terça-feira, 29 de março de 2022

Conceito e Tipos de Mediunidades

 

 Conceito e Tipos de Mediunidades


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Mediunidade - Conceito :

Lamartine Palhano Jr. em seu "Dicionário de Filosofia Espírita",
conceitua mediunidade como sendo uma faculdade inerente ao homem que permite a ele a percepção, em um grau qualquer, da influência dos Espíritos. Não constitui privilégio exclusivo de uma ou outra pessoa, pois, sendo uma possibilidade orgânica, depende de um organismo mais ou menos sensitivo.

Mediunismo :

Alexander Aksakof, em 1.890, empregou o termo mediunismo para designar o uso das faculdades mediúnicas. A prática do mediunismo não significa que haja prática de Espiritismo propriamente dito, visto que a mediunidade não é propriedade do Espiritismo.

Médium :

(Do latim: médium = meio; intermediário; medianeiro). Pessoa que pode servir de intermediário entre os Espíritos e os homens; aquele que em um grau qualquer sente a influência dos Espíritos de modo ostensivo. Como já foi mencionado, todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos, é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, privilégio exclusivo, donde se segue que poucos são os que não possuem um rudimento dessa faculdade. Pode-se, pois, dizer que todos são, mais ou
menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em que a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva.

Os Tipos de Mediunidade

A mediunidade é um compromisso que o espírito assume ao reencarnar, de exercer um trabalho constante em favor da idéia da imortalidade da alma, o exercício da caridade ao próximo, e incluindo o dever de melhorar a sua própria graduação espiritual. Este intercâmbio exerce-se de diversas maneiras, pois há vários tipos de mediunidade e de médiuns. Tratando-se de médiuns, existem os médiuns naturais e médiuns de prova.

MÉDIUNS NATURAIS: são espíritos que já atingiram um alto grau moral, e ao encarnarem ligam-se naturalmente ao Astral Superior, pela sensibilidade adquirida através do próprio aprimoramento espiritual.
São espíritos abençoados com o dom da intuição pura, como por exemplo, Antúlio, Rama, Chrisna, Buda, Jesus, etc.

MÉDIUNS DE PROVA: são os que recebem a faculdade mediúnica como empréstimo, proporcionando-lhes a oportunidade de resgate de suas dividas cármicas. Através de processos ainda desconhecidos por nós, os técnicos do astral hipersensibilizam o perispírito daqueles que ainda precisam encarnar com a obrigação de trabalhar mediunicamente, acelerando determinados centros energéticos vitais do seu perispírito, despertando-lhe provisoriamente a sensibilidade psíquica para maior percepção dos fenômenos mediúnicos enquanto encarnados. Entre médiuns de prova, temos médiuns conscientes, semi inconsciente e inconscientes.

Fases da Comunicação Mediúnica.

O conjunto fenomênico envolve algumas fases, dentre muitos fatos acessórios que influenciam no resultado final: a Consumação da Comunicação.

São elas:

Atração, Aproximação e Envolvimento

ATRAÇÃO - quando o desejo coloca o comunicante e o médium em condições harmônicas. Quando isto ocorre, o comunicante é atraído,não importando onde se encontre, para a linha de força (frequência) correspondente, existente no campo de possibilidades Mento-Magnéticas do Médium.

Como se dá a ATRAÇÃO?

Nos Universos existe uma poderosa força o PENSAMENTO. Ele é a força maravilhosa responsável por tudo quanto existe. Tal o ser pensante, tal a obra. Entretanto, para que o pensamento como força geratriz de algum cometimento possa ser acionado, é necessário o uso da alavanca do DESEJO, que é representado pela AÇÃO. O pensamento sem o desejo da
Ação, se transforma apenas em sonho. Dito isto, completemos: a atração se dá, quando o pensamento é acionado pelo desejo da comunicação de ambos os participantes do fenômeno, médium e espírito.

