OGUN O GUERREIRO IMPRESCINDÍVEL
OLÓFIN tinha OGUN como um homem de sua confiança, mas OLÓFIN recebia muitas queixas sobre ele, devido a tantas coisas que OGUN fazia e outras tantas coisas que deixava de fazer.
Então OLÓFIN, cansado já de tantas queixas, disse a ORUNMILÁ que tirasse OGUN do mundo.
ORUNMILÁ levou OGUN para sua casa, mas lá o consultou com IFÁ e este disse:
“Este homem é muito importante para que seja aniquilado”
IFÁ determinou que OGUN ficasse na Terra. Para que OLÓFIN não suspeitasse, ORUNMILÁ fez a OGUN algumas oferendas e sacrifícios determinadas por IFÁ e as deixou atrás da entrada de sua casa.
OLÓFIN foi até a casa de ORUNMILÁ e ao ver que a porta estava fechada concluiu que ORUNMILÁ tinha tirado OGUN da Terra, assim como ele ordenara.
Em seguida, ORUNMILÁ limpou sua casa com EFUN e ORI e escondeu OGUN e explicou a ele toda a situação.
Passado um certo tempo, OLÓFIN foi à Casa de ORUNMILÁ e disse a ele que tinha uma situação muito difícil e que lhe fazia falta um homem, que pelo ASHÉ que ele havia dado, este seria o único que poderia resolver.
ORUNMILÁ não respondeu nada e então OLÓFIN foi embora. Em pouco tempo, voltou OLÓFIN com outro problema parecido, dizendo que OGUN era o único que poderia resolver esse problema, mas que ele havia mandado aniquilar com ele. ORUNMILÁ nada disse e OLÓFIN novamente foi embora.
Posteriormente voltou OLÓFIN à Casa de ORUNMILÁ para se lamentar de novo, dizendo que OGUN era o único homem que ele tinha feito na Terra que sabia de todos os seus segredos, então ORUNMILÁ respondeu:
“BABÁ, eu posso trazer-lhe um homem que é como OGUN.
OLÓFIN disse que duvidava.
ORUNMILÁ, que já tinha tudo combinado com OGUN, deu três golpes no chão, logo OGUN saiu do esconderijo, enquanto OLÓFIN falava com ORUNMILÁ.
OLÓFIN ficou muito surpreso ao vê-lo, correu e lhe deu um abraço forte e disse a ORUNMILÁ como isso seria possível, trazer OGUN à Terra de novo.
Este segredo ficou entre OGUN e ORUNMILÁ.
Desde então, OLÓFIN fez de ORUNMILÁ um REI.
Maferefun ORUNMILÁ
Maferefun IFÁ
Ifá Ni L’Órun