que estas estão relacionadas com as qualidades celestes já discriminado no capítulo que trata dos perfumes e incensos. Estes perfumes se comunicam ao Ar de modo que nossas partes internas recebam as trocas pelas diversas classes de vapores, conforme a que se esteja trabalhando. Facilita, inclusive, o uso da imaginação, nos prepara para receber a inspiração divina. Alguns contribuem para a profecia, para ver as coisas futuras. Também ajudam a atrair as entidades conforme sua ligação com o perfume utilizado. Agrippa afirma que algumas misturas provocam alterações na natureza tais como raios e chuvas que ainda podem provocar a aparição de imagens e entidades e expulsar outras. São utilizados também para consagração e limpeza de instrumentos mágicos.
- Os quatro ventos:
Do Ar provém os ventos, que nada mais são do que o Ar em movimento. Trataremos aqui dos quatro ventos visto pelo prisma do hemisfério Sul:
- Noto – Norte
Noto está associado ao vento Norte, é responsável por trazer o calor e, por consequência está associado ao verão. É nebuloso e úmido, quente e insalubre. Suas nuvens são pesadas e escuras e traz chuvas abundantes.
- Boreas – Sul
É o vento Sul, é responsável por trazer o frio e por consequência está associado ao inverno. É violento e ruidoso, expulsa as nuvens, aquieta o Ar, congela a Água, derruba as árvores, endurece os vapores e cobre a terra com granizo.
- Céfiro ou Zefiro ou Favonio – Oeste
É o vento do Oeste. É muito ligeiro. É doce, frio, úmido, suaviza os rigores do inverno e produz todas as ervas e flores.
- Apeleotes ou Euro – Leste
É o nome dado ao vento do Leste. É um vento aquoso, nebuloso, prontamente voraz.
- Das virtudes concedidas:
- Manifestação Quintessência – Éter do Ar.
As forças do Ar que manifesta seus fluxos mediante as pulsações do elemento Éter.
O Éter-espaço e o Ar se unem e abrem novos caminhos. Refere-se a um momento de reorganização fruto de novas perspectivas onde há de se decidir o que é válido ou não, um instante de ansiedade onde o Ar vazio errante corta o espaço. Olhar para frente, enterrar o passado, aproveitar a oportunidade e deixar de ser o efeito para ser a causa. Trata-se do final de um período que se mescla com novos começos.
- Manifestação Yod – Fogo do Ar.
As forças do Ar que manifesta seus fluxos mediante as pulsações do elemento Fogo.
Está ligado a Sephirah Netzah e ao signo de Libra. Trata-se do primeiro signo do elemento Ár.
Fogo é Ar são amigos e mais que isto, são interdependentes. O Ar alimenta o Fogo e este por sua vez, agradecido, aumenta suas labaredas. Temos aqui uma relação de interdependência e cooperação. É preciso que o fazedor entusiasta (Fogo) interaja com o criador idealista (Ar), deve-se manter um equilíbrio alquímico entre os fogos da criatividade inconsciente com a atividade congruente da mente consciente.
Na ordem natural refere-se ao vento – O princípio rápido (a ideia de equilíbrio como nos ventos tropicais). Aparece quando a água, emoções desaparecem – São os pensamentos. Porta de entrada do Ar. Representa o vento que transporta os germes do pensamento e os espalha pela nossa Terra
- Manifestação He – Água do Ar.
As forças do Ar que manifesta seus fluxos mediante as pulsações do elemento Água.
Está ligado a Sephirah Hod e ao signo de Aquário. Trata-se do segundo signo do elemento Ár.
A relação entre Água e Ar são neutras, i.e., não são amigos, mas também não são inimigos. A mescla dos dois fornece uma solução de Ar com características substanciais aquosas como a chuva, a neve, a neblina, fumaça, etc.
No plano humano encontramos esta mistura nas situações em que são difíceis de se vislumbrar além de serem incômodas. Trata-se, pois, de um momento de reflexão, para se evitar riscos desnecessários, em razão de um ciclo kármico natural que todos temos que experimentar um dia. Isto acaba por determinar a força de nossa resolução e a validade de nossos projetos. Cumpre, pois, manter maiores contatos, observações, em relação aos nossos sentimentos (Água) e as necessidades intuitivas (Ar – mente que se comunica com Hesed). Trata da preservação daquilo que já foi estabelecido e ao mesmo tempo se ocorra em novas oportunidades.
A fumaça, neve, neblina fazem referências as situações incomodas e difíceis de apreciar. Assim como estes estados (Água do Ar) são temporários o são também estas situações que periodicamente temos que experimentar para testar nossas resoluções e projetos.
Na ordem natural refere-se as nuvens – Os condutores fixos de água. A fase em que as sementes do pensamento, transportadas pelo ar, são aspiradas pelos pulmões e incorporadas ao corpo físico. Estabiliza a mente. Traduz o abstrato em termos concreto. Descobridores, inventores.
- Manifestação Vô – Ar do Ar.
As forças do Ar que manifesta seus fluxos mediante as pulsações de seu próprio centro.