APROXIMAÇÃO - com a presença do comunicante nas proximidades do campo de possibilidades do médium, onde suas primeiras emoções já se fazem sentir, de maneira pouco perceptível, mas reais.

ENVOLVIMENTO - é quando completa-se o fenômeno. As linhas energéticas harmônicas do comunicante e do campo de possibilidades do médium se encontram, proporcionando a evidência do fenômeno de forma indiscutível, assumindo o comunicante o comando relativo das ações variando de influência mental ao domínio total do físico e quase total da mente, guardando o médium, entretanto, o domínio das últimas
decisões.

Para melhor entendimento classificaremos a Mediunidade Em graus de conhecimento, a saber:

Mediunidade Positiva.

Sinônimo de faculdade espiritual.

O médium controla seus sentidos, a mente, a consciência, dominando tudo através da razão e do sentimento. Através dela, reconhece seus Guias Espirituais, e Mentores de Alto Nível, seu Mestre de Luz, o verdadeiro instrutor da sua alma, O médium, é um canal consciente, não se prestando a manipulações.

Mediunidade Negativa.

Determinados tipos de Mediunidade são originários de problemas nos Centros de força (Chacras) que estão espalhados pelo corpo e funcionam como filtros, que protegem a entrada dessas energias. Algumas células sensitivas do cérebro, ou grupo de células, os neurotransmissores recebem e transmitem as energias que percorrem por nossa rede nervosa.
São ultrassensíveis, captando energias que vão muito além daquelas que a ciência lhes atribui. Quando há uma sobrecarga de energias negativas, tanto astral emocional, quanto mental, podem surgir inversões dentro dos neurônios, neste caso, há uma predisposição natural ao desordenamento dessa mediunidade podendo apresentar-se como falsa mediunidade ou mediunidade negativa, visto que capta mais forças negativas do que positivas. Normalmente é inconsciente. Sua frequência
vibratória é muito baixa e o médium, está sujeito a perder o controle para Entidades Espirituais de nível inferior, fazendo-se passar por Espíritos de Luz, enganando e influenciando o consciente individual e coletivo. O médium, não está em condições de distinguir a verdade da mentira, o que vem de fora ou o que vem da alma. Como não há discernimento, julga esses atos provenientes de um ser superior.

Mediunidade Consciente:

Alguns médiuns ao assumirem suas faculdades espirituais, ou sua mediunidade, elevam sua sensibilidade e podem, temporariamente, passar por processos inconscientes devido ao seu desenvolvimento ou preparo espiritual. Gradualmente essa mediunidade vai se estabilizando até tornar-se positiva, ativa e consciente. Quando um médium trabalha, com seus verdadeiros Guias Espirituais, percebe a sua evolução. Tem um controle melhor da parte emocional, psíquica e mental, assim como o
aumento da sua sensitividade.
Os médiuns CONSCIENTE são aqueles que, apesar da incorporação, guardam total percepção de tudo que se passa ao seu redor, de tudo que sua entidade está fazendo. O espírito e o perispírito afastam-se da matéria, dando a oportunidade da entidade comunicante ligar-se a ela, mas permanecem ao seu lado. Daí terem consciência de tudo o que está se passando. Ter mediunidade consciente traz ao médium muita responsabilidade, pois o médium precisa conhecer bastante a doutrina, para não atrapalhar manifestação e serviço da entidade com seu mental.

Os médiuns SEMI CONSCIENTE são os que têm momentos de lucidez, de lembranças, e momentos que sua mente se apaga, eles não se lembram de nada que aconteceu.

Mediunidade Inconsciente:

O pensamento é dominado por forças externas. As mensagens e os ensinamentos que vem de seres que servem a Divina Luz, não deixam margem às dúvidas, eles sempre serão direcionados pelo amor, sabedoria, fraternidade, paz, justiça, e buscam ajudar a todos a caminhar para a Luz, e a se tornar verdadeiramente livres.
Os médiuns INCONSCIENTE são os portadores de mediunidade de maior resgate, e por isto tem que dar mais de si. Então as entidades atuam com maior intensidade.

