sexta-feira, 15 de outubro de 2021

AFINAL... O QUE OS INIMIGOS DESENCARNADOS SÃO CAPAZES DE FAZER PARA NOS PREJUDICAR E ATRAPALHAR NOSSA VIDA?

 

 AFINAL... O QUE OS INIMIGOS DESENCARNADOS SÃO CAPAZES DE FAZER PARA NOS PREJUDICAR E ATRAPALHAR NOSSA VIDA?


Pode ser uma imagem de texto que diz "Toda religião exorciza os Espíritos infelizes No entanto, só“ a Doutrina Espírita se dispõe a abraça como a doentes, neles reconhecendo as próprias criaturas humanas desencarnadas, em outras faixas de evolução. Emmanuel"O Espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom. Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra.

Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra.

Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo.

Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos.

Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto.

O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte.

Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.

Pode-se, pois, ter inimigos entre Encarnados e Desencarnados.

Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida.

Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma conseqüência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra.

Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.

Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus.
Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de homens perversos, que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação.

É assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande Lei da Solidariedade e da Fraternidade universais.

EXPLICAÇÃO: “Duas pessoas, ao se encontrarem, Encarnadas ou Desencarnados, podem gerar Antipatia entre si, de modo que o ódio avance em seus sentimentos, dando azo à guerra de pensamentos e, por vezes, até brigas que podem envolver os familiares e amigos a eles achegados.

Isso, às vezes, não passa de lembranças do passado, quando o subconsciente entrega ao consciente aquilo que trazia guardado, motivado por intrigas que a vigilância esqueceu de rechaçar, por faltar a educação cristã.

Essas lembranças induzem ao afastamento um do outro, ou grupos de grupos. Esse distúrbio é nascido do orgulho e do egoísmo, frutos da inferioridade dos seres que desconhecem o amor.

Devemos inquirir os nossos guardados profundos, meditarmos de vez em quando se não estão vazando para o nosso consciente lembranças desagradáveis.

Se encontrarmos alguma, vamos dar de mãos no trabalho do esquecimento, desfazê-la com o perdão, para a conquista de amigos.

Se eles não desejarem a nossa amizade, devemos fazer a nossa parte, que é dever dos que já conhecem o Cristo.

Essas lembranças que inquietam nossas consciências podem se dar, também, com Espíritos desencarnados.

Os que estão na carne sofrem com isso, tornando-se um princípio de obsessão.

São os inimigos fora do corpo, que podem atuar por tempo indeterminado, dependendo do que está sendo atingido por vibrações pesadas.

Eis aí o momento da operação e da caridade, eis aí a hora do perdão, pedindo a Deus nos ajude a fazer o bem de todos os lados, no conhecimento da verdade, a fim de nos libertar dos inimigos invisíveis.

Mas o melhor é torná-los amigos, pelos meios que ensina a Doutrina Espírita, revivendo Jesus.

Afastar do inimigo não significa libertar-se dele. Se, por acaso, o ambiente não for favorável à reatação de amizade, oremos por ele, ou por eles, que Deus sabe como nos aproximar, no devido tempo, em correspondência com os nossos esforços pelos canais do perdão e da caridade.

Devemos desfazer todas as lembranças incompatíveis com o bem comum, e alimentar as recordações de amor e de amizade, porque essas últimas são segurança da paz e sustentação do amor. Jesus é unidade.

Ele é o Pastor de todo o rebanho e não deseja que ele se divida, por simples egoísmo.

A missão do Evangelho é tornar todas as criaturas unidas, sob o signo do amor.

Ao se encontrar com alguém que conhece, onde quer que seja, deve o homem estar disposto a lembrar-se dos feitos nobres, dele e dos outros, que essa recordação o levará ao entendimento, ajudando-o no aprendizado e estendendo-o à sabedoria das leis de Deus.

Comunguemos, pois, com todas as criaturas que queiram se libertar dos entraves do mal e esplendor nas forças do bem, que em quaisquer esforços nesse sentido mãos invisíveis ajudar-nos-ão a caminhar para a alegria imortal e cristã.

Lembremo-nos do amor, e que ele se faz acompanhar da caridade.
Lembremo-nos do perdão, que sempre vem acompanhado da alegria.

Lembremo-nos da fraternidade, que traz a harmonia ao coração, e não devemos nos esquecer de Jesus, pois Ele nos faz sentir acompanhados da lembrança viva de Deus”.