Está ligado a Sephirah Yesod e ao signo de Gêmeos. Trata-se do terceiro signo do elemento Ár.
O Ar alimenta o Fogo, anima a Água e nutre a Terra. Trata-se do elemento mais tónico já que é possível embriagar-se com oxigênio ou ficar atordoado com sua ausência. Possui o movimento rápido, a calmaria ou mesmo a confecção dos redemoinhos e furacões. Sua calmaria pode ser o prenuncio anterior à tempestade, assegura inclusive as tormentas elétricas como os raios, trovões, mas em todos os casos vislumbra uma série de situações e possibilidades. Assim, é preciso conscientizar-se do Ar interior, das tensões internas, refletir ante os transtornos internos, evitar decisões apressadas.
Na ordem natural refere-se à exteriorização do ar, da ideia, da razão. Difusão. As vibrações – massa imóvel, espiritualizada para refletir o Ruach (a mente) (trovão). A terceira fase do ar, de exteriorização dos conteúdos da mente.
- Manifestação He – Terra do Ar.
As forças do Ar que manifesta seus fluxos mediante as pulsações do elemento Terra.
Tratamos aqui de um dos aspectos da quadratura do círculo, i.é., construir um quadrado cuja superfície seja igual a de um círculo o que, a rigor, só é possível ante a meditação no plano exotérico (na prática do Sahaja Maithuna). Ao analisar o elemento Ar nos deparamos com o círculo que está relacionado ao mundo da mente onde ocorrem as fantasias, imaginação, conceitos, etc. O quadrado por sua vez nos remete a matriz terrena, o útero onde aquelas sementes serão plantadas e germinarão, onde as ideias se cristalizarão, sairão do plano mental para o físico. Pode haver uma certa tensão quando os pensamentos, palavras, teorias venham a se traduzir em atos e fatos, em ações práticas.
Este símbolo pode ser utilizado por aquelas pessoas que tem dificuldade em plasmar suas ideias, projetos, etc. As ideias que não são colocadas em práticas são como abortos espontâneos sempre carregados de frustrações. Não adianta construir um castelo no Ar se não forem tomadas as atitudes para sua plasmação. É como o projeto trabalhoso do engenheiro cujo objeto não sai do papel.
- O lado negativo da força
Se positivamente o elemento Ar nos faz prontos e ativos, em contrapartida nos deparamos com os defeitos da frivolidade, futilidade, puerilidade, etc.
- Escrituras
“Gênesis 1:2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas[1].”
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- Oração
“Divino Pai Celestial, Pai de toda a Criação e do Espaço Infinito e Eterno, te pedimos de todo coração para que nos invoques ao Deus do Ar Parvati… Parvati… Parvati… te suplicamos para que nos tragas os Silfos e Sílfides para executarmos este trabalho espiritual.
HI- HE- HO- HU- HA… (vocalizam-se estes mantras por algumas vezes, enquanto que com a pluma na mão direita se faz o sinal da cruz nos quatro cantos cardeais).
- EXORCISMO DO AR
Exorcizamos o ar, soprando para os quatro pontos cardeais dizendo:
Spiritus dei ferebátur súper áquas, et inspirávit in fáciem hóminis spiráculum vitae.
Sit Michael dux meus, et Sabtabiel sérvus meus in luce et per lucem.
Fiat verbum hálitus meus; et imperábo spiritibus áeris hujus, et refroenábo équos solis voluntáte cordis méis, et cogitatóne mentis meae et nutu óculi déxtri Exorciso ígitur te, creatúra deris, per Pentagrámmaton et in nómine Tetragrámmaton, in quibus sunt volúntas firma et fides recta. Amem. Sela Fiat.
Que assim seja.
Recita-se, em seguida, a oração dos silfos, depois de ter traçado no ar o seu signo com uma pena de águia.
- ORAÇÃO DOS SILFOS
“Espírito de sabedoria, cujo sopro dá e retoma a forma de todas as coisas; tu, diante de quem a vida dos seres é uma sombra que muda e um vapor que passa; tu, que sobes às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos; tu, que expiras, e os espaços sem fim são povoados; tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: movimento sem fim na estabilidade eterna, sê eternamente bendito. Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens, e aspiramos incessantemente à tua imutável e imperecível claridade. Deixa penetrar até nós o raio da tua inteligência e o calor do teu amor: então o que é móvel ficará fixo, a sombra será um corpo, o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento. E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde, para voarmos diante de ti. Ó espírito dos espíritos, ó alma eterna das almas, ó sopro imperecível de vida, ó suspiro criador, ó boca que aspiras e expiras a existência de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, que é o oceano divino do movimento e da verdade. Amém”.
Obedecei-nos, Silfos e Sílfides… Pelo Cristo, pelo Cristo, pelo Cristo… (pronuncie o mantra H… por três vezes, antes de continuar o exorcismo).