Mistificação

Mistificadores existem em toda a parte, dentro da ciência, da
religião, da política, da economia e no espiritismo também. Temos tido muitos exemplos, pois não é pelo fato de estarem desencarnados que lhes conferimos credibilidade e confiabilidade ou grau evolutivo, sem comprovação. Do outro lado da vida, muitos, pouco evoluídos, continuam a mistificar e enganar pessoas de boa vontade, que só querem servir e
ajudar aos seus semelhantes. A mediunidade pode se tornar um grande problema se não for tratada adequadamente e com consciência, se não houver um embasamento seguro com métodos corretos para o médium saber o que se passa realmente em sua mente e como se proteger dos “Campos
de Força Negativos”. Os estudiosos, desenvolvedores do conhecimento sobre esta matéria, já classificaram mais de cem (100) tipos de mediunidade. Dentro deste universo, vamos exemplificar as mais conhecidas.

Quanto a mediunidade , há várias maneiras de o médium efetuar o intercâmbio com o Astral. Há então a mediunidade INTUITIVA, INCORPORAÇÃO, VIDÊNCIA, AUDIÇÃO, PSICOGRAFIA, DESDOBRAMENTO,TRANSPORTE, EFEITOS FÍSICOS, PSICOMETRIA E CURA.

Mediunidade Intuitiva:

Considerada a mais comum. Existe em um grande número de pessoas. médiuns, desenvolvidos ou não. Determinados impulsos vibratórios em sua consciência coordenam e compreendem as mensagens recebidas, para transmiti-las a terceiros. Médiuns intuitivos são aqueles que captam os pensamentos dos espíritos.[intuição] Como os outros médiuns, os intuitivos também servem aos espíritos para suas comunicações.
Prestam-se muito para a direção das sessões espíritas e para a
doutrinação dos espíritos sofredores, porque instantaneamente sabem quais os pontos a tocar para o esclarecimento deles. Entretanto, dado a facilidade com que chegam a perceber os pensamentos dos espíritos, as pessoas dotadas da mediunidade intuitiva precisam ser calmas e muito ponderadas. Calmas, para não agirem precipitadamente, ao sabor de qualquer idéia que lhes aflore ao cérebro. Ponderadas, para
analisarem muito bem as intuições que recebem.
Ela é a mediunidade através da qual o médium ouve, sente ou recebe o pensamento dos desencarnados, mas o faz de modo consciente. O espírito desencarnado age diretamente no cérebro perispiritual do médium intuitivo, que depois transmite as idéias do seu comunicante ao mundo material, servindo-se de seu vocabulário próprio. O médium é então um receptor telepático das entidades.

Mediunidade de Incorporação:

Quando uma entidade espiritual elevada aproxima-se voluntária ou involuntariamente para manifestar a sua ação de irradiação de sua Luz Divina, ao médium, voluntariamente. Compulsória Quando a entidade espiritual vem cumprir sua missão, independentemente do chamado do médium.
Na mediunidade de incorporação inconsciente e semi inconsciente, o perispírito do médium afastam-se da matéria, deixando-a sob o comando total do desencarnado comunicante. Já o consciente, o espírito do médium posta-se ao lado da sua matéria, para dar o comando da mesma ao espírito comunicante. Não é porque seu espírito está ao lado ele
conserva a consciência de tudo que se passa, que ele não está
incorporado. Embora o espírito do médium abandone temporariamente a matéria, fica a ele ligado pelo cordão fluídico. No inicio de desenvolvimento de incorporação,a entidade não toma a matéria mais sim irradia seus fluidos a ela, aumentando gradativamente a sua atuação, até que a matéria do médium acostuma-se com seus fluidos, dando-se então a incorporação total.

