segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Quem é Maria Navalha – Conheça sua origem e vida

 

Quem é Maria Navalha – Conheça sua origem e vida


Você já ouviu o termo “pomba-gira”, mas não sabe quem é Maria Navalha ?

Pois saiba que as entidades da umbanda são fascinantes, especialmente pelas suas histórias de origem, aliás, já reparou como todas elas tem uma grande história por trás? E hoje nós vamos visitar a lenda de uma mulher forte e determinada, que teve uma vida dura desde cedo, tendo de aprender que o mundo não é um lugar fácil, e que as pessoas muitas vezes são verdadeiros monstros!

Pois fique conosco até o fim, e aproveite a nossa história para saber quem foi Maria Navalha.

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Aproveite e confira a sua cantiga 5 PONTOS DE MARIA NAVALHA!!🥂💃

Quem é Maria Navalha na umbanda?

Muito se pergunta sobre quem é Maria Navalha na umbanda, até porque, sua principal referência é justamente o seu nome.

Pois gera dúvidas como “por que a navalha?”, mas calma, ela não era nenhuma assassina ou algo assim.

Na verdade Maria “Navalha” era a princípio um apelido, ou codinome se preferir, pois em dado momento de sua vida ela escapou de uma situação extrema, e após esse momento passou a andar sempre com uma navalha com ela.

Contudo, na umbanda ela tem outra denominação, a de um dos “malandros”. Que são os ídolos/ entidades conhecidas como os pernambucanos.

Ademais, Maria Navalha é conhecida por:

  • Curar os vícios;
  • Trabalhar o amor;
  • Proteger os indefesos.

    Quem é Maria Navalha

    No entanto, é bem comum ouvirmos por aí que ela foi a primeira pomba-gira aqui no Brasil. O que gera discussões, mas vamos deixá-la para outro dia. O importante é que você saiba que ela foi uma entidade muito importante para a umbanda aqui na nossa terra.

    Mas para os desavisados, ou aqueles que nunca pisaram num terreiro, saibam que as mães de santo sempre falam sobre seu simbolismo, de:

    • Resistência;
    • Perseverança;
    • Esperança;
    • Proteção;
    • Independência.

    Afinal, na umbanda temos diversos simbolismos históricos cheios de cultura e representações. Sejam dos santos ou das entidades que nos contatam e nos aconselham.

    Aliás, você sabia que as entidades são oráculos capazes de te auxiliar em sua jornada pessoal? Então, se você tem dúvidas sobre autoconhecimento e direcionamento espiritual, é ideal que você consulte essas forças do universo.

    E você pode fazer isso por aqui mesmo, já que temos ótimos consultores e especialistas em autoconhecimento, com certeza eles irão te guiar pelo melhor caminho.

    Zé Pilintra

    Quem é o marido de Maria Navalha ?

    Na umbanda existem histórias que se expandem, devido às suas versões. Porém, sobre quem é o marido de Maria Navalha acaba sendo quase de senso comum.

    E o homem em questão era o famoso Zé Pelintra, uma entidade patrona dos bares e dos jogos. Contudo, tinha a fama de ser um dos malandros, e com isso veio sua história.

    27px 0px 17px; overflow-wrap: break-word;">Um chapéu, fumaça e um sorriso de mulher – Quem foi Maria Navalha

    Assim era a Maria navalha, sorridente, esperta e determinada. Porém, sua história não tem um começo feliz, e no caminho de se tornar uma lenda, ela passou por muitos perrengues.

    Ao começar pela sua origem humilde, onde sua infância foi marcada pela perda de sua mãe. E com isso, foi criada pelo padrasto alcoólatra  junto de sua irmã caçula.

