A Vara de Lotus
A Vara de Lotus e muito versátil e é de uso geral para os trabalhos mágicos. Convém que seja construída pelo próprio operador e que sua consagração se faça em solitário. Como nas armas individuais recomenda-se que não seja tocada por outra pessoa e que após seu uso seja guardada envolta em um tecido de seda branco fino para protege-la das influências externas.
A terminação superior da Vara de Lotus é branca e a inferior é negra. Entre estas duas cores localizam-se doze separações que estão relacionadas as cores e signos do Zodíaco em sua escala masculina ou positiva.
Na parte superior, branca, se fixa a Flor de Lotus formada por três camadas que totalizam 26 pétalas.
A camada mais externa consta de oito pétalas e a média também de oito.
A mais interna é de dez pétalas (ambos os lados brancos).
As folhas de oito pétalas são brancas por dentro e verde oliva por fora com 5 veias visíveis em verde.
O cálice possui quatro lóbulos ou sépalas de cor laranja.
O centro da flor é laranja ou dourado.
A Vara de Loto deve medir entre 60cm e 1,20m e deve ser feita de madeira de aproximadamente ½ polegada de espessura.
As bandas de branco, as doze cores e o preto, podem ser pintados ou se fazer-se de papéis coloridos colados sobre ela.
O comprimento das faixas de cores deve ser de tal forma que o branco seja ligeiramente mais longo depois do preto, enquanto que as doze cores tem que ser de igual comprimento e mais pequenos que o negro. As cores devem ser claras, brilhantes e corretas como segue sucessivamente de cima para baixo:
Branco; Áries-vermelho; Touro-vermelho alaranjado; Gêmeos-laranja; Câncer-Âmbar; Leão-amarelo limão; Virgem-amarelo esverdeado; Libra-verde esmeralda; Escorpião-verde azulado; Sagitário-azul claro; Capricórnio-índigo; Aquário-violeta; Peixes-carmesim; Negro.
A Flor de Lotus pode ser de lata ou cartolina e consta de três camadas de oito, oito e dez pétalas respectivamente nas cores: Brancas por dentro e com as pontas curvadas um pouco para dentro de cor oliva por fora e com cinco marcas tal como mostram as figuras. O centro é laranja e pode-se usar um pino de bronze para manter unida a estrutura.
Como regra geral utiliza-se a terminação branca para invocar e a negra para proscrever. A terminação branca pode ser usada para proscrever traçando-se um símbolo de proscrição contra uma força maligna e oponente que haja resistido a outros tipos de esforços. Com tudo isto pretende-se afirmar que, sem importar a banda que se sujeita a Vara, por exemplo, a branca para coisas espirituais, a negra para mundanas, a azul para Sagitário, ou a vermelha para a triplicidade do fogo, deve-se ao invocar dirigir a extremidade branca para o quadrante desejado. Ao banir há que apontar a terminação negra para esse quadrante.
A Vara nunca deve ser invertida, de modo que quando se necessite implicar forças muito materiais a terminação negra será a mais apropriada para invoca-las, contudo com o máximo cuidado.
Ao trabalhar no plano Zodiacal se sujeita a vara pela porção correspondente com o polegar o indicado e o médio escondendo os demais dedos e formando assim o pentagrama na pegada.
Caso se trate de um trabalho planetário, se sujeita a Vara pela porção que representa a Casa Diurna ou noturna do Planeta, ou pelo Signo ao qual o Planeta se encontra na ocasião.
Assim, se nos referimos ao Planeta Vênus, convém utilizar Libra para o dia e Touro a noite.
Se nossa ação diz respeito aos Elementos, deve se sustentar por um dos Sinais da Triplicidade do Elemento em questão, de acordo com a natureza do Elemento que se pretende invocar. Cumpre recordar-se que o emblema Kerúbico representa o modo de ação mais poderoso do item dentro da Triplicidade. Assim, Leão é o calor violento do verão. Áries é o começo do calor na primavera (no hemisfério Norte) e sagitário a diminuição do calor no outono.
Sustentar a Vara pela porção branca para todas as coisas Divinas e Espirituais, para as influências Sephiróticas, e também para o processo de elevar-se pelos Planos.
Sustentar a Vara pela a parte preta só para assuntos materiais e mundanos.
As dez Pétalas superiores e das camadas mais internas referem-se a pureza das Dez Sephiroth. Os oito medias referem-se às forças naturais e espirituais complementares do Ar e do Fogo. Os oito mais inferiores e externas referem-se aos poderes da Terra e da Água. O centro e a parte âmbar referem-se ao Sol espiritual, enquanto o cálice externo de quatro sépalas laranja mostra a ação do Sol sobre a vida das coisas por diferenciação.
A Vara nunca deve ser invertida.
A Flor de Lótus não se toca quando se trabalha, mas nas coisas Sephiróticas e Espirituais, a Flor deve se inclinar para a frente; e para se elevar pelos os Planos, o centro de cor laranja deve focar-se totalmente para a frente.
- Consagração da Vara de Lotus
- Necessita-se de um quarto particular, um triângulo branco, uma cruz vermelha de seis quadrados. Incenso, uma rosa, água em um copo, uma Lâmpada. vela ou vaso de Fogo, sal em um prato, e uma figura astrológica dos céus para a hora da consagração.