Mediunidade Voluntária:

Quando a Entidade vem cumprir sua missão atendendo ao chamado do Médium.

Mediunidade de Cura Pelas Mãos (Magnetismo):

Quando, por uma sensibilidade psíquica, ocorre uma evasão ou retração fluídica pelas mãos ou ponta dos dedos. É como um magnetismo possibilitando os mais variados tipos de cura pela imposição das mãos sobre um determinado corpo, para equilibrar suas energias, vitalizá-las ou para cura de partes materiais ou espirituais, doentias.
Na mediunidade de cura, o médium é um espírito com pesados débitos a resgatar, e por isso tem que dar muito de si, de sua matéria, para beneficio do próximo. Este desgaste é relativo, e não significa que encurta a vida do médium. Pode também proceder as curas pela simples imposição das mãos, que através de passes, incorporando ou não. Neste caso, o médium não será necessariamente inconsciente.

Mediunidade de Comunicação:

São os diversos graus de irradiação entre o Plano Astral Superior e o plano material. O médium se comunica telepaticamente recebendo, transmitindo e repassando mensagens.

Clarividência: é a visão mediúnica, quando se vê o mundo astral.

Vidência: visão mediúnica com imagens que se formam mentalmente e que tem algum contexto com a realidade ou o mundo astral.
A vidência é o tipo de mediunidade que permite ver as entidades, as irradiações.
Nela se permite ao médium ver o mundo astral, através dos olhos perispirituais. É por isso que dizem que os cegos podem ver os espíritos, pois não dependem da visão material dos olhos para fazê-lo.
O médium, sem auxilio dos cinco sentidos ou do raciocínio, percebe coisas e fatos que se desenrolam em torno de si, no mundo astral. O médium pode nascer vidente, e então a sua vidência será chamada de astralina direta, ou então, através do desenvolvimento mediúnico e aprimoramento espiritual, torna-se um médium de vidência mental indireta. Tanto uma como a outra, dependem da maior ou menor sensibilidade psíquica da criatura, mas sua segurança, exatidão e proveito, subordinam-se a graduação espiritual do ser.

O médium pode ver as entidades de quatro maneiras diferentes:

Vidência 1. Projeção , o médium vê apenas um facho de luz, uma coloração que depende da vibração atuante. Não vê forma humana, nem identifica a entidade.

Vidência 2. Parcial , o médium percebe uma forma humana ao lado de quem está trabalhando espiritualmente, mas ainda não dá uma perfeita identificação. Vê somente o contorno, a forma.

Vidência 3. Acavalamento , o médium vê a entidade por cima dos ombros de outro médium. Já percebe se é masculina ou feminina, se é caboclo ou preto-velho ou outro falangeiro qualquer, se os cabelos são longos ou curtos, etc. Muitos médiuns que tiveram esse tipo de vidência afirmam, por desconhecimento, que as entidades vistas possuíam mais de
dois metros de altura, não percebendo que a entidade, vista acima dos ombros de outro médium, produziu uma falsa impressão de altura.

Vidência 4. Encamisamento , o médium vê a entidade toda, perfeita. Isso acontece na incorporação integral, quando a entidade toma conta do corpo de um outro médium.

Mediunidade de Audiência:

Clariaudiência: audição mediúnica, dom de ouvir a voz dos espíritos.

Há duas espécies de médiuns audientes:
1. Os que ouvem a voz dos espíritos, como se estivessem ouvindo a voz de uma pessoa.
2. Os que ouvem a voz dos espíritos dentro de si mesmos.

No primeiro caso, os espíritos impressionam os nervos auditivos do médium.
Isto se deve ao aumento da escala auditiva, normalmente o ouvido humano percebe vibrações de 16 a 20.000 ciclos por segundo. No médium audiente, esta percepção vai de 80 a 180.000 ciclos por segundo.

