DOUTRINADOR E EQUIPE DE MÉDIUNS
Qual o papel do doutrinador numa reunião mediúnica?
A recomendação é não forçar os médiuns ao transe. Todo constrangimento é brecha a possíveis mistificações e ao transe anímico. Em termos de mediunidade, a espontaneidade é fundamental. O pensamento do doutrinador, também conhecido como dirigente, é capaz de impulsionar os fluidos que lhe conduzem as imagens mentais. Desta forma, consciente ou não, o responsável pelos trabalhos induzirá o médium a impressões falsas. Mesmo percebendo a entidade ao lado do médium, é recomendado que o doutrinador não induza o medianeiro ao transe. A sintonia é particular, interferências levam a perturbações de ordem mental. Segundo o livro Desobsessão, de André Luiz, a comunicação não deve ultrapassar 10 minutos. Já Leon Denis, recomenda, no livro No Invisível, que o doutrinador aja com bondade e compreensão para com o médium. Respondendo pelo ânimos de todos.
Em se tratando de equipe de médiuns, cabe frisar que o agrupamento de medianeiros não se formou por acaso. Normalmente são vínculos do passado ou compromissos assumidos antes da reencarnação que levam médiuns a se encontrarem no Centro Espírita e a formarem a Equipe mediúnica.
Bem como o doutrinador, os médiuns da equipe são levados pela espiritualidade às atividades de intercambio durante o sono físico. As mesmas assistências acontecem no plano dos desencarnados. O que às vezes relata como um sonho foi a continuidade da assistência no Astral.
Enfim, ambos são observados pelas entidades antes mesmo da reunião. O doutrinador recebe a confiança das entidades enfermas pela força moral que tende a conquistar. Caso contrário, suas palavras soarão vazias nos corações daqueles que lhe busca a presença.
Fonte: Psicofonia na Obra de André Luiz – Jacobson Trovão.
Mais uma aulinha com todo carinho na nossa Escola para médiuns.