terça-feira, 29 de março de 2022

ALZHEIMER, DO ESPÍRITO À MATÉRIA

 ALZHEIMER, DO ESPÍRITO À MATÉRIA


Nenhuma descrição de foto disponível.O mal de Alzheimer é uma doença que leva o nome do neurologista alemão Alois Alzheimer, que viveu no século XIX.
Manifesta-se por volta dos cinquenta anos de idade como uma demência caracterizada por uma deterioração profunda e maciça da inteligência, associada a uma desorientação temporal e espacial.
Daniel G. Amen, neurologista e psiquiatra americano, autor do livro ‘Transforme seu cérebro, transforme sua vida’, concluiu por meio de seus estudos de radiografia do cérebro que esses pacientes têm perfusão (passagem de líquido – inclusive sangue – através de um órgão) diminuída nos lobos temporais e uma atividade diminuída nos lobos parietais, algumas vezes encontradas nesses cérebros, de três a seis anos antes do surgimento dos sintomas. Também garante que pode ser difícil distinguir se trata-se do mal de Alzheimer ou de uma depressão, pois os sintomas são muito semelhantes.
Pela medicina convencional essa doença ainda é considerada incurável, embora existam remédios específicos que conseguem estabilizar, por algum tempo, o funcionamento das partes afetadas do cérebro.

Fisiopatologia
A doença de Alzheimer é uma neuropatologia degenerativa, progressiva e incurável, que provoca uma atrofia acentuada no córtex cerebral. Em outras palavras, ocorre a morte gradativa do tecido nervoso, que por consequência provoca uma mudança estrutural do encéfalo. O cérebro diminui de tamanho e a perda de conexão entre os neurônios irá resultar em demência. A demência é caracterizada pela ausência ou diminuição das funções do cérebro, alterando a parte cognitiva, a memória, o raciocínio, a linguagem e até mesmo a personalidade.
Atualmente o mal de Alzheimer é a principal causa de demência em pessoas acima de 65 anos. Estima-se que 44 milhões de pessoas no mundo são portadoras de algum tipo de demência, sendo que de 50 a 60% desses casos são desencadeados pelo Alzheimer. A doença tem forte relação com a idade e como a população mundial tende a envelhecer, o número de casos deverá dobrar a cada 20 anos.

Características de pessoas que tem o Alzheimer:
- Perda gradual da memória (Sintoma mais evidente e inicial);
- Declínio no desempenho para tarefas cotidianas;
- Diminuição do senso crítico;
- Desorientação têmporo-espacial;
- Introspecção, autoritarismo;
- Egoísmo;
- Depressão e isolamento, regressão, apatia, irritabilidade, desconfiança e impaciência;
- Falta de convívio social;
- Dificuldade para mudanças comportamentais, conservadorismo;
- Rotinas e manias que levam a transtornos obsessivos compulsivos (TOC);
- Ausência da prática de leitura e estímulo de raciocínio, preguiça mental;
- Dificuldade para lidar com emoções, sentimentos e frustrações;
- Apego exagerado à bens materiais;

Doença de Alzheimer e Espiritismo
Estaria o mal de Alzheimer relacionado a delicados processos expiatórios, ou esta doença seria de origem puramente orgânica, sem qualquer relação com o espírito?
É importante ressaltar que o tema que estamos debatendo ainda requer estudo mais aprofundado por parte dos pesquisadores do campo da ciência e também do espiritismo. Ainda não há em nenhuma das vertentes, estudos conclusivos acerca da doença.

Segundo os estudiosos do espiritismo, a doença de Alzheimer pode ter origem em conflitos do espírito refletidos na matéria, o que a psicologia chama de somatização. No livro "Nos Domínios da Mediunidade", psicografado por Chico Xavier, André Luiz explica que "assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais". Existem basicamente duas causas espirituais que podem estar atreladas ao desenvolvimento do Alzheimer. Vejamos:
- Obsessão: Indivíduos envolvidos em processos obsessivos graves e por longos períodos podem sofrer consequências orgânicas provenientes da emanação do pensamento doentio tanto do obsessor, quanto dele mesmo, imprimindo na matéria as consequências dessas vibrações. Tal ocorrência poderia explicar a atrofia acentuada no encéfalo que é uma característica do Alzheimer. Lembramos que o cérebro é a sede do pensamento e por isso seria a estrutura material mais prejudicada pelas baixas vibrações espirituais.
- Auto-obsessão: Esta parece ser a principal causa do Alzheimer atribuída à origens espirituais. A auto-obsessão é um processo nocivo desencadeado pelo próprio espírito, muito comum nas pessoas com rigidez de caráter, introspectivas, egocêntricas e portadoras de sentimentos doentios como o desejo de vingança, o orgulho e a vaidade, excesso de apego a bens materiais. Invariavelmente o sentimento de culpa incutido inconscientemente no espírito e que as vezes se arrasta por várias reencarnações é o fator determinante. O espírito é chamado à ajustes com a própria consciência, necessitando de isolamento e esquecimento temporário de suas ações pretéritas.

Invariavelmente as pessoas com Alzheimer podem estar envolvidas nas duas situações acima, uma vez que o pensamento nocivo atrai espíritos do mesmo padrão vibratório que acabam por iniciar um processo de obsessão mútua, uma espécie de simbiose. É evidente que este processo deve se arrastar por muito tempo até desencadear uma patologia física, por isso o Alzheimer é tão comum na fase senil. Angústias e tormentos psíquicos que duram uma vida inteira, muitas vezes com origem em outras existências, sucumbirá no final da vida física traduzido em doenças diversas da matéria.

Alzheimer Espiritismo e as causas espirituais, por Ildo Rosa

Em entrevista para a TV Mundo Maior, o psicólogo e pesquisador espírita, Ildo Rosa expõe sua opinião acerca do Alzheimer na visão espírita.

Ildo Rosa — A doutrina espírita tem uma coisa muito bacana, que ela não vem demonizar as coisas; e quando nós falamos em doença, a primeira ideia que nos vem à cabeça é combater a doença, não necessariamente compreender a doença.

Aí a gente pensa “o que que seria o Alzheimer”, que não fosse você está numa casa toda iluminada e, de repente, você vai apagando cada cômodo… apagando, apagando, apagando… normalmente as pessoas que vão para esse diagnóstico começam a esquecer coisas que fizeram os valores que cultivaram que ao longo da vida.

Foram se dando conta que a colheita era muito pesada, muito desagradável. Então, as pessoas começam a fazer um esforço muito grande para tentar esquecer. Uma das coisas muito comuns e frequentes no consultório as pessoas dizerem: como que eu faço para esquecer tal coisa?

Essa “tal coisa” se tornou um dado biográfico como que eu faço para esquecer que eu pratiquei um aborto? que eu não respeitei meu pai, minha mãe? que eu extrapolei numa empresa e dei um golpe aqui e acolá?

E a maturidade faz você pensar sobre tudo isso. E o Alzheimer é um esforço que a pessoa faz para ir apagando esses registros que por não saber lidar com eles por não se perdoar, ela vai por esse caminho.

Nós nunca Pensamos a doença como algo que nos convida a refletir e elaborar sobre como nós estamos vivendo.

Vale a pena a gente estar se monitorando…para onde vão seus pensamentos? o que é que efetivamente eles constroem? em que faixa de frequência vibratória você se situa?

Porque quando você pega e um desses caminhos normalmente é difícil a gente aguentar o que nós mesmos produzimos. Conhece aquela fala do Evangelho: “a semeadura é livre, porém a colheita é obrigatória”. E às vezes a gente lança algumas sementes, que na hora da colheita nós não temos a mesma dignidade para administrar.

E a doutrina vem dizer isso para gente: toda e qualquer doença ela só tem uma única função na sua vida, te reeducar.

E, não muito raro, as pessoas com Alzheimer são pessoas que tem o exercício da autoridade de uma forma muito dura, com pessoas que passaram pela vida de uma maneira muito assim, sabe “ou é do meu jeito ou não brinco mais”.

Mal de Alzheimer e a Medicina Tradicional Chinesa

A medicina chinesa e os estudos psicológicos de correlação das doenças com os padrões mentais do ser humano mostram que o mal de Alzheimer ocorre em pessoas que teimaram a vida inteira em não aceitar a vida como ela é. Na verdade sempre procuraram controlar os acontecimentos ou os pensamentos dos outros à sua maneira, mas, quando contrariados, acabaram gerando para si mesmas frustração e raiva.
Todos sabemos o quanto é difícil alguém se contrapor ao livre-arbítrio de uma pessoa, seja por críticas, seja por sugestões.
Por isso, a única saída para aqueles que resistem a mudar seu modo de ver a vida é começar a esquecê-la, o que vai revelar outro extremo de seu ego controlador e indefeso. Essas pessoas perdem, inconscientemente, a esperança de transformar o ambiente em que vivem e partem para um estado de demência a fim de relaxar.

Um aprendizado para além da vida

Ildo Rosa — Ele não vai retomar aqueles hábitos que tinha e não vai ter mais o domínio que tinha; não vai mais jogar xadrez como jogava antes; mas você pode ir ajudando como a gente faz com uma criança.

Os médicos vão dizer: a partir de tal etapa o quadro vai se agravar!

Se agravar para nós, que somos os cuidadores. Para a pessoa [com Alzheimer], não. Quanto menos memória, menos sofrimento. Para nós que temos a memória ainda muito ativa, parece um sofrimento muito grande, mas para o paciente não, pois ele não tem mais esse senso crítico.

Se a gente se a gente aceita as regras da vida nada dói. Eu costumo sempre dizer assim: nenhum de nós sofre pela causa todos nós sofremos pela interpretação.

Então interpretamos o Mal de Alzheimer como mau! [entre outras doenças], Mal de Parkinson, mal de não sei das quantas… Por que a medicina codifica assim.

E aí eu tenho um amigo espiritual que nos fala assim: o “mal” é um bem mal interpretado.

Então, o Mal de Alzheimer é um bem mal interpretado. Porque o que importa é o aprendizado que o espírito vai fazer e não as provas pelas quais ele passa.

Visão da Doutrina Espírita
Quando relacionamos com a espiritualidade notamos que no desenvolvimento da doença os laços fluídicos ficam tão flexíveis que eles se comunicam com pessoas que não enxergamos nem sentimos, chegando até mesmo a transmitirem mensagens de desencarnados.

Reflexão Final
Refletindo sobre os aspectos gerais chegamos a seguinte conclusão: o Alzheimer é uma grande oportunidade para a família do doente e não para o doente em si.
Por quê?
Independente da origem, a doença constitui grande oportunidade de aperfeiçoamento moral não somente para o paciente, mas também para todos aqueles que estão diretamente envolvidos com o processo do cuidar. Os familiares que estão novamente reunidos para resgatar débitos contraídos entre si enfrentam provações dolorosas com a doença, porém reparadoras. Aquele que cuida hoje, certamente foi algoz no passado e necessita reajustar sua conduta ou até mesmo desenvolver sentimentos que ainda não possui.
Para os cuidadores terceirizados, o ensejo é de exercitar a paciência, desenvolver a compaixão e o amor ao próximo, executando a missão escolhida por ele mesmo na espiritualidade.
Os familiares ou cuidadores possuem com esta realidade a chance de desenvolver suas qualidades espirituais. Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, capacidade de decidir por si e pelo outro, amor… São virtudes adquiridas ao se dedicarem a “estas crianças” como se tornam os portadores desta enfermidade.
Procure entendê-lo tratando-o com amor e paciência, mesmo que ele se mostre violento e esquecido, pois esse comportamento é típico de sua obstinada resistência a aceitar ajuda. Ele sabe, inconscientemente, que essa ajuda, certamente, vai curá-lo, o que o obrigaria a ter de dar o braço a torcer contra a sua vontade.
Para combater esse orgulho cego só existe um caminho: ame-o sinceramente e compreenda que o mal de Alzheimer foi a única forma encontrada para a sua sobrevivência, uma vez que suas crenças errôneas estão profundamente enraizadas em sua mente. Converse com seu subconsciente como se estivesse conversando com uma pessoa normal, o que, na realidade, ele é, apenas carrega medos maiores que sua vontade.
Portanto, ignore as aparências e ame a sua essência.
Não duvide daquilo que você ainda não tem total conhecimento, as coisas não são exatamente como vemos com os olhos físicos. Seu pensamento é uma arma poderosa, portanto, para ajudar alguém só será possível fazê-lo com o amor verdadeiro em seus pensamentos, com suas palavras e suas atitudes. Faça-o captar o seu amor por todos os poros e aprenda que idade não impede ninguém de progredir e construir sonhos para o futuro. O futuro pode ser tão longo quanto se acreditar.
O perdão, o desapego e o amor sem imposições são as ferramentas ideais para se reconstruir uma vida.

ERVAS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA PODEM AJUDAR NO COMBATE AO ALZHEIMER

Todos sabemos como a milenar medicina chinesa tem muitas respostas a oferecer. Um bom exemplo é a acupuntura, que desde que chegou ao ocidente se mostra bem útil em diversos tratamentos. Será que essa medicina tradicional teria algo a oferecer para as pessoas com Alzheimer? É o que alguns pesquisadores chineses querem descobrir ao estudar as ervas utilizadas por lá há milhares de anos!
Em conjunto com cientistas australianos, os chineses fizeram uma longa pesquisa na “Enciclopédia da Medicina Tradicional Chinesa”. Obviamente, o nome Alzheimer não existia nos tempos passados. Por isso, a busca se concentrou em tratamentos para perdas de memória e outros tipos de demência decorrentes da idade. E o fato é que eles encontraram muitas coisas interessantes!
A consulta foi demorada, pois a tal Enciclopédia é bem diferente das que conhecemos. Trata-se, na verdade, de vários documentos históricos e muito antigos, às vezes até escritos à mão, datados a partir do século IV. Foram encontradas quase 1.500 citações de problemas relacionados à memória, junto com as plantas tradicionalmente usadas para o tratamento!
Mas não trata-se apenas de fazer chás com essas ervas. O que os pesquisadores queriam é confirmar a eficácia plantas. Nos primeiros testes, ele confirmaram que 5 ervas tiveram resultados relevantes no tratamento de perdas de memória. Veja a lista com os nomes científicos e em chinês:
- Poria cocos (Fu ling)
- Polygala tenuifolia (Yuan zhi)
- Rehmannia glutinosa (Sheng di huang)
- Panax ginseng
- Acorus (Shi chang pu)
A intenção é que, a partir de agora, outros médicos e estudiosos possam também analisar essas ervas em busca de tratamentos para o Alzheimer. Com certeza, uma grande ajuda para a ciência em busca de respostas para a doença!

Fontes:
http://www.institutolongtao.com.br/.../mal-de-alzheimer.../
https://estudantespirita.com.br/alzheimer-na-visao.../
http://radioboanova.com.br/.../como-o-espiritismo.../
- Linguagem do Corpo - Cristina Cairo
http://alzheimer360.com/ervas-medicina-chinesa-combate.../