No segundo, o perispírito do médium recebe o pensamento dos espíritos e o médium o sente como se fosse uma voz interior. Um médium audiente pode ouvir a voz dos espíritos, das duas maneiras ou apenas de uma. Conversa com os espíritos e transmite o que eles querem dizer aos encarnados.

Mediunidade de Transporte:

É a capacidade de visitar espiritualmente outros lugares, enquanto o corpo físico permanece repousando tranquilamente; o espírito se desliga do corpo e vai para o espaço. Esse transporte pode ser voluntário ou involuntário.

No transporte voluntário, o médium se predispõe a realizá-lo. Ele se concentra e se projeta espiritualmente a outros lugares, tomando conhecimento do que vê e do que ouve. O transporte involuntário ocorre durante o sono. Todos nós nos desligamos do corpo físico durante o sono e entramos em contato com pessoas e lugares dos quais não nos recordamos ao acordar. Às vezes, recebemos nesses transportes soluções para os nossos problemas que, mais tarde, nos parecerão idéias próprias. A respeito, diz um ditado popular: "Para a solução de
um grande problema, nada melhor que uma boa noite de sono".

Desdobramento:

Desdobramento é um transporte em que o espírito do médium fica visível à outra pessoa. O corpo físico fica repousando, o espírito do médium se transporta a outro ambiente e, nesse ambiente, torna-se visível.

Sonambúlico : Médiuns de Desdobramento: são capazes de se afastarem de seu corpo físico e desenvolverem atividades espirituais Neste caso, o perispírito do médium se afasta do corpo físico, podendo efetuar viagens. O desdobramento pode ser involuntário (quando se efetua espontaneamente sem a vontade do médium), voluntário (quando o médium prepara-se, concentra-se para efetuá-lo segundo sua vontade) e
provocado (quando há interferência de uma pessoa, ou de uma corrente de pessoas para efetuá-lo, por exemplo, a hipnose). Durante o desdobramento, o médium guarda lembrança variável, mais ou menos acentuada desta viagem astral, pois ele se conserva consciente o tempo todo.

Mediunidade Psicográfica:

Tipo de mediunidade muito comum, podendo ser Intuitiva, Semimecânica ou Mecânica. É a capacidade de receber comunicações pela escrita.
O espírito coloca-se atrás ou do lado do médium, e através da ligação de seus fios fluídicos ao perispírito do médium, ele adquire o comando dos movimentos dos braços, antebraços, mãos e dedos dos médiuns, que passa então a obedecer o comando do espírito comunicante, na transmissão de mensagens e pinturas.

Psicografia Intuitiva, o médium recebe as mensagens na mente e as passa para o papel. É pura intuição.

Psicografia Semimecânica, o médium, à medida que vai escrevendo, vai também tomando conhecimento do que escreve. O espírito atua, simultaneamente, na mente e na mão do médium.

Psicografia Mecânica, o espírito atua somente na mão do médium, que escreve sem tomar conhecimento da mensagem recebida.

Quando, ao invés de escrever, o espírito utiliza a mão do médium para pintar, esse tipo de mediunidade é chamado de psicopictografia. No Brasil, entre os diversos médiuns que se destacam nessa área em particular, citam-se os nomes de Luiz Antonio Gasparetto, José Medrado, Marilusa Moreira Vasconcelos e Florencio Anton, entre outros.

Mediunidade de Efeitos Físicos:

É uma característica que permite ao Médium liberar energias
ectoplasmáticas para exercer uma ação sobre a matéria (movimento) e promover sua consequente manifestação (apagar ou acender luzes), podendo se caracterizar de forma consciente ou inconsciente, chamada de Telecinesia. Esses médiuns são particularmente aptos a produzir fenômenos materiais, como os movimentos de corpos inertes ou ruídos,
materialização de Espíritos, etc. Foram muito comuns no passado e tinham a finalidade de chamar a atenção para os fenômenos espíritas, mas hoje, são cada vez menos frequentes.
Nesta mediunidade , o médium é doador potencial de ectoplasma, como já foi dito, que manipulados pelas entidades resultam em materializações, ruídos, levitações, etc. Este ectoplasma é também utilizado nas operações espirituais. Apenas com a presença do doador de ectoplasma, muitas vezes sem nem ele saber que é médium, processam-se os fenômenos ou os benefícios nas operações.