(Invocar em voz alta os seguintes nomes, enquanto se visualiza o Ar Elemental do ambiente se purificando e carregando-se com vibrações espirituais sutilíssimas:)
Michael, Sabtabiel, Ishvara, Ehécatle, Barbas de Ouro, Parvati, Archan, Samax, Madiat, Vel, Modiat, Guth, Sarabotes, Maimon, Varcan… Senhores Gloriosos, pedimos autorização para executar este trabalho espiritual…
Silfos e Sílfides do Ar, vos ordenamos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, protegei este local e as pessoas participantes dessa invocação pelo Norte, pelo Sul, pelo Leste e pelo Oeste… Para que as forças do mundo não possam causar nenhum dano a este local nem a nós que aqui estamos. Imantai nossas pessoas e nossos lares para que sirvamos conscientemente de acumuladores das bênçãos espirituais.” (Pronunciar o mantra AOM por doze vezes, enquanto se visualiza o ambiente e as pessoas cobertos por uma neblina azul refrescante).
- Prática
- PRÁTICA COM OS SILFOS – SAW
AR – Sentado em um cômodo sofá ou deitado de boca para cima, em decúbito dorsal, com o corpo relaxado, medite profundamente no exorcismo do Ar.
Sopre na direção dos quatro pontos cardeais da terra. Pronuncie a letra H muitas vezes como em um suspiro muito fundo. Adormeça meditando nos gênios Michael e Sabtabiel e você se colocará em contato com os silfos.
- Aeromancia
Na aeromancia faz-se a adivinhação através das impressões do ar, os sopros dos ventos, os arco-íris, os círculos em torno da lua, as nuvens, as imagens que estão em torno destas, e as visões do ar.
- Meditação no símbolo do Ar
Medite no símbolo do Ar com a sua cor complementar. Identifique-se (seja) a si mesmo com os poderes do Ar.
Outras associações ligadas a este Tatwa: reencarnação, recorrência, voos fantásticos, redundância, argolas, anéis, plenitude, etc.
- Meditação nos elementais das plantas
Deixe-o agora subir em sua imaginação sobre o mundo das árvores e flores e que se identifique no amor e na simpatia com os poderes dos Elementais por trás das plantas.
- Meditação na triplicidade do Ar
Para meditar na triplicidade da Ar, visualizamos os símbolos dos signos aéreos da balança de dois pratos, do Águadeiro, e dos gêmeos que correspondem respectivamente ao Ar cardinal, Ar Kerúbico (fixo) e Ar mutável. Identifique-se com os poderes do Ar, considerando a triplicidade em todas as suas atribuições e correspondências.
Para os conceitos acima, consulte um manual de astrologia simples. Tome nota das ideias ou imagens que surgem em sua mente…
- Resultado de nossa meditação
Paralda – Regente do Ar – Nos veio a Imagem de um Ancião com uma enorme pena na mão. Uma mulher sendo ajudada pelo ancião. A imagem de um ser que me iniciou nos mundos internos e que ficava flutuando. Um ser com olhos, nariz ou focinho brilhantes, como uma luz. Posteriormente a prática veio uma pena que parou em meu pé esquerdo.
De um modo geral na meditação com os seres aéreos aparecem com muitas cores.
- Como conseguimos nossa pena de ave de alto voo.
Estando na Chapada dos Guimarães, senti de subir determinada montanha pois algo dizia que tinha alguma coisa para min lá em cima. Foi uma escalada íngreme e dificultosa e quando lá cheguei observei e senti o lugar por alguns instantes. Foi quando de repente me direcionei para determinado ponto sem saber porque e então me deparei com a pena de águia que me acompanharia nos rituais relativos ao elemento Ar.
- Experiência com a entidade Barbas de Ouro
Certa vez fomos acampar próximo a uma cachoeira na Cidade de Rio Negro (MS), em um local perto de onde geralmente passava a comitiva de gado. Era, creio, um sábado e tudo estava calmo e equilibrado, mas um pouco quente. Então resolvemos invocar a entidade aérea Barbas de Ouro para que soprasse o lugar de modo que ficasse mais agradável o clima. O fizemos por muitas vezes: Barbas de Ouro, Barbas de ouro, soprai, soprai… e é claro que o local deu uma melhorada.
No dia seguinte ao despertarmos e sairmos de nossa barraca observamos que várias pessoas descobriram o local e resolveram acampar ou estar por ali. Isto nunca tinha acontecido enquanto estivemos ali outras vezes.
A natureza pareceu ter ficado agitada e logo alguém querendo aparecer deu uns tiros na região da cachoeira. As araras saíram gritando, juntamente com outros pássaros, as arvores pareceram se chacoalhar mais do que o normal e uma cobra apareceu no local e por pouco não causa um acidente.
Senti que a natureza estava revoltada com toda aquela bagunça e resolvi irmos embora antes que algo de mais grave ocorresse.
Assim, desmontamos o acampamento e saímos em um fusca, nosso veículo naquela época. Ao passar por um descampado um redemoinho enorme, vermelho de terra começou a nos seguir, passamos por uma larga curva e o redemoinho cortou caminho e nos encontrou do outro lado. Parecia que Barbas de Ouro nos dizia. Não é com vocês…
[1] O espírito de Deus que se move sobre as águas é o Ar.
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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH
Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO I
ÀRVORE DA VIDA – OTZ CHIIM
ELEMENTOS, PLANETAS, SIGNO, TARO