quinta-feira, 31 de março de 2022

Um Médium pode Parar de Trabalhar? As Entidades podem Deixar seu Médium?

 Um Médium pode Parar de Trabalhar? As Entidades podem Deixar seu Médium?


Nenhuma descrição de foto disponível.Uma pessoa que entra para trabalhar na Umbanda pode eventualmente acabar saindo um dia, se assim o desejar. O que ocorre é que ao entrar para a corrente de um terreiro de Umbanda a pessoa passa a dar vazão e a desenvolver sua mediunidade, assume compromissos e responsabilidades, se tranquiliza e se harmoniza vibracionalmente e evolutivamente, ou pelo menos deveria.

Que fique bem claro que não é o ingresso da pessoa ou a sua permanência na Umbanda, ou qualquer outra religião, que fará com que a vida da pessoa “ande pra frente” ou que todos os problemas dela se resolverão ou que sua vida também "ande pra trás". Temos que ter a consciência de que é a sua conduta moral, seu desejo de praticar a caridade, de ajudar ao próximo, de buscar sua evolução é que será determinante se ela vai melhorar ou não, é uma questão de merecimento pessoal, e não da religião a qual frequenta.

Fala-se sobre o “atraso na vida” da pessoa, isso ocorre porque ela deixa de se equilibrar, evoluir e fazer caridade, independente da religião, deixar isso bem claro. Conseqüentemente ela deixando de fazer suas obrigações como uma pessoa consciente dos atos, ela deixa de ter tranqüilidade para resolver até o mais simples dos problemas.

Mas isso ocorre porque a pessoa saiu do Terreiro, mas não deixou de ser médium e continua recebendo influência do Astral. E se ela não continuar com suas responsabilidades em ter uma vida regrada, de conduta ilibada e não praticar a caridade de alguma forma, receberá maior influencia do Astral inferior, segundo a Lei das afinidades. Afinal sabemos que os comuns se atraem: se estivermos praticando o bem vamos atrair espíritos bons e continuar num nível vibracional ótimo, porém se deixarmos de praticar nossas ações devidas e/ou começarmos a ter atitudes contrárias as que somos destinados a fazer, vamos atrair espíritos inferiores e vamos cada vez mais ficando iguais a eles. Isso é o "atraso de vida" que muitos falam, mas isso independe de religião.

E cabe também explicar ao médium que deixar a Umbanda que suas entidades não irão castiga-lo/a. A Entidade Protetora ou Guia, não bate ou castiga seu médium, ela respeita a sua opção e o livre arbítrio que lhe foi outorgado por Deus. Ele não tem ingerência sobre isso. Como dito anteriormente, o médium ao se afastar do seu compromisso mediúnico ou do terreiro, não deixa de ser médium por isso, de acordo com o que faça da sua vida a partir daí é o que vai justificar sua nova condição, se fizer coisas boas continuará recebendo boas influências, mas se levar uma vida desregrada receberá influências negativas ou ruins. E isso é o que chamam de "castigo das Entidades": o que na verdade é a reação dos atos que a pessoa vem fazendo de errado, mas isso independe de religião, como já foi dito.

A Umbanda, tão pouco seus guias e protetores, não têm função de nos punir e sim de orientar e amparar.

Também perguntam se ao deixar a Umbanda se suas entidades irão abandonar o médium. Na verdade as entidades se afastarão se o médium começar a agir de forma errada, mas isso é para que ele aprenda com os próprios erros. Isto faz parte da evolução espiritual, contudo, como um pai nunca abandona seu filho, os guias atenderão seus pedidos, desde que estejam dentro da ética da Umbanda. Só que se a pessoa estiver agindo de forma contrária a tudo que nos cabe, e ele/a resolver novamente trabalhar com "suas" entidades, o que ele/a acabará puxando será quiumbas que satisfaçam suas vontades vis, afinal, uma entidade de luz não se prestará aos caprichos do médium. Com o tempo, se o médium voltar a praticar corretamente os atos é óbvio que suas entidades de luz voltarão a se aproximar, enquanto isso ficarão afastadas até que o médium aprenda o caminho correto.

A Umbanda através de um Terreiro sério lhe dará a oportunidade, o conhecimento e o meio, cabe a pessoa abraçar ou não.