Se for possível, deve-se distribuir ao redor do cômodo, um conjunto de diagramas simbólicos de os doze sinais astrológicos.
Também ter preparado o Ritual do Pentagrama, a nova vara embrulhada em linho ou seda e uma mesa com um tecido preto para o altar.
- Averiguar a posição do Este.
- Preparar uma invocação das Forças dos sinais do zodíaco.
- Colocar o Altar no centro do quarto, cobri-lo de negro.
- Dispor sobre ele, a Cruz e o Triângulo. O incenso no Oeste e uma Rosa ao Leste além da Cruz e do Triângulo. Uma lâmpada, vela no Norte. Taça no Leste. Sal no Sul.
- Acender as velas (uma ou três).
- Pôr-se de pé, segurando a nova Vara, posicionado no Oeste do Altar, e mirando para o Leste.
- Pegar a Vara para a parte preta e dizer:
- iHekas! iHekas! Este Bebeloi.
- Fazer o Ritual Menor de Proscrição de Pentagrama.
- Purificar o quarto primeiro com Água, em seguida, com Fogo, repetindo estas duas passagens.
(Com Água), pois, em primeiro lugar, o Sacerdote que governa as obras do Fogo, deve-se aspergir com a água lustral do forte ressonante do mar.
(Com Fogo) e quando, depois de que todos os Fantasmas se hajam desvanecidos, veja o Fogo Santo e Uniforme, esse Fogo que relampeja nas profundezas ocultas do Universo, ouça tu a Voz do Fogo.
- Pegar a Vara de novo, dessa vez pela porção branca.
Circunvolucionar o quarto três vezes e, no final, repetir a adoração ao Senhor do Universo.
Santo es Tú, Senhor do universo.
Santo es Tú, a quem a Natureza não formou.
Santo es Tú, o Imenso e Poderoso.
Senhor da Luz e da Obscuridade.
- Fazer o Ritual Supremo de Invocação do Pentagrama nos quatro Quadrantes do quarto, traçando o Pentagrama apropriado em cada quadrante e pronunciando os Nomes Angélicos e Divinos correspondentes.
- Então, de pé no Quadrante Oeste, mirando para o Leste, segurar a Vara para a porção branca, fazer os Sinais do silêncio olhar para cima, levantando a Vara, e dizer:
Ó Harpócrates, o Senhor do Silêncio, que se senta sobre o Lótus como se estivesse em um trono.
São vinte e seis são as pétalas do Lótus, a Flor de tua Vara. Ó Senhor da Criação! são o número de seu o nome.
Em nome de יהוה – Yod-He-Vô-He que desça a Luz Divina!
- Mirar consecutivamente para o quadrante em que se encontra cada signo de acordo com a figura horária erigida para a hora do trabalho, repetindo em cada uma das doze direções a invocação que segue, mas usando os Nomes Divinos e Anjos e como Letras especiais para cada signo.
Começar com Áries, segurar a Vara pela banda da cor apropriada, ter na mão esquerda o Elemento tomado do Altar, que a esse signo em particular corresponde, e dizer:
(Isso é para Áries) O Céu está em cima e a Terra está em baixo. E entre a Luz e a Obscuridade vibram as cores. Eu suplico aos Poderes e Forças que governam a Natureza, o Lugar e a Autoridade do Signo de Áries, e que na vida e linguagem Terrestres eu atribuo a letra He, e que se atribui a Tribo Simbólica de Gad e sobre ele que está o Anjo Melchidael (Malkidiel), que, pela Majestade do Nome Divino יהוה – Yod-He-Vô-He, outorguem e confirmem neste dia e hora, a sua influência mística e poderosa sobre a Banda Vermelha desta Vara do Lótus, que eu dedico a pureza e ao Trabalho Oculto, e que seu uso me fortaleça nos trabalhos do caráter de Áries e de seus atributos.
Enquanto se lê, esta invocação, desenhar no Ar com o terminal do Lótus, o Pentagrama de Invocação do Signo requerido, e segurar na mão esquerda o Item correspondente tomado do Altar, enquanto se olha para cada um dos doze endereços Zodiacais.
- Deixar a Vara sobre o Altar, com o Lótus para o Leste.
- Colocar-se na parte Oeste do Altar, olhando para o Leste, elevar as mãos, e dizer:
Ó Isis! Grande Deusa das Forças da Natureza, faça com que a Tua Influência desça e Consagre esta Vara que Te dedico, para a execução das obras da Magia e Luz.
- Envolver a Vara em linho ou seda.
- Purificar a sala com Água e Fogo, como no princípio.
- Fazer as circunvoluções inversas.
- Desde o Oeste do Altar, olhar para o Leste e recitar:
Em nome de Yeheshuah, deixo agora livre a qualquer Espírito que pode ter sido preso por esta cerimônia.
- De preferência, fazer o Ritual Menor de Proscrição do Pentagrama.
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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH
Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO I
ÀRVORE DA VIDA – OTZ CHIIM
ELEMENTOS, PLANETAS, SIGNO, TARO
Autor: Inácio Vacchiano