    Diz a lenda que Maria Navalha ainda pequena sofria abusos de seu padrasto, já que ele era violento, impetuoso e cruel. Não media esforços para maltratá-la, espancá-la, e humilhá-la

    Não apenas quando estava bêbado e voltava para casa tarde dos bares, mas também nos dias comuns. Entretanto esses abusos não durariam muito tempo, pois algo havia mudado dentro de Maria Navalha…

    Altos riscos e esperança

    Quando não suportava mais os maus-tratos de seu padrasto, Maria navalha pegou sua irmã pequena, colheu o pouco que tinha e fugiu de casa. Partindo dali para nunca mais voltar.

    E na calada da noite, acompanhadas pelos sons dos próprios passos, as duas pequenas fugiram sem destino ou sequer um lugar para passar a noite, tendo apenas o frio da noite, a barriga que roncava e as ruas escuras, um lar para chamar de seu.

    Afinal aquele pesadelo tinha acabado.

    Porém, nada seria fácil. Pois Maria navalha logo se viu no desespero de não ter o que comer e nem como sustentar a si mesmo e sua irmãzinha. Contudo, acabou apelando para uma saída desesperada, e por fim, prostituiu o próprio corpo para ter alguma dignidade.

    O que faria por bastante tempo durante a sua vida.

    Mas pensando bem, você já fez algo que não queria ou teve de trabalhar com algo que não gostou? Sabe aquela obrigação que nos faz perder o gosto pelo trabalho, e até mesmo a esperança?

    Pois se você está insatisfeita com o seu trabalho, saiba que existem profissionais dedicados a lhe aconselhar sobre mudanças. E com elas, pode ser que uma troca ou surgimento de um novo trabalho apareça em seu caminho.

    Pelo beco escuro – Quem é Maria Navalha

    Quando já tinha conseguido um lugar para morar, Maria tinha então um lugar longe das ruas. Portanto, sua irmã poderia ficar segura enquanto ela trabalhava nos bares e bordéis da cidade.

    Contudo, logo depois de um dia de trabalho, Maria estava voltando para casa por meio de um beco escuro. E lá percebeu que haviam 3 homens estranhos que não tiravam os olhos dela.

    Por certo, esses sujeitos começaram a persegui-la, e xingá-la. E mesmo tentando fugir, não conseguir escapar, e caída ao chão, começou a ser molestada pelos estranhos num ato nojento e covarde de violência.

    E mesmo que ela se debatesse, mesmo que ela gritasse, nada adiantava. Pois os homens eram mais fortes juntos, e estavam prestes a sodomizá-la.

    Deixem-na em paz agora!

    Disse uma voz grave e alta.

    E num pulo os agressores se levantaram e olharam para onde tinha vindo aquela voz. Dessa forma correram na direção do homem com os punhos cerrados.

    Porém, tudo o que Maria pôde ver enquanto se levantava, eram os movimentos rápidos de alguém que usava um terno branco. E o som dos outros homens sendo nocauteados e arremessados ao chão.

    Quando terminou de se recompor, viu que seu defensor se aproximou dela, seu jeito era malandro, andava com estilo enquanto colocava de volta o seu chapéu. E enquanto ajeitava sua gravata vermelha, tirou dos bolsos algo pequeno, mas que brilhava com a luz.

    Ele entregou a ela uma navalha, enquanto dizia “use-a para se proteger, garota”.

    E com uma levantada do chapéu e um sorriso charmoso, o homem se apresentou “sou Zé Pelintra, estarei por perto se tiver problemas”

    E com isso, Maria passou a andar pelos bares com esta relíquia.

    Temida por uns , admirada por outros, deste dia em diante Maria receberia um “título” que a faria famosa pelo resto de sua vida. 

    A navalha

    26px; margin-top: 0px; overflow-wrap: break-word;">A navalha pode ser vista como um símbolo. Sendo este de cuidado, ou amuleto de proteção se preferir. E que com certeza define a história de quem foi Maria Navalha. 

    Mas fato é, existem diversos amuletos que são usados para nos proteger e vale a pena conhecê-los.

    E se você pretende usar essas relíquias, saiba que existem guias que poderão te ajudar, desde a decoração da sua casa, até mesmo nos artefatos posicionados seja para: