ATLÂNTIDA (1 PARTE)
(Extraído do livro Missão Planetária pelos Espíritos Ramatís, Hamod irmão de Marte, Akhenaton/psicografia do médium Sávio Mendonça)
ATLÂNTIDA (1 PARTE)
(Extraído do livro Missão Planetária pelos Espíritos Ramatís, Hamod irmão de Marte, Akhenaton/psicografia do médium Sávio Mendonça)
Retomando as narrativas atinentes aos períodos mais antigo da humanidade, vale a pena fazer uma rápida abordagem sobre o período atlante, época em que ocorreu importante "enxertia" espiritual para dar maior impulso à evolução terrena. Há mais de 60 mil anos atrás, milhares de espíritos migraram de Ulstaar, nos sistema de Capela, e geraram um salto qualitativo extremamente acentuado no sistema de vida terreno. Observai que foram espíritos de um planeta do sistema solar Capela e não de Capela, que era e continua sendo uma estrela, onde abitam seres angélicais. Surgia então o período da grande civilização atlante, que instalaria na ilha gigante que se formará no meio do oceano Atlântico, de que a figura 10 da uma visão aproximada.
Graças à influência de milhões de espíritos de Ulstaar que encarnaram numa primeira leva de espíritos migrantes, os atlantes proporcionaram avanços nas ciências, nas artes, na organização social e também militar. Com o passar dos séculos, outros milhões de espíritos foram chegando e encarnando, ou ficando no plano astral terreno. Esses espíritos, além de já serem antigos, traziam os chacras frontal e umbilical "abertos" fazendo com que no DNA astral tais vórtices de energia estivessem expressão de aguçada inteligência e estreita conexão com o mundo astral. Essa hipersensibilidade dos chacras propiciava, ao mesmo tempo, a manifestação mais intenças das imperfeições que aquelas almas traziam, como forte energia de inveja, ciúmes, intenso desejo de poder, impulso para a violência e sexo desregrado.
A administração planetária permitiu que o duplo-etérico dos atlantes tivesse essas sensibilidade acurada quando encarnassem na Terra para que fosse possível um contato mais direto com os planos invisíveis, e ao mesmo tempo pudesse haver um choque mental-emocional-espiritual que lhes favorecesse uma maior evolução, em todos os sentidos. Os orientadores espirituais do planeta precisavam permitir a encarnação de um grupo de espíritos de altíssima estirpe espiritual, oriundos principalmente de Vênus e alguns de Aldebarã, porque sabiam que a Terra não poderia ficar exclusivamente nas mais dos imigrantes de Ulstaar. Assim, encarnaram diversos seres de Vênus e de Semn-Harr (que sig. "Filhos Celestiais"), planeta evoluído do sistema solar Aldebarã, qual formariam uma grande família espiritual e teriam o papel de orientar os habitantes terrenos para o bem, para os pensamentos e atitudes superiores. Haviam um planejamento tal que, enquanto um grupo estivesse encarnado, outro permaneceria no plano dos desencarnados. E assim, alternando-se, poderiam monitorar e atuar como guias espirituais do grupo que estivesse encarnado. A partir desse período, os irmãos de Semn-Harr passaram a frequentar o orbe terreno, até os dias de hoje.
Durante a fase atlante ainda permanecia espalhados por vários continentes do globo terrestres diversos grupos remanescentes de homo sapiens, tanto no plano astral como no físico, em comunidades isoladas ou em pequenos núcleo familiares, em sua lenta jornada evolutiva. Com o passar dos séculos a civilização atlantes escravizava os grupo étnicos menos inteligentes, oriundos dessa linhagens, e ainda explorava, irracional e abundantemente, os recursos naturais de suas ilhas e de outras regiões continentais do globo, especialmente da África, América e Europa, eliminando indiscriminadamente as florestas abundantes que existiam em seus territórios e alimentando-se vorazmente de animais silvestres.
Havia uma lacuna intelectual imensamente grande entre os atlantes e os muitos serviçais daquela época, e isso se refletia na organização social e no acesso aos bens. Os Atlantes construíram barcos, por meio dos quais chegavam a outros continentes, e usavam massivamente veículos de tração animal no deslocamentos locais. Tentaram construir no plano físico veículos mais modernos, trazendo tecnologias que viam no plano astral, mas havia desconexões entre os elementos astrais e físicos; por isso, não encontravam na dimensão física certos materiais existentes no Astral. Também construíram palácios, fizeram planejamento urbano, com arruamentos e estruturas de tal modo avançada que havia áreas nobres de alta qualidade, onde foram erguidas grandes moradias para pessoas ligadas ao governo. Mas havia verdadeiros guetos, onde habitavam pessoas sem expressão intelectual, como verdadeiros favelados, muito em estados de escravidão. O intelecto era o diferencial: quanto mais havia inteligente, mais próximo do poder estaria a criatura, com o objetivo de ficar à disposição dos interesses dos dominadores, cheios de vaidade, orgulho, irá, egoísmo, belicosidade, e instinto sexuais libertinos aflorados.
Grande parte dos que migraram de Ulstaar para o orbe terreno possuía percepção extrassensorial, já que orientadores terrenos permitiram que eles projetassem, na contextura física terráquea, por meio do duplo-etérico, as informações qie traziam de seus corpos astrais. Essas informações acessadas faziam aflorar muitos conhecimentos, mas, ao mesmo tempo, recepcionavam de maneira muito intensa os estímulos de instintos e sentimentos inferiores que prevaleciam no caminho de suas almas. Os demais habitantes terrenos (homo sapiens melhorados geneticamente) não dispunham dessa sensibilidade e, por isso, consideravam as almas chegadas de Ulstaar seres especiais, acreditando que eles faziam contato direto com os "deuses". Desse modo, deiraxaram-se submeter servilmente aos atlantes.
Os dóceis irmãos vindos de Vênus e Semn-Harr, em alguns momentos da história atlante, encarnaram em família dos que detinham o poder governamental e, por algumas vezes, assumiram a liderança local. Várias vezes, espíritos anjelicais advindos de Sírius e de outros planetas mais evoluídos que a Terra desceram ao orbe terreno para juntar-se aos irmãos do sistema solar de Aldebarã, numa conjunção de esforço hercúleo visando ajudar aqueles povos primitivos em ética e amor; dentre esses avatares, estava Antúlio, que viria a ser o mesmo espírito magnânimo de Jesus.
Esses movimentos encarnatórios de almas bondosas trouxeram enormes avanços no campo das artes, da educação e da ciência. Mas é preciso ressaltar que, em certo momento, quando essas almas do bem, encarnadas no mesmo período, tentaram alavancar a ética e os padrões espirituais mais sutis foram extirpadas do poder pelas almas oriunda de Ulstaar, astutas e mais renitentes as mudanças interiores e profundas. Os administradores planetários não quiserem interferir nesse processo, pois a missão já havia sido cumprida. Há momentos em que, após colocar-se o adubo na Terra, é preciso esperar que ele alcance o ponto químico e biológico ideal para se promover o plantio para a futura brotaçâo das sementes.
Com o tempo, esses espíritos ulstaarianos, movidos pelo desejo de dominação e egoísmo, se desentenderam e deram início a uma guerra milenar, formando cidades e zonas territoriais inimigas no plano físico e também no Astral. Da força física e das guerras fratricidas no mundos dos encarnados, continuavam em guerra quando passavam para o plano astral, até chegar um período em que somaram às guerras muito práticas negativas de bruxaria. Formaram-se então dois grupos distintos que desejavam assumir, isolada e totalitariamente, o poder terreno, avançando com suas bases também no mundo astral terráqueo.
A presença na Terra é bondosos espíritos oriundos de Vênus, Aldebarã e de outros orbes avançados tinha como objetivo amenizar a aura planetária, que se adensava a cada século. Os ulstaarianos se deliciavam com as vísceras da caça e de animais domésticos, juntamente com nativos terrenos. Os irmãos oriundos de orbes mais avançados era vegetarianos; tinham profundo domínio das artes de tecelagens pinturas, teatro e música, bem como habilidade na escrita e na linguística; trouxeram o idioma que se espalhou na Atlântida e que mais tarde se transformaria no Sânscrito. Eram dóceis e inteligentissimos. Traziam profundos ensinamentos religiosos e práticas místicas, como o Xamanismo e a Ioga. Foram líderes de vários agrupamentos sociais espalhados pela grande ilha atlante e, assim, multiplicaram muitos ensinamentos.
O objetivo dos "cruzamentos genéticos", decorrentes de transmigração de almas, era promover avanços qualitativos na evolução física, biológica e espiritual do planeta. Graças à convivência entre aqueles espíritos migrados de orbes distantes e os terrícolas, houve transferência de importantes conhecimentos, inclusive de cunho espiritual. É tanto que, no período da Grande Atlântida, a Terra prosperou em muitos aspectos, saíndo de um primitivismo tecnológico e alcançando estágios materiais avançados para a época. O sentimento instintivo primitivo trazido no âmago dos atlantes, num ambiente com forte expulsão das energias telúricas advindas do magma, estimulavam-lhes ainda mais os instintos rudes, criando uma aura muito pesada no planeta, que chegou aos seu limite de suporte astral. Os atlantes praticamente dizimaram a vida silvestre animal e vegetal da grande ilha.
Veio então a inundação daquelas terras, período de muitos terremostos, vulcões e tsunamis. Houve acomodação de muitas estruturas geológicas da Terra. Ocorreu novas movimentação no eixo e no magnetismo do planeta, que foi completamente saneado. Muitas pessoas sobreviveram em outros continentes, mas os habitantes da grande ilha foram quase todos para o plano astral, exceto um pequeno número de sensitivos, irmãos oriundos de Vênus e de Semn-Harr, membros de suas famílias e de uma comunidade rural que migrou para o extremo norte da grande ilha X onde havia montanhas e a uma área de estabilidade geológica protegida por anjos devicos, salvando-se todos os cataclismos.
Com o novo rearranjo geográfico do planeta, ainda que os grandes continentes permanecessem conforme a configuração atual, surgiram muitas ilhas vulcânicas, e, nesse novo desenho, ficou uma ponta da grande ilha atlante, localizada ao norte do Caribe, onde aquele grupo de sobreviventes começou a reconstruir uma nova civilização, a partir do zero. No apogeu da pequena Atlântida, a população chegaria a cerca de 25 milhões de habitantes, pelo menos três vezes menos que a antiga e Grande Atlântida que fora inundada.
A bondade divina permitiu uma nova chance aos que haviam se desviado e deixado que os instintos, a violência, o orgulho e o egoismo os dominassem. Observai com este exemplo que nosso Pai nunca abandona seus filhos; sempre encontra uma maneira de escalar colaboradores espirituais que possam deixar suas sementes de amor e trabalho edificantes no terreno árido. Reparai que, tempos em tempos, surgem entidades superiores encarnadas que, em alguns momentos, permitem que os terráqueos trilhem com os próprios pés o caminho da evolução, a partir das sementes positivas que disseminaram. Isso faz parte da pedagogia espiritual: os bons ensinamentos e, em seguida, o livre-arbítrio do aprendiz.
Depois de milênios vivendo em situações materialmente simplórias, a nova civilização atlante resgatava, paulatinamente, os antigos conhecimentos, iniciando-se um grande avanço tecnológico no sistema de vida. O Planeta, que passara por duas eras glaciais, uma mais intensa por volta de 40 mil anos, e a outra mais branda, indo de 25 mil e 17 mil anos (e que teria uma espécie de rebote de pequena glaciação há 12 mil anos, após os cataclismos da Pequena Atlântida), se recomendava, mas contava ainda com muitos vulcões para expulsar a força telúrica bastante ativa no interior do planeta. Os desafios ambientais a exercitar a criatividade para conseguir sobreviver em situações hostis e adversas. O sofrimento é-nos desafios materiais fizeram com que muitas almas terrenas, em especial as oriundas das Ulstaar, amadurecessem.