“UM ESPÍRITO QUE NÃO NASCEU”, PSICOGRAFIA DE UM ESPÍRITO QUE FOI “ABORTADO”, PERDOANDO A MÃE.
Depois de passado tanto Tempo de Separação e Dor... Deus nos auxiliou e deixou que nos reencontrássemos. A alegria era tão grande, não cabia em mim. Me alojei no seu ventre e pude sentir a alegria desse reencontro, mas o que aconteceu? Ao sentir as minhas vibrações você Mãe começou a me repelir, você não queria compromisso, a juventude prometia muitas façanhas e você decidiu que eu não nasceria. Que pena mãe, que pena!
Eu seria o seu amparo na velhice, o companheiro a lhe auxiliar nos momentos difíceis e compartilharia com você todos seus momentos de alegria.
Você não me quis.
Não importa, te perdoo e espero outra oportunidade, mesmo que muito tempo passe, um dia estarei junto à você.
Um Espírito que não nasceu.
Em Tempo: “Milhares de Espíritos não conseguem “Perdoar”, ficam “Revoltados”, “Obsedando” a Mãe, por muito Tempo, trazendo enormes Sofrimentos. A Doutrina Espírita é contra, com base na sua filosofia de caráter Reencarnacionista. Esses fundamentos encontramos no capitulo XI de A Gênese, obra publicada por Allan Kardec, ao descrever o processo da encarnação do espírito, dando ideia clara e precisa de que a vida começa desde a concepção.
Algumas horas após a fecundação, isto é, entre 4 a 6 horas o espírito se liga pelos Laços Perispirituais ao corpo que vai se formar.
Portanto, interromper a vida do futuro bebê é crime, pois impede o Espírito Reencarnante de voltar à Terra para progredir.
De acordo com a questão 359 de O Livro dos Espíritos, publicado também por Allan Kardec, no caso de a Mãe correr risco de morte é preferível que seja sacrificado o ser que ainda não existe a sacrificar a vida da gestante.
A lógica da interrupção da gravidez está no fato de a Mãe continuar viva e poder engravidar de novo. E como nós, Espíritas, somos Reencarnacionistas, ela poderá ser mãe novamente do espírito que não reencarnou.
Agora, os abortistas, com o argumento de que são feitos um milhão de abortos clandestinos no Brasil, estão pleiteando a "legalização do aborto".
Porém, o suposto elevado número de abortos clandestinos realizados no país, não é, e nunca será, argumento capaz de justificar a "legitimidade" para se matar seres indefesos, ou de apenas um, sob o manto da Lei.
E tem mais, como chegaram a esse número elevado?
Como? Se os abortos são praticados clandestinamente, em locais sem fiscalização e sem controle das autoridades? Como foram coletados esses dados? Qual o órgão do governo responsável pela pesquisa?
Chico Xavier, quanto ao uso dos anticoncepcionais como método de controle da natalidade, posicionou-se favoravelmente, para que o crime do aborto seja devidamente evitado.
Já a pílula "do dia é seguinte" é abortiva, pois o espírito já está ligado ao embrião, desde o dia anterior, por volta de 4 a 6 horas da fecundação.