Materialização de pessoas ou objetos acontece com médiuns que tem o dom de doar muito ectoplasma o mesmo vai recobrindo o corpo perispiritual até que se veja nitidamente sua presença no mundo físico material (ficou muito conhecida através do médium Peixotinho, de Macaé – RJ, que as realizou na década de 50; Chico Xavier também realizou algumas sessões com seu grupo e outras junto com o próprio Peixotinho.). Existe ainda a materialização por transporte de objetos, um pouco diferente de plasmar, quando o médium tem o dom de desmaterializar algo em algum local físico e materializar em outro local. Muito conhecida através do médium Adelarzil (faz materializações no algodão).

Xenoglossia:

É o ato de falar em outras línguas.
Essa forma de mediunidade é um tanto mal usada por pessoas que tentam enganar seus consulentes ou fiéis, pois dentro de religiões que se utilizam deste dom, a regra sempre é que quando se envia alguma mensagem, e se é dita em línguas diferenciadas, tem que se dar a tradução por obrigação.

Psicofonia:

Psicofonia (do grego psyké, alma e phoné, som, voz), de acordo com a Doutrina Espírita, é o fenômeno mediúnico no qual um espírito se comunica através da voz de um médium. A Doutrina Espírita identifica duas classe principais de psicofonia: [Psicofonia] - a consciente
- quando o médium afirma ter percebido mentalmente ou escutado uma fala proveniente de um espírito que desejava se comunicar, tendo-a reproduzido com o seu aparelho fonador; e - a inconsciente ou sonambúlica - quando o médium afirma não saber o que disse, fazendo entender, neste caso, que o espírito comunicante ter-se-ia utilizado diretamente de seu aparelho fonador, por estar ele, médium, inconsciente. Como se verifica em toda classificação espírita, esta deve ser entendida como didática, sabendo-se haver uma diversidade de nuances entre uma e outra classe.

Psicometria:

Através dela, certos médiuns pelo contato de algum objeto, relatam minuciosamente não só a origem e a historia desse objeto, como também de seus possuidores. O psicometra desarticula, de maneira acelerada e automática, a visão e audição perispiritual, acompanhando o mapa de ações que lhe é traçado no espaço e tempo pelas entidades, obtendo assim, as informações e impressões que procura.

Absorção:

A mediunidade de absorção é aquela em que o médium puxa ou pega para si alguns males de outras pessoas ou ambientes carregados com sentimentos ruins, como inveja, maledicência, rancor, ódio, etc.
Podendo-se também ser obsessores, espíritos sem luz, no qual esses males podem trazer complicações para um médium sem desenvolvimento mediúnico e espiritual.

Mediunidade é a faculdade que dota o homem de sensibilidade permitindo a percepção e interação com o mundo espiritual.

Mediunidade é coisa séria. Uns a tomam como benção, outros como maldição. Não importa. Deus nos dá a oportunidade de evolução.

Mediunidade é darma em ação, resgatando carmas antigos e fazendo novas flores desabrocharem na atmosfera física e espiritual do mundo.

Mediunidade é escutar com o coração, tudo aquilo que não é dito; é por vezes falar, sem palavras; é amar.

Mediunidade é oportunidade de evoluir acima de tudo, trabalho de assistência e auto conhecimento íntimo e espiritual.

Mediunidade não é brincadeira, . É um exercício que deve ser levado a sério, independente de local, idade ou situação financeira.

Médiuns são seres humanos como outros, mas desempenhando seus trabalhos com mais responsabilidade, amor e fé em Deus, nos Guias e